Olá, turma do Ponto - Ponto dos Concursos

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Aula 0 (Demonstrativa)
Língua Portuguesa para o MPE-RS (Teoria e Exercícios)
Estrutura e Formação de Palavras
Professor Albert Iglésia
Língua Portuguesa para o MPE-RS (Teoria e Exercícios)
Aula 0 (Demonstrativa) – Estrutura e Formação de Palavras
Prof. Albert Iglésia
Prezado estudante,
Foi publicado o edital do próximo concurso para o cargo de
secretário de diligências do Ministério Público do Estado do Rido Grande
do Sul (MPE-RS). Portanto a hora de começar a estudar é agora! A equipe do
Ponto e eu preparamos este curso de teoria e exercícios comentados de
Língua Portuguesa para ajudá-lo a conquistar a sua tão sonhada vaga. A
própria instituição está encarregada de elaborar a prova, a qual será aplicada
dia 29/01/2017. É isso mesmo!
É importante lembrar a você que Língua Portuguesa tem constituído
uma das provas mais importantes dos últimos concursos públicos, Veja
o que consta no edital desse concurso e analise o que estou dizendo:
Eis, então, o conteúdo que iremos estudar juntos neste curso:
Aula
Conteúdo
0
Estrutura e formação de palavras.
1
Ortografia oficial e acentuação gráfica.
2
Emprego e colocação das classes de gramaticais.
3
Regência nominal e verbal e crase.
4
Morfossintaxe dos termos da oração.
5
Orações coordenadas e subordinadas.
6
Emprego dos sinais de pontuação.
7
Sintaxe de concordância.
8
Tipologia textual. Fatores de coesão e coerência textual.
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10
Métodos indutivo e dedutivo de compreensão e interpretação
textual, reescritura de frases e parágrafos, noções de semântica.
Redação oficial (Manual de Redação da Presidência da República)
Agora
que
você
já
tomou
conhecimento
das
informações
preliminares sobre o que mais lhe interessa, permita-me uma breve
apresentação.
Apresentação do Professor
Sou o professor Albert Iglésia. Possuo licenciatura em Letras
(Português/Literatura) e especialização em Língua Portuguesa. Há quinze anos
ministro aulas voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades
docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Hoje moro em Brasília,
onde dou aulas de gramática, compreensão e interpretação de texto, produção
textual e redação oficial. Possuo experiência com diversas bancas examinadoras
(Cespe, FCC, Esaf, FGV, Cesgranrio e Fundação Universa, por exemplo). Já
participei da preparação de diversos alunos para os mais importantes concursos
nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU, Tribunais, Petrobras, BNDES,
Receita Federal, Bacen, CGU, Abin, PC-DF, TC-DF, TJ-DFT, Detran-DF, ICMS-DF
etc.). Além de ensinar nos cursinhos preparatórios, sou professor do ensino
médio de um colégio público federal no DF. Também já atuei como instrutor da
Esaf, da Casa Civil da Presidência da República e de outras instituições voltadas
para a capacitação de servidores.
Sempre que precisar, faça contato comigo, meu
e-mail é:
[email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar
ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga.
Para você refletir: “Bem-aventurado o homem que acha
sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Provérbios 3:13).
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O Curso que Proponho
Agora que você já sabe com quem estudará e o que o espera pela
frente, que tal falarmos um pouco mais sobre o curso que estou lhe
propondo?
Ele é composto por 11 aulas (incluindo esta, que é a
demonstrativa). Cada uma terá entre 30 e 35 exercícios comentados, todos
extraídos de provas de concursos recentes. Trabalharei com questões de
diferentes bancas, para dar mais consistência à sua aprendizagem.
Ao finalizarmos este curso, teremos resolvido cerca de 340
questões. Tenha certeza de que faremos um trabalho focado nos aspectos
mais importantes de que vêm surgindo em provas.
Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada a grafia original
dos enunciados e das alternativas). Ocorrendo a abordagem de assuntos
diversos em uma mesma questão, as alternativas serão tratadas
separadamente conforme cada caso específico (poderá haver ligeiras
adaptações). Assim, poderei utilizar um mesmo texto (ou fragmento dele) para
apresentar as diversas assertivas. Portanto não estranhe se isso acontecer. O
procedimento é puramente didático.
Outro esclarecimento que preciso fazer desde já é sobre a forma
como conduziremos nossos estudos. Este não é um curso só de resolução
de exercícios. Significa dizer que também nos ocuparemos com os
aspectos teóricos sobre os itens do programa, sem prejuízo das resoluções
das questões de provas anteriores.
Logo a seguir, falarei sobre a primeira parte do conteúdo de
análise de textos. Na última parte do material, os exercícios resolvidos
durante a aula estão listados sem os respectivos comentários, para
proporcionar a você a revisão do conteúdo estudado comigo durante a semana.
Na sequência, há o gabarito deles. Será assim em cada aula.
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Espero que aproveite cada questão e cada comentário da melhor
forma possível. Peço que interaja comigo por meio de mensagens eletrônicas no
fórum de discussão. A sua participação é fundamental para a eficácia do curso.
Estrutura de Palavras
Este assunto está em extinção nas diversas provas elaboradas pelas
diferentes bancas examinadoras. Mas, já que consta no edital, vamos lá!
Iniciaremos com um breve conceito sobre morfemas (elementos
estruturais das palavras). Observe: escol-a; pré-escol-a; escol-inh-a.
Percebeu que todas as palavras têm pelo menos um elemento comum entre si:
escol? Além disso, percebeu que cada elemento destacável é responsável por
um aspecto diferente do significado delas? Assim:
escol-: elemento básico da palavra, considerada sob o aspecto
gramatical e prático, dentro da Língua Portuguesa atual;
a-: elemento que, junto ao anterior, forma o tema do nome “escola”;
pré-:indica aquilo que vem antes;
-inh-: denota ideia de diminutivo (em alguns casos, confere valor
depreciativo: povinho, gentinha).
As unidades mínimas de significação que compõem uma palavra são
chamadas de morfemas.

1.
CLASSIFICAÇÃO DOS MORFEMAS
RADICAL – Morfema comum a uma mesma família de palavras e que possui
a significação básica delas. As palavras que possuem o mesmo radical são
chamadas de cognatas (pertencem à mesma família etimológica).
Ex.: ferro, ferreiro, ferradura – terra, terreno, terreiro – carro,
carroça, carruagem.
2.
AFIXO (ou morfema derivacional) – Morfema capaz de alterar a significação
básica de um radical, podendo também alterar a classe gramatical. Divide-se
em prefixo (surge antes do radical) e sufixo (surge após o radical).
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Ex.: desleal – infeliz – feliz (adj.) + mente = felizmente (adv.) –
favor (subst.) + ecer = favorecer (verbo).
1.
(FGV/2014/BNB/Analista Bancário) Os vocábulos formados sem a ajuda de
um sufixo são:
a)
trabalho e imposto;
b)
imposto e empobrecer;
c)
empobrecer e enobrecer;
d)
enobrecer e corrupção;
e)
corrupção e inflação.
Comentário – Pode-se notar as terminações –ecer e –ção em empobrecer,
enobrecer, corrupção e inflação. Assim, os vocábulos formados sem a ajuda de
um sufixo são apenas trabalho e imposto.
Resposta – A
2.
(FGV/2014/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico) A alternativa em que os
vocábulos apresentam sufixos de significação diferente é :
a)
ativistas /progressistas
b)
discriminação / ampliação
c)
marxista / feminista
d)
jurídico / democrático
e)
companheiro / financeiro
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Comentário – A terminação –eiro denota profissão, ofício, agente: pedreiro,
padeiro, vidraceiro, companheiro etc. Esse sufixo também pode entrar na
formação
de
adjetivos a partir
de
substantivos,
para indicar
origem,
procedência, posse, relação: financeiro (de finanças), mineiro (de Minas Gerais)
etc.
Resposta – E
3.
(FGV/2013/Sudene-PE/Contador) Assinale a alternativa que indica a
palavra que não apresenta qualquer prefixo ou sufixo.
a)
Ditadura.
b)
Preferencialmente.
c)
Preferível.
d)
Saudade.
e)
Prepotência.
Comentário – Alternativa A: errada. Ditar + -ura (formador de substantivo
abstrato).
Alternativa B: errada. Preferencial + -mente (sufixo adverbial).
Alternativa C: errada. Preferível (derivação do verbo preferir).
Alternativa D: correta. Saudade (palavra primitiva).
Alternativa E: errada. Prepotência (formado por –pre [prefixo
latino] e potência).
Resposta – D
4.
(FGV/2015/TJ-PI/Oficial de Justiça) “Atualmente, a grande maioria dos
casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma
não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações”.
A afirmação correta sobre a estrutura desse segmento do texto 1 é:
a)
o vocábulo “adultério" apresenta uma terminação do mesmo valor de
“necrotério";
b)
a forma verbal “é combinada" é exemplo de voz reflexiva;
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c)
o termo “dessa forma" se refere a uma forma citada na continuidade futura
do texto;
d)
a primeira vírgula do segmento marca a presença de um termo deslocado
da ordem direta;
e)
“telefones pessoais" equivale semanticamente a telefones fixos.
Comentário – Esqueça o texto, pois ele não importa agora.
Alternativa A: errada. O sufixo –tério está empregado no
sentido de “lugar onde se faz algo”, portanto, somente à palavra necrotério é
atribuída este valor semântico.
Alternativa B: errada. A forma verbal passiva “é combinada”
não indica que a ação do verbo se transfira a outro ser.
Alternativa C: errada. O demonstrativo dessa (contração da
preposição de com o pronome demonstrativo essa) é remissivo à mensagem
anterior, funcionando, assim, como termo anafórico.
Alternativa D: correta.
O adjunto adverbial
atualmente
encontra-se deslocado ou antecipado quanto à ordem direta da sentença.
Ademais, a vírgula se apresenta como meio de realce do advérbio.
Alternativa E: errada. Não há uma intersecção de campos
semânticos entre as expressões “pessoais” e “fixos”. Enquanto a primeira
expressão refere-se ao pertencimento de algo a alguém, a segunda faz
referência ao local onde este algo está.
Resposta – D
3.
VOGAL TEMÁTICA – Morfema que serve de ligação entre o radical e as
desinências; classifica-se em: nominal (“a”, “e”, “o”, quando átonas finais) e
verbal (“a”, “e”, “i”, designam as três conjugações verbais). O conjunto radical
+ vogal temática denomina-se tema.
Ex.: lata, combate, livro – cantar (1ª conjug.), vender (2ª conjug.),
partir (3ª conjug.).
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ATENÇÃO! 1 – Sofá, café, cipó, paz, lápis: os nomes terminados em vogais
tônicas, bem como os terminados em consoante, não possuem vogal temática,
tudo é radical.
2 – O verbo PÔR e seus derivados pertencem à segunda conjugação:
“pôr” vem do latim “poer”, cuja vogal temática é “e” (2ª conjug.).
4.
DESINÊNCIA (ou morfema flexional) – Morfema que indica as flexões das
palavras variáveis, também se dividindo em: nominal (indica o gênero e o
número) e verbal (indica modo-tempo e número-pessoa).
Ex.: menino – menina; garoto – garota: desinência nominal de
gênero (conceito sustentado por Cegalla, Ernani Terra, Celso Cunha, Ulisses
Infante e Pasquale Cipro Neto, por exemplo; outros autores, como João
Domingos Maia e Luiz Antônio Sacconi, dizem que a letra “o” em menino, por
exemplo, é vogal temática – as bancas não costumam entrar nessa discussão,
mas fica aqui o registro).
Ex.: mar – mares; giz – gizes: desinência nominal de número
(de acordo com Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto; já Luiz Antônio Sacconi
diz que a letra “e” classifica-se como vogal temática).
Ex.: estudá-va-mos: va = desinência verbal modo-temporal
(pretérito imperfeito do indicativo); mos = desinência verbal númeropessoal (1ª pessoa do plural).
Ex.: vende-ríe-is: rie = desinência verbal modo-temporal; is =
desinência verbal número-pessoal.
ATENÇÃO! Desinência Nominal de Gênero X Vogal Temática Nominal.
Ex.: moço – moça: as desinências nominais de gênero fazem clara
distinção entre masculino e feminino; mesa, dente, livro: como percebemos,
isso não acontece com as vogais temáticas nominais.
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5.
VOGAL E CONSOANTE DE LIGAÇÃO – na verdade, não chegam a ser
essencialmente morfemas; pois não acrescentam nenhum significado à palavra,
mas apenas facilitam a sua pronúncia.
Ex.: guri + ada = gurizada – pau + ada = paulada – café + eira =
cafeteira
ágil + dade = agilidade – gás + metro = gasômetro
5.
(FGV/Polícia
Civil-RJ/Inspetor/2008)
Em
xenofobia,
há
a
seguinte
combinação de sentidos: estrangeiro + aversão. Assinale a alternativa em
que a explicação do sentido do elemento que antecede -fobia não tenha
sido feita corretamente.
(A) pantofobia (pantera)
(B) estasiofobia (permanecer de pé)
(C) fotofobia (luz)
(D) ictiofobia (peixe)
(E) gamofobia (casamento)
Comentário – Apenas o elemento “panto–” está com seu sentido indicado
erroneamente. Ele, na verdade, significa tudo, todo e provém do grego
pan–,
pantós–.
Está
presente,
por
exemplo,
nas
palavras
panteísmo,
pantógrafo, panaceia. Pantofobia expressa o estado de ansiedade que induz o
indivíduo a ter medo de tudo.
Resposta – A
6.
(FGV/Codesp/Administrador/2010) Assinale o par de vocábulos em que
seus elementos mórficos destacados NÃO tenham o mesmo sentido.
(A)
metropolitana – metrologia
(B)
economia – ecologia
(C)
telecomunicações – telepatia
(D)
petróleo – petrificar
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(E)
sintonia – sinergia
Comentário – Alternativa A: “metropolitana” remete-nos à metrópole (cidade
grande, principal, importante; do grego méter/metrós + pólis: mãe + cidade).
Já “metrologia” (estudo e descrição dos sistemas de pesos e medidas) nos lança
de volta ao grego métron (medida), também presente, por exemplo, nas
palavras métrico, quilômetro, termômetro. É esta a resposta da questão.
Alternativa B: o radical “eco–” traduz a ideia de casa; habitação;
meio ambiente; residência; bens; propriedade. Também está presente nas
seguintes
palavras:
ecodesenvolvimento,
ecólogo,
ecônomo,
ecosfera,
ecossistema, ecossociológico, ecotoxicologia, ecoturismo, ecoturista etc.
Alternativa C: o radical “tele–” significa longe, distanciamento.
Alternativa D: o radical “petr–” traduz a ideia de pedra,
rochedo: pétreo; petrificação.
Alternativa E: o prefixo “sin–” (ou sim–, si–) indica conjunto,
simultaneidade (sintaxe, síntese, sinfonia, simpatia, simetria etc.).
Resposta – A
7.
(FGV/SAD-PE/Analista em Gestão Administrativa/2008) Essas pessoas,
portanto, costumam ser vítimas de si mesmas e de um estilo de vida
estressante auto-produzido.
Assinale a alternativa que contenha um vocábulo cuja forma auto assuma
valor diferente do que é veiculado em auto-produzido.
(A) autobiografia
(B) autodidata
(C) auto-estrada
(D) auto-esterilidade
(E) auto-extermínio
Comentário – Em “auto-produzido”, utilizou-se o prefixo auto–, que significa
por si mesmo ou de si mesmo; próprio, independente e com ele se podem formar
muitas palavras: autobiografia, autodidata, autoesterelidade, autoextermínio,
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autossuficiência (grafias conforme o novo Acordo Ortográfico), autocombustão,
autodomínio etc.
Em “auto-estrada” (a grafia também de acordo com o novo
sistema ortográfico é sem hífen: autoestrada), o elemento “auto” é forma
reduzida de automóvel e está presente com a mesmo ideia nas palavras:
autódromo, autoescola, autopista, autorama etc.
Resposta – C
8.
(FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) Assinale a palavra em que o prefixo
tenha o mesmo valor semântico que o de dissociação (L.23).
(A) dissolver
(B) dispor
(C) discordar
(D) disenteria
(E) dissimular
Comentário – Segundo o consagrado dicionário Houaiss, Em “dissociação”, o
prefixo dis- tem valor semântico de negação, oposição, como em discordar (letra
C).
Nas demais alternativas, segundo a mesma fonte de consulta,
os valores semânticos são os que se seguem abaixo:
- letra A: separação, disjunção – como em dissidência;
- letra B: ordem, arranjo, seriação – como em distribuir;
- letra D: dificuldade, defeito – como em dislalia, dislexia,
dispneia, por exemplo.
- letra E: aumento, intensidade, reforço – como em distenso,
por exemplo.
Resposta – C
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Formação de Palavras
Com relação ao radical, as palavras podem ser:
1.
SIMPLES – possuem apenas um radical: velho, novo, Brasil, pé
2
COMPOSTA – possuem mais de um radical: ferro-velho, girassol
Quanto à origem de formação, as palavras podem ser:
1.
PRIMITIVAS – não derivam de outras da Língua Portuguesa, mas podem dar
origem a outras palavras: pedra, pobre, ferro.
2.
DERIVADAS – originam-se de outras palavras da Língua: pedreiro,
empobrecer, ferradura.
9.
(IBFC/2014/SEDS-MG/Agente de Segurança Socioeducativo) O vocábulo
“entristecido”, presente na terceira estrofe, é um exemplo de:
a)
palavra composta
b)
palavra primitiva
c)
palavra derivada
d)
neologismo
Comentário – A palavra em destaque originou-se de triste, com o acréscimo
dos elementos (afixos) en- e -cido. Por isso ela é um exemplo de palavra
derivada.
Resposta – C
OS PROCESSOS PRINCIPAIS
1.
DERIVAÇÃO
1.1 PROGRESSIVA – com o acréscimo de afixos, dividindo-se em:
a)
PREFIXAL – com o acréscimo de prefixo: desleal, infeliz, pré-história, vicediretor.
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b)
SUFIXAL – com o acréscimo de sufixo: lealdade, felicidade, historiador,
diretoria.
c)
PREFIXAL E SUFIXAL – com o acréscimo de prefixo e sufixo: deslealdade,
infelicidade, pré-historiador, vice-diretoria.
d)
PARASSINTÉTICA – com o acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo:
empobrecer, ajoelhar, engavetar; a ausência de um deles torna a palavra
inexistente.
1.2 REGRESSIVA, DEVERBAL, PÓS-VERBAL – ocorre quando se retira a parte
final de uma palavra primitiva, obtendo por essa redução uma palavra
derivada; ocorre na formação de substantivos abstratos a partir de verbos
(principalmente com os da 1ª e 2ª conjugações), substituindo a terminação
verbal pela vogal temática nominal.
Ex.: buscar – busca; cortar – corte; perder – perda; vender –
venda; sacar – saque; tocar – toque
ATENÇÃO! Os substantivos deverbais são sempre nomes que denotam ação.
Isso é importante porque há casos em que o verbo se forma a partir do
substantivo. Quando a palavra denota algum objeto ou substância, o verbo
deriva do substantivo.
Ex.: planta (obj.) – plantar (verbo deriv.); perfume (subst.) –
perfumar (verbo deriv.); azeite (subst.) – azeitar (verbo deriv.)
10. (Iades/PGDF/Analista Jurídico/Administração/2011 – adaptada) O processo
de formação do vocábulo “imutável” (linha 15) é por derivação prefixal.
Comentário – Não precisamos do texto. Basta você notar que a palavra é
constituída com o auxílio do prefixo i– (= negação, falta, ausência) e do sufixo
nominal –vel (comum em adjetivos para indicar noção de possibilidade: amável,
desejável, solúvel etc.). Esses afixos não foram empregados simultaneamente.
Prova disso é que existe a palavra mutável (= que se pode mudar ou que tem
a capacidade de transformar-se). Portanto a derivação é prefixal e sufixal.
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Resposta – Item errado
11. (Ceperj/Emater-RJ/Ag. de Desenv. Rural/2009) O par de vocábulos retirado
do texto que exemplifica um processo de formação de palavras diferente
daquele encontrado em consumir/consumo é:
(A) comprar / compra
(B) processar / processo
(C) usar / uso
(D) descartar / descarte
(E) sentir / sentido
Comentário – No par indicado no enunciado, verifica-se o processo de formação
de palavras conhecido como derivação regressiva (ou deverbal). Esse tipo
de derivação corre na “contramão” da Língua, pois o processo normal é criar o
verbo partindo de um substantivo, e não o contrário. Mas essa é uma realidade
que acontece, com frequência, substituindo-se a terminação de um verbo (vogal
temática e desinência verbal) pelas vogais temáticas nominais “a”, “e” ou “o”:
mudar > muda; combater > combate; castigar > castigo. Esse também é o
processo de formação das palavras “compra”, “processo”, “uso” e “descarte”,
que constituem regressão dos respectivos pares.
Na letra E, o processo é sufixação, com acréscimo da
terminação verbal –ido (que designa o particípio).
Resposta – E
1.3 IMPRÓPRIA – ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer
acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical; também
pode acontecer de a palavra mudar a sua classificação dentro da própria
classe gramatical.
Ex.:
Você
aceita
um
não
como
resposta?
(advérbio
virou
substantivo)
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O Dr. Leão é um bom médico. (substantivo comum virou
substantivo próprio)
José Oliveira (substantivo comum virou substantivo próprio)
Ele é inteligente e lido (adjetivo a partir do particípio verbal)
Ela pisava forte. (adjetivo virou advérbio)
Silêncio! Bravo! Viva! (substantivo, adjetivo e verbo viraram
interjeição)
Quer... quer...; Já... já... (verbo e advérbio viraram
conjunção)
12. (Iades/2014/CAU-RJ/Agente de Fiscalização) No que tange ao processo de
formação de palavras, é correto afirmar que a palavra “inspiração” é
formada por derivação
(A) sufixal.
(B) prefixal.
(C) parassintética.
(D) regressiva.
(E) imprópria.
Comentário – Note que o morfema “(ç)ão” pode ser retirado da palavra
(inspira), o que denuncia que a formação parassintética não ocorreu. É possível
argumentar que o elemento final foi incluído posteriormente. As derivações
regressiva e imprópria são completamente descabidas. A melhor resposta,
portanto é “derivação sufixal”.
Resposta – A
13. (Cetro/Pref. de Mairinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo.
“Os bons são aqueles que conseguem aproveitar uma descoberta para
utilizar em sua vida prática.”
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No que se refere à formação das palavras, o termo grifado apresenta o
processo de
(A) derivação regressiva, pois a classe gramatical da palavra permanece a
mesma, porém foi acrescido o artigo.
(B) derivação imprópria, pois mudou-se a classe gramatical da palavra,
estendendo-lhe a significação.
(C) redução, já que foi omitido o substantivo a que se refere o adjetivo
destacado, diminuindo o campo de significação da frase.
(D) parassíntese, no qual há a mudança de classe gramatical sem alterar a
significação da nova palavra.
(E) neologismo, já que há transformação em relação à significação da palavra
que, até então, era utilizada com um único sentido.
Comentário – Originariamente, o vocábulo “bons” (plural de bom) pertence à
classe gramatical dos adjetivos. Na passagem destacada, ele foi empregado
como substantivo. Contribuiu para isso a anteposição do artigo definido “Os”.
Cabe lembrar que o artigo tem a capacidade de substantivar qualquer classe
gramatical.
Resposta – B
14. (FGV/2015/Pref. de Niterói-RJ/Fiscal de Posturas) Entre os pares de
palavras abaixo, retiradas do texto 1, aquelas que são formadas por
processos de formação diferentes são:
a)
publicidade / consumidores;
b)
desejo / inveja;
c)
avareza / poupança;
d)
descalcificar / inúmeros;
e)
preguiça / passeio.
Comentário – Esqueça o texto, pois ele não importa agora.
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Alternativa A: errada. O par de palavras publicidade (publico/dade) e consumidores (particípio do verbo consumir [consumido]/-ores)
apresenta processo de sufixação.
Alternativa B: errada. São vocábulos primitivos, logo não
apresentam afixos em sua formação.
Alternativa C: errada. As palavras avareza (avaro/-eza) e
poupança (poupar/-ança) apresentam sufixos nominais.
Alternativa D: errada. Ambas as palavras se formam pelo
processo de prefixação.
Alternativa E: correta. A palavra preguiça é termo abstrato,
por apresentar o sufixo –iça, e procede do latim pigritia, enquanto passeio
forma-se por derivação imprópria (mudança de classe gramatical).
Resposta – E
2.
COMPOSIÇÃO
2.1 JUSTAPOSIÇÃO – as palavras são colocadas lado a lado, não há alteração
fonética em nenhuma delas, ambas conservam seu acento tônico: segundafeira; passatempo, democracia, agricultura.
2.2 AGLUTINAÇÃO – ocorre quando os elementos sofrem alterações fonéticas,
fundindo-se num só; neste caso só há um acento tônico: em + boa + hora
= embora; plano + alto = planalto; retilíneo; crucifixo; ambidestro;
demagogo.
15. (Funrio/FURP/Analista de Contratos/2010) Observe as seguintes palavras
retiradas
do
texto:
“desempregado”,
“ganhar”,
“pós-graduação”,
“contracheque”. Considerando o processo de formação das palavras em
Português, afirma-se que
(A) um dos vocábulos é formado por justaposição.
(B) um dos vocábulos resulta de derivação regressiva.
(C) um dos vocábulos resulta de derivação imprópria.
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18
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(D) três dos vocábulos são formados pro prefixação.
(E) dois dos vocábulos são formados por aglutinação.
Comentário – As três palavras que receberam prefixos são: des + empregado;
pós + graduação e contra + cheque.
Cuidado para não assinalar a letra B por achar que ganhar
exemplifica derivação regressiva (ou deverbal). Lembre-se de que, nesse tipo
de formação de palavras,
– o verbo perde sua terminação e ganha vogal temática
nominal (–a, –e ou –o);
– o substantivo deriva do verbo, e não o contrário;
– o substantivo formado é abstrato e indica ação.
Exemplos:
mudar
>
muda;
combater
>
combate;
castigar > castigo etc.
Resposta – D
OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1
ABREVIAÇÃO, REDUÇÃO VOCABULAR – emprega-se parte da palavra
no lugar da sua totalidade.
Ex.:
cinematógrafo
extraordinário
–
cinema
–
–
extra;
cine;
pneumático
pornográfico
–
–
pneu;
pornô;
otorrinolaringologista – otorrino; poliomielite – pólio.
2
SIGLA – consiste na utilização das letras iniciais que formam a expressão.
Ex.: FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
ONU – Organizações das Nações Unidas
Embratur – Empresa Brasileira de Turismo
3
ONOMATOPEIA – ocorre quando se forma uma palavra por meio da
imitação de sons; procura-se reproduzir um determinado som, adaptandoo ao conjunto de fonemas de que a língua dispõe.
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Ex.:
miau,
cacarejar,
pingue-pongue,
tique-taque,
reco-reco,
zunzunzum, relinchar.
4
HIBRIDISMO – consiste na associação de elementos oriundos de línguas
distintas.
Ex.: abreugrafia (abreu – português; grafia – grego)
automóvel (auto – grego; móvel – latim)
sociologia (sócio – latim; logia – grego)
goiabeira (goiab – tupi; eira – português)
burocracia (buro – francês; cracia – grego)
sambódromo (sambo – africano; dromo – grego)
surfista (surf – inglês; ista – grego)
bígamo (bi – latim; gamo – grego)
endovenoso (endo – grego; venoso – latim)
monóculo (mono – grego; culo – latim)
televisão (tele – grego; visão – latim)
OUTROS PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO DO LÉXICO
1.
NEOLOGISMO – consiste na ampliação do significado (neologismo
semântico) normal de uma palavra, sem que ela passe por qualquer
processo de modificação formal, ou na criação (neologismo lexical) de uma
palavra (este caso é muito produtivo na área tecnológica e na formação de
gírias). Analisemos, por exemplo, as seguintes palavras:
a)
arara: de nome que designava uma ave, passou a indicar também pessoa
nervosa, irritada;
b)
emérito: originalmente, significava aposentado, mas atualmente se usa
como distinto, elevado (perceba que o sentido inicial foi se dissipando ao
longo do tempo);
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c)
infovia: conjunto de linhas digitais por onde trafegam os dados das redes
eletrônicas;
d)
internetês: a linguagem da internet;
e)
deletar: suprimir, apagar, fazer desaparecer algo do computador (arquivo,
texto, vírus etc.).
2.
ESTRANGEIRISMO – ocorre quando há palavras tomadas de línguas
estrangeiras (francês, inglês, latim etc.); normalmente elas passam por um
processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. Por conta disso, é
comum perdermos a noção de que estamos usando um estrangeirismo:
beque, abajur, xampu, “show”, “stress”, “shopping”, “mouse” (quando a
grafia original é mantida, deve-se usar aspas) etc.
(...)
16
A
imensa
série
de
desdobramentos
científicos
e
filosóficos da teoria de Einstein não cabe, evidentemente nestas
linhas. Mas seu sentido geral é radicalizar a noção de que não há
19
pontos
de
referência
universais
–
nem,
portanto,
verdades
únicas. (...)
28
O
interessante
é
que
esta
quebra
de
paradigmas
científicos seria seguida, décadas mais tarde, por mudanças que
sacudiram as noções sociais de tempo e a percepção sobre o
31
status da ciência.
Internet: <http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade-94.htm>
16. (Iades/CFA/Assistente Administrativo/2010) O autor marca as palavras
radicalizar e status com itálico, porque
(A) ambas são gírias.
(B) a primeira foi empregada utilizando a norma coloquial e a segunda é
considerada estrangeirismo, já que é uma palavra do latim.
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(C) ambas são palavras latinas.
(D) a primeira é um estrangeirismo e a segunda foi empregada de acordo com
a norma coloquial.
Comentário – Norma coloquial é a que se aproxima da linguagem cotidiana;
tem a ver com a maneira informal, descontraída de se expressar. O vocábulo
status é latinismo; serve para indicar a situação ou circunstância de algo ou
alguém em determinado momento, prestígio ou distinção.
Resposta – B
Agora que você já tem uma base teórica adequada, podemos
resolver outros exercícios de provas anteriores. Vamos a eles!
17. (FGV/Senado Federal/Advogado/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra tenha sido formada por processo distinto das demais.
(A) autoconhecimento
(B) supersalários
(C) geométrica
(D) insatisfação
(E) imprecisas
Comentário – Somente a palavra “geométrica” é formada por derivação sufixal.
O morfema ic(a)– foi adicionado à palavra geometria, já existente na Língua.
Nos demais casos, o processo de formação de palavras é
derivação prefixal:
– “autoconhecimento”: acréscimo do morfema auto– à palavra
conhecimento.
– “supersalários”: acréscimo do morfema super– ao vocábulo
preexistente salários.
– “insatisfação”: a prefixação foi feita por meio do morfema
in– adicionado ao substantivo satisfação.
– “imprecisas”: o prefixo im– foi adicionado à palavra precisas.
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Resposta – C
18. (FGV/Ministério da Educação/Administrador de Banco de Dados/2008)
Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pela união de
dois radicais, ou seja, bases de sentido das palavras.
(A) autogeridas
(B) descolonização
(C) superendividamento
(D) ecossistema
(E) desigualdades
Comentário – Em “ecossistema” (letra D), houve uma composição híbrida
formada pelo radical grego eco (= casa, hábitat) e o substantivo “sistema”.
Alternativa A: “auto–” é prefixo, expressa ideia de por si
mesmo.
Alternativa B: “des–” é prefixo latino de valor semântico de
negação, contrariedade.
Alternativa C: o prefixo “super–” (= excesso, abundância) foi
acrescido ao substantivo “endividamento”, que é formado por parassíntese a
partir da substantivo dívida.
Alternativa E: novamente houve o acréscimo do prefixo “des–”,
que já foi objeto de comentário na presente questão.
Resposta – D
19. (FGV/Polícia Civil-RJ/Inspetor/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que as demais.
(A) ilegais
(B) desacompanhado
(C) incompatíveis
(D) demográfica
(E) inter-regionais
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Comentário – O vocábulo “demográfica” decorre da união de dois radicais de
origem grega: dem (povo) e graf (escrita). Assim sendo, o processo de formação
dessa palavra é composição por justaposição.
Nos demais casos, temos acréscimo de prefixos:
– “ilegais” = i– + legais;
– “desacompanhado” = des– + acompanhado;
– “incompatíveis” = in– + compatíveis;
– “inter-regionais” = inter– + regionais.
Resposta – D
20. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2009) Com relação aos processos de
formação de palavras, analise as afirmativas a seguir:
I.
estruturador, civilizacional e renováveis são adjetivos formados por
derivação sufixal.
II.
hominização, dilapidação e autodestruição são substantivos formados por
composição e derivação.
III. autodestruição,
contrapartida
e
responsabilidade
são
substantivos
formados por composição.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário – Item I: certo. À palavra estrutura, foi adicionado o sufixo
–dor (que denota profissão, ofício, agente). Ao já existente vocábulo civilização
– que também é formado por sufixação –, foi posto o sufixo –al (interessante
que, para isso, a forma erudita foi evocada: civilizacion). Por último, houve a
utilização do sufixo –vel (que foi pluralizado em –veis) a partir da forma verbal
renovar.
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Item II: errado. Não existe composição, que se caracteriza pela
união de dois radicais. O que existe é derivação sufixal (hominizar + ção;
dilapidar + ção) e derivação prefixal e sufixal (auto + destruir + ção).
Item III: errado. Já bastaria a explicação anterior para você
constatar que “autodestruição” não é formada por composição. Mas analisemos
também as demais palavras.
– “contrapartida”: houve o acréscimo do prefixo contra– ao
vocábulo partida.
– “responsabilidade”: houve o emprego do sufixo –(i)dade à
palavra preexistente responsável.
Resposta – A
21. (FGV/Sefaz-AP/Fiscal do ICMS/2010) Com relação aos processos de
formação de palavras, analise as afirmativas a seguir:
I.
Na palavra jeitinho, o sufixo -inho significa “diminuição”.
II.
Denomina-se composição o processo de formação da palavra utilitarista.
III. A palavra analfabetismo forma-se por derivação prefixal e sufixal, a partir
do radical alfabet-.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário – Item I: errado. Nem sempre os sufixos –(z)inho e –(z)ito indicam
diminuição física de algo. Às vezes, eles expressam o sentimento do interlocutor
em relação ao ser nomeado (amorzinho, docinho, benzinho etc.); não é raro
conferir valor semântico depreciativo (carrinho, golzinho, povinho, gentinha,
juizinho etc.), como também ocorreu aqui.
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Item II: errado. Tal palavra é formada por sufixação, ou seja,
com o emprego do morfema –ista (participante, seguidor de doutrina, escola,
religião, esporte, profissão) ao vocábulo preexistente utilitário.
Item III: certo. Para efeito de esclarecimento, é bom saber que
o prefixo grego an– traz a ideia de negação, carência, e o sufixo grego
–ismo forma substantivo que traduz ciência, escola, sistema político, religioso
(romantismo, modernismo, socialismo, catolicismo etc.).
Resposta – C
22. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2010) Quanto à estrutura e formação do
vocábulo meta-ética, é correto afirmar que:
(A) forma-se pelo processo de composição por aglutinação.
(B) tem agregada ao radical étic- uma desinência nominal de gênero feminino.
(C) contém um prefixo de origem grega também presente na palavra
“metafísica”.
(D) apresenta uma vogal de ligação –a, necessária em razão do hífen.
(E) constitui-se por meio da justaposição de dois substantivos.
Comentário – Alternativa A: errada. Na aglutinação, unem-se dois ou mais
vocábulos ou radicais e há supressão de um ou mais de um de seus elementos
fonéticos (fidalgo = filho de algo; quintessência = quinta essência; boquiaberto
= boca aberto etc.). Esse fato linguístico não ocorreu na palavra “meta-ética”.
Meta– é prefixo, não possui autonomia.
Alternativa B: errada. Muito cuidado aqui! Ética (conjunto de
princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um
comportamento moral exemplar) é substantivo feminino. Não é possível fazerse oposição de gênero (masculino/feminino); portanto o a é vogal temática
nominal. Não confunda o emprego desse vocábulo como adjetivo, em que o a
passa a ser desinência nominal de gênero feminino, pois é possível estabelecerse a distinção entre os gêneros: ele é ético/ela é ética.
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Alternativa C: certa. O prefixo grego meta– pode exprimir
mudança, além, depois de, no meio (metamorfose, metáfora, metonímia,
metacarpo, metatarso).
Alternativa D: errada. Completamente descabida. Não existe a
tal vogal de ligação para unir palavras por meio do hífen. O “a” integra, como já
vimos, o prefixo.
Alternativa E: errada. Na justaposição ocorre a união de duas
ou mais palavras (ou radicais) sem que haja alteração em suas estruturas. Como
vimos, meta- é prefixo, não tem autonomia.
Resposta – C
23. (FGV/Caern/Agente Administrativo/2010) Assinale a palavra que seja
formada pelo mesmo processo que megalópoles.
(A) internacional
(B) sustentabilidade
(C) saneamento
(D) obrigatoriedade
(E) olímpicos
Comentário – A rigor, em “megalópoles” houve composição por justaposição,
pois os elementos mega– (= grande; presente em megalomania, megaton,
megaevento etc.) e –póles (= cidade; presente em acrópole, Petrópolis,
metrópole etc.) nos remetem aos radicais gregos megás e polis. Entretanto,
parece que, na passagem para o Português, mega– cristalizou-se como prefixo
(ou falso prefixo). E foi assim que a banca entendeu para justificar o gabarito e
evidenciar a derivação prefixal, como em internacional (inter– + nacional).
Nessas horas, o candidato deve escolher a melhor resposta.
Nas demais alternativas, temos derivação sufixal:
– sustentável + –(i)dade;
– sanear + –mento;
– obrigatório + –(e)dade
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– olimp– (ref. à cidade de Olímpia, na Grécia) + –ico.
Resposta – A
24. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que injustiça.
(A)
tecnologias
(B)
auto-organização
(C)
antielisão
(D)
ilícito
(E)
internacional
Comentário – A palavra “injustiça” é formada por derivação prefixal (in– +
justiça), bem como as palavras: “auto-organização” (auto–), “antielisão”
(anti–), “ilícito” (i–) e “internacional” (inter–).
A palavra “tecnologias” é formada por derivação sufixal: teknos
(radical grego) + log (outro radical grego) + –ia (sufixo nominal).
Resposta – A
Espero que tudo isso sirva de incentivo a você, que almeja uma
vaga nesse disputadíssimo concurso.
Fique com Deus e um forte abraço!
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Lista das Questões Comentadas
Lista das Questões Comentadas
1.
(FGV/2014/BNB/Analista Bancário) Os vocábulos formados sem a ajuda de
um sufixo são:
a)
trabalho e imposto;
b)
imposto e empobrecer;
c)
empobrecer e enobrecer;
d)
enobrecer e corrupção;
e)
corrupção e inflação.
2.
(FGV/2014/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico) A alternativa em que os
vocábulos apresentam sufixos de significação diferente é :
a)
ativistas /progressistas
b)
discriminação / ampliação
c)
marxista / feminista
d)
jurídico / democrático
e)
companheiro / financeiro
3.
(FGV/2013/Sudene-PE/Contador) Assinale a alternativa que indica a
palavra que não apresenta qualquer prefixo ou sufixo.
a)
Ditadura.
b)
Preferencialmente.
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c)
Preferível.
d)
Saudade.
e)
Prepotência.
4.
(FGV/2015/TJ-PI/Oficial de Justiça) “Atualmente, a grande maioria dos
casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma
não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações”.
A afirmação correta sobre a estrutura desse segmento do texto 1 é:
a)
o vocábulo “adultério" apresenta uma terminação do mesmo valor de
“necrotério";
b)
a forma verbal “é combinada" é exemplo de voz reflexiva;
c)
o termo “dessa forma" se refere a uma forma citada na continuidade futura
do texto;
d)
a primeira vírgula do segmento marca a presença de um termo deslocado
da ordem direta;
e)
5.
“telefones pessoais" equivale semanticamente a telefones fixos.
(FGV/POLÍCIA CIVIL-RJ/INSPETOR/2008) Em xenofobia, há a seguinte
combinação de sentidos: estrangeiro + aversão. Assinale a alternativa em
que a explicação do sentido do elemento que antecede -fobia não tenha
sido feita corretamente.
(A) pantofobia (pantera)
(B) estasiofobia (permanecer de pé)
(C) fotofobia (luz)
(D) ictiofobia (peixe)
(E) gamofobia (casamento)
6.
(FGV/Codesp/Administrador/2010) Assinale o par de vocábulos em que
seus elementos mórficos destacados NÃO tenham o mesmo sentido.
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(A) metropolitana – metrologia
(B) economia – ecologia
(C) telecomunicações – telepatia
(D) petróleo – petrificar
(E) sintonia – sinergia
7.
(FGV/SAD-PE/Analista em Gestão Administrativa/2008) Essas pessoas,
portanto, costumam ser vítimas de si mesmas e de um estilo de vida
estressante auto-produzido.
Assinale a alternativa que contenha um vocábulo cuja forma auto assuma
valor diferente do que é veiculado em auto-produzido.
(A) autobiografia
(B) autodidata
(C) auto-estrada
(D) auto-esterilidade
(E) auto-extermínio
8.
(FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) Assinale a palavra em que o prefixo
tenha o mesmo valor semântico que o de dissociação (L.23).
(A) dissolver
(B) dispor
(C) discordar
(D) disenteria
(E) dissimular
9.
(IBFC/2014/SEDS-MG/Agente de Segurança Socioeducativo) O vocábulo
“entristecido”, presente na terceira estrofe, é um exemplo de:
a)
palavra composta
b)
palavra primitiva
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c)
palavra derivada
d)
neologismo
10. (Iades/PGDF/Analista Jurídico/Administração/2011 – adaptada) O processo
de formação do vocábulo “imutável” (linha 15) é por derivação prefixal.
11. (Ceperj/Emater-RJ/Ag. de Desenv. Rural/2009) O par de vocábulos retirado
do texto que exemplifica um processo de formação de palavras diferente
daquele encontrado em consumir/consumo é:
(A) comprar / compra
(B) processar / processo
(C) usar / uso
(D) descartar / descarte
(E) sentir / sentido
12. (Iades/2014/CAU-RJ/Agente de Fiscalização) No que tange ao processo de
formação de palavras, é correto afirmar que a palavra “inspiração” é
formada por derivação
(A) sufixal.
(B) prefixal.
(C) parassintética.
(D) regressiva.
(E) imprópria.
13. (Cetro/Pref. de Mairinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo.
“Os bons são aqueles que conseguem aproveitar uma descoberta para
utilizar em sua vida prática.”
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No que se refere à formação das palavras, o termo grifado apresenta o
processo de
(A) derivação regressiva, pois a classe gramatical da palavra permanece a
mesma, porém foi acrescido o artigo.
(B) derivação imprópria, pois mudou-se a classe gramatical da palavra,
estendendo-lhe a significação.
(C) redução, já que foi omitido o substantivo a que se refere o adjetivo
destacado, diminuindo o campo de significação da frase.
(D) parassíntese, no qual há a mudança de classe gramatical sem alterar a
significação da nova palavra.
(E) neologismo, já que há transformação em relação à significação da palavra
que, até então, era utilizada com um único sentido.
14. (FGV/2015/Pref. de Niterói-RJ/Fiscal de Posturas) Entre os pares de
palavras abaixo, retiradas do texto 1, aquelas que são formadas por
processos de formação diferentes são:
a)
publicidade / consumidores;
b)
desejo / inveja;
c)
avareza / poupança;
d)
descalcificar / inúmeros;
e)
preguiça / passeio.
15. (Funrio/FURP/Analista de Contratos/2010) Observe as seguintes palavras
retiradas
do
texto:
“desempregado”,
“ganhar”,
“pós-graduação”,
“contracheque”. Considerando o processo de formação das palavras em
Português, afirma-se que
(A) um dos vocábulos é formado por justaposição.
(B) um dos vocábulos resulta de derivação regressiva.
(C) um dos vocábulos resulta de derivação imprópria.
(D) três dos vocábulos são formados pro prefixação.
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(E) dois dos vocábulos são formados por aglutinação.
(...)
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A
imensa
série
de
desdobramentos
científicos
e
filosóficos da teoria de Einstein não cabe, evidentemente nestas
linhas. Mas seu sentido geral é radicalizar a noção de que não há
19
pontos
de
referência
universais
–
nem,
portanto,
verdades
únicas. (...)
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O
interessante
é
que
esta
quebra
de
paradigmas
científicos seria seguida, décadas mais tarde, por mudanças que
sacudiram as noções sociais de tempo e a percepção sobre o
31
status da ciência.
Internet: <http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade-94.htm>
16. (Iades/CFA/Assistente Administrativo/2010) O autor marca as palavras
radicalizar e status com itálico, porque
(A) ambas são gírias.
(B) a primeira foi empregada utilizando a norma coloquial e a segunda é
considerada estrangeirismo, já que é uma palavra do latim.
(C) ambas são palavras latinas.
(D) a primeira é um estrangeirismo e a segunda foi empregada de acordo com
a norma coloquial.
17. (FGV/Senado Federal/Advogado/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra tenha sido formada por processo distinto das demais.
(A) autoconhecimento
(B) supersalários
(C) geométrica
(D) insatisfação
(E) imprecisas
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18. (FGV/Ministério da Educação/Administrador de Banco de Dados/2008)
Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pela união de
dois radicais, ou seja, bases de sentido das palavras.
(A) autogeridas
(B) descolonização
(C) superendividamento
(D) ecossistema
(E) desigualdades
19. (FGV/Polícia Civil-RJ/Inspetor/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que as demais.
(A) ilegais
(B) desacompanhado
(C) incompatíveis
(D) demográfica
(E) inter-regionais
20. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2009) Com relação aos processos de
formação de palavras, analise as afirmativas a seguir:
I.
estruturador, civilizacional e renováveis são adjetivos formados por
derivação sufixal.
II.
hominização, dilapidação e autodestruição são substantivos formados por
composição e derivação.
III. autodestruição,
contrapartida
e
responsabilidade
são
substantivos
formados por composição.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
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(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
21. (FGV/Sefaz-AP/Fiscal do ICMS/2010) Com relação aos processos de
formação de palavras, analise as afirmativas a seguir:
I.
Na palavra jeitinho, o sufixo -inho significa “diminuição”.
II.
Denomina-se composição o processo de formação da palavra utilitarista.
III. A palavra analfabetismo forma-se por derivação prefixal e sufixal, a partir
do radical alfabet-.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
22. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2010) Quanto à estrutura e formação do
vocábulo meta-ética, é correto afirmar que:
(A) forma-se pelo processo de composição por aglutinação.
(B) tem agregada ao radical étic- uma desinência nominal de gênero feminino.
(C) contém um prefixo de origem grega também presente na palavra
“metafísica”.
(D) apresenta uma vogal de ligação –a, necessária em razão do hífen.
(E) constitui-se por meio da justaposição de dois substantivos.
23. (FGV/Caern/Agente Administrativo/2010) Assinale a palavra que seja
formada pelo mesmo processo que megalópoles.
(A) internacional
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(B) sustentabilidade
(C) saneamento
(D) obrigatoriedade
(E) olímpicos
24. (FGV/Sefaz-RJ/Fiscal do ICMS/2008) Assinale a alternativa em que a
palavra indicada não seja formada pelo mesmo processo que injustiça.
(A) tecnologias
(B) auto-organização
(C) antielisão
(D) ilícito
(E) internacional
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Gabarito das Questões Comentadas
Gabarito das Questões Comentadas
1.
A
2.
E
3.
D
4.
D
5.
A
6.
A
7.
C
8.
C
9.
C
10. Item errado
11. E
12. A
13. B
14. E
15. D
16. B
17. C
18. D
19. D
20. A
21. C
22. C
23. A
24. A
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