A conflituosidade das relações intersubjetivas em Huis

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A conflituosidade das relações intersubjetivas em Huis clos, de Sartre
Cristiano Garotti da Silva*
RESUMO
A partir de Huis clos, de Sartre (1944), pode-se refletir a problemática do Outro e a interrelação entre filosofia e ficção como forma de expressão. Na filosofia sartriana, o Outro significa
empecilho e invasão, que se afirma por meio do olhar; é tido como objeto pela consciência
humana, assim como são captadas todas as coisas que estão fora dela. O Outro é tomado como
objeto por mim, e eu também o tomo como objeto. Três personagens vivem o drama da
relação intersubjetiva dos indivíduos singulares; cada um responde por um crime; um será o
carrasco do outro. Numa sala sem espelhos, são obrigados a se ver através dos olhos dos outros
e, aos poucos, vão se constrangendo e descobrem o horror da nudez psíquica. Assim, configurase o verdadeiro inferno: a consciência não pode se subtrair de enfrentar outra consciência que
a denuncia, por isso ‘o inferno são os outros’.
PALAVRAS-CHAVE: Sartre. Huis clos. O ser e o nada. Relações intersubjetivas. Outro. Conflito.
Introdução
Cabe proceder aqui a um estudo da peça Huis clos (1944) - traduzida para o português
como Entre quatro paredes (1977) - como texto literário, relacionando-a com a filosofia do
próprio autor, Jean-Paul Sartre. Para isso será necessário adentrar-nos um pouco no enredo da
peça, numa tentativa de aclarar o seu sentido e de criar pontes entre a ficção e a filosofia de
Sartre.
*
Doutorando em Filosofia pela PUC/SP e Professor do Departamento de Filosofia da PUC Minas.
Anais do VII Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar (2011)
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O teatro efetiva-se como uma das expressões literárias, à medida que adota a palavra
como veículo de comunicação, ultrapassando suas fronteiras quando executada sobre o palco,
sendo definida por uma duplicidade que deve ser levada em conta na análise.
Destaca-se que a análise se define como um processo de conhecimento de uma
realidade, em que, neste caso, o texto da peça será decomposto em suas partes fundamentais.
A análise literária consiste em desmontar um texto com vistas a conhecê-lo nos elementos que
o estruturam.
Verifica-se que a análise afluirá primordialmente para os elementos literários da peça,
ou seja, a peça será abordada enquanto texto. De certa forma, o texto poderia ser avaliado em
sua representabilidade, teatralidade ou sua probabilidade, enquanto espetáculo; porém o texto
da peça interessará mais como um romance ou um conto, sobretudo porque, participando da
literatura, com aqueles se assemelha. Assim, centra-se na ação da peça, que registra todas as
manifestações vitais dos personagens; cabe apenas interpretar a ação do personagem que se
transmuta em ação e extrair a filosofia lá inserida.
Segundo Teixeira (2008, p. 200) citando o próprio Sartre, em uma entrevista de 1960,
sobre a peça Les séquestrés d´Altona (1959), inserida na obra Un théâtre de situations, este:
[...] notava não se lhe afigurar que o teatro pudesse ser um ‘veículo filosófico’,
pois uma filosofia, na sua totalidade e nos seus detalhes, só poderia exprimirse numa obra filosófica e não numa obra teatral, não devendo, por isso, o
teatro depender nunca da filosofia que, não obstante, não deve deixar de
exprimir.
Entende aquele comentador português que uma ressalva há de ser feita nesse
posicionamento do filósofo:
Embora esta intenção ou preocupação de exprimir ou dar corpo a uma filosofia
seja ainda demasiado visível em peças como Les mouches (1943) ou Huis clos
(1944), desaparece nas seguintes que, sem deixarem de ter um exigente
suporte especulativo, se afirmam autonomamente como sólidos textos teatrais
[...] (TEIXERA, 2008, p. 200).
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Portanto, ainda que Sartre tenha declarado em sua entrevista de 1960 que a filosofia e o
teatro são modos de expressão distintos e independentes, e que o teatro não pode se
caracterizar como um ‘veículo filosófico’, percebe-se que esse posicionamento é posterior ao
lançamento de Huis clos (1944), onde notadamente o filósofo tentou inserir na trama certos
elementos de sua filosofia insculpida em L´etre et le néant, lançada no ano anterior.
Assim, a afirmação acima disposta é também corroborada por Teixeira (2008, p. 202),
que faz uma pequena análise descritiva da peça:
Por seu turno, aquela que é certamente a mais conhecida, representada e
imitada peça de Sartre, Huis clos, em que, num ambiente e por meio de um
diálogo de recorte realista, são reconhecíveis claros sinais da herança
expressionista, não foge também, a uma excessiva e paralisante intenção
programática e o desejo de ilustrar uma tese filosófica, sintetizada na bem
conhecida afirmação do personagem masculino de que ‘o inferno são os
outros’, cujo sentido é, em geral, desvirtuado, por ser aquela deinserida do
contexto da peça.
É nessa tentativa de levantar a intenção programática de Sartre e o seu desejo de
ilustrar uma tese filosófica, que se inicia esta análise do texto da peça, a partir das cinco cenas
de um único ato.
O inferno são os outros?
A partir da chegada de Garcin ao inferno para pagar pelos seus crimes, em um ambiente
correlato a uma prisão, este é recebido por um Criado com quem dialoga para se localizar no
espaço e no tempo. Esse diálogo encontra-se estritamente relacionado com o discurso do
personagem principal Garcin, além de se efetivar como uma forma mimética de representação
da sua voz. Verifica-se que Sartre, na peça, utiliza um tempo psicológico, concentrado nas
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vivências subjetivas do passado dos personagens, estabelecendo um redimensionamento ou
alargamento do tempo da história.
Vale destacar a preocupação e o desconforto do personagem Garcin por ficar
permanentemente na claridade, não fechando os olhos ou sequer dormindo. A inexistência de
espelhos coordena-se com a ausência de pálpebras. A única possibilidade de recuperar a
imagem pessoal é fazer um desvio pelo Outro. A identidade do próprio eu é uma tarefa pessoal,
mas implica a mediação. A subjetividade edifica-se através do reconhecimento, pelo qual o
Outro me devolve a mim mesmo.
Além da inexistência de espelhos, essa preocupação do personagem aponta para a
dificuldade do ser visto, a que tanto Sartre fez alusão em O ser e o nada. A questão do olhar
perpassa toda a peça como uma temática basilar, que também está presente no pensamento
filosófico do autor.
Por outro lado, Garcin passa por um processo de reconhecimento do Outro
primeiramente na figura do Criado, e sua indisposição para ser visto e reconhecido, e sofre com
a experiência de ser objeto do olhar. O querer livrar-se da luz, quebrando lâmpadas com o
bronze de Barbedienne, aponta para a dificuldade daquele personagem em lidar com a
claridade que desvela seu olhar para os outros personagens. Assim, estando na escuridão, não
haveria necessidade de proteger a sua subjetividade.
Vale destacar aqui a simbologia do bronze de Barbedienne, objeto que aparece ao longo
da peça. Esse metal origina-se da união de contrários - estanho e prata -, apontando para a
ambivalência e o caráter violentamente conflitivo das duas faces de seu simbolismo - escuridão
e claridade. Garcin tenta várias vezes tomar o bronze para quebrar a lâmpada que ilumina todo
o ambiente, o tempo todo. Quando Garcin olha nos olhos do Criado, sente-se incomodado e
que não poderá esconder sua subjetividade, como relata: “[...] aí está o que explica a
indiscrição grosseira e insustentável do seu olhar [...]” (SARTRE, 1977, p. 12).
A invisibilidade do olhar é explicada por Sartre pela sua ubiquidade relativa, ou seja,
pelo Criado não estar nos olhos de Garcin, mas sobre este, contaminando o espaço e
demarcando uma distância invisível. A incorporalidade do olhar também se explica pela sua
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estrutura especular. Os espelhos são invisíveis, não por serem transparentes, mas por
refletirem as imagens de coisas que lhes fazem face. Com o olhar acontece algo de semelhante:
por um lado, há ali qualquer coisa que faz Garcin sentir, indubitavelmente, a presença do
Criado. Este é o seu primeiro espelho.
Para Sartre, não há separação entre o eu e o Outro quando eles estão em contato,
quando um toma consciência da existência do outro, pois, pela visão, o Outro vai gerar um
estranhamento no eu, e, a partir desse momento, inicia-se um reconhecimento prévio das
intenções que o Outro tem sobre o eu: “Porque perceber é olhar, e captar um olhar não é
apreender um objeto-olhar no mundo, mas tomar consciência de ser visto.” (SARTRE, 2003, p.
333).
No momento em que Inês adentra o mesmo recinto onde se encontra Garcin, trazida
pelo Criado, na Cena II, inicia-se novamente a problemática do personagem em torno do ser
visto. A relação entre Inês e Garcin é muito conflituosa desde o início. Aquela chama Garcin
inicialmente de carrasco, e se incomoda com o “tique nervoso” de cerrar os dentes, que
demonstra o nervosismo do personagem. Inês também se incomoda muito com a presença de
Garcin por este lhe roubar a atenção de Estelle. Inês acaba chamando Garcin de covarde,
exercendo certa ascendência sobre ele.
O que se pode ler em O ser e o nada é que o contato com o Outro revela mais sobre o
eu do que sobre o Outro, porque é a partir dessa relação que se toma consciência de se estar
sendo olhado pelo Outro. Destaca-se que a aparição do Outro faz surgir na situação um dado
não desejado pelo eu, do qual não é dono e que lhe escapa por princípio, posto que é para o
Outro.
Pelo capítulo “O olhar”, da obra O ser e o nada, pode-se entender a problemática de
Garcin e Inês. Nesse trecho, o autor desnuda a relação do eu com o Outro e expõe as verdades
ocultas e o motivo do incômodo do olhar entre essas duas personagens. Destaca-se que Sartre
quer ressaltar que, ao tomar consciência do Outro, o eu não tem noção alguma se esse mundo
se mostra para ele da mesma forma que para o Outro, e isso acaba tornando as coisas muito
mais frágeis do que antes, porque agora o medo do mundo, e, consequentemente, do Outro, é
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muito maior. Nesse momento, a nudez do eu para o Outro - e a do Outro para o eu - é enorme,
pois ambos viram a parte não revelada de cada um, a parte mais quebradiça um do outro. Não
há onde se apoiar, não há onde se esconder: a liberdade de ambos está comprometida ante a
perturbadora presença e o perigo iminente de que, a qualquer momento, uma faceta não
revelada possa ser descoberta, não com permissão, mas com invasão.
A sensação que Garcin e Inês vivenciam na Cena III de que a qualquer momento podem
ser invadidos pelo outro mostra-se sufocante. O maior problema é que, para Sartre, "esse
perigo não é acidente, mas estrutura permanente de meu ser-para-outro". Ou seja, a relação
entre o eu e o Outro vai ser sempre assombrada por esse fantasma do conflito de liberdade.
Com a aparição de Estelle, nova personagem, sendo conduzida também pelo Criado ao final
dessa Cena III, completa-se na Cena IV o quadro dos personagens, e a trama parte para o seu
desfecho na Cena V.
Garcin esconde o rosto diante da chegada de Estelle no ambiente, no momento do
reconhecimento interpessoal dos três personagens. Essa vergonha vivenciada por Garcin é o
sentimento mais utilizado por Sartre para revelar a estrutura ontológica da relação com o
Outro. No caso da vergonha, o seu objeto intencional direto é o próprio sujeito: aquele que se
envergonha daquilo que lhe é imputável, de um defeito físico, de um vício moral, de uma ação
vergonhosa. De certa forma, esse sentimento demarca a presença do Outro na peça.
A Cena V aponta para o desfecho da peça e expõe um novo dilema do triângulo
emocional: Estelle necessita de Garcin para manter a sua imagem de bela e para sentir-se
desejada; Garcin necessita do olhar de Inês para se justificar da covardia de que fora acusado
em vida; Inês prescinde do olhar de medo dos outros dois personagens para manter o seu perfil
de manipuladora. Ao mesmo tempo em que desejam se olhar, o olhar se esvai, diante do medo
de que sejam apontados os erros cometidos em vida. É um constante processo de objetivação
descrito por Sartre na sua filosofia.
Sartre dispõe cada um dos personagens como carrasco do outro, buscando desnudá-los,
buscando o que há por trás dos rostos. A consciência de cada um esbarra no muro da
consciência do outro. Assim, confinados ali, entre quatro paredes, por toda a eternidade, os
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personagens percebem que o inferno imaginado enquanto estavam vivos não tem relação
nenhuma com o inferno que vão vivenciar a partir do momento que entraram no salão.
Toda a trama nessa Cena V gira em torno da necessidade de se saber por que cada um
dos personagens encontrava-se no inferno. Que crime teria cometido? Depois de várias
dissimulações, chega-se a uma verdade sobre o crime de cada um, sendo realizado um
verdadeiro debate entre os três protagonistas.
Com isso, baseado em O ser e o nada, verifica-se que as relações humanas são fadadas
ao fracasso, ou melhor, ao conflito, porque o encontro do eu com o Outro gera uma perpétua
disputa pelo lugar da objetivação. Segundo o filósofo, o olhar do Outro, ao objetivar o eu,
transforma-o em pedra, e consequentemente, como ação defensiva, cabe petrificá-lo também.
É o próprio sentido do mito da medusa descrito por Sartre em O ser e o nada.
Possibilitado a Garcin sair da sala, este escolhe manter-se no seu inferno: existir com os
outros, continuar a construir-se através dos seus olhos, a oferecer-se ao reconhecimento deles,
um reconhecimento que o reenvia para aquilo que ele é, para a maneira como escolheu fazerse.
Descobrir-se a si mesmo é descobrir também o Outro como capaz de exercer as suas
escolhas, cujas repercussões serão sentidas pelo eu, como sons que chegam impuros aos
ouvidos deste, porque já foram ouvidos pelo Outro. Logo, nessa relação entre os três
personagens, o elemento vinculante é o olhar, que acaba por escravizar a liberdade de cada
um, levando a um fracasso relacional, em um espaço imaginário de purificação existencial.
Assim, de acordo com Verstraeten (2005, p. 145), o enredo dessa peça suscita a reflexão
pessoal de cada um, pois se assemelha em muito com as nossas problemáticas existenciais:
[...] é uma bela ilustração do "engajamento" do teatro de Sartre, sobre
determinado ponto que ele não solicita a reflexão de cada um conforme a sua
sensibilidade ideológico-metafísica, mas obriga a todos a fazer uma
experiência de renovação e eventualmente a modificar segundo o grau de
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coerência desejada e reivindicada; um engajamento como "centro social de
irrealização" para o imaginário de cada um ... (Tradução nossa)1.
O comentador belga sustenta que Sartre desmonta o mito da intersubjetividade
harmoniosa considerada como um dado, sendo que Huis Clos é o seu paradigma de
denunciação. Segundo ele, Sartre admoesta cada um a mergulhar no seu imaginário pessoal.
Conclusão
A peça apresenta friamente o embate de consciências que, por se efetivar enquanto
liberdade, leva os personagens a viver um interminável jogo de encontros e desencontros.
Verifica-se que, quando o olhar do Outro está em harmonia com as expectativas do eu,
não há conflito; mas quando isso não acontece, ele se torna um espelho crítico que apontará as
falhas e as mentiras. Assim, a famosa frase de Garcin, “O inferno são os outros”, estará
efetivamente contextualizada, dependendo do tipo de relação que o eu mantiver com o Outro.
O próprio Sartre, em Un théâtre de situations (1998), segundo citação de Teixeira (2008,
p. 202), revela-nos uma interessante conclusão sobre a conflituosidade: não tentou Sartre dizer
que a convivência humana é sempre infernal, mas, ao contrário, que os outros são o que de
mais importante temos, pois a partir deles nos conhecemos, utilizando o pensamento deles
sobre nós, e podemos precisar disso para o autocrescimento.
Pode-se acrescentar ainda, segundo nosso entendimento, baseado na Crítica da razão
dialética, do próprio Sartre, que se as relações humanas estiverem distorcidas por qualquer
motivo, cabe a cada um transformá-las por meio da reciprocidade positiva, na qual os
indivíduos visam fins únicos, respeitando as diferenças. Se não o fizer, esse indivíduo de fato
1
“[...] c´est une belle illustration de ´l´engagement` du théâtre de Sartre, surdéterminée à ce point qu´elle ne
sollicite la réflexion de chacun que selon la sénsibilité ideológico-métaphysique qui est déjà la sienne, obligeant
tout au plu à en faire une expérience renouvelée et éventuellement à la remanier selon le degré de cohérence
souhaitée et revendiquée; um engagement comme ´centre social d´irréalisation` pour l´imaginaire de chacun...”
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estará em um inferno, vivenciando a reciprocidade negativa, onde sabe que não passa de um
meio para que o Outro realize seus fins, e assim reage fazendo do Outro um meio para seu
próprio fim. Assim viverão na pura alteridade, que em Sartre significa a separação dos
indivíduos, isolados como moléculas.
Diante disso, pode-se afirmar que a conflituosidade está instaurada na convivência
diária com o Outro, assim como no inferno da peça; basta querer que seja mantida ou não.
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