Conservação da Quantidade de Movimento Sistemas Isolados 1. (Uel 2014) Analise as figuras a seguir. Uma partícula 1 com massa M, inicialmente em repouso, que está a uma altura de h = 1, 25 m, desliza sem atrito por uma calha, como esquematizado na Figura 1. Essa partícula colide elasticamente com a partícula 2 com massa m, inicialmente em repouso. Após a colisão, a velocidade horizontal final da partícula 1 é v1f = 4,5 m/s. Utilizando a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2, calcule a) a velocidade horizontal da partícula 1 antes da colisão. b) a velocidade horizontal da partícula 2 após a colisão e a altura máxima que ela atinge. Apresente os cálculos. 2. (Espcex (Aman) 2014) Um bloco de massa M=180 g está sobre urna superfície horizontal sem atrito, e prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante elástica igual a 2 103 N / m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme mostra o desenho. Inicialmente o bloco se encontra em repouso e a mola no seu comprimento natural, Isto é, sem deformação. Um projétil de massa m=20 g é disparado horizontalmente contra o bloco, que é de fácil penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua face, com velocidade de v=200 m/s. Devido ao choque, o projétil aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a compressão máxima da mola é de: a) 10,0 cm b) 12,0 cm c) 15,0 cm d) 20,0 cm e) 30,0 cm www.nsaulasparticulares.com.br Página 1 de 20 3. (Upf 2014) Em uma mesa de sinuca, uma bola é lançada frontalmente contra outra bola em repouso. Após a colisão, a bola incidente para e a bola alvo (bola atingida) passa a se mover na mesma direção do movimento da bola incidente. Supondo que as bolas tenham massas idênticas, que o choque seja elástico e que a velocidade da bola incidente seja de 2 m/s, qual será, em m/s, a velocidade inicial da bola alvo após a colisão? a) 0,5 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8 4. (Ufrgs 2014) Uma bomba é arremessada, seguindo uma trajetória parabólica, conforme representado na figura abaixo. Na posição mais alta da trajetória, a bomba explode. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. A explosão da bomba é um evento que __________ a energia cinética do sistema. A trajetória do centro de massa do sistema constituído pelos fragmentos da bomba segue __________. a) não conserva – verticalmente para o solo b) não conserva – a trajetória do fragmento mais massivo da bomba c) não conserva – a mesma parábola anterior à explosão d) conserva – a mesma parábola anterior à explosão e) conserva – verticalmente para o solo 5. (Upe 2013) “Curiosity pousa com sucesso em Marte”. Essa foi a manchete em vários meios de comunicação na madrugada do dia 6 de agosto de 2012. O robô da Nasa chamado Curiosity foi destinado a estudar propriedades do planeta Marte. Após uma viagem de aproximadamente 9 meses, o Curiosity chegou a Marte. Ao entrar na atmosfera do planeta, o robô continuava ligado a pequenos foguetes que foram usados para desacelerá-lo. Segundos antes da chegada ao solo, os foguetes foram desconectados e se afastaram para bem longe. A figura ilustra o sistema Curiosity + foguetes. A massa dos foguetes varia continuamente, enquanto eles queimam combustível e produzem a exaustão dos gases. A propulsão dos foguetes que fizeram desacelerar o Curiosity é um exemplo notável da a) Lei da Inércia. b) Lei de Kepler. c) Conservação da Energia. d) Conservação da Quantidade de Movimento. e) Lei da Gravitação Universal. www.nsaulasparticulares.com.br Página 2 de 20 6. (Fuvest 2013) Uma das hipóteses para explicar a extinção dos dinossauros, ocorrida há cerca de 60 milhões de anos, foi a colisão de um grande meteoro com a Terra. Estimativas indicam que o meteoro tinha massa igual a 1016 kg e velocidade de 30 km/s, imediatamente antes da colisão. Supondo que esse meteoro estivesse se aproximando da Terra, numa direção radial em relação à orbita desse planeta em torno do Sol, para uma colisão frontal, determine a) a quantidade de movimento Pi do meteoro imediatamente antes da colisão; b) a energia cinética Ec do meteoro imediatamente antes da colisão; c) a componente radial da velocidade da Terra, Vr, pouco depois da colisão; d) a energia Ed, em megatons, dissipada na colisão. Note e adote: A órbita da Terra é circular; Massa da Terra = 6 1024 kg; 1 megaton = 4 1015 J é a energia liberada pela explosão de um milhão de toneladas de trinitrotolueno. 7. (Ufg 2013) Um canhão de massa M, posicionado no alto de uma encosta de altura h em relação ao nível do mar, dispara horizontalmente projéteis de massa m em direção ao oceano. Considerando-se que toda energia liberada pela queima da pólvora seja convertida em energia cinética do sistema (canhão-projétil), calcule: a) a razão entre as velocidades adquiridas pelo canhão e pelo projétil imediatamente após a queima da pólvora, em função de suas respectivas massas; b) a energia liberada pela queima da pólvora em função da velocidade do projétil. 8. (Fuvest 2013) Um fóton, com quantidade de movimento na direção e sentido do eixo x, colide com um elétron em repouso. Depois da colisão, o elétron passa a se mover com quantidade de movimento pe , no plano xy, como ilustra a figura abaixo. Dos vetores p f abaixo, o único que poderia representar a direção e sentido da quantidade de movimento do fóton, após a colisão, é (Note e adote: O princípio da conservação da quantidade de movimento é válido também para a interação entre fótons e elétrons.) a) b) d) e) www.nsaulasparticulares.com.br c) Página 3 de 20 9. (Unesp 2013) Um brinquedo é constituído por dois carrinhos idênticos, A e B, de massas iguais a 3kg e por uma mola de massa desprezível, comprimida entre eles e presa apenas ao carrinho A. Um pequeno dispositivo, também de massa desprezível, controla um gatilho que, quando acionado, permite que a mola se distenda. Antes de o gatilho ser acionado, os carrinhos e a mola moviam-se juntos, sobre uma superfície plana horizontal sem atrito, com energia mecânica de 3,75J e velocidade de 1m/s, em relação à superfície. Após o disparo do gatilho, e no instante em que a mola está totalmente distendida, o carrinho B perde contato com ela e sua velocidade passa a ser de 1,5m/s, também em relação a essa mesma superfície. Nas condições descritas, calcule a energia potencial elástica inicialmente armazenada na mola antes de o gatilho ser disparado e a velocidade do carrinho A, em relação à superfície, assim que B perde contato com a mola, depois de o gatilho ser disparado. 10. (Unesp 2013) Em um jogo de sinuca, a bola A é lançada com velocidade V de módulo constante e igual a 2 m/s em uma direção paralela às tabelas (laterais) maiores da mesa, conforme representado na figura 1. Ela choca-se de forma perfeitamente elástica com a bola B, inicialmente em repouso, e, após a colisão, elas se movem em direções distintas, conforme a figura 2. Sabe-se que as duas bolas são de mesmo material e idênticas em massa e volume. A bola A tem, imediatamente depois da colisão, velocidade V ' de módulo igual a 1 m/s. Desprezando os atritos e sendo E'B a energia cinética da bola B imediatamente depois da colisão e E A a energia cinética da bola A antes da colisão, a razão a) b) c) d) e) E 'B é igual a EA 2 3 1 2 4 5 1 5 3 4 www.nsaulasparticulares.com.br Página 4 de 20 11. (Ibmecrj 2013) Dois blocos maciços estão separados um do outro por uma mola comprimida e mantidos presos comprimindo essa mola. Em certo instante, os dois blocos são soltos da mola e passam a se movimentar em direções opostas. Sabendo-se que a massa do bloco 1 é o triplo da massa do bloco 2, isto é m1 = 3m2, qual a relação entre as velocidades v1 e v2 dos blocos 1 e 2, respectivamente, logo após perderem contato com a mola? a) v1 = - v2/4 b) v1 = -v2/3 c) v1 = v2 d) v1 = 3v2 e) v1 = 4v2 12. (Epcar (Afa) 2012) De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos ou resistência do ar até sofrer uma colisão, perfeitamente elástica, com a partícula B que possui o dobro da massa de A e que se encontra inicialmente em repouso. Após essa colisão, B entra em movimento e A retorna, subindo a rampa e atingindo uma altura igual a a) H b) H 2 c) H 3 d) H 9 13. (Fuvest 2012) Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao encontro de Maria com velocidade de módulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola para Luísa. A bola tem velocidade de módulo , na mesma direção de V . Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa, em relação ao solo, são, respectivamente, a) 0 ; V b) ; V / 2 c) m / M ; MV / m d) m / M ; (m - MV) / (M m) e) (M V / 2 - m)/ M ; (m - MV / 2) / (M m) www.nsaulasparticulares.com.br Página 5 de 20 14. (Espcex (Aman) 2012) Um canhão, inicialmente em repouso, de massa 600 kg, dispara um projétil de massa 3 kg com velocidade horizontal de 800 m s. Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a velocidade de recuo do canhão é de: a) 2 m s b) 4 m s c) 6 m s d) 8 m s e) 12 m s 15. (Pucrj 2012) Um objeto de massa M1 = 4,0 kg desliza, sobre um plano horizontal sem atrito, com velocidade V = 5,0 m/s, até atingir um segundo corpo de massa M 2 = 5,0 kg, que está em repouso. Após a colisão, os corpos ficam grudados. Calcule a velocidade final Vf dos dois corpos grudados. a) Vf = 22 m/s b) Vf = 11 m/s c) Vf = 5,0 m/s d) Vf = 4,5 m/s e) Vf = 2,2 m/s 16. (Unifesp 2012) Um corpo esférico, pequeno e de massa 0,1 kg, sujeito a aceleração gravitacional de 10 m/s2, é solto na borda de uma pista que tem a forma de uma depressão hemisférica, de atrito desprezível e de raio 20 cm, conforme apresentado na figura. Na parte mais baixa da pista, o corpo sofre uma colisão frontal com outro corpo, idêntico e em repouso. Considerando que a colisão relatada seja totalmente inelástica, determine: a) O módulo da velocidade dos corpos, em m/s, imediatamente após a colisão. b) A intensidade da força de reação, em newtons, que a pista exerce sobre os corpos unidos no instante em que, após a colisão, atingem a altura máxima. 17. (Ufrgs 2012) Um bloco, deslizando com velocidade v sobre uma superfície plana sem atrito, colide com outro bloco idêntico, que está em repouso. As faces dos blocos que se tocam na colisão são aderentes, e eles passam a se mover como um único objeto. Sobre esta situação, são feitas as seguintes afirmações. I. Antes da colisão, a energia cinética total dos blocos é o dobro da energia cinética total após a colisão. II. Ao colidir, os blocos sofreram uma colisão elástica. III. Após a colisão, a velocidade dos blocos é v/2. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) I, Il e III. www.nsaulasparticulares.com.br Página 6 de 20 18. (Uespi 2012) Em um acidente de trânsito, os carros A e B colidem no cruzamento mostrado nas figuras 1 e 2 a seguir. Logo após a colisão perfeitamente inelástica, os carros movem-se ao longo da direção que faz um ângulo de θ = 37° com a direção inicial do carro A (figura 2). Sabe-se que a massa do carro A é o dobro da massa do carro B, e que o módulo da velocidade dos carros logo após a colisão é de 20 km/h. Desprezando o efeito das forças de atrito entre o solo e os pneus e considerando sen(37°) = 0,6 e cos(37°) = 0,8, qual é a velocidade do carro A imediatamente antes da colisão? a) 24 km/h b) 39 km/h c) 63 km/h d) 82 km/h e) 92 km/h 19. (Uern 2012) Duas esferas A e B, cujas massas e velocidades estão representadas na figura a seguir, sofrem um choque frontal e passam a se movimentar com velocidades opostas, cujos módulos são, respectivamente, iguais a 8 m/s e 1 m/s. A velocidade relativa das esferas antes da colisão é a) 4 m/s. b) 5 m/s. c) 9 m/s. d) 7 m/s. 20. (Fuvest 2011) Um gavião avista, abaixo dele, um melro e, para apanhá-lo, passa a voar verticalmente, conseguindo agarrá-lo. Imediatamente antes do instante em que o gavião, de massa MG = 300 g, agarra o melro, de massa MM = 100 g, as velocidades do gavião e do melro são, respectivamente, VG = 80 km/h na direção vertical, para baixo, e VM = 24 km/h na direção horizontal, para a direita, como ilustra a figura acima. Imediatamente após a caça, o vetor velocidade u do gavião, que voa segurando o melro, forma um ângulo com o plano horizontal tal que tg é aproximadamente igual a a) 20. b) 10. c) 3. d) 0,3. e) 0,1. www.nsaulasparticulares.com.br Página 7 de 20 21. (Unifesp 2011) Uma pequena pedra de 10g é lançada por um dispositivo com velocidade horizontal de módulo igual a 600 m/s, incide sobre um pêndulo em repouso e nele se engasta, caracterizando uma colisão totalmente inelástica. O pêndulo tem 6,0 kg de massa e está pendurado por uma corda de massa desprezível e inextensível, de 1,0 m de comprimento. Ele pode girar sem atrito no plano vertical, em torno da extremidade fixa da corda, de modo que a energia mecânica seja conservada após a colisão. Considerando g = 10,0 m/s2, calcule a) a velocidade do pêndulo com a pedra engastada, imediatamente após a colisão. b) a altura máxima atingida pelo pêndulo com a pedra engastada e a tensão T na corda neste instante. 22. (Ufba 2011) Uma esfera rígida de massa m1 = 0,5 kg, presa por um fio de comprimento L = 45,0 cm e massa desprezível, é suspensa em uma posição tal que, como mostra a figura, o fio suporte faz um ângulo de 90º com a direção vertical. Em um dado momento, a esfera é solta, indo se chocar com outra esfera de massa m2 = 0,5 kg, posicionada em repouso no solo. Considerando o diâmetro das esferas desprezível e o choque entre elas perfeitamente elástico, determine a velocidade das esferas após o choque, supondo todas as forças dissipativas desprezíveis, o módulo da aceleração da gravidade local igual a 10 m/s 2 e o coeficiente de restituição ε v´2 v '1 , em que v’1 e v’2 são as velocidades finais das esferas e v1 e v2 as v1 v 2 velocidades iniciais. www.nsaulasparticulares.com.br Página 8 de 20 23. (Ufsm 2011) O estresse pode fazer com que o cérebro funcione aquém de sua capacidade. Atividades esportivas ou atividades lúdicas podem ajudar o cérebro a normalizar suas funções. Num certo esporte, corpos cilíndricos idênticos, com massa de 4kg, deslizam sem atrito sobre uma superfície plana. Numa jogada, um corpo A movimenta-se sobre uma linha reta, considerada o eixo x do referencial, com velocidade de módulo 2m/s e colide com outro corpo, B, em repouso sobre a mesma reta. Por efeito da colisão, o corpo A permanece em repouso, e o corpo B passa a se movimentar sobre a reta. A energia cinética do corpo B, em J, é a) 2. b) 4. c) 6. d) 8. e) 16. 24. (Uepg 2011) Um projétil de massa m é projetado horizontalmente com velocidade v0 contra um pêndulo vertical de massa M, inicialmente em repouso. O projétil aloja-se no pêndulo e, devido ao choque, o conjunto sobe até a altura h relativamente à posição inicial do pêndulo (ver figura abaixo). Sobre esse evento físico, assinale o que for correto. 01) O choque é perfeitamente inelástico. 02) A energia mecânica do sistema foi conservada. 04) A velocidade v do sistema imediatamente após o choque é menor que a velocidade v 0 do projétil. mM 08) A velocidade v0 do projétil é dada por, v 0 2gh. m v2 16) A altura h é igual a . 2g 25. (Fgvrj 2011) Leonardo, de 75 kg, e sua filha Beatriz, de 25 kg, estavam patinando em uma pista horizontal de gelo, na mesma direção e em sentidos opostos, ambos com velocidade de módulo v = 1,5 m/s. Por estarem distraídos, colidiram frontalmente, e Beatriz passou a se mover com velocidade de módulo u = 3,0 m/s, na mesma direção, mas em sentido contrário ao de seu movimento inicial. Após a colisão, a velocidade de Leonardo é a) nula. b) 1,5 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial. c) 1,5 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial. d) 3,0 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial. e) 3,0 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial. www.nsaulasparticulares.com.br Página 9 de 20 Gabarito: Resposta da questão 1: Nota: há incompatibilidade entre o enunciado e a figura 2: a figura mostra que v1f é a velocidade da partícula 1 antes da colisão, enquanto que o enunciado afirma que a velocidade da partícula 1 depois da colisão é v1f = 4,5 m/s. a) Cálculo da velocidade da partícula 1 antes da colisão (v1a), usando a conservação da energia mecânica: Mgh 2 M v1a 2 v1a 2gh 2 10 1,25 25 v1a 5 m/s. b) Adotando: v1a: velocidade da partícula 1 antes da colisão v1a = 5 m/s; v1f: velocidade da partícula 1 depois da colisão v1f = 4,5 m/s; v2a: velocidade da partícula 2 antes da colisão v1a = 0 m/s; v2f: velocidade da partícula 2 depois da colisão v2f = ? (a determinar) Como o choque é perfeitamente elástico, o coeficiente de restituição, e = 1. v v v1f v 4,5 e afastamento e 2f 1 2f v 2f 4,5 5 v aproximação v1a v 2a 50 v 2f 9,5 m/s. Usando novamente a conservação da energia mecânica para a partícula 2, calculamos a altura máxima (hf) que ela atinge: m g hf m v 22f 2g v2 9,52 90,25 hf 2f 2g 20 20 hf 4,125 m. Resposta da questão 2: [D] Dados: M 180g 18 10–2 kg; m 20g 2 10–2 kg; k 2 10–3 N / m; v 200m / s. Pela conservação da quantidade de movimento calculamos a velocidade do sistema (vs) depois da colisão: Qdepois Qantes sist sist M m v s m v 200 v s 20 200 v s 20 m/s. Depois da colisão, o sistema é conservativo. Pela conservação da energia mecânica calculamos a máxima deformação (x) sofrida pela mola. inicial final EMec EMec x 20 M m v 2s 18 2 102 2 103 2 20 k x2 2 20 102 2 103 x vs 20 104 Mm k x 20 10 2 m x 20 cm. www.nsaulasparticulares.com.br Página 10 de 20 Resposta da questão 3: [C] Em choque frontal e perfeitamente elástico de dois corpos de mesma massa, eles trocam de velocidades. Portanto, após o choque, se bola incidente para, a velocidade da bola alvo é 2 m/s. Resposta da questão 4: [C] A energia não conserva, pois, durante a explosão, a queima da pólvora transforma energia química em energia térmica e cinética, aumentando, então, a energia cinética do sistema. Como as forças originadas na explosão são internas, não há alteração na trajetória do centro de massa, que segue a mesma trajetória parabólica anterior à explosão. Resposta da questão 5: [D] Para pequenos intervalos de tempo, o sistema formado pelo robô e pelos gases pode ser considerado isolado de forças externas e, portanto, há conservação da quantidade de movimento. Resposta da questão 6: Dados: M = 6 1024 kg; m = 1016 kg; v0 = 30 km/s = 3 104 m/s; 1 megaton = 4 1015 J. a) Pi m v0 1016 3 104 Pi 3 1020 kg m / s. 2 16 4 m v02 10 3 10 b) Ec Ec 4,5 1024 J. 2 2 c) Trata-se de um choque inelástico. A massa do meteoro é desprezível em relação à massa da Terra, por isso, depois do choque, a massa do sistema é apenas a massa da Terra, pois: 6 1024 1016 6,00000001 1024 6 1024. Pela Conservação da Quantidade de movimento: m v0 3 1020 Antes QSist QDepois m v M m v v 5 105 m / s o Sist M 6 1024 v 0. O choque do meteoro com a Terra praticamente não altera a velocidade da Terra. d) Pela resposta do item anterior, conclui-se que toda energia cinética do meteoro é dissipada na colisão. Passando para megaton: 4 1015 J 1 megaton 4,5 1024 Edissip 24 4 1015 Edissip 4,5 10 Edissip 1,125 109 megaton. Resposta da questão 7: a) Desprezando a ação de forças externas, trata-se de um sistema isolado. Então, pela conservação da Quantidade de Movimento: Qcanhão Qprojétil M v C m vP vC m . vP M b) Do item anterior: vC m m v C vP . vP M M www.nsaulasparticulares.com.br Página 11 de 20 De acordo com o enunciado, toda energia liberada pela queima da pólvora é convertida em energia cinética pelo sistema canhão-projétil. Assim: 2 1 1 m canhão 2 2 2 Elib ECin Eprojétil M v m v M v C P P m vP Cin 2 2 M Elib m vP2 m 1 m2 2 vP m vP2 1 2 M 2 M Elib 2 m vP m M . 2 M Resposta da questão 8: [A] Pela conservação da quantidade de movimento: pe pf final pe pf inicial. Mas, antes da colisão, apenas o fóton apresenta quantidade de movimento, que tem direção e sentido do eixo x. Então: pe pf final pf inicial. A figura mostra três possibilidades. Nota-se que a figura (II) está de acordo com a opção [A]. Resposta da questão 9: Dados: mA = mB = 3 kg; EMec = 3,75 J; v0 = 1 m/s; vB = 1,5 m/s. A energia mecânica do sistema é igual à energia potencial elástica da mola mais a energia cinética dos dois carrinhos. mola EMec Epot Ecarros Cin 2 Emola pot 3,75 3 1 EMec Emola pot 2 m v 02 2 Emola pot 3,75 3 2 Emola pot EMec m v 0 Emola pot 0,75 J. O sistema é mecanicamente isolado, logo ocorre conservação da quantidade de movimento durante o disparo. depois Qantes 2 m v0 m v A m vB 2 1 v A 1,5 sist Qsist v A 0,5 m / s. Obs.: Como o sistema é também conservativo, a velocidade final do carrinho A pode ser calculada pela conservação da energia mecânica. www.nsaulasparticulares.com.br Página 12 de 20 Resposta da questão 10: [E] Como o choque é perfeitamente elástico, a energia cinética se conserva. Então: m 22 m 12 E'B 2 2 depois ' Eantes EA E'A EB Cin ECin Como: EA m 22 2 Então: 3m ' EB 2 EA 4 m 2 EA ' EB 3m . 2 4m . 2 ' EB 3 . EA 4 Resposta da questão 11: [B] Como o sistema é isolado de forças o momento linear total se conserva. Q Q0 m1v1 m2 v 2 0 3m2 v1 m2 v 2 0 3v1 v 2 v1 v2 3 Resposta da questão 12: [D] Iremos resolver a questão em três partes: – Primeira: descida da partícula A pela rampa; – Segunda: colisão entre as partículas A e B na parte mais baixa da rampa; – Terceira: retorno da partícula A, subindo a rampa novamente e atingindo uma nova altura h. > Primeira parte: descida da partícula A. Considerando como um sistema conservativo a descida da partícula A, teremos: mV 2 V 2 2gH V 2gH , em que V é a velocidade da 2 partícula A na parte mais baixa da rampa. Em Em' Ep Ec mgH > Segunda parte: colisão entre as partículas A e B: Considerando a colisão como um sistema isolado, teremos: www.nsaulasparticulares.com.br Página 13 de 20 Qfinal Qinicial QA final QBfinal QAinicial QBinicial m.V ' 2m.V 'B m.V 2m.VB Dividindo a equação por m e substituindo os valores, teremos: m.V ' 2m.V 'B m.V 2m.VB V ' 2.V 'B V 2.VB V ' 2.V 'B 2gH 2.0 V ' 2.V 'B 2gH V ' 2.V 'B 2gH (eq.1) Como a colisão foi perfeitamente elástica (e = 1), teremos: V' V' V 'B V ' e B 1 V 'B V ' 2gH V 'B 2gH V ' V VB 2gH 0 V 'B 2gH V ' (eq.2) Substituindo a “eq.2” na “eq.1”, teremos: V ' 2.V 'B 2gh V ' 2.( 2gH V ') 2gh 3.V ' 2gH V ' 2gH 3 Ou seja, concluímos que a partícula A, após a colisão, volta a subir a rampa com uma 2gH velocidade V ' de intensidade : 3 > Terceira parte: retorno da partícula A, subindo a rampa e atingindo uma nova altura h: Considerando que a partícula A suba a rampa em um sistema conservativo e que no ponto mais alto ela se encontra em repouso, teremos: www.nsaulasparticulares.com.br Página 14 de 20 Emf Ep mgh Emi Ec mV '2 2 Emf Emi mgh mV '2 2 Dividindo a equação por m e substituindo os valores, teremos: 2 2gH 2gH 2 3 mV ' gh 9 h H mgh gh 2 2 2 9 Resposta da questão 13: [D] Antes de jogar a bola, Maria e a bola estão em repouso, portanto a quantidade de movimento desse sistema é nula. Como o sistema é mecanicamente isolado (a resultante das forças externas é nula), apliquemos a ele a conservação da quantidade de movimento: Qsist antes Qsistema depois VMaria 0 m v M VMaria M VMaria m v m v . M Antes de agarrar a bola que tem velocidade v, Luísa tem velocidade -V. Aplicando novamente a conservação da quantidade de movimento: Qsist antes Qsist depois VLuísa m v M V m M VLuísa m v M V mM Resposta da questão 14: [B] Como o sistema é isolado, há conservação da quantidade de movimento. Portanto: MV mv 0 600V 3x800 V 4,0 m/s. Resposta da questão 15: [E] Dados: M1 = 4 kg; M2 = 5 kg; V1 = V = 5 m/s; V2 = 0. Como o sistema é mecanicamente isolado, ocorre conservação da quantidade de movimento: final Qinicial M1 V1 M2 V2 M1 M2 Vf 4 5 5 0 4 5 Vf sist Qsist Vf 20 2,2 m /s. 9 www.nsaulasparticulares.com.br Página 15 de 20 Resposta da questão 16: a) Pela conservação da energia mecânica, calculamos a velocidade (v), antes da colisão, do corpo esférico que é abandonado. Dados: v0 = 0; H = R = 20 cm = 0,2 m; g = 10 m/s2. inicial final EMec EMec mgR mv 2 2 v 2gR 2 10 0,2 v 2 m / s. b) Como o choque é inelástico, pelo teorema do sistema isolado, calculamos a velocidade (v’) do conjunto após a colisão. v 2 depois Qantes mv 2mv ' v ' v ' 1 m / s. sist Qsist 2 2 Usando novamente a conservação da energia mecânica, calculamos a altura (h) atingida pelo conjunto formado pelos dois corpos esféricos. inicial final EMec EMec mv '2 v '2 12 mgh h 2 2g 20 h 0,05 m. Nessa altura, a velocidade se anula. Então a intensidade da forma normal Fn aplicada pela pista tem a mesma intensidade da componente radial Pn da força peso do conjunto. Na figura, as medidas estão expressas em cm. No triângulo hachurado: 15 cos 0,75. 20 Fn Pn 2mgcos 2 0,110 0,75 Fn 1,5 N. Resposta da questão 17: [D] Analisando cada uma das afirmações: [I] Correta. Antes da colisão, apenas um dos blocos estava em movimento. Assim, sendo vf a velocidade do conjunto depois da colisão, pela conservação da quantidade de movimento: v m v 2 m vf vf . 2 Comparando as energias cinéticas antes de depois da colisão: 1 a 2 Antes : ECin 2 m v d EaCin 2 ECin . 2 2 m v 1 Depois : Ed 1 2 m v 2 1 2 m v Cin f 2 2 2 2 2 www.nsaulasparticulares.com.br Página 16 de 20 [II] Incorreta. Do item anterior, se a energia cinética não se conservou, ao colidir os blocos sofreram uma colisão parcialmente elástica. [III] Correta. De acordo com o item [I], após a colisão, a velocidade é vf = v/2. Resposta da questão 18: [A] Dados: mA = 2 m; mB = m; vAB = 20 km/h; sen37° = 0,6 e cos37° = 0,8. Como as forças externas são desprezíveis, o sistema formado pelos carros é isolado. Pela conservação da quantidade de movimento, conforme mostra a figura acima: QAB QA QB mA mB v AB mA v A mB vB 2 m m v AB 2 m v A m vB Ainda, da mesma figura: Q 2 m vA cos37 A QAB 3 m v AB 0,8 3 m v AB 2 m v A m vB . 2 vA 3 20 2 VA 48 v A 24 km / h. Resposta da questão 19: [B] Como as esferas se deslocam em sentidos opostos, o módulo da velocidade relativa é igual à soma dos módulos das velocidades. Então: vrel v v vrel 2 v . Aplicando a conservação da Quantidade de Movimento ao choque, com sentido positivo orientado para a direita: m v 3 m v m -8 3 m 1 -2 v -5 2 v 5. vrel 2 v 5 m/s. www.nsaulasparticulares.com.br Página 17 de 20 Resposta da questão 20: [B] Dados: MG = 300 g; MM = 100 g; VG = 80 km/h; VM = 24 km/h. Antes da caça, os módulos das quantidades de movimento do gavião e do melro são, respectivamente: QG = 300 (80) g.km/h e QM = 100 (24) g. km/h. Como ocorre conservação da quantidade de movimento no momento da caça, o vetor velocidade u tem a mesma direção da quantidade de movimento do sistema gavião-melro. Da figura: Q 300(80) tg = 10. tg G QM 100(24) Resposta da questão 21: Dados: m = 10 g = 10–2 kg; v0 = 600 m/s; M = 6 kg = 6.000 g; h = 1 m; g = 10 m/s2. a) A velocidade v1 do sistema pedra-pêndulo é calculada aplicando a conservação da quantidade de movimento (Q) para antes e depois do choque: depois Qantes sist Qsist v1 6.000 6.010 m v 0 M m v1 10 600 6.010 v1 v1 1 m/s. b) Depois do choque o sistema é conservativo: final Einicial mec Emec M m v12 2 M m g h h v12 12 2 g 20 h = 0,05 m. No ponto mais alto a velocidade é nula. Então, a resultante centrípeta é nula, ou seja: Py T 0 m gcos θ T L h 0,95 m g T 60,1 T L 1 T = 57,1 N. www.nsaulasparticulares.com.br Página 18 de 20 Resposta da questão 22: Dados: m1 = m2 = m = 0,5 kg; h = L = 45 cm = 0,45 m; g = 10 m/s2. Pela conservação da energia mecânica, calculamos a velocidade da esfera (1) antes do choque: m gh m v12 2 v1 2 g h 2 10 0,45 v1 3 m / s. O choque entre as esferas constitui um sistema mecanicamente isolado, havendo, então, conservação da quantidade de movimento. m v1 m v 2 m v1' m v '2 v1' v '2 3 (I) Usando o coeficiente de restituição que, como o choque é perfeitamente elástico, vale 1. 1 v '2 v1' v1 v 2 v '2 v1' 3 (II) Somando membro a membro (I) e (II), temos: ' ' v1 v 2 3 ' ' v 2 v1 3 2 v '2 6 v '2 3 m / s. Substituindo em (I): v1' 0. Obs: esse era um resultado esperado, pois em um choque frontal e perfeitamente elástico de duas massas iguais, os corpos trocam de velocidades: v '2 v1 e v1' v 2 . Resposta da questão 23: [D] Pela conservação da Quantidade de Movimento: m v A m vB m v 'A m vB' m vB'2 4 2 2 2 8 J. EBCin EBCin 2 0 0 v B' v B' 2 m / s. 2 www.nsaulasparticulares.com.br Página 19 de 20 Resposta da questão 24: 01 + 04 + 08 + 16 = 29 01) Correta. A choque é perfeitamente inelástico, pois o projétil fica incrustado no bloco. 02) Incorreta. A energia mecânica somente se conserva em choques perfeitamente elásticos. 04) Correta. Há perda de energia mecânica no choque inelástico. 08) Correta. Pela conservação da energia mecânica após o choque: mM 2 v (m M) g h v 2 g h (I) 2 Pela conservação da quantidade de movimento no choque: mM m v 0 (m M)v v 0 v (II) m Substituindo (I) e (II), vem: mM v0 2gh. m 16) Correta. Usando novamente a conservação da energia mecânica. mM 2 v2 v M m g h h . 2 2g Resposta da questão 25: [A] Como o sistema é isolado de forças externas, podemos aplicar a conservação da quantidade de movimento: QTF QTI m1V1 m2 V2 m1u1 m2u2 75 1,5 25 1,5 75u1 25 3 u1 0 www.nsaulasparticulares.com.br Página 20 de 20