Geografia - Colégio Santo Ivo

Propaganda
Orientação de Estudos
Avaliação 3º Trimestre
Disciplina: Geografia – 1ª Série
Professor: Eduardo
O que devo saber:

Tecnologias e espaço geográfico.
- os ciclos da inovação tecnológica.
- o meio tecnocientífico da era da informação.
- do fordismo ao sistema de produção flexível.
- cidades globais

Dinâmicas demográficas.
- transição demográfica mundial.
- Dinâmicas demográficas.

Fontes de Energia e o Aquecimento Global.

A agricultura e o abastecimento global.
- Os produtos transgênicos.
- Subsídios agrícolas.
- Países importadores e exportadores de alimentos.
- Plantation
De quais materiais precisos para estudar:




Livro didático;
Anotações das aulas no caderno;
Dicionário.
Exercícios corrigidos no caderno.
Como devo estudar:

Reler o conteúdo indicado acima e refazer os exercícios, notas de aula , exercícios propostos do livro texto
especificados acima.


Fazer uma síntese do conteúdo. Não copie os textos, não faça recorte e cole ao escrevê-lo. O objetivo é que você
escreva sobre o tema utilizando o conhecimento adquirido.
Refletir sobre o que está estudando, analisando as imagens contidas no livro didático .
Exercícios
Leia os textos abaixo e escreva suas impressões.
TAYLORISMO E FORDISMO
GEOGRAFIA
Taylorismo e fordismo são formas de organização da produção industrial que revolucionaram o
trabalho fabril durante o século XX. Esses dois sistemas visavam à maximização da produção e
do lucro
No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças
significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à
racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do
lucro.
Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de
métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor,
o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o
processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao
resultado final.
Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o
conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também
fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e
a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos,
fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho
industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas
de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa
específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em
uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a
mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e
psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa
racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os
próprios operários puderam adquirir seus veículos.
Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um
menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da
exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias
empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias
atuais por algumas indústrias.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Teoria Populacional Neomalthusiana
Após a Segunda Guerra Mundial o crescimento populacional atingiu níveis bastante elevados caracterizando
um segundo período de explosão demográfica propiciando, entre outras coisas, pelo desenvolvimento de
antibióticos e vacinas contra diversas doenças e ao acesso facilitado dos países de terceiro mundo a esses
recursos graças a entidades de apoio internacionais como a Cruz Vermelha Internacional e a Organização
Mundial de Saúde (OMS) (o primeiro grande crescimento demográfico se deu nos séculos XVIII e XIX,
época da consolidação do sistema capitalista e da Revolução Industrial).
Esse novo crescimento demográfico trouxe de volta a teoria proposta por Thomas Malthus no século XVIII
dando origem a diversas novas teorias que relacionavam a pobreza e a fome experimentadas pelos países em
desenvolvimento ao crescimento demográfico.
Os chamados “neomalthusianos” novamente defendiam que o crescimento demográfico seria o responsável
pelo avanço da pobreza e da fome nos países do terceiro mundo. Porém, desta vez, eles afirmavam que a
causa da pobreza seria o crescimento da população jovem que fazia com que os governos tivessem de
investir cada vez mais em saúde e educação deixando de lado os investimentos em setores produtivos. O
que, segundo eles, estaria dificultando o desenvolvimento econômico e, assim, acabaria levando ao caos
social.
Os neomalthusianos defendiam ainda que uma quantidade maior de indivíduos faria diminuir a renda per
capita constituindo um outro fator de aumento da pobreza. Ou seja, quanto mais pessoas em um país menor
a renda per capita deste.
A solução, segundo eles, seria o controle da natalidade nos países subdesenvolvidos através da adoção de
“políticas de controle de natalidade”, que se tornaram bastante populares sob o nome de “planejamento
familiar”.
http://www.infoescola.com/geografia/teoria-populacional-neomalthusiana/
Alimentos transgênicos
Por Isabela Canhas
Mestrado em Genética (UFMG, 2011)
Graduação em Ciências Biológicas (PUC-Minas, 2008)
A transgenia é um processo pelo qual organismos de uma espécie são modificados
geneticamente através da introdução de material genético de outra espécie,
utilizando técnicas de engenharia genética. Assim, os alimentos transgênicos são
os alimentos derivados normalmente de sementes e plantas cujos materiais genéticos
tenham sido modificados com o intuito de obter benefícios tanto para as plantações
(resistência a herbicidas, produção de toxinas contra pragas das culturas agrícolas)
quanto para os consumidores (aumento da qualidade nutricional ou produção de
substâncias medicinais).
Há milhares de anos os seres humanos vêm apurando as culturas agrícolas através
da seleção das melhores sementes para o plantio, alterando lenta e mecanicamente
os genomas das plantas. O surgimento da tecnologia dos geneticamente modificados
trouxe presteza para esse processo e fez com que as expectativas sobre as aplicações
do melhoramento genético agroalimentar fossem progressivamente aumentando.
Desde o início dos anos 2000, as culturas de alimentos transgênicos foram se
consolidando como uma tendência global. Atualmente, 81% dos grãos de soja e 35%
do milho crescido são transgênicos. Em todo o mundo, existem 28 países que
cultivam plantas geneticamente modificadas e o Brasil é o segundo maior produtor
com 36,6 milhões de hectares plantados, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Muito se argumenta em favor do uso de transgênicos e de seus benefícios,
especialmente em como os recursos alimentares podem ficar mais disponíveis para a
crescente população mundial, em particular, para os países famintos. Mas existe uma
grande discussão mundial sobre o uso seguro de transgênicos para o ambiente e para
a saúde da população, uma vez que não se sabe quais podem ser as consequências
do uso destes a médio e longo prazo. No que diz respeito à saúde humana,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização da ONU para Alimentação e
Agricultura (FAO) afirmam não haver até hoje estudos que comprovem algum
malefício causado pelos produtos transgênicos comercializados. Mas os países
europeus e o Japão se opõem fortemente ao plantio e comercialização de alimentos
transgênicos.
Um dos benefícios da transgenia seria a criação de culturas agrárias mais resistentes
a pragas e que não necessitem de tantos defensivos agrícolas. Contudo, o uso
contínuo de sementes transgênicas pode ter aumentado a resistência de ervas
daninhas e insetos, fazendo com que o uso de agrotóxicos aumentasse
gradativamente. Uma prova disso é que as lavouras de soja, milho e algodão,
principais culturas das grandes empresas de transgenia, lideram o consumo de
agrotóxicos no Brasil.
Outra preocupação em relação ao meio ambiente é o risco de escape gênico através
da polinização cruzada entre as espécies transgênicas e as naturais não modificadas.
O escape gênico pode levar à eliminação dos espécimes naturais que são menos
resistentes a pragas e herbicidas, resultando em perda de variedade genética das
populações de vegetais.
No Brasil, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Associação
Brasileira de Saúde Coletiva já relataram o surgimento de doenças ligadas ao
consumo de transgênicos, como alergias, câncer, depressão, esterilidade,
malformação congênita, problemas neurológicos e mentais, aumento da resistência a
antibióticos, entre outros. Mas ainda faltam estudos oficiais, imparciais, aprofundados
e abrangentes que possam testar a relação entre transgênicos e doenças crônicas, e
que tragam esclarecimentos à população sem estarem ligados a grupos de interesses
econômicos e políticos.
http://www.infoescola.com/genetica/alimentos-transgenicos/
Responda as questões dos sites abaixo:
http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobreaquecimento-global.htm
http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobretoyotismo.htm
http://formulageo.blogspot.com.br/2011/12/10-questoes-sobre-demografiavestibular.html
Download