27-01-2009 CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano – 2008/2009 Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento Estímulo sensitivo Medula Resposta p Aula 4 1 27-01-2009 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO Informação de Entrada Condução Processamento Condução Resposta RECEPTORES SN PERIFÉRICO SNC SN PERIFÉRICO EFECTORES Córtex Cerebral Encéfalo Baixo Fibras Sensitivas Medula Fibras Motoras Actividade reflexa do movimento – nivel medular 2 27-01-2009 Arco reflexo Sens. muscular Sens. articular Tacto Pressão Receptores Musculares Fuso Neuromuscular Órgão tendinoso de Golgi 3 27-01-2009 FNM FUSO NEUROMUSCULAR (FNM) A parte central das fibras intrafusais apresenta terminações sensitivas que são sensíveis ao alongamento. Essas terminações sensitivas podem ser primárias e secundárias e originam respectivamente as fibras aferentes Ia e II que conduzem os estímulos sobre o alongamento à medula. 4 27-01-2009 Componentes dinâmica e estática da informação sobre alongamento muscular FUSO NEUROMUSCULAR (FNM) 5 27-01-2009 FNM 6 27-01-2009 FNM 7 27-01-2009 Reflexo Miotático 8 27-01-2009 ARCO REFLEXO Tempos de T d lactência l tê i EMG do reflexo miotático M1 (25/30 ms) M2/M3 (50-80 ms) 9 27-01-2009 Inervação Recíproca Reflexo Miotático Reflexo Miotático 10 27-01-2009 SISTEMA GAMA Para além da inervação sensitiva o FNM também apresenta uma inervação motora realizada pelos motoneurónios gama (MNs GAMA), que terminam nas extremidades contrácteis das fibras intrafusais. A contracção das extremidades destas fibras, devido à estimulação dos MNs Gama, Gama provoca estiramento na porção central das fibras intrafusais e representa a forma de o SNC regular e modular a sensibilidade do FNM. SISTEMA GAMA A estimulação GAMA determina, assim, o LIMIAR AO REFLEXO MIOTÁTICO E REGULA por isso O TÓNUS MUSCULAR. Este sistema de modulação representado pelas terminações fusais são sensíveis à diferença de comprimento entre o músculo e o FNM. O sistema GAMA tem assim um papel essencial na organização e regulação da actividade muscular e a substancia reticulada é em grande parte a responsável pela actividade espontânea desses MNs 11 27-01-2009 Acção dos MNs gama TIPOS de MNs GAMA 1) ESTÁTICOS mais finos inervam preferencialmente as fibras em cadeia, cadeia aumentando fortemente a resposta estática não tendo muita influência sobre a resposta dinâmica. 2) DINÂMICOS – mais grossos enervam preferencialmente as fibras intrafusais em saco e reforçam as respostas dinâmicas do fuso ao estiramento, sem grande influência nas respostas estáticas. 12 27-01-2009 TIPOS de MNs GAMA CO-ACTIVAÇÃO Ç ALFA-GAMA – As fibras corticoespinais quando iniciam movimentos voluntários podem desencadear a activação simultânea dos MNs ALFA e MNs GAMA o que constitui uma forma dos centros superiores regularem os circuitos medulares para a produção de contracções musculares mais intensas. Acção dos MNs gama 13 27-01-2009 Coactivação alfa/gama CO-ACTIVAÇÃO ALFA-GAMA Estimulação MNs GAMA potencia a contracção produzida pelos MNs ALFA. excitabilidade FNM Nível de base de contracção Mecanismo é intensamente solicitado quando se pretende atingir níveis elevados de força muscular. 14 27-01-2009 OTG ÓRGÃO TENDINOSO de GOLGI - OTG 15 27-01-2009 ORGÃO TENDINOSO de GOLGI (OTG) OTG - junção mio-tendinosa, apresentando ligado com várias fibras musculares. Está ligado à medula por fibras aferentes semelhantes às fibras Ia – as fibras Ib - (não apresentam terminações monossinápticas sobre os MNs ALFA). OTG É ESTIMULADO pelo ESTIRAMENTO do TENDÃO, TENDÃO que resulta das contracções musculares potentes e ORIGINA UM REFLEXO cuja resposta é oposta ao reflexo miotático de encurtamento – REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO. 16 27-01-2009 OTG e o REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO Quando o músculo é fortemente contraído, as fibras Ib conduzem à medula os estímulos detectados no OTG, e através do interneurónio inibitório Ib, produzem a inibição dos MNs ALFA e o relaxamento do músculo. Este reflexo funciona como um mecanismo protector para o aparelho locomotor em geral e para a junção mio-tendinosa em particular. OTG e o REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO Alé desta Além d t função f ã protectora, t t o OTG é também t bé muito SENSÍVEL ÀS VARIAÇÕES de TENSÃO MUSCULAR desenvolvida em partes localizadas do músculo, originando um sistema de feedback contínuo que contribui para regular a tensão muscular, assim como o FNM controla o comprimento do músculo. 17 27-01-2009 OTG e o REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO A produção de força muscular depende de factores como o comprimento do músculo no momento da contracção, a velocidade e o tipo de contracção e ainda os estados de fadiga. Os OTG ao proporcionais fornecerem sobre as ao variações SNC sinais de tensão produzidas no músculo, procuram compensar todas essas variações e dão um contributo para que o SNC encontre as respostas adaptadas a cada solicitação funcional. OTG e o REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO OTG participa no processo de regulação da intensidade da contracção muscular e permite controlar o grau de cooperação entre músculos sinérgicos As fibras Ib utilizam um processo de inervação reciproca que torna a sua acção mais abrangente. As ligações que estabelecem com os interneurónios excitatórios constituem a base dos reflexos polissinápticos facilitadores da actividade dos músculos antagonistas. 18 27-01-2009 Reflexo miotático inverso Inervação Recíproca Reflexo miotático inverso 19 27-01-2009 Inibição Recorrente 20 27-01-2009 21 27-01-2009 Reflexo Miotático Inverso 22 27-01-2009 23