Resumo Executivo RNBE - Rede Não Bata, Eduque

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Rede Não Bata, Eduque
Sumário Executivo
AS VOZES DAS CRIANÇAS
SOBRE O CASTIGO
FÍSICO E HUMILHANTE
“Quando me batem eu fico parada, senão
vou apanhar mais. Eu fico triste.”
(menina, 9 anos)
Formada por instituições e pessoas físicas - atua como movimento social com o
objetivo de enfrentar a prática dos castigos físicos e humilhantes e estimular uma
relação familiar respeitosa que garanta o direito das crianças à integridade física e
psicológica e a seu pleno desenvolvimento como ser humano e como cidadão.
A Rede atualmente conta com aproximadamente 300 membros entre pessoas físicas e
jurídicas e um grupo gestor, que é responsável por desenvolver e coordenar a
implementação das estratégias de ação da Rede.
“Eu me sinto mal, não gosto de ser
humilhado.”
(menino, 10 anos)
“A criança
castigada.”
só sente dor
quando é
(menino, 10 anos)
“Os pais têm que entender que às vezes a
gente, criança, não consegue fazer as
coisas igual a eles.”
Missão
Contribuir para o fim da prática dos castigos físicos e humilhantes à criança e ao
(menino, 12 anos)
adolescente seja no meio familiar, escolar ou comunitário.
Objetivos específicos
•
Atualizar o marco jurídico brasileiro aos marcos legais internacionais para a
proibição dos castigos físicos e tratamento humilhante de crianças e
•
•
•
•
•
adolescentes.
Estabelecer bases para uma campanha de longo prazo por meio de parcerias
estabelecidas com instituições dos setores governamentais, organizações da
sociedade civil e setor privado;
Influenciar a opinião pública por meio de campanhas permanentes e
programas direcionados para pais e cuidadores, com foco na educação não
violenta infantil baseada no diálogo, na compreensão e no afeto;
Influenciar a elaboração de políticas públicas e normas legais que protejam
integralmente os direitos de crianças e adolescentes;
Promover a participação de crianças e adolescentes nas ações da Rede;
Chamar a atenção de órgãos governamentais para a necessidade de criar, ou
melhorar as bases formais e informais de apoio às famílias de modo que
possam exercer com qualidade a educação e cuidados de seus filhos.
Linhas de ação
•
Mobilização social
Contribuir para o fortalecimento de um movimento nacional pelo
•
•
•
enfrentamento à prática dos castigos físicos e humilhantes;
Incidência Política
Influenciar a elaboração de programas de governo e elaborar uma estratégia
política para promover a reforma legal e, consequentemente, o
reconhecimento de que os castigos físicos e o tratamento humilhante são
violências contra as crianças.
Pedagogia Social
Formar e capacitar segmentos e atores sociais;
Promoção social
Desenvolvimento e promoção de Campanhas de sensibilização e
informação.
VOZES DE ALGUNS PAIS
Que acreditam que não cometem
violência ao castigar fisicamente seus
filhos
“Minha filha de 11 anos quando sai da
linha pra valer, eu cato ela pelada no
banheiro antes do banho, e desço a cinta,
depois mando tomar banho, além da dor
ela sente vergonha por estar pelada, ela
fica um bom tempo sem dar dor de
cabeça. Experimentem em meninos
rebeldes também,eles ficam bonzinhos
por um bom tempo”
“Eu bato, sou pai de um filho de quatorze
anos e quando precisa eu dou umas boas
cintadas na bunda dele.. ñ espanco nem
machuco.. mais bato com força p/ doer
mesmo.. eu acho q se o dialogo ñ adianta
a cinta na bunda resolve”
“Eu não sou tão radical a respeito, como
vejo certas pessoas aqui. Eu tenho dois, de
8 e 11 anos, e às vezes eu bato sim. Eu
acho que certas maneiras de bater são
aceitáveis, por não serem violentas, tipo
palmada ou chinelada no bumbum, pode
dar até com certa força que não tem
perigo. Em determinadas ocasiões bater
pode ser necessário, mas sempre sem
violência. Eu dou para arder bastante, não
para machucar”
(Disponível em
http://inforum.insite.com.br/48331/msgs/0
/, acessado em 20/06/2008)
Grupo Gestor da Rede: ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância, Cedeca Rio de Janeiro, Comunicarte, Frente Parlamentar pelos
Direitos da Criança e do Adolescente, Fundação Abrinq – Save the Children, Fundação Xuxa Meneghel, Fórum Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente, Promundo, Instituto Noos, Projeto Proteger, Sociedade Brasileira de Pediatria e Themis Assessoria Jurídica e
Estudos de Gênero.
Secretaria Executiva
Fundação Xuxa Meneghel - Rua Belchior Fonseca, 1025 - Pedra de Guaratiba - Rio de Janeiro - RJ Brasil
CEP: 23027-260 Tel: +55 (21) 2417-1252
Instituto Noos – Rua Álvares Borgerth, 27 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ Brasil
CEP: 22270-080 Tel: +55 (21) 2197-1500
www.naobataeduque.org.br
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