adivinhas pré

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Guardo a casa ao meu dono,
gosto de um osso roer.
Se alguém me fizer mal,
até consigo morder.
Meu corpo é de madeira
ou de outro material.
Sirvo para te sentares,
o que sou eu, afinal?
Sou uma caixa fechada,
mágica pareço ser.
Se carregares num botão,
bonecos tu irás ver.
Sou redonda, redondinha,
jogada ao pé ou à mão,
bato, salto e rebolo
deslizando pelo chão.
Sempre tapada com roupa,
no quarto costumo estar.
Deitas-te em cima de mim,
à noite para descansar.
Bebe-se para matar a sede,
serve para o banho tomar;
cai das nuvens quando chove,
aonde há muita, é no mar.
É um verdadeiro amigo,
muito nos pode ensinar.
Tem letras e até desenhos,
nunca se deve rasgar.
Têm um ar fofo
Parecem algodão;
Se estiver para chover,
Cinzentas ficarão.
São duas pernas,
Não sabem andar.
Quando as vestes,
Elas vão passear.
Alguém que é teu amigo
e te costuma auscultar,
quando estás doentinho,
ajuda-te a curar.
CUSTÓDIO, Lourdes - Adivinhas no Jardim de Infância, Porto: Ambar, 2005.
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