ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA

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ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA
• O Diagnostico Médico por Ultra-sons consiste no uso de som de
alta frequência no diagnóstico e tratamento de pacientes.
• A gama de frequências usada em imagem médica por ultra-sons
varia de 2 - 15 MHz.
EFEITO PIEZOELÉCTRICO
• Princípio de conversão de energia através da aplicação de uma
pressão ao cristal.
• O efeito piezoeléctrico inverso converte a energia de novo à sua forma
original.
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IMAGEM MÉDICA – FREQUÊNCIA DOS TRANSDUTORES
• 2.5 MHz
• Abdómen (mais prof.)
OB/Gin.
• 3,5MHz
• Abdómen Geral
OB/Gin.
• 5,0 MHz
• Vascular, Seios, Gin
• 7,5 MHz
• Seios, Tiróide
• 10.0 MHz
• Seios, Tiróide,
Veias Superficiais,
Massas Superficiais
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IMAGEM MÉDICA – LARGURA DE BANDA DOS TRANSDUTORES
• Os transdutores ultra-sónicos “respondem” a uma gama de
frequências, designada por largura de banda (bandwidth).
• É assim tecnologicamente possível produzir transdutores
para aplicações médicas que operem em mais de que uma
frequência, por exemplo:
– 2.5 - 3.5 MHz para imagem abdominal geral.
– 5.0 - 7.5 MHz para imagem superficial.
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IMAGEM MÉDICA – ATENUAÇÃO DOS SINAIS
• Definição: Redução da potência (amplitude) dos sinais à medida
que as ondas acústicas se propagam através do meio objecto de
diagnóstico.
Frequência do transdutor
Profundidade de penetração.
• As frequências mais elevadas são atenuadas ou absorvidas mais
rapidamente de que as baixas frequências.
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IMAGEM MÉDICA – COMPENSAÇÃO DO GANHO
• Ajustamento do ganho, controlado pelo operador, afim de compensar a
atenuação dos ultra-sons à medida que estes se propagam ao longo dos
tecidos.
• Tem de ser ajustado manualmente para cada tipo de tecido examinado,
podendo ser manipulado ao longo do exame com o objectivo de optimizar
a imagem.
RESOLUÇÃO
• Capacidade em distinguir estruturas que se encontrem muito próximas,
tanto em termos espaciais com em função do tempo (sinais).
• Depende da frequência.
– Resolução “Gray Scale”.
– Resolução Axial
– Resolução Lateral
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IMAGEM MÉDICA – RESOLUÇÃO “GRAY SCALE”
• Uma adequada resolução de escala de cinzentos permite distinguir
mais claramente pequenas variações nos tecidos.
• Gama dinâmica (Dynamic Range) determina a quantidade de níveis
de cinzento mostrados numa imagem.
DR baixa
DR elevada
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IMAGEM MÉDICA – FREQUÊNCIA VERSUS RESOLUÇÃO
Frequência do transdutor
Resolução e detalhe da imagem.
• Transdutores de mais elevada frequência providenciam melhor resolução:
– Melhor resolução da escala de cinzentos.
– Melhor Capacidade em distinguir detalhes.
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IMAGEM MÉDICA – RESOLUÇÃO AXIAL E RESOLUÇÃO LATERAL
• A resolução espacial descreve o quanto, fisicamente, dois objectos
próximos podem ser visualizados separadamente.
– Axial: ao longo da propagação do feixe.
– Lateral: perpendicular à propagação do feixe.
• Todos os equipamentos possuem uma resolução espacial menor ou
igual a 1.0 mm.
Transdutores
Feixe
Associe estas respostas ao tipo de resolução.
Depende do comprimento do pulso ultrasónico (frequência).
Depende da largura do feixe de ultra-sons.
objectos
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IMAGEM MÉDICA – RESOLUÇÃO TEMPORAL
•
Capacidade em determinar em que posição se encontram
reflectores em diferentes instantes no tempo.
•
Em imagens B-Scan, tal capacidade depende da designada “frame
rate”.
FREQUÊNCIA - RESUMO
Frequência elevada
Elevada resolução
Transdutores de elevada frequência
Frequência baixa
Baixa resolução
Transdutores de mais baixa frequência
Baixa profundidade
de penetração
Uso superficial
Elevada profundidade
de penetração
Uso abdominal em geral
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
COMPOSIÇÃO:
 TRANSDUTOR
 FORMAÇÃO DO FEIXE (BEAM FORMER)
 VISUALIZAÇÃO DA IMAGEM
 ARMAZENAMENTO DA INFORMAÇÃO
TIPOS DE TRANSDUTORES
– “Arrays” Lineares
– “Arrays” com curvatura
– “Phased Arrays”
ARRAYS
• Constituiídos por elevado número de elementos de material piezoeléctrico,
podendo funcionar em grupos ou individualmente.
Transdutor
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ARRAYS DE TRANSDUTORES (CONT.)
ARRAY LINEAR
Os transdutores são colocados de modo paralelo entre si
A face do array linear é plana
Produz uma imagem rectangular
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ARRAYS DE TRANSDUTORES (CONT.)
PHASED ARRAY OU ARRAY SECTORIAL
 Os elementos do transdutor são montados em paralelo entre si ou na
forma de anel.
 A face do transdutor apresenta-se com uma curvatura.
Produz imagens de sectores.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ARRAYS DE TRANSDUTORES (CONT.)
FORMAS DO CAMPO DE VISTA (FIELD-OF-VIEW (FOV))
 FOV LINEAR
 FOV SECTORIAL
• Produzido pela oscilação e
• Produzido por arrays lineares.
• Tipicamente usados em
aplicações superficiais
rotação da sonda usando arrays
em curvatura / phased.
• Tipicamente usados em
aplicações abdominais e cardíacas.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
MODOS DE VISUALIZAÇÃO
A-Mode
• Medição de descontinuidades nos tecidos.
•
•
•
•
A-Mode
B-Mode
M-Mode
Doppler
• Medição da espessura dos tecidos.
• Representação da amplitude do eco (Y-axis) versus
distância de propagação (X-axis) ao longo dos
tecidos, a qual é determinada pela relação entre o
tempo e a velocidade de propagação dos ultra-sons
no tecido.
• Este modo também pode ser usado para calibrar
outros modos.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
MODOS DE VISUALIZAÇÃO
A-Mode
APLICAÇÃO IMPORTANTE: BIOMETRIA (OFTOMOLOGIA)
Biometria A-scan por ultra-sons constitui um tipo de teste de diagnóstico usado em
oftalmologia. O A-scan proporciona dados sobre o comprimento da vista, o qual é um
parâmetro determinante nos mais comuns problemas de visão. O objectivo é o cálculo da
potência da lente intra-ocular.
Sonda de 10 MHz
Outra importante aplicação do A-scan consiste em determinar o tamanho e características
ultra-sonoras de massas no olho, afim de as caracterizar. Isto é frequentemente designado
por A-scan quantitativo.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
MODOS DE VISUALIZAÇÃO
B-Mode
Princípios Básicos
Os sinais de eco detectados, são processados e convertidos em luminância, resultando
numa visualização “brightness- mode” ou imagens B-mode. Em imagens B-mode, estruturas
mais reflectivas surgem mais brilhantes de que as estruturas menos reflectivas.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
MODOS DE VISUALIZAÇÃO
B-Mode
Princípios Básicos
Uma imagem completa é obtida repetindo o ciclo pulso-eco para muitos feixes (linhas) coplanares. Pulsos
para linhas sucessivas são transmitidos, após todos os ecos provenientes da linha anterior terem sido
detectados pelo transdutor.
Uma vez detectados e processados todos os ecos de todas as linhas, estes são mapeados nos locais
próprios na imagem (matriz de pixels), sendo visualizada uma imagem B-mode completa. O processo
repete-se, obtendo-se novas “frames” geralmente a taxas de 20-40 frames/s.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ATENUAÇÃO EM TECIDOS
 A atenuação varia para os diferentes tipos de tecidos.
 Para a maioria, verifica-se uma atenuação na gama de 0.3-0.8 dB/cm/MHz.
 O facto de a atenuação depender fortemente da frequência, requer a
utilização de mais baixas frequências para a realização de imagens mais
profundas, no corpo humano, de modo a assegurar que uma intensidade de eco
adequada é detectada pelo transdutor.
ARRAYS - CONSTITUIÇÃO
Um array pode ser constituído por
128–196 elementos de transdutor.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ARRAYS LINEARES– CRIAÇÃO DO FEIXE
 Num array de transdutores lineares o feixe
de ultra-sons é criado através da excitação
eléctrica de um conjunto de elementos
(transdutores).
 O pulso ultra-sonoro é emitido
perpendicular aos elementos do array e é
centrado em relação ao conjunto de
elementos objecto de excitação.
Elementos de
Transdutor
 Feixes sucessivos são obtidos deslocando
a excitação elemento a elemento.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ARRAYS SECTORIAIS (PHASED)– CRIAÇÃO DO FEIXE
(A) Inclinação electrónica do feixe acústico.
(B) Focalização electrónica do feixe acústico.
Phased Array
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
SONDAS ECOGRÁFICAS
ARRAY LINEAR
ARRAY COM CURVATURA
ARRAY PHASED
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
SONDAS ECOGRÁFICAS – PLANO DE UMA IMAGEM ULTRA-SÓNICA
Feixe ultra-sónico
Elevação
(espessura da zona
diagnosticada)
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DETECÇÃO E PROCESSAMENTO DO SINAL DE ECO
Os ecos recebidos são processados pelo sistema tendo em atenção os seguintes passos:
AMPLIFICAÇÃO
1. PRÉ-AMPLIFICAÇAO
Ocorre em diversos estágios
 Os sinais de ecos são todos uniformemente préamplificados, imediatamente após a sua detecção
pelo transdutor (sonda).
 Um ganho controlável pelo operador é também
disponibilizado.
2. GANHO FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE
Compensar os efeitos da atenuação dos ecos
mais fortemente atenuados) são objecto de um maior ganho de que
os ecos que têm a sua origem próximo do transdutor.
 O efeito deste procedimento é o de permitir que estruturas com
igual reflectividade possam ser visualizadas na imagem modo B,
Amplitude
dos ecos
 Os ecos provenientes de maiores profundidades (os quais são
com o mesmo brilho, independentemente da sua profundidade.
profundidade
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DETECÇÃO E PROCESSAMENTO DO SINAL DE ECO
2. GANHO FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE
depth-gain compensation (DGC),
Designações atribuídas a este ganho
swept gain
time-gain compensation (TGC).
Maiores distâncias significam ecos
mais fracos, os quais necessitam
maior amplificação
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DETECÇÃO E PROCESSAMENTO DO SINAL DE ECO
2. GANHO FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE
Funcionalidade do equipamento
Sem TGC
Com TGC
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DETECÇÃO E PROCESSAMENTO DO SINAL DE ECO
GAMA DINÂMICA
 Refere-se à relação entre os níveis de sinal de maior e de menor amplitude, verificados
ao longo do processamento.
 A gama dinâmica total dos sinais de eco detectados pode ser superior a 150 dB.
 A gama de sinais resultante da amplificação dependente da profundidade, pode ainda
ser de 50-60 dB ou superior.
 Esta gama de sinais é demasiado grande para poder ser representada de modo
adequado num display electrónico de 8 bits, pelo que a gama dinâmica tem de ser
reduzida.
 Compressão da gama dinâmica
reduz o ganho para os sinais de mais elevada
amplitude e aumenta o ganho dos sinais de menor amplitude, reduzindo assim a gama
dinâmica.
OUTROS PROCESSAMENTOS
 Desmodulação dos sinais de modo a remover as oscilações verificadas na frequência.
 Rejeição de sinais de muito baixa amplitude afim de reduzir o ruído na imagem.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
TISSUE HARMONIC IMAGING (THI)
 Inovação recente, mas indispensável na maioria dos exames ecográficos.
 O termo “harmónico” refere-se a frequências que são múltiplos inteiros da frequência do
pulso transmitido (frequência fundamental ou primeiro harmónico). O segundo harmónico
tem uma frequência duas vezes a frequência fundamental.
 As ondas ultra-sonoras propagam-se de um modo não-linear através dos tecidos.
Evolução da distorção ao longo da profundidade
onda sinusoidal perfeita
profundidade
onda com forte distorção
 A onda com distorção contém vários harmónicos de frequência (p.ex: 2º, 3º, 4º, etc.).
 A intensidade diminui à medida que a ordem do harmónico aumenta.
 As componentes harmónicas de mais elevada frequência sofrem maior grau de atenuação.
 Por estes motivos, THI é realizado usando o segundo harmónico de frequência.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
TISSUE HARMONIC IMAGING (THI)
 Reduzida quantidade espectral (harmónicos) é produzida em estruturas próxima do
transdutor (ver figura anterior).
 Assim, nos tecidos próximos da superfície, as imagens mostram uma boa rejeição de
artefactos???? que surjam como resultado de reflexões múltiplas nesses tecidos.
 Para profundidades crescentes, os sinais harmónicos decrescem substancialmente em
amplitude comparativamente ao sinal fundamental, devido à atenuação.
 THI é importante em pacientes com estruturas complicadas.
 Proporciona imagens com resolução lateral e resolução em elevação superiores às
obtidas com a onda fundamental.
THI
Onda
fundamental
Imagem US de um quisto renal
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ECOGRAFIA DE EFEITO DE DOPPLER
OBJECTIVO
 Examinar os vasos sanguíneos arteriais e venosos (usando imagens dinâmicas do fluxo).
 Estas imagens têm diferentes aplicações como a monitorização dos batimentos cardíacos
fetais, detecção de embolias, monitorização da pressão sanguínea, caracterização do fluxo
sanguíneo e localização de oclusões em vasos sanguíneos.
EFEITO DE DOPPLER
 O efeito de Doppler consiste na alteração da frequência de ondas sonoras quando
existe uma velocidade relativa entre a fonte e o receptor das ondas.
 Considere-se que a fonte de ultra-sons está a mover-se na direcção do receptor com uma
velocidade vs.
 Após um intervalo de tempo t depois da criação de uma determinada frente de onda, a
distância entre a frente de onda (receptor) e a fonte é de (v-vs)t, o que significa que o
comprimento de onda dos ultra-soon na direcção do movimento é menor de que no sentido
oposto.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
EFEITO DE DOPPLER
Fonte estacionária de frequência fs.
Receptor
´
v  vs
fs
´´

v

v
fs

´
Velocidade do som no meio
Comprimento de onda no meio
v
v

fs
´ v  vs
´´
Fonte a aproximar-se do observador (receptor)
Fonte a afastar-se do observador (receptor)
f ´
v  vs
fs
f ´´
v
v

fs
´´ v  vs
Conclusão importante: Comprimento de onda e frequência variam.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
EFEITO DE DOPPLER
Determinação da velocidade de objectos baseada
na variação da frequência.
A frequência de doppler fd (fr-fo), é relacionada
com a velocidade dos objectos, p.ex: RBCs (red
blood cells), vb, através de,
fd 
2vb cos 
fo
v
Extraindo a velocidade dos objectos,
vb = v (fr - fo) / 2 focos
Frequência transmitida (fonte)
Frequência recebida
Ângulo entre o feixe ultrasónico e a direcção do fluxo
do fluido.
Velocidade do fluido.
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
EFEITO DE DOPPLER
EXEMPLO
Considere um sistema de doppler de 5 MHz (frequência transmitida), posicionado segundo
um ângulo de 45º em relação ao eixo do fluxo do fluido. Determine a frequência de doppler
(fd), quando a velocidade do sangue é 30 cm/s.
PEDIDOS
DADOS
fo= 5x106 Hz
= 45º
vb = 30 cm/s = 0.3 m/s.
v = 1570 m/s (velocidade do som no sangue).
2vb cos 
fd 
fo
v
• fd = 1.351kHz (audível)
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
USO DOS SCANNERS
 Com os scanners, vários pulsos são
transmitidos para detectar o movimento do
sangue.
 Ecos provenientes de tecidos estacionários
não variam de pulso para pulso.
 Ecos provenientes de difusores (scatters)
exibem pequenas diferenças no tempo, quando
regressam ao transdutor.
 Estas diferenças temporais podem ser extraídas
considerando a simples diferença dos tempos,
 Ou, mais usualmente, em termos da diferença de
fase a partir da qual a frequência de doppler é
obtida.
 Processamento adicional, permite a visualização
do fluxo (a cores) e a representação do sonograma
doppler.
fd 
2vb cos 
fo
v
Maior freq. Doppler é obtida se:
- A velocidade aumentar,
- O feixe tender a ser paralelo à
direcção do fluxo,
- For usada uma freq. mais elevada.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
FACTORES QUE AFECTAM A FREQUÊNCIA DE DOPPLER
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA; FREQUÊNCIA E VELOCIDADE DO FLUIDO.
Fr
eq
3
.
2

ângulo de incidência
Velocidade do fluxo
1
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
80
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
FACTORES QUE AFECTAM A FREQUÊNCIA DE DOPPLER
O feixe (A) é mais alinhado de que (B)
O ângulo feixe/fluxo em (C) é quase 90°, resulta um sinal de doppler muito pobre
O fluxo em (D) afasta-se do feixe, resulta um sinal negativo.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
81
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
APLICAÇÕES
 O doppler pulsado é de grande utilidade no estudo
do fluxo sanguíneo.
 A técnica permite uma medida com exactidão do
fluxo sanguíneo num região específica do coração,
com a detecção da direcção e velocidade.
 A medição (representação) é realizada
considerando os tempos de recepção dos sinais de
eco, permitindo visualizar os fluxos a profundidades
especificas.
 A região onde as velocidades de fluxo são
medidas é designada por “volume amostra”.
 Erros de exactidão na informação produzida,
podem surgir se as velocidades excederem uma
certa velocidade.
 A velocidade mais elevada que pode ser medida
com exactidão é designada por limite de Nyquist.
Vermelho – fluxo em direcção à sonda
Azul – fluxo afastando-se da sonda
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82
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
•
“ALIASING”
A mais elevada frequência doppler (fd) que o instrumento pode medir é igual a
metade do PRF (frequência de repetição do pulso) do instrumento.
REDUÇÃO DO ALIASING
Frequência do pulso
VELOCIDADE MÁXIMA
Ângulo
vmax 
PRF
PRF  v
4 f 0 cos 
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
83
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
VISUALIZAÇÃO (DISPLAY)
 A visualização dos dados do doppler consiste na variação da frequência de doppler em
função do tempo.
 No processo de visualização é possível a regulação dos seguintes parâmetros: frequência,
calibração, gama, e marcadores de tempo.
CONTROLOS DO DOPPLER
 Os controlos usados durante a exame doppler dependem das especificações dos
fabricantes.
 Controlos tipicamente incluídos: Comprimento/profundidade do volume amostra; correcção
de ângulo; filtros e média espectral.
IMAGENS A CORES DO FLUXO
 Imagem a Cores do Fluxo (CFI), é baseada na tecnologia doppler pulsado, onde múltiplos
volume amostra de diferentes planos são detectados e visualizados utilizando mapeamento a
cores para a direcção e velocidade do fluxo.
 Formatos de mapeamentos mais comuns: BART (Azul – afastamento; Vermelho –
aproximação) ou RABT (Vermelho – Afastamento; Azul – Aproximação)
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
84
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO VERSUS DOPPLER CONTÍNUO
ONDA CONTÍNUA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Medida exacta de velocidade
elevadas de fluxos.
Baixa resolução
ONDA PULSADA
VANTAGENS
Elevada resolução: capacidade
em medir velocidades em
localizações específicas.
DESVANTAGENS
“Aliasing” de velocidades acima do
limite de Nyquist ( Incapacidade para
medir velocidades elevadas com
exactidão.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
85
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
FLUXO NA ARTÉRIA UMBILICAL
Dente-de-serra característico do fluxo arterial numa direcção e fluxo de sangue
venoso contínuo noutra direcção.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
DOPPLER PULSADO
FLUXO CARDÍACO
Útil no diagnóstico de muito pequenos “shunts” nas paredes do coração,
regurgitação valvular e estenoses.
Imagem B-Scan
Doppler
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
MODO M
USADO EM CARDIOLOGIA
• Eixo X corresponde à profundidade; Eixo Y refere-se ao tempo.
• Visualização dos pontos provenientes das fronteiras versus tempo.
• Usado para o estudar o movimento das fronteiras.
• Permite determinar a morfologia da válvula bem como as dimensões da cavidade
cardíaca.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
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IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
89
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
Imagem 2D
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Qualidade da imagem
Tipo de exame
ganho
Ajustar configurações de brilho
Optimização
Símbolo
Profundidade do monitor
Res  Proporciona a melhor resolução.
Ger  Compromisso entre resolução e penetração.
Pen  Melhor penetração
Inversão Horizontal
Inversão para a esquerda ou para a direita.
Inversão Vertical
Brilho
Inversão para cima ou para baixo.
Ajuste do brilho (1-10)
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
90
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Imagem 2D
ECG
Símbolo
Imagens
lado-a-lado
Ganho
1. Requer a ligação de um cabo de ECG.
2. Seleccionar ECG no menu para exibir o traçado.
 Exibe duas imagens 2D lado-a-lado.
 Pressione a tecla actualizar para exibir a 2ª
imagem.
 Seleccione Dual ou prima a tecla 2D para um só
imagem
 Botão Superficial: Aumenta ou diminui o ganho
aplicado ao campo superficial da imagem.
 Botão Profundidade: Aumenta ou diminui o ganho
aplicado ao campo profundo da imagem.
 Botão ganho: Aumenta ou diminui o ganho global
Nota: correspondem ao TGC.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
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ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Imagem 2D
TECLA “Profun”
TECLA THI
ZOOM
Símbolo  Pressionando a tecla para cima reduz a
profundidade da imagem.
 Pressionando a tecla para baixa aumenta a
profundidade da imagem.
 À medida que se ajusta a profundidade, altera-se o
valor da profundidade máxima no canto inferior direito
do ecrã.
 Pressione a tecla para activar a função
 Pressione a tecla de novo para desactivar a função
 Pressione a tecla ZOOM.
A imagem é ampliada de um factor de 2,
 Pressione a tecla ZOOM novamente para sair do modo
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92
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Imagem 2D
TECLA “Congelar” Símbolo
TECLA “Actualizar”
 Para o modo de geração de imagens ao vivo e
exibe uma imagem congelada.
 Permite rever imagens armazenadas no buffer
de imagem.
 Pressione a tecla para activar a função
 Pressione a tecla de novo para desactivar a função
 Alterna entre display duplo e modos imagem no modo M
e Doppler.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
93
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Imagens Modo M (movimento)
Linha de amostra: 1 – Pressione a tecla Modo M para obter a linha de amostra.
2 – Use o teclado sensível ao toque para posicionar a linha de
amostra do Modo M sobre a área de interesse da imagem.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
94
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Imagens Modo M (movimento)
Traçado do Modo M:
1 – Pressione a tecla Modo M, novamente para
obter o traçado do Modo M.
2 – Pressione a tecla Actualizar para alternar
entre a linha de amostra e o traçado.
3 – No modo duplo, pressione a tecla Modo M
para retornar à linha de amostra do Modo M
(display inteiro).
Velocidade de
varrimento
Selecciona a velocidade de varrimento
desejada no menu (lenta, média e rápida).
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95
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Cores (Doppler)
1. Pressione a tecla cores para utilizar os recursos de Cor.
É exibida uma caixa da região de interesse (RDI) no centro
da imagem 2D.
2. A barra indicadora de cores é exibida no canto superior
esquerdo do display. A barra de cores exibe a velocidade em
cm/s.
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ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Sensibilidade ao fluxo
 Baixo: optimiza o sistema para estados de baixo
fluxo.
 Med: optimiza o sistema para estados de fluxo médio.
 Alto: optimiza o sistema para estados de alto fluxo.
Escala de PRF
 Permite seleccionar a configuração desejada de
frequência de repetição do pulso.
Filtro de parede
 Selecciona a configuração de filtro de parede
(baixo, med, alto)
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ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
 Permite inverter a direcção do
fluxo mostrado.
Inverter
Caixa da região de interesse
 Use o teclado sensível ao toque
para posicionar ou alterar o tamanho
da caixa da região de interesse (RDI).
 Pressione a tecla Seleccionar para
alternar entre a posição e o tamanho
da caixa da região de interesse.
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ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Doppler Pulsado (PW) / Doppler Contínuo (CW).
Linha de amostra
 1. Use a tecla Doppler para obter a linha de amostra doppler.
 2. Use o teclado sensível ao toque para posicionar a linha de
amostra doppler sobre a área de interesse.
 3. Pressione a tecla Seleccionar para definir a linha de amostra e
alternar entre linha de amostra doppler e correcção do ângulo.
 O indicador localizado no lado esquerdo da tela é realçado a
verde para mostrar que a função está a ser controlada pelo teclado
sensível ao toque.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Doppler Pulsado (PW) / Doppler Contínuo (CW).
1. Pressione a tecla Doppler.
2. Seleccione DP no menu do display para alternar entre Doppler Pulsado e
Doppler Contínuo.
Correcção de ângulo (Só DP)
 Dois modos de ajuste:
A) Seleccionar a correcção de ângulo no menu
display para ajustar a correcção em 0º, +60º ou 60º.
B) 1. Pressionar a tecla Seleccionar. O icon
passa a verde.
2. Use o rato para ajustar o ângulo em
incrementos de dois graus de -74º a +74º.
3. Pressione novamente a tecla Seleccionar
para aceitar a alteração.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Doppler Pulsado (PW) / Doppler Contínuo (CW).
Tamanho da janela (Só DP)
Selecciona o tamanho de janela
desejada.
Traçado Espectral de Doppler
1. Pressione a tecla Doppler para adquirir o traçado
de doppler.
2. Pressione a tecla Actualizar para alternar entre a
linha de amostra e o traçado /2D.
3. No modo duplo, pressione a tecla Doppler para
voltar à linha de amostra Doppler.
OPÇÕES
Escala
Selecciona a configuração desejada de escala/frequência de
repetição do pulso (PRF) no menu.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
Traçado Espectral de Doppler
OPÇÕES (Cont.)
Lbase
Selecciona a posição desejada da linha de base no menu do display.
Inverter
Seleccione Inverter no menu do display para inverter verticalmente o
traçado espectral.
Volume
Selecciona o volume do doppler (0-10)
ECG
Mostra/Oculta
Activa / Desactiva o traçado de ECG.
Ganho
Aumenta / diminui ganho de ECG (1-20).
Velocidade de varrimento
Selecciona a velocidade de varrimento desejada (lenta,
média e rápida).
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS 2D
Medidas básicas executadas em 2D:
 Distância em cm.
 Área em cm2.
 Circunferência em cm.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS 2D
1. Numa imagem 2D congelada, pressione a tecla Medidas.
Um conjunto de cursores é exibido no display. São disponibilizadas as seguintes opções:
Primeiro conjunto de cursores.
Segundo conjunto de cursores.
Elipse (área / circunferência).
Apagar.
2. Use o rato para posicionar o primeiro cursor. O cursor activo é realçado a verde.
3. Pressione a tecla Seleccionar para activar o segundo cursor.
4. Use o rato para posicionar o segundo cursor.
O resultado é mostrado na área de dados de cálculos e medidas e é actualizado à medida
que o cursor se move. A medida estará concluída quando o movimento dos cursores
terminar.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS 2D
5. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as medidas.
Segunda medida de distância
1. Pressione a tecla Medidas ou seleccione o segundo conjunto de cursores no display.
Surge um segundo conjunto de cursores. O cursor activo é realçado a verde.
2. Usar o rato e a tecla Seleccionar, para concluir a segunda medida.
3. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as medidas.
Área / Circunferência
1. Numa imagem 2D congelada, pressione a tecla Medidas.
2. Seleccione Elipse no menu do display.
3. Pressione a tecla Seleccionar e use o rato para ajustar a posição do primeiro cursor.
O cursor activo é realçado a verde.
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MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS 2D
Área / Circunferência (Cont.)
4. Pressione a tecla Seleccionar e use o rato para ajustar a posição do segundo cursor.
5. Pressione a tecla Seleccionar e use o rato para ajustar o tamanho da elipse.
Os resultados são mostrados na área de dados de cálculos e medidas e é actualizado à
medida que o cursor se move. A medida estará concluída quando o movimento dos
cursores terminar.
6. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as medidas.
7. Seleccione, novamente, Elipse no menu para desligar a elipse.
Saída de medidas
1. Seleccione o primeiro ou o segundo conjunto de cursores ou seleccione Elipse no menu.
2. Seleccione Apagar no menu. Remove o conjunto de cursores activos do display.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS MODO M
Medidas básicas executadas em Modo M:
 Distância em cm.
 Tempo em segundos.
 Frequência Cardíaca (FC) em pulsações
por minuto (bpm).
Observação: A escala de tempo na parte
superior do traçado, possui pequenas
marcas em intervalos de 200ms e marcas
grandes em intervalos de 1 segundo.
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IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS MODO M
Medida de distância
1. Numa imagem modo M congelada, pressione a tecla Medidas. Um único cursor é
exibido e são disponibilizadas as seguintes opções:
Primeiro conjunto de cursores
Segundo conjunto de cursores
Frequência Cardíaca
Apagar
2. Use o rato para posicionar o primeiro cursor.
3 .Pressione a tecla Seleccionar para activar o segundo cursor.
4. Use o rato para posicionar o segundo cursor. O cursor activo é realçado a verde.
Os resultados são mostrados na área de dados de cálculos e medidas e é actualizado à
medida que o cursor se move. A medida estará concluída quando o movimento dos
cursores terminar.
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ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS MODO M
Medida de distância
5. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as
medidas.
Frequência Cardíaca (FC)/ Frequência cardíaca fetal (FCF)
1. Numa imagem modo M congelada, pressione a tecla Medidas, para obter a
FCF . Um único cursor é exibido e são disponibilizadas as seguintes opções:
Primeiro conjunto de cursores
Segundo conjunto de cursores
Frequência Cardíaca
Apagar
Salvar
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109
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS MODO M
Frequência Cardíaca (FC)/ Frequência cardíaca fetal (FCF)
2. Seleccione FC no menu do display ou FCF no menu de cálculos. Um cursor vertical é
exibido no display.
3. Use o rato para posicionar o primeiro cursor vertical no pico do batimento cardíaco.
4. Pressione a tecla Seleccionar. Um segundo cursor surge no display. O cursor activo é
realçado a verde.
5. Use o rato para posicionar o segundo cursor vertical no pico do próximo batimento cardíaco.
O resultado é mostrado na área de dados de cálculos e medidas e é actualizado à medida
que o cursor se move. A medida estará concluída quando o movimento dos cursores terminar.
6. Seleccione Salvar, para armazenar a medida da frequência cardíaca no relatório do
paciente.
7. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as medidas
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110
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS DOPPLER
Velocidade (cm/s), gradiente de pressão
1. Numa traçado espectral doppler, pressione a
tecla Medidas. Um único cursor é exibido e são
disponibilizadas as seguintes opções:
Primeiro cursor
Segundo cursor
Manual
Apagar
2. Use o rato para posicionar o cursor activo (verde) sobre o pico da onda sistólica.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
111
ULTRA-SONS
IMAGEM
MÉDICA
– APLICAÇÕES
– EQUIPAMENTO
TERAPEUTICAS
(ECÓGRAFO)
SONOSITE – TITAN
ECÓGRAFO DE DEMONSTRAÇÃO
MEDIDAS – Aplicadas a imagens congeladas
MEDIDAS DOPPLER
Velocidade (cm/s), gradiente de pressão
2. (cont.) Os resultados são mostrados na área de dados de cálculos e medidas e é
actualizado à medida que o cursor se move. A medida estará concluída quando o
movimento dos cursores terminar.
3. Pressione a tecla Salvar, para armazenar a imagem com as medidas.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
112
IMAGEM MÉDICA – EQUIPAMENTO (ECÓGRAFO)
ULTRA-SONS TRIDIMENSIONAIS
 A técnica “Freehand” é a mais utilizada nos equipamentos correntes, comercialmente
disponíveis.
 Esta técnica permite ao operador realizar um varrimento do plano escolhendo a
velocidade e os slices mais apropriados para a formação da imagem 3D do orgão
pretendido.
 Obtenção de imagens 2D as quais são posteriormente processadas com vista à
visulaização do volume.
 Potencialidades do sistema 3D: Volumes de estruturas amostrados de um modo
totalmente automático e em tempo real.
 Torna o sistema de imagem US similar ao MRI e CT.
 Expectativas futuras: uso de arrays de transdutores 2D para aquisição de imagens por
um processo inteiramente electrónico (ausência de varrimento mecânico).
 Currentemente, US 3D são já muito comuns em obstetricia.
 Está em curso investigação de modo a alargar o uso dos US 3D a outras aplicações
(p.ex: cardíacas).
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
113
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
OBJECTIVO: TRATAMENTO DE LESÕES MUSCULARES.
 Foi demonstrado que ultra-sons de elevada intensidade têm poder destrutivo.
 Em 1938 Raimar Pohlman, demonstrou os efeitos terapêuticos de ondas
ultra-sonoras em tecidos humanos.
 Este introduziu a fisioterapia ultra-sónica como prática médica.
 Sugeriu que a potência dos ultra-sons fosse limitada a 5 W/cm2.
 O transdutor deve ser mantido em movimento.
Características dos equipamentos
 Sonda pré-aquecida de 5cm de diâmetro.
 Auto-calibração do sistema para
diferentes sondas.
 Uso de duas frequências: 1 e 3 MHz.
 Botões de controlo.
 Duty cycle de 10%, 20%, 50% e
contínuo.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
114
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Regras de utilização dos equipamentos de terapia
 Desde 1974 que se conclui que os equipamentos não fornecem as doses
prescritas aos pacientes com razoável grau de segurança.
 Isto ocorre porque em geral a saída indicada no dispositivo não tem relação
com a saída acústica efectiva.
 Exposição excessiva pode conduzir a riscos desnecessários ou falhar o
benefício clínico pretendido.
 Visto que os níveis de intensidade usados em terapia estão na gama onde
efeitos biológicos adversos foram observados no estudo em animais, é essencial
que as doses de tratamento sejam as indicadas e correctamente aplicadas.
Em 1981, foram estabelecidas regras para assegurar que os dispositivos possam
proporcionar as exposições prescritas.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
115
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Regras de utilização dos equipamentos de terapia
 As regras incluem um número de especificações para utilização segura dos
dispositivos.
 Estas podem ser divididas nas seguintes quatro áreas:
(1) Indicadores
(2) Etiquetagem
(3) Controlo de saída
(4) Especificações de tempo.
Um importante requisito, é que a intensidade ultra-sonora média ao longo do
tempo não exceda 3 W/cm2. Este valor foi escolhida por diversas razões:
i) Intensidades superiores não se verificam ser necessárias para maior eficácia.
Este valor de intensidade foi aceite por fabricantes europeus, como o máximo
necessário para terapia.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
116
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPEUTICAS
ii) Elevadas intensidades podem provocar danos. Por exemplo o trabalho de um investigador
(Payton) sugere que intensidades acima de 3 W/cm2 aplicados próximo de um osso, poderiam
causar danos no osso
Outros estudos (Lehmann) sugerem que danos tendem a ocorrer para intensidades superiores
a 3W/cm2.
Cuidados a ter com o equipamento
Calibração: É recomendado que os dispositivos de terapia por ultra-sons, sejam calibrados,
pelo menos uma vez por mês, para assegurar que a potência seja a indicada com uma
exactidão de ±20%.
A exactidão temporal, deve ser verificada de modo a assegurar a exactidão recomendada.
Manutenção: Sobreaquecimento deve ser evitado. Se tal ocorrer, deve verificar-se a
calibração de potência.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
117
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPEUTICAS
Precauções de segurança - Operador
Operadores de dispositivos de ultra-sons devem minimizar a sua exposição a esses
equipamentos, cumprindo os seguintes procedimentos:
a) A face do transdutor nunca deve ser tocada quando o dispositivo estiver a emitir.
b) O operador nunca deve emergir partes do seu corpo no banho de água no trajecto
directo do feixe transmitido, quando o dispositivo opera em imersão.
c) O equipamento só deve ser ligado quando a face do transdutor apresentar um contacto
acústico adequado ao paciente e se encontre seguro pelo operador.
d) Poderá ser usada uma luva de protecção ao operador.
Precauções de segurança - Paciente
 Para minimizar potenciais efeitos adversos, o paciente deve ser sujeito à menor
exposição possível, requerida para atingir o benefício desejado.
 O operador deve estar sempre presente durante o tempo de exposição aos ultra-sons,
podendo a intensidade ser reduzida ou o tratamento ser terminado caso o paciente sinta
algum incomodo.
INSTRUMENTAÇÃO PARA IMAGIOLOGIA MÉDICA – TÉCNICAS DE IMAGEM POR ULTRA-SONS
118
ULTRA-SONS – APLICAÇÕES TERAPEUTICAS
Precauções de segurança - Paciente
 Visto que os ultra-sons são totalmente reflectidos na fronteira ar-tecido, um meio
de acoplamento deve ser sempre usado entre o transdutor e o paciente.
 Acoplamento deficiente, pode conduzir à dissipação de energia no sensor, com o
consequente aquecimento do mesmo, podendo danificá-lo ou queimar o paciente.
 O transdutor deve ser objecto de movimento lento, incidindo com um ângulo de
90º em relação à área a tratar, de modo a minimizar o risco de sobreaquecimento.
 Se o paciente se queixar de sensação de dor ou desconforto, pode ser um
indicador de que ossos ou nervos na vizinhança do feixe ultra-sonoro estão com
sobreaquecimento.
 Neste caso a intensidade dos ultra-sons deve ser imediatamente reduzida.
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