Projeto pedagógico - Serviço Social

Propaganda
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACHADO
CENTRO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE MACHADO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Bacharelado
MACHADO – MG
1.
Perfil Institucional da IES
1.1.
Denominação
1 Nome: Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado
1.2.
2
Endereço: Av. Athayde Pereira de Souza, 730
3
CEP/ Município/Estado: 37.750-000 – Machado (MG)
4
e-mail: [email protected]
Histórico da instituição
O Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado tem uma grande tradição no ensino
superior. Sua história tem início no ano de 1968 quando foram aprovados os primeiros cursos da
então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Prof. José Augusto Vieira" - FAFIMA,
autorizada pelo Parecer CEE/MG 12/1968, de 20 de fevereiro de 1.968, publicado em 20 de
fevereiro de 1.968. A implantação da IES representou um momento histórico para a comunidade
regional. Até então o acesso ao nível superior era privilégio dos poucos que tinham condições de
buscar a sua formação em centros maiores. Além disso, coerentemente com as necessidades mais
urgentes da comunidade, os cursos autorizados eram na área da licenciatura. Portanto, a criação da
instituição, preocupada em formar profissionais voltados para a educação, permitiu equacionar um
sério problema que era a da falta de professores qualificados para o ensino de primeiro e segundo
graus (atual ensino básico).
Inserida no extremo sul do Estado, em uma microrregião até então pouco desenvolvida,
mas fazendo deste fator adverso sua principal motivação, a Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras "Prof. José Augusto Vieira" - FAFIMA tornou-se um ponto de referência educacional na
região. Apesar das dificuldades, a Instituição lançou raízes fortes e profundas, cresceu,
consolidou-se e naturalmente nasceu a perspectiva para novos horizontes. As necessidades da
sociedade local, reclamando mais oportunidades de ensino em nível superior, motivaram a
Mantenedora a ampliar suas ofertas de cursos e serviços. Surgiu então a Faculdade de
Administração e Finanças de Machado – FAAFI, pelo Decreto 71.440 de 27 de novembro de
1972 e em seguida a Escola Superior de Agricultura e Ciências de Machado – ESACMA, pelo
Decreto 74.315 de 23 de julho de 1.974.
Em 2004 a Instituição pioneira passou por uma unificação com as demais Faculdades,
resultando deste processo o Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado. A alteração
2
regimental que formalizou a mudança foi aprovada em 29 de fevereiro de 2003 pelo Egrégio
Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais ratificada pelo Decreto Estadual de 29 de janeiro
de 2004, publicado em 30 de janeiro de 2004.
Atualmente a Instituição vivencia uma nova situação para atender a ADIN 2501/DF e ao
disposto no Edital SESu Nº 1 de 22 de janeiro de 2009. Até então sob a supervisão do Conselho
Estadual de Educação de Minas Gerais, o CESEP passou a integral o sistema federal de ensino.
Isto tem significado enorme esforço para a adaptação às normas e exigências diferenciadas
estabelecidas pelo Ministério da Educação.
1.3.
Missão
Formar cidadãos com competência técnica e compromisso social, e transmitir valores
éticos de disciplina, respeito, liberdade e seriedade.
Ao se analisar o papel da educação nos dias de hoje, alguns aspectos se evidenciam, como:
• mundo globalizado;
• exigência da comunidade aspirando por melhores padrões de consumo e qualidade de
vida;
• rápido avanço da tecnologia;
• educação como forma de desenvolvimento;
• educação como forma de inserção social.
Estes fatores fazem com que os profissionais de diferentes áreas revejam suas práticas e
leiam as repercussões que essa nova realidade impõe às pessoas e aos trabalhadores. Neste sentido
o ensino superior tem o papel fundamental da formação de recursos humanos que atuem como
cidadãos do mundo, além de trabalhadores qualificados, inseridos nesta realidade em
transformação.
A atuação do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado está sintonizada com esta
realidade. A Instituição busca a formação de profissionais com competências profissionais, aptos
para inserção em setores da vida produtiva, que possam contribuir para o desenvolvimento da
sociedade regional e brasileira, críticos, participantes ativos em suas comunidades e estabelecendo
com esta uma relação de reciprocidade. Ao mesmo tempo estende seu olhar para a função social
3
inerente a uma instituição de ensino superior. A mesma tem consciência da responsabilidade
social que a acompanha. Por isso caracteriza suas ações pelo comprometimento com a
comunidade, buscando a democratização das oportunidades educacionais e criando condições de
inserção social para os egressos do ensino médio da região. Ao formar profissionais capacitados
está ainda contribuindo para um processo de desenvolvimento sustentável que é hoje um dos
anseios da sociedade.
A Instituição preocupa-se enfim, em todas as suas ações, buscar o equilíbrio entre
competência técnica-científica e competência humanística. Sua ação se orienta, não só pelos
desafios científico-tecnológicos mas, também pela questão ética.
1.4.
Objetivos institucionais
Em síntese, são objetivos e finalidades do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de
Machado:
I.
Formar profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, habilitando-os
para inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da
sociedade regional e brasileira;
II.
Preparar profissionais com base na constituição de competências, habilidades, atitudes,
valores e na aquisição, construção e produção de conhecimentos indispensáveis a sua
formação;
III.
Congregar cursos de graduação, pós-graduação, oferecidos em nível superior, bem como
outros programas especiais em seus diversos níveis;
IV.
Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
V.
Proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação integral, o que inclui os
valores humanos, científicos e tecnológicos, conquistas da tradição e da modernidade,
pelos quais devem se pautar os atos de seus dirigentes e professores, sobretudo na
aplicação correta e rigorosa dos preceitos legais e regimentais;
VI.
Incentivar a investigação científica, visando o desenvolvimento da educação e da
tecnologia e da criação e difusão da cultura, notadamente em nível regional. Desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive, com vistas a uma ação
consciente sobre a realidade através da educação;
4
VII.
Promover a extensão, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científico-tecnológica geradas na instituição, em benefício da
comunidade local, regional e brasileira;
VIII. Manter relações com estabelecimentos congêneres e instituições de pesquisa, quer sejam
públicas, particulares, nacionais ou internacionais, para intercâmbio de idéias;
IX.
Desenvolver as metodologias de educação à distância.
X.
Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que serão adquiridos numa
estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração.
1.5.
Princípios educacionais que norteiam a prática pedagógica institucional
A prática acadêmica está alicerçada em uma integração com a sociedade onde está
inserida. Isto se dá ao se considerar toda a região como campo de atividade didática, ao se firmar
parcerias com instituições públicas e privadas, ao se oferecer programas e cursos para a
comunidade, ao se estabelecer canais eficientes de comunicação com a mesma, finalmente ao se
conduzir um programa eficiente e eficaz de extensão.
“A primeira questão que se coloca para a universidade, a fim de que ela possa redefinir
seu papel, diz respeito a que modelo ou estratégia de desenvolvimento ela está a serviço. Duas
alternativas extremas podem ser esboçadas aqui: o modelo concentrador, que busca aproximar o
país do padrão internacional pelo fortalecimento científico-tecnológico de determinados setores
da sociedade, a partir do qual se aceita a exclusão de enormes segmentos sociais e, de outro
lado, o modelo includente, para o qual o desenvolvimento deve ser igualitário, centrado no
princípio da cidadania como patrimônio universal, de modo que todos os cidadãos possam
partilhar os avanços alcançados.
De qualquer forma, um papel se impõe à universidade contemporânea. Trata-se de sua
função social. Aquela que se orienta pelo direito de todas as pessoas à vida digna. Mais ainda, no
contexto desta nova sociedade do conhecimento, a que propicia a ampliação democratizante do
acesso a esse conhecimento. Ela deverá se orientar, em primeira instância, não só pelos desafios
tecnológicos, mas também pela questão ética que diz respeito a toda a amplitude da existência
humana. Assim, parece fundamental que a universidade, por todas as suas ações, busque o
5
equilíbrio entre vocação técnico-científica e vocação humanística. Nesta “intersecção parece
residir o amplo papel de instituição promotora da cultura”. (Plano Nacional de Graduação).
Se, a Instituição deve estar a serviço da comunidade onde está inserida, bastam serem
analisadas as características regionais dentro de um contexto mais amplo, para que se possa definir
o papel a ser desenvolvido por ela no seu trabalho educacional.
Cidade pequena, sem peso político, Machado é mais uma entre as centenas do Estado a
disputar a atenção e recursos do governo estadual. À sociedade cabe parcela significativa na
implementação de ações que viabilizem o seu desenvolvimento. O Centro Superior de Ensino e
Pesquisa de Machado também tem consciência que a solução dos problemas regionais não pode
ser de responsabilidade apenas dos poderes legalmente constituídos. Assim, a Instituição assume
sua responsabilidade social e busca realizar um trabalho amplo indo muito além do que seria seu
eventual compromisso, dentro do conceito de uma Instituição de Ensino. Sabe que é primordial
para o desenvolvimento, que a região, coloque como alternativa, privilegiar os seus recursos
humanos.
Portanto, a filosofia de trabalho está focada em uma ação educacional diferenciada, para a
formação de um profissional apto ao mercado de trabalho, ético, crítico e criativo, dotado de
competências, comportamentos e habilidades e que tenha de forma muito clara, consciência de
suas responsabilidades perante a sociedade, contribuindo para a melhoria do meio no qual
convive.
Para formar diplomados aptos para inserção em todos os setores profissionais, que
participem no desenvolvimento da sociedade regional e brasileira, é fundamental que o processo
ensino-aprendizagem seja alicerçado em uma integração com a sociedade onde está inserida.
Esta proposta está organizada com base:
I.
Na autonomia didático-científica e administrativa e de gestão financeira e patrimonial;
II.
No cumprimento das normas gerais da educação nacional e avaliação da qualidade pelo
Poder Público;
III.
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei 9.394/96;
IV.
No Regimento da Instituição;
V.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos
cursos superiores;
VI.
No Plano de Desenvolvimento Institucional;
6
VII.
Nos Planos Pedagógicos dos Cursos.
E centra-se:
I.
Numa função política, capaz de colocar a educação como fator de inovação e mudanças
na região;
II.
numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Instituição observe e
dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;
III.
numa proposta de transformação social, voltada para a região;
IV.
no comprometimento da comunidade acadêmica com o desenvolvimento do País e em
especial da região do município de Machado, sua principal área de atuação;
V.
num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a busca constante
da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária.
1.6.
Inserção Regional
O Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado está localizado em Machado,
município mineiro encravado na região conhecida como Sul de Minas Gerais, e tem área de
influência com abrangência que vai muito além da sede, atingindo entre outros municípios, os
seguintes: Silvianópolis, Poço Fundo, São João da Mata, Serrania, Divisa Nova, Campestre,
Bandeira do Sul, Botelhos, Paraguaçu, Fama, Areado, Alterosa, Carvalhópolis, Turvolândia,
Cordislândia, Elói Mendes, Carmo da Cachoeira.
O Sul de Minas Gerais viu iniciar-se na década de noventa, uma radical transformação em
seu perfil econômico. A região de Machado não foi exceção. Antes dependente do setor primário,
com o processo da industrialização, os municípios começaram a crescer em ritmo acelerado. O
programa de incentivo fiscal instituído pelo Governo Mineiro privilegiou de forma especial o
extremo sul do Estado, em razão da proximidade com os grandes centros consumidores que são,
Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro e pelo acesso facilitado com a duplicação da rodovia
Fernão Dias. Essa característica fez com que a região passasse a ser uma das alternativas, quando
se intensificou o processo de deslocamento industrial da capital de São Paulo para o interior do
Brasil, provocada pela pressão sindical, custo da mão-de-obra e a dificuldade de expansão física
das unidades produtoras nas áreas de tradição industrial. Desta forma, muitas indústrias foram
deslocadas ou implantadas no Sul Mineiro. A prosperidade é uma realidade, ainda que em vários
7
aspectos a infra-estrutura frágil, e a falta de mão de obra qualificada representem um problema
recorrente.
Movida por esse crescimento, a região de Machado teve suas funções urbanas
reestruturadas de forma a requerer profissionais para atuar nas múltiplas atividades econômicas e
sociais responsáveis pelo desenvolvimento.
Por outro lado, é reconhecida nacionalmente, a revolução promovida na educação pelo
Estado de Minas Gerais - principalmente na área do ensino fundamental, e o crescimento
exponencial de matrículas no ensino médio em todo Brasil.
A conjugação dos dois aspectos comentados, que são o crescimento econômico regional e
o desenvolvimento educacional no ensino básico, provocou grande procura por vagas no ensino
superior e conseqüentemente a necessidade de investimentos na criação de novos cursos
superiores.
A atuação do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado busca atender aos anseios
da comunidade regional, contribuindo, através da prática educacional com a promoção social,
cultural, cívica e moral do cidadão e com o desenvolvimento da comunidade e da região.
Resumidamente pode-se dizer que a formação de profissionais qualificados é fundamental
para um processo de desenvolvimento econômico/social da região.
2.
Do Curso
2.1.
Características
Nome: Curso de Bacharelado em Serviço Social.
Modalidade: Presencial.
Habilitação: Graduação em Serviço Social.
Número de Vagas: 100 anuais
Turno de funcionamento: noturno
Regime: semestral
Dimensão de Carga Horária: 3.040 horas.
Conteúdos Curriculares: 2.520 horas.
Estágio Supervisionado: 300 horas.
Atividade Complementar: 220 horas
Libras (optativa): 36 Horas
8
Duração do Curso: O Curso de Serviço Social do CESEP tem oito períodos, ou seja, a
duração de quatro anos.
2.2.
Concepção e Objetivos
Concepção
A expansão dos serviços sociais na sociedade moderna encontra-se estreitamente
relacionada à noção de cidadania. Com a generalização da economia mercantil e a necessária
afirmação da liberdade individual como condição de funcionamento da nova organização da
sociedade, vai adquirindo forma a noção de igualdade de todos os homens perante a lei, com
direitos e obrigações derivadas de sua condição de participantes integrais da sociedade, ou seja, de
cidadãos. Afirmam-se os direitos civis e políticos, mas os direitos sociais só adquirem tal
condição nos século atual. São antecedidos pelas leis beneficentes que tratavam as reivindicações
dos pobres como alternativas aos direitos dos cidadãos, só podendo ser atendidas à medida que se
separava o contingente da indigência dos cidadãos. Assim, a luta pelos direitos sociais é
perpassada pela luta contra o estigma do assistencialismo. A incorporação dos direitos à noção de
cidadania se expande à medida que o liberalismo perde terreno e o Estado assume
progressivamente os encargos sociais em face da sociedade civil. No Brasil os direitos sociais,
que dão substrato à noção de cidadão, começaram a se expandir às classes subalternas a partir das
lutas da classe operária, quando estas se afirmam no cenário da sociedade a partir do
aprofundamento do processo de industrialização.
Se os direitos sociais têm por justificativas a cidadania, o discurso de igualdade, seu
fundamento é a desigualdade de classes. Os serviços sociais são expressão concreta dos direitos
sociais do cidadão, embora efetivamente dirigidos àqueles que participam do produto social
mediante a venda de seu trabalho. Ora, a sociedade do capital supõe uma contradição inevitável
na sua continuidade: o discurso da igualdade e a realização da desigualdade. Se os serviços sociais
são expansão dos direitos sociais do cidadão obtidos, inclusive mediante o peso da pressão
organizada dos trabalhadores e pelos quais se devem lutar na busca da melhoria das condições de
vida e trabalho, eles não são apenas isso. À medida que toda riqueza socialmente criada é fruto do
trabalho humano, produto da classe trabalhadora, parte desta riqueza é canalizada para o Estado e
uma parcela mínima é redistribuída à população sob a forma de serviços sociais. Assim é que tais
serviços não são mais que uma forma transfigurada de parte do valor criado por aquela classe,
apropriado pelos capitalistas e pelo Estado sob forma de trabalho excedente ou mais-valia, que é
9
parcialmente devolvido á sociedade, em pequenas parcelas, sob a forma transmutada de serviços
sociais. Ao assumir esta característica aparecem como sendo doados ou fornecidos ao trabalhador
diretamente pelo poder político ou pelo capital, como expressão da face humanitária do Estado ou
da empresa privada. Se, de um lado, são expressões da conquista da classe trabalhadoras,
respondem também à necessidade do capital de manter a força de trabalho sob controle e em
condições de ser explorada produtivamente.
A perspectiva de análise que orienta a construção parcial do objeto de estudo a profissão
de Serviço Social como referencia básica para se repensar a formação profissional norteia-se pelo
esforço de situar o Serviço Social na ótica das relações de classe, que conformam o
desenvolvimento da sociedade brasileira. Busca apreender o significado social da profissão, a
partir da divisão social e técnica do trabalho, o que supõe uma busca de historieizar a noção de
profissão, situando-a como um dos elementos que participam da reprodução das classes sociais e
do relacionamento contraditório entre ela. Isto supõe considerar a profissão sob dois ângulos, não
dissociáveis entre si, com duas dimensões do mesmo fenômeno: como realidade vivida e
representada na e pela consciência de seus agentes profissionais, expressa pelo discurso teóricoideológico sobre a prática profissional; e a atuação profissional como atividade socialmente
determinada pelas circunstancias sociais objetivas que conferem um sentido, uma direção social
ao exercício profissional, o que condiciona e mesmo ultrapassa a vontade e/ou consciência de seus
agentes individuais.
A unidade entre essas duas “dimensões” é contraditória, podendo haver uma desvantagem
entre as condições e efeitos sociais objetivos da profissão e as representações que legitimam este
fazer, ou seja, uma desvantagem entre intenções expressas no discurso que ratifica este fazer e o
próprio exercício do mesmo.
O esforço é, portanto, de compreender o Serviço Social inserido no processo social,
conforme o caracteriza Martins J. S.:
“Por processo social não entendemos o sentido intersubjetivo das relações sociais, mas sim
que as relações sociais são mediatizadas por condições históricas e que os processos têm duas
dimensões: a da consciência subjetiva da situação e a do sentido e direção objetivos que assume.
Então, entre estes sujeitos há uma realidade objetiva e construída, cujo significado pode ser
compreendido de diferentes modos”.
10
O processo de institucionalização do Serviço Social, como profissão reconhecida na
divisão social do trabalho, encontra-se estreitamente vinculado à criação e desenvolvimento das
grandes instituições assistenciais, estatais, para-estatais ou autárquicas, especialmente na década
de 40.
Trata-se de um período marcado pelo aprofundamento do modelo corporativista de Estado
e por uma política econômica nitidamente favorecedora da industrialização (a partir de 1937). A
burguesia industrial adquire supremacia no poder de Estado, aliada aos grandes proprietários
rurais, tendo que se defrontar com o crescimento do proletariado urbano, reforçado pelos fluxos
populacionais liberados pela capitalização da agricultura. Em face de tal expansão, é criada a
necessidade política de absorver e controlar esses setores. O Estado Novo vai exatamente buscar
na classe trabalhadora urbana elemento adicional de sua legitimação, através de uma política de
massas, ao mesmo tempo em que procura reprimir o componente autônomo dos movimentos
reivindicatório do proletariado, que foge aos canais institucionais criados para absorvê-los na
estrutura corporativista do Estado. Para garantir esta fonte
necessariamente que incorporar parte
de legitimação, o Estado tem
das reivindicações populares, ampliando a base de
reconhecimento legal da cidadania do proletariado e, portanto, dos direitos sociais inerentes a essa
condição de explorado, através de uma legislação social e sindical profícuas no período.
A inserção do Serviço Social nas grandes instituições assistenciais se processa de uma
maneira peculiar que implica na incorporação de algumas especificidades tanto em relação aos
novos agentes profissionais como à intervenção que desenvolvem, definindo, assim, elementos
que se tornaram parte integrante da própria configuração da profissão tal qual se apresenta hoje.
Em primeiro lugar, a incorporação da profissão se dá no interior do equipamento
assistencial, não se acrescentando instituições novas onde o Serviço Social e seu profissional
sejam os agentes institucionais principais. Definem-se como elementos auxiliares e subsidiários às
práticas principais de natureza diversa implementadas pelas entidades --- medicina curativa,
preventiva, recuperação motora, assessoria jurídica, seguro, conjuntos habitacionais etc. --- o que
implica para o Serviço Social em uma delimitação muito abrangente e pouco definida da sua área
de atuação.
Essa ação auxiliar, no entanto, é necessária para garantir racionalidade ao funcionamento
das instituições, bem como à realização das práticas principais desempenhadas, tendo em vista
que tais instituições precisam ser mantidas para perpetuar e reproduzir o estado de carência onde
vive a maioria da população usuária, remediando os efeitos mais gritantes da exploração, mas sem
11
se destinar a superar as carências. Emerge aí o conteúdo de classe dos interesses das classes
dominantes presentes na determinação das políticas sociais do Estado, constantemente
desfavorável aos setores explorados.
Da população que tem acesso ao equipamento social e assistencial − as classes subalternas
− caberá ao Serviço Social atuar junto aos seus segmentos mais carentes, e em particular mulheres
e crianças, no âmbito da família trabalhadora.
A análise das práticas auxiliares desenvolvidas junto a estes setores − de que são exemplo
a triagem (seleção sócio-econômica), o aconselhamento de distribuição de auxílios, a pesquisa e
classificação − permite identificar ainda outras especificidades da intervenção do Serviço Social.
Esta se situa entre a demanda da população pela utilização dos serviços assistenciais e o caráter
seletivo e limitado do equipamento disponível, que define, de um lado, o direito − limitado − que
amplas parcelas da população têm ao diversos serviços assistenciais, e, de outro, o não direito a
estes mesmos serviços, que recai sobre outras parcelas. Deriva daí a existência e a exigência da
triagem ou seleção sócio-econômica realizada pelo assistente social, a partir da qual ele definirá
seu público preferencial e excluirá os demais.
Selecionada a clientela −− população de baixa renda familiar ou com ¨desajustamentos bio-psicosociais¨− surge a necessidade de viabilizar seu acesso aos serviços e benefícios disponíveis, o que
abre para o assistente social uma série de campos de intervenção.
Sua atuação se dirigirá no sentido de uma ação esclarecedora à população quanto aos
direitos, serviços e benefícios proporcionados pela instituição, bem como em relação aos
mecanismos necessários à sua utilização (em grande medida burocráticos), facilitando e
agilizando o acesso àqueles serviços.
A criação das grandes instituições assistenciais ocorre num momento em que o Serviço
Social é um projeto ainda embrionário de intervenção social. Até este momento a profissão
constitui uma atividade profundamente ligada à sua origem no seio do bloco católico,
desenvolvendo uma ação em obras assistenciais implementadas por frações da burguesia paulista
e carioca, principalmente seus segmentos femininos, diretamente vinculados ao movimento
desencadeado pela Igreja Católica, com o objetivo de solidificar a sua penetração junto aos setores
operários, dentro de um projeto político de cristianização da sociedade.
A partir do mercado de trabalho que se abre para a profissão com o surgimento das
grandes instituições, o Serviço Social rompe com o estreito quadro de sua origem para se tornar
uma atividade institucionalizada e legitimada pelo Estado e conjunto dominante. Se era o caráter
12
de missão de apostulado social e sua origem de classe que conferiam legitimidade à intervenção
das ¨pioneiras¨ do Serviço Social, agora a legitimidade da profissão virá do mandato institucional
confiado ao assistente social, direta ou indiretamente, pelo Estado. Emergem nessa fase novas
instituições, como o salário mínimo, a justiça do trabalho, o imposto sindical, o Serviço de
Alimentação da Previdência Social etc.
O usufruto de uma legitimação minimamente protetora do trabalho é subordinado ao
atrelamento do movimento operário ao Estado, em detrimento de um projeto político de classes.
Os sindicatos transformam-se em agências de colaboração do poder publico, burocratizam-se,
tornando-se centros assistenciais complementares á Previdência Social,a partir de recursos
retirados compulsoriamente da própria classe operária. Assim, a manutenção da estrutura
corporada repressão e da dinâmica controlada de seus movimentos, pois se o Estado não pode
permitir mobilização e organização autônomas do proletariado, não pode também aceitar o
esvaziamento dos canais institucionais criados para absorver e esvaziar tais movimentos.
Simultaneamente ao esvaziamento político das entidades sindicais, o Estado orienta-se no
sentido de uma ação normativa e assistencial como meio de canalizar o potencial de mobilização
dos trabalhadores urbanos e de manter rebaixados os níveis salariais. É nesta perspectiva que
emergem e se desenvolvem as grandes instituições assistenciais e previdenciárias, como as
organizações representativas das “classes produtoras”. Surgem, neste processo, o Conselho
Nacional de Serviço Social(1938), a Legião Brasileira de Assistência (1940), o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial(1942), o Serviço Social da Industria (1946), entre outros.
A gestão pública da LBA foi centralizada com representação nos 26 Estados da Federação
e do Distrito Federal. A linha programática se constituída de: assistência social, assistência
judiciária, atendimento médico-social e materno-infantil, distribuição de alimentos para gestantes,
crianças e nutrisses assistenciais integrais a criança, adolescente e jovens (creches e abrigos),
qualificação e iniciação profissional, liberação de instrumentos de trabalho orientação advocacia
para a regularização registro de entidades, programas educacionais para o trabalho, geração de
rendas, projetos de desenvolvimento social local (serviço de microempresas, creches, cooperativas
e outros), assistência ao idoso (asilos e centros de convivência), assistência à pessoa portadora de
deficiência, assistência ao desenvolvimento social e comunitário, programa nacional de
voluntariado.
Essa instituição adequava a sua linha problemática aos ciclos de vida das populações mais
vulneráveis, na ótica de promover o desenvolvimento social e comunitário. Estabeleceu ampla
13
parceria com organizações não governamentais, governos estaduais e municipais CNBB, APAES,
Pestallozzi, Caixa Econômica Federal e outros. Dispunha de um Programa Nacional de
Voluntariado, com coordenação nos 26 Estados e no Distrito Federal, contando com
aproximadamente 3.000 voluntários.
Ao mesmo tempo, o Serviço Social não analisa as demandas da população como direitos,
mas como manifestações de carências, sendo a distribuição de auxílios materiais acompanhada de
uma pressão moral voltada a afirmar para a “clientela” a ausência de alternativas para a solução
das carências fora de um comportamento “racional e equilibrado”, integrado à ordem vigente.
Manifesta-se aqui a noção de “sociedade igualitária”, em que qualquer cidadão pode obter um
mínimo de bem-estar que a ordem social oferece igualmente a todos, desde que exista empenho e
esforço individual nesta direção.
Uma das mudanças no rumo de analise do exercício profissional, fruto dos debates que
acompanharam o processo de construção das diretrizes curriculares, refere-se à busca de afinar e
refinar a tradicional análise da chamada “prática”, a que passa a ser tratada como um tipo de
trabalho especializado que se realiza no âmbito de processos e relações de trabalho.
O novo desta análise, que tem como expoente a Assistente Social e autora de diversos
livros, Iamamoto (1998), reside na substituição da terminologia “prática profissional” pelo
“trabalho profissional”. A tradição profissional trata o fazer profissional como prática, a qual foi
vinculada por alguns autores à categoria de práxis social.
Neste sentido, Iamamoto dá um giro na discussão, quando, a partir de uma interpretação
distinta do exercício profissional, foca o trabalho profissional como partícipe de processos de
trabalho que se organizam conforme as exigências econômicas e sócio-políticas do processo de
acumulação, que são moldados em função das condições e relações sociais especificas em que se
realiza, as quais não são idênticas em todos os contextos em que se desenvolve o trabalho do
Assistente Social. Em tal perspectiva há uma mudança de concepção, na qual a prática
corresponde a um dos elementos constitutivos do processo de trabalho que é o próprio trabalho.
A autora argumenta que para existir trabalho são necessários os meios de trabalho e a matériaprima ou objeto sobre os quais incidem a ação transformadora do trabalho.
Assim, as diretrizes gerais contemplam as transformações da vida social e direcionam o
projeto de formação profissional no sentido de capacitar o Assistente Social para responder às
demandas atuais.
14
Neste sentido o projeto pedagógico, pretende abarcar uma formação profissional que
contemple as competências e habilidades estabelecidas aos assistentes sociais nos marco das
transformações societárias atuais, garantindo e ampliando o seu espaço ocupacional.
Objetivos
Gerais
Em consonância com os preceitos da legislação educacional vigente, e atento às
características e demanda, o Curso de Bacharelado em Serviço Social do CESEP tem por objetivo
formar Assistentes Social com capacidade teórico-metodológica, ético-política, requisito
fundamental para o exercício de atividades teóricos-operativas, com vistas á apreensão e análise
da realidade social.
Sua estrutura curricular tem a preocupação de propiciar ao aluno uma formação
profissional que se identifique com as necessidades contemporâneas requeridas de um profissional
de Assistência Social em correspondência com sua atuação na condição de formador de
consciência que leve o indivíduo a promover o seu crescimento, tomando com consciência plena
de seus direitos e obrigações enquanto sujeito partícipe de uma comunidade.
Dentro dos objetivos mais amplos que regem o curso superior de Serviço Social do Centro
Superior de Ensino e Pesquisa de Machado, destacam-se:
•
A formação sólida do Assistente Social que permita reflexões fundamentadas no
conhecimento que embasa a sua área de atuação.
•
A composição curricular planejada para que esta formação superior lhe permita uma mais
ampla e profunda compreensão de suas atuais e futuras atividades do assistente social,
Assim, o curso pretende ser um espaço de reflexão, estudo e pesquisa das condições do
desempenho profissional do assistente social.
Específicos
•
Oportunizar condições para um pensamento crítico de amplas e múltiplas referências
teóricas e práticas para uma compreensão do trabalho do Assistente Social nas suas
dimensões coletiva, cidadã, inclusiva, ética e democrática,
•
Desenvolver os âmbitos da reflexão e posturas de pesquisa e de pensar sobre a realidade
da sociedade brasileira, possibilitando a formulação de questões e a proposição de
soluções para os problemas vivenciados no cotidiano social, tendo como parâmetro o bem
15
coletivo e a contribuição positiva na formação humana que a profissão de assistente social
perfaz.
•
Compreender, com a consciência da luta contra o preconceito e a discriminação, o
trabalhar com as diferenças, singularidades e com as necessidades especiais, objetivando
ampla inclusão social.
•
Preparar assistentes sociais que possam assumir a responsabilidade de efetivamente dar
cumprimento à política de assistência social,
•
Propiciar os conhecimentos teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos
necessários ao desempenho das atribuições profissionais inerentes ao Assistente Social,
•
Preparar profissionais com capacidade, competências e habilidades
para investigar,
intervir e produzir conhecimentos sobre os diferentes aspectos da realidade social..
•
Dotar o Assistente Social de ferramental necessário que o leve a pensar, elaborar e
implementar respostas técnicas, às exigências e demandas da sociedade,
•
Capacitar o Assistente Social para o enfrentamento adequado às especificidades da região.
•
Oferecer rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço
Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o
profissional se defronta no universo da produção da vida social;
•
Adotar uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em suas
dimensões de universalidade, particularmente e singularidade;
•
Superar fragmentação de conteúdos na organização curricular, evitando-se a dispersão e a
pulverização e disciplinas e outros componentes curriculares;
•
Estabelecer dimensões investigativas e interventivas como princípios formativos e
condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade;
•
Dar caráter interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional;
•
Formar Assistentes Sociais coerentes com os princípios éticos – políticos do Código de
Ética Profissional, que se pautam no fortalecimento de um projeto societário
comprometido com a eqüidade e justiça social;
•
Propiciar ao aluno a compreensão crítica da realidade humano-social, para que seja capaz
de fomentar com critério e competência, debates e estratégias de intervenção
interdisciplinar;
16
•
Oferecer uma estrutura curricular de base concisa, com flexibilidade nos conteúdos
curriculares, que possa responder às demandas dos alunos e da sociedade por meio de
atividade pedagógicas na forma de vivência, seminários temáticos e atividades de pesquisa
e extensão;
•
Dinamizar o processo pedagógico de forma que se articule o ensino-pesquisa-extensão,
vinculando teoria, prática e fundamentos ético- políticos da profissão;
•
Desenvolver o ensino com pesquisa voltado para o conhecimento da realidade no contexto
da problemática social de forma a contribuir para a solução de problemas advindos das
diferentes manifestações da questão social;
•
Formar assistentes sociais propositivos com competência para formular, implementar e
gerir políticas sociais para os setores públicos e privados; criativos na adoção de
estratégias e técnicas de ação profissional e de fortalecimento da participação da
população no acesso aos seus direitos sociais.
•
Exercitar o pluralismo como elemento próprio da natureza da vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas, em luta
pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das ciências
humanas e sociais;
•
Levar à compreensão da ética como princípio formativo que perpassa a formação
profissional;
•
Exercer a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão, bem como a
supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio.
A preocupação com a formação profissional tem sido a tônica dos debates e estudos dos
órgãos representativos da categoria profissional, coordenados pela Associação Brasileira de
Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABESPSS), com efetiva participação das Unidades de
Ensino, do Centro de Documentação e Pesquisa em Políticas Sociais e Serviço Social
(CEDESPSS) e das entidades organizativas dos discentes – Executiva Nacional dos Estudantes de
Serviço Social (ENESSO), dos profissionais de Serviço Social, Conselhos Regionais (CRESS) e
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
O Curso de Serviço Social do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado, entende
que os pressupostos teóricos devem ser buscados, discutidos e analisados em suas implicações e
17
contextos de origem para que possam ser reelaborados e utilizados na multiplicidade das práticas
assistenciais para as quais os assistentes sociais são exigidos na contemporaneidade.
Entende também, que o trabalho profissional é fonte inesgotável na geração de novos
conhecimentos e novas teorias, e para tanto promove incentivos na área de pesquisa educacional,
inserindo seus alunos em projetos multidisciplinares para a busca de novos conhecimentos, na
perspectiva de que ensino e pesquisa caminham juntos, entrelaçados e interdependentes.
2.3.
Perfil Profissional
O profissional a ser formado pelo Curso de Serviço Social do Centro Superior de Ensino e
Pesquisa de Machado, deverá estar apto a exercer as suas atribuições profissionais, ter uma visão
crítica da realidade, capacidade de formular ações criativas e implementar
propostas de
intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania
e da inserção do usuário do Serviço Social , no conjunto das relações sociais e no mercado de
trabalho.
O Curso enfatiza a formação do profissional com capacidade de articulação nos diversos
processos sócio-políticos, que mobilizam a sociedade civil e governos em defesa dos setores
excluídos por meio de políticas sociais. Neste sentido, busca-se a formação e qualificação de
Assistentes Sociais propositivos e investigados, componentes para a formulação de políticas
sociais públicas, na organização e mobilização da sociedade civil, tendo em vista o
desenvolvimento da cidadania e do processo de democratização da sociedade brasileira. Esse
profissional deve ainda estar comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de
Ética do Assistente Social, e a Lei nº 8.664/93 de Regulamentação da Profissão, cabendo-lhes
serem hábeis, reflexivos e motivados na construção de relações interpessoais relativas ao
desenvolvimento da ação profissional, nas dimensões psicossocial e políticas; abertos para a
construção de novos conhecimentos articulados com referência teóricas à realidade vivenciada,
nos diferentes processos de trabalho. Para tanto, a formação profissional deverá assegurar ao
aluno, uma visão crítica da realidade e capacidade de formular ações criativas e implementar
propostas de intervenção para o enfrentamento da questão social, com capacidade de promover o
exercício pleno da cidadania e da inserção dos sujeitos sociais do Serviço Social, no conjunto das
relações sociais e no mercado de trabalho, redefinindo o campo das necessidades sociais já
existentes e, ainda apresentar novas necessidades que alteram todas as esferas da vida social, que
demandam o redimensionamento da profissão.
18
O projeto da formação profissional destaca a questão social com base histórica fundadora
do Serviço Social e profissional como trabalho inscrito em um processo de trabalho – elementos
de ruptura com o currículo de 1982 (Koike, 1999:111). O elemento de continuidade entre ambos
os projetos é ter como suposto “a adoção de uma teoria social crítica e de um método que permita
a apreensão do singular com expressão da totalidade social” (ABEPSS/CEDEPSS, 1995:33).
2.4.
Competências e Habilidades
As competências e habilidades técnico-operativas do Assistente Social incorporadas neste
projeto estão dispostas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, na Lei 8.662, de
07/06/1993 de Regulamentações da Profissão e no Código de Ética dos Assistentes Sociais, que
são:
Competências Gerais
• O Assistente Social deve ter capacidade teórico-metodológica e ético-política como base
fundamental para o exercício profissional, com vistas à análise e apreensão crítica dos
princípios sociais e do movimento histórico da sociedade brasileira uma perspectiva de
totalidade;
•
Compreender o significado social da profissão e do seu desenvolvimento sócio-histórico
em âmbito internacional, nacional e regional, desvelando as possibilidades de ações
contidas na realidade concreta;
•
Ter uma visão crítica do seu campo de estudo e trabalho, visão da identificação de
demandas presentes na sociedade e a formulação de respostas profissionais eficientes no
enfrentamento da questão social.
Competências Específicas
•
O Assistente Social deverá elaborar coordenar, executar, supervisionar e avaliar planos,
programas e projetos no âmbito de atuação do Serviço Social.
•
Formular, programar, executar e avaliar políticas sociais junto aos órgãos da administração
pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
•
Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
•
Planejar, organizar e administrar programas e projetos sociais, bem como benefícios e
serviços sociais;
19
•
Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas,
movimentos sociais, organizações não governamentais, e outras entidades;
•
Atuar na garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
•
Realizar visitas, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre matéria
de Serviço Social;
•
Planejar projetos sociais de parcerias com as instituições públicas e privadas, movimentos
sociais organizados, entidades filantrópicas dentre outras, visando à implementação de
políticas sociais;
•
Buscar agências de fomento para a implantação de projetos na área social;
•
Estimular a participação dos usuários em projetos e serviços sociais de qualidade nas fases
de formulação, gestão e avaliação;
•
Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais;
•
Orientar a população na identificação de recursos para o seu atendimento e na defesa de
seus direitos;
•
Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de Serviço Social;
•
Assumir o magistério de Serviço Social, tanto na graduação quanto na pós-graduação,
dirigir e coordenar e organizar seminários, encontros, congressos e outros eventos da área
do Serviço Social;
•
Exercer cargos e funções de direção no exercício profissional e na gestão financeira dos
Conselhos Federais e Regionais e outras entidades representativas da categoria
profissional.
2.5.
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho do Assistente Social situa-se em todo território nacional, em todas
as faixas etárias da população, principalmente ligado à formulação e implementação de políticas
sociais no setor público e privado, nas organizações não governamentais, empresas e movimentos
sociais, atuando como profissional liberal ou por meio de contratos, processos seletivos ou
concursos públicos.
Entretanto, a redefinição da questão social e sua dinâmica, expressam novas demandas
decorrentes da rápida mudança nas relações sociais impostas pelo modelo econômico neoliberal.
Alem disso, a Constituição Federal de 1998, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
20
(1990), a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS ( 1993), o Sistema Único da Assistência
Social – SUAS ( 2005) e o Código de Defesa dos Consumidores, entre outros mecanismos das
políticas públicas no âmbito legal. Os direitos sociais contribuem para a expansão do mercado de
trabalho do Assistente Social, estando presente em diferentes áreas de atuação.
Assim, o mercado de trabalho apresenta-se favorável aos profissionais, pois se configura
como um profissional habilitado para a gestão de serviços, de benefícios e de projetos ligados à
rede pública e privada de organizações civis e dos movimentos sociais.
Outro fator relevante é a realidade local e regional, que indica a absorção do profissional
de Serviço Social principalmente ligado às Prefeituras, onde desenvolve programas e projetos
destinados ao enfrentamento da questão social. Além disso, o Poder Público Municipal recorre ao
Assistente Social para planejar e executar as políticas públicas do município através do qual
poderá ter acesso aos recursos financeiros do Estado e da União, sobretudo em decorrência da
descentralização e municipalização da assistência prevista na Lei Orgânica da Assistência Social,
no Sistema Único de Saúde e da instalação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nos municípios, as políticas são voltadas a atender segmentos da família, criança e
adolescente e idosos, onde as relações compreendem projetos de complementação de renda,
proteção à criança e adolescentes em situação de risco, atenção à creche, população de rua,
portadoras de deficiências, alem de programas nas áreas da saúde, educação, seguridade social,
justiça, trabalho, etc.
Nas organizações privadas filantrópicas as ações são circunscritas por serviços específicos
e dirigidos para os mais diversos segmentos direcionados como: asilos, hospitais, escolas,
albergues, creches, casas para deficientes físicos, entre outras instituições assistenciais.
O Assistente Social poderá ainda atuar em cooperativas, associações de moradores,
conselhos de direitos, universidades, institutos de pesquisa, organismos internacionais, tribunais,
ministérios, secretarias municipais e estaduais, delegacias, penitenciarias, defensoria públicas,
indústrias, sindicatos e nas diversas varas do Poder Judiciário.
Porém, é necessário ficar atento às tendências que emanam das Empresas, que vêm
buscando assessoria técnica e consultiva do Assistente Social em projetos sociais voltados às
ações de diversas naturezas, através de parcerias com Fundações e Institutos.
2.6.
Estrutura Curricular
21
A organização curricular, atinente aos objetivos do curso, foi pensada envolvendo os
conteúdos necessários ao desenvolvimento das habilidades e competências requeridas de seu
egresso, e estruturada não como uma justaposição de disciplinas fragmentadas, mas com
perspectiva integrada que possibilite um conjunto de aprendizagens e desenvolvimento pessoal,
profissional e cultural a partir da multidimensionalidade das questões a serem tratadas, de forma a
favorecer novos conhecimentos e formas de ação, e ser uma reflexão instrumentada sobre a
pratica cotidiana, visando estimular o estudante ao reconhecimento da continua integração entre a
atividade pratica e a fundamentação teórica, da necessidade da aprendizagem continua, da
importância do trabalho com a pesquisa e do agir coletiva e colaborativamente, procurando
desenvolver para tanto um trabalho, interdisciplinar em torno de três núcleos formadores que
garantam a formação proposta:
1
Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social que compreende
um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos necessários ao
conhecimento do ser social como Língua Portuguesa, Fundamentos Filosóficos do Serviço
Social, Sociologia, Psicologia Geral, Política Social, Psicologia Social, e outros.
2
Núcleo de Fundamentos da Formação Sòcio-Histórica da Sociedade Brasileira voltado à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua
formação e desenvolvimento urbano e rural em suas diversidades regionais e locais –
Formação Sócio-Histórica do Brasil, Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil.
3
Núcleo de
Fundamentos do Trabalho Profissional núcleo de fundamentos do
trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social, como
uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os
componentes éticos que envolvem o exercício profissional. A pesquisa, o planejamento e
a administração em Serviço Social e o Estágio Supervisionado.
Propiciando a
ambientação do aluno com a situação real de trabalho, e ainda o desenvolvimento do
olhar para a pesquisa científica, criando a necessidade de envolvimento na explicação e
solução de problemas, com a investigação e descoberta de novos conhecimentos no campo
social este núcleo é instrumentalizado através das disciplinas : Introdução ao Serviço
22
Social, Metodologia do Trabalho Científico, Atividades Complementares, Pesquisa em
Serviço Social, Processo de Trabalho e Serviço Social, Serviço Social e Política de
Atenção à Criança e Adolescente, Planejamento e Gestão de Programas e Projetos,
Serviço Social e Política de Atenção à Família, Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio
Supervisionado, e outras
Estrutura Curricular
Serviço Social - Bacharelado
1º Período
Carga Horária
Semestral
Disciplinas
Língua Portuguesa
Metodologia do Trabalho Científico
Sociologia
Desenvolvimento Capitalista e Questão Social
Formação Sócio-histórica do Brasil
Introdução ao Serviço Social
Fundamentos Filosóficos do Serviço Social
Total
Atividades Complementares I
36
36
72
36
36
72
72
360
30
2º Período
Disciplinas
Carga Horária
Semestral
Psicologia Geral
Teoria Política
Teoria do Estado e Direito Social
Processo de Trabalho e Serviço Social I
Fundamentos Históricos, teóricos e metodológicos do
Serviço Social I
Pesquisa em Serviço Social I
Estatística
Total
Atividades Complementares II
72
36
36
72
72
36
36
360
30
3º Período
Disciplinas
Carga Horária
Semestral
Psicologia Social I
Legislação Social
Pesquisa em Serviço Social II
Política Social I
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço
Social II
Processo de Trabalho e Serviço Social II
Serviço Social e Política de Atenção à Criança e ao
Adolescente
Total
Atividades Complementares III
36
36
72
36
72
72
36
360
30
23
4º Período
Disciplinas
Carga Horária
Semestral
Psicologia Social II
Pesquisa em Serviço Social III
Planejamento e Gestão de programas e projetos I
Política Social II
Gestão de Pessoas I
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
Serviço Social e Política de Atenção à Família I
Total
Atividades Complementares IV
5º Período
36
72
72
36
36
72
36
360
30
Disciplinas
Carga Horária
Semestral
Gestão de Pessoas II
Ética Profissional
Pesquisa em Serviço Social IV
Planejamento e Gestão de programas e projetos II
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social IV
Política Social III
Serviço Social e Política de Atenção à Família II
Total
Atividades Complementares V
36
36
36
72
72
36
54
342
30
6º Período
Disciplinas
Carga Horária
Semestral
Pesquisa em Serviço Social V
Planejamento e Gestão de Programas e Projetos III
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos Serviço
Social V
Política de Atenção à Pessoas Portadoras de Necessidades
Especiais
Supervisão em Serviço Social I
Trabalho de Conclusão de Curso I
Total
Atividades Complementares VI
Estágio Supervisionado I
72
72
36
54
90
36
360
30
100
7º Período
Disciplinas
Supervisão em Serviço Social II
Administração em Serviço Social
Política de Proteção Social aos Grupos Vulneráveis
Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil
Trabalho de Conclusão de Curso II
Total
Atividades Complementares VII
Estágio Supervisionado II
Carga Horária
Semestral
72
72
54
72
72
342
40
100
24
8º Período
Carga Horária
Semestral
Disciplinas
Estágio Supervisionado III
Trabalho de Conclusão de Curso III
Carga Horária Total
Disciplinas
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Libras – optativa
2.7.
100
36
= 3.040 Horas
= 2.520 Horas
= 220 horas
= 300 Horas
=
36 Horas
Ementário e bibliografia
1º PERÍODO
Língua Portuguesa
Ementa
Elementos pré-textuais e seu papel na construção do texto; conceito do texto; estudos dos fatores
de textualidade – coerência e coesão; estudo da estrutura básica da dissertação e da narração; papel
dos pronomes, advérbios e conjunções na produção de sentidos no texto. Memorandos, ofícios,
relatórios e redação.
Bibliografia Básica
FIORIN, J. L. E SAVIOLI F.P Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 25. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. 540 p.
KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2007. 118
p.
Bibliografia Complementar
COSTA VAL, M. Redação e textualidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,1999. 133 p.
FIORIN, J. L. E SAVIOLI F.P. Ligações de texto. São Paulo: Ática, 2000.
KOCH, I.G.V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez. 1996.
ILARI, Rodolfo;GERALDI, João Wanderley. Semântica. 10. ed. São Paulo: Ática. 2006. 96 p.
MAGALHÃES, S. M. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2. ed. São Paulo:
Veras. 2006.
Metodologia do Trabalho Científico
Ementa
Pensamento científico e senso comum. O método científico e a prática da pesquisa. (Função social
da pesquisa) (Tipos e características da pesquisa.) Instrumentalização metodologia. Projeto de
pesquisa. Relatório de pesquisa. (A pesquisa como ato cotidiano.).
Bibliografia Básica
ECO, H. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. 174 p.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 289
p.
25
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Autores Associados,
2007. 304 p.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: 2006. 120 p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.
NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a
apresentação de trabalhos acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. 160 p.
MARTINS , Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
SOUZA, J. V. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. São Paulo:
Letras Novas, 2003. 78 p.
Sociologia
Ementa
Estudos da história do pensamento sociológico, apresentando as opções teóricas para a
compreensão interpretativa e crítica da realidade social latino-americana. Matrizes clássicas do
pensamento sociológico. Concepção de homem, sociedade, valores e historia. O fato social em
Durkheim. A teoria compreensiva de Weber e Schultz. A questão social e as necessidades sociais
em Marx. Gramsci e Agnes Heller. Análise das relações sócias pelas quais o capitalismo se
singulariza no processo social brasileiro, propiciando instrumental teórico- metodológico
necessário para desvendar a essência da sociedade capitalista, reconstruir a realidade social e
perceber as diferentes formas de nelas atuar. Classes e movimentos sociais.
Bibliografia Básica
DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Ática, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna,
2000.
Bibliografia Complementar
BERGER, P.L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 29. ed. Petrópolis: Vozes,
2009.
CHINOY, E. Sociedade: uma introdução à sociologia. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. 734 p.
MARTINS, C. B. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 98 p.
OLIVEIRA, P. S. Introdução a sociologia, São Paulo: Ática, 2000.
TOMAZI, N. D. Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
WEBER, Max. A ética Protestante e o espírito do Capitalismo. São Paulo:Martin Claret, 2007.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. São Paulo: Marin Claret, 2006.
VITA, Álvaro de. Sociologia da sociedade brasileira. 7. ed. São Paulo: Ática 1998.
Desenvolvimento Capitalista e Questão Social.
Ementa
Mercantilismo. Divisão internacional do trabalho. Evolução do capitalismo. Capitalismo
monopolista. Inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho. Países desenvolvidos ou do
norte e paises subdesenvolvidos ou do sul. A reprodução da pobreza e da exclusão social nos
contextos rural e urbano.
26
Bibliografia Básica
FALEIROS, V. de P. A Política social do estado capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
NETTO, J.P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. São Paulo: Marin Claret, 2006.
Bibliografia Complementar
ARAUJO, C. R. V. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Atlas, 1976.
BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez .
HUGON, P. História das doutrinas econômicas. 14. ed. São Paulo: Atlas, 1978.
PEREIRA, P.A.P. Necessidades humanas: subsídios a crítica dos mínimos sociais. São Paulo:
Cortez, 2000.
Formação Sócio-Histórica do Brasil
Ementa
A herança colonial e a constituição do Estado Nacional. Emergência e crise na República Velha.
Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimento de novos
sujeitos políticos. Nacionalismo e desenvolvimento e a inserção dependente no sistema capitalista
mundial. A modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins de década de setenta.
Transição democrática e neoliberalismo.
Bibliografia Básica
BRUM, Argemiro. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2008.
DEMO, Pedro. Político social, educação e cidadania. 10. ed. Campinas, São Paulo: Papirus,
2007.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 13. ed. São Paulo: Nacional, 1989.
Bibliografia Complementar
GOMES, L. 1808. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
HOLLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 220 p.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,1986. 286 p.
Introdução ao Serviço Social
Ementa
Histórico geral do Serviço Social. A origem e evolução do Serviço Social como fato histórico
social. A relação do Serviço Social com as tendências econômicas e sócio filosóficas que
viabilizaram a reflexão sobre o homem/sociedade e sua relação global. A filantropia e assistência
social como prática social religiosa. Análise da produção teórica das principais correntes
filosóficas que influenciaram a produção teórico-metodológica do Serviço Social no sistema
capitalista.
Bibliografia Básica
AGUIAR, A. G. de. O Serviço Social no Brasil: das origens Araxá. São Paulo: Cortez, 1995.
27
CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
Bibliografia Complementar
IAMAMOTTO, Marilda et al. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez,
2007.
MAGALHÃES, Leila Vello. Metodologia do S.S. na América Latina. São Paulo: Cortez, 1982.
NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. São
Paulo: Cortez, 2007.
TORRES, Iraildes Caldas. As primeiras damas e a Assistência Social: relações de gênero e
poder. São Paulo: Cortez, 2002.
Fundamentos Filosóficos do Serviço Social
Ementa
Principais correntes filosóficas no século XX (marxismo, neotomismo, neopositivismo,
fenomenologia) e suas influências nos Serviços Sociais, Humanismo.
Bibliografia Básica
AGUIAR, A.G. de. Serviço Social e filosofia: das origens Araxá. São Paulo: Cortez, 1995.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. São Paulo: Marin Claret, 2006.
Bibliografia Complementar
ARANHA, M, L. de A.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.
ARANHA, Maria L. e Martins Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. Moderna. 2003.
MONDIN, B. Introdução à filosofia. São Paulo: Paulinas, 2006.
PRADO, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
RODRIGUES, Neidson. Lições do Príncipe e outras lições. São Paulo: Cortez, 2001.
2º PERIODO
Psicologia Geral
Ementa
A psicologia como campo científico. As principais matrizes teóricas do debate contemporâneo das
relações indivíduo – sociedade. Fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da
personalidade e dos grupos sociais.
As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade. Teorias da
personalidade e dos grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e
reprodução da vida social.
Bibliografia Básica
BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia geral. São Paulo: Ática, 2001.
BOCK, A. M. B. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
28
RAPPAPORT, Clara Regina et al. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São
Paulo: EPU, 2003.
Bibliografia Complementar
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade. Rio de Janeiro: LTC,
2003.
BLEGER, José. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRAGHIROLLI, E. M. Psicologia geral. São Paulo: Vozes, 2003.
CAMPOS, D. M. de S. Psicologia e desenvolvimento humano. São Paulo: Vozes, 2003.
TELES, A. X. Psicologia moderna. São Paulo: Ática, 1995.
Teoria Política
Ementa
Principais pensadores da filosofia grega. Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e
Rousseau). Análise do Estado moderno e sua relação com a sociedade civil. Regimes políticos.
Representação, democracia e cidadania. Análise das principais teorias políticas contemporâneas: a
teoria constitucional – o Estado Moderno Representativo – regimes políticos, direitos políticos e
cidadania; a teoria liberal: teoria do Estado e organização políticos; a teoria marxista: a crítica
do Estado e os partidos políticos.
Bibliografia Básica
ANDERSON, P. “Balanço do neoliberalismo”. In: SADER, E. e GENTILI, P (Orgs.). PósNeoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
BOBBIO, N Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Bibliografia Complementar
GRAMSCI, A. Maquiavel. A política e o estado moderno. 5. Ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1984.
MARX, KARL e ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa ômega.
MERQUIOR, J.G. Rousseau e Weber: dois estudos sobre a teoria da legitimidade. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1980.
Teoria do Estado e Direito Social
Ementa
A construção das instituições de direito no Brasil, as formas de estruturação dos direitos e
garantias fundamentais da cidadania e suas implicações nas relações políticas de trabalho e
seguridade social.
Bibliografia Básica
BOBBIO, N Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
VIEIRA, E. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
29
ANDERSON, P. “Balanço do”. In: SADER, E. e GENTILI, P (Orgs.). Pós-Neoliberalismo: As
Políticas Sociais e o Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
EDITORA SARAIVA. Códigos Civil; Comercial; Processo Civil; Constituição Federal. São
Paulo: São Paulo, 2008.
ISHIDA, V. K.Estatuto da criança e do adolescente. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TRUK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social jurídico: perícia social no contexto da
infância e da juventude. Campinas: Livro Pleno, 2000.
Processo de Trabalho e Serviço Social I
Ementa
Conceito e elementos constitutivos do processo de trabalho nas relações sociais as sociedade
contemporânea. Divisão social do trabalho, produção social e valor. Trabalho assalariado,
propriedade e capital, processos de trabalho e produção de riqueza social. Trabalho produto e
improdutivo.
Bibliografia Básica
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em tempo do capital fetiche. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2001.
MARX, Karl. O Capital. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho: ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo
do trabalho. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
CATANI, Antonio David. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 2002.
MARX, KARL e ENGELS, F. A ideologia alemã. 8. ed. São Paulo: Grijalbo, 2007.
------------------------------------- Obras escolhidas. São Paulo: Alfa ômega.
MONTANÕ, C.; DURIGUETTO, M.L. Estado, classe e movimento social. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social I
Ementa
Analisar o contexto histórico que determinou a gênese e o desenvolvimento do Serviço Social
como profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho, bem como seus determinantes
histórico-teóricos e metodológicos. Compreender o cenário histórico social que determinou o
início e o desenvolvimento do Serviço Social na Europa, Estados Unidos, América
Latina(especificamente no Brasil) e o surgimento da questão social neste cenário.
Bibliografia Básica:
CASTRO, M. H. História do Serviço Social na América Latina. 10. ed. São Paulo: Cortez.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social, identidade e alienação. 13. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. São
Paulo: Cortez, 2007.
30
Bibliografia Complementar:
MAGALHÃES, Leila Vello. Metodologia do S.S. na América Latina. São Paulo: Cortez, 1982.
SELVA, Maria de Guadalupe. Ideologias e Serviço Social: reconceituação Latino-Americana.
São Paulo: Cortez, 1982.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social: crítica ao
funcionalismo. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Pesquisa em Serviço Social I
BRASIL. CLT, Legislação previdenciária e constituição federal. 2006.
CARRION, V. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 34. ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
COUTO, B.R. et al(orgs). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em
movimento. São Paulo: Cortez, 2010.
GUEDES, J. A. C. Curso prático de direito do trabalho e CLT. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ISHIDA, V. K. Estatuto da criança e adolescente: doutrina e jurisprudência. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Revista Serviço Social e Sociedade nº105. São Paulo: Editora Cortez, 2011.
Pesquisa em Serviço Social II
Ementa
Projetos de pesquisa nas Ciências sociais: conceitos, modelos, planejamentos, elaboração e
operacionalização.
Bibliografia Básica
MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,
2010.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
Bibliografia Complementar
BARROS, A. J. P; LEHFELD, N.A.S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12. ed.
revisada e atualizada. Petrópolis: Vozes, 2001.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. 1995.
FAZENDA, Ivani (org.) et. Al. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortês, 1997.
GALLO, Zeli M.C (org). Caderno de metodologia científica. 2003.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
Política Social I
Ementa
Análise do processo da formulação das políticas sociais no Brasil, em suas relações com as
diferentes conjunturas sócio-econômicas e políticas, situando a prática profissional do assistente
social neste processo.
31
Bibliografia Básica
BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez, 2007.
BEHRING, E. R; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez,
2007.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar
BOSCHETTI, I. et al.(orgs). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez,
2010.
DEMO, P. Política social, educação e cidadania. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
FALEIROS, V. de P. A Política social do estado capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
YAZBEK, M. C. Classes subalternas e assistência social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SPOSATI, A. de O. et al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão
em análise. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Serviço Social e Sociedade nº105. São Paulo: Editora Cortez, 2011.
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social II
Ementa
Emergência da questão social na América Latina e suas formas de enfrentamento pelo Estado.
Ação social da Igreja Católica. A emergência e a institucionalização do Serviço Social na América
Latina (no Brasil). Formação do mercado de trabalho do Assistente Social e modelos de
intervenção profissional.
Bibliografia Básica
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo:Cortez,
2007.
IAMAMOTO, Marilda Villela et al. Relações sociais e serviço social no Brasil. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 1988.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.
Bibliografia Complementar
IAMAMOTO, Marilda Villlela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 1992.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e individuo social: um estudo sobre a condição
operaria na agroindústria canavieira paulista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
São Paulo: Cortez, 2007.
Serviço Social e Sociedade n 58.
Processo de Trabalho e Serviço Social II
Ementa
O serviço social e processo de trabalho, seus nexos com a questão social e a inserção da profissão
na divisão sócia técnica do trabalho.
Bibliografia Básica
32
FALEIROS, V.de P. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. 9. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Ricardo Adeus ao trabalho: ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo
do trabalho. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
CATANI, Antonio David. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 1997.
CASTEL, Robert . VANDERLEI, Eduardo. VANDERLEI, Mariângela Belfior. Desigualdades e
a questão social. São Paulo: EDUC, 2000.
FALEIROS, V.de P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2006.
MARX, Karl, O Capital. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Serviço Social e Política de Atenção à Criança e ao Adolescente
Ementa
A construção histórica da criança e adolescente, o sistema brasileiro de proteção social dirigido à
criança e adolescente inserido no espaço de reordenamento institucional frente às políticas setoriais
de atenção e atendimento.
Bibliografia Básica
FREITAS, M. C. de (org). História social da infância no Brasil. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
ISHIDA, V. K.Estatuto da criança e do adolescente. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VOLPI, M. (org) O Adolescente e o ato infracional. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
BRASIL.Estatuto da criança e do adolescente.
CRESS, Conselho Regional de Serviço Social. Coletânea de Leis. 2000.
FERREIRA, L.A.M. Adoção: guia prático doutrinário e processual. São Paulo: Cortez, 2010.
LEITE, Ligia Costa. A razão os invencíveis: meninos de rua, o rompimento da ordem (1554 –
1994). Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.
4º Período
Psicologia Social II
Ementa
Análise de fenômenos sociais: doença mental, escola, família, delinqüência, do ponto de vista da
Psicologia Social e dos grupos vulneráveis.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, MA; GUERRA V.N. de A (org). Infância e violência doméstica: fronteiras do
conhecimento. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
33
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E.M.L; JABLONSKI,B. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes,
2.000.
ROSA, L. Transtorno mental e cuidado da Família. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, E. M. Saúde mental e Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
FARR, R. M. As raízes da psicologia social Moderna (1872- 1954). Petrópolis: Vozes, 1999.
JACQUES, M. da G. C. et al. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1999.
LANE, Silva V. Maurer. Psicologia social: o homem em movimento. 23. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
VASCONSELLOS, E.M. O que é psicologia comunitária? São Paulo: Brasiliense, 1985.
Pesquisa em Serviço Social III
Ementa
Projetos de pesquisa nas Ciências sociais: conceitos, modelos, planejamentos, elaboração e
operacionalização. O projeto de pesquisa no Serviço Social, alternativas e elaboração.
Bibliografia Básica
MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,
2010.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. 1995.
FAZENDA, Ivani (org.) et. Al. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortês, 1997.
BRANDÃO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.
GALLO, Zeli M. C. (org.). Caderno de metodologia científica. 2003.
MARCONI, Maria de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa. São
Paulo: Atlas, 2007.
Planejamento e Gestão de Programas e Projetos I
Ementa
Introdução ao planejamento, sua evolução histórica e diferentes concepções, identificando o
planejamento institucional das ações dos professores. Conceito de programa e projeto.
Constituição do profissional de Serviço Social na organização dos serviços programas e projetos
montagem e análise de projetos.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. 2. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
34
RICO, E. M. (org). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE, Nº 78. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Francisco W. Planejamento sim e não. 4. ed. São Paulo, Paz e Terra, 1983.
MOTTA, A.E. (ORG). Avaliação de políticas sociais. São Paulo: Cortez, 1983.
NASCIMENTO, E.R. Gestão pública. São Paulo: Saraiva, 2010.
NOGUEIRA,V.M. Planejamento de políticas sociais, programas, projetos. In Caderno de
Formação Profissional: Um projeto de atualização. Caderno.
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Administração Estratégica: na prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Política Social II
Ementa
Contextualização Histórica da política de seguridade social no Brasil.
Bibliografia Básica
BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez, 2007.
BEHRING, E. R; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez,
2007.
DEMO, P. Política social, educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 2007.
SPOSATI, A. de O. ET al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma
questão em análise. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
BOSCHETTI, I. et al.(orgs). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez,
2010.
EDITORA SARAIVA. CLT; CPC; Legislação previdenciária e constituição federal. São
Paulo: Saraiva, 2009.
FALEIROS, V. de P. A Política social do estado capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
RICO, E. M. (org). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
Serviço Social e Sociedade nº105. São Paulo: Editora Cortez, 2011.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez .
VIEIRA, E. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez.
Gestão de Pessoas I
Ementa
Conceito e configuração do grupo. O processo de interação grupal e principais fenômenos de
grupo. Desenvolvimento interpessoal. O grupo como espaço para qualificar habilidades pessoais e
técnicas (comunicação, liderança, criatividade).
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
35
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital.
São Paulo: Atlas, 2008.
STONER, J.A.F; FREEMAN, R.E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: administração do sentido. São Paulo, Atlas, 1994.
CABRAL, A.C. de A.; ROMERO, C.B. de A.; FERRAZ, S.F. de S.(orgs). Reflexões e práticas
em gestão de recursos humanos e marketing. Fortaleza: UFC, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo:
Atlas, 2000.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de
Janeiro: Record, 1991.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social III.
Ementa
O processo histórico do movimento de reconceituação na América Latina (no Brasil) e suas
propostas. As referências do Serviço Social no decorrer de sua história nos documentos de Araxá,
Teresópolis, Sumaré e Alto de Boa Vista: perspectiva modernizadora, reatualização do
conservadorismo e intenção de ruptura.
Bibliografia Básica
NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. São
Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, Maria de Guadalupe. Ideologias e Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1983.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, A. G. de. O Serviço Social no Brasil: das origens Araxá. São Paulo: Cortez, 1995.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
São Paulo: Cortez, 2007.
PONTES, R. Mediação e Serviço Social. 7. ed. São Paulo, Cortez, 2010.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O serviço social e o popular. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Villlela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 1992.
Serviço Social e Política de Atenção à Família I
Ementa
Construção histórica do trabalho com família no contesto social e sua identificação como unidade
de referencia das políticas sociais, inserido no espaço de reordenamento institucional e a partir de
uma abordagem bio-ética frente às políticas setoriais de atenção á família.
36
Bibliografia Básica
ACOSTA, A.R.; VITALE, M. A. F.(org). Família: redes, laços e políticas públicas. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
MOTTA, M.A.P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
SARTI, Cyntia Andersen. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. São
Paulo: 6. ed. Cortez, 2010.
.
Bibliografia Complementar
EDITORA SARAIVA. Códigos Civil; Comercial; Processo Civil; Constituição Federal. São
Paulo: São Paulo, 2008.
ISHIDA, V. K.Estatuto da criança e do adolescente. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARIN, Isabel da Silva Kahn. FEBEM, família e identidade: o lugar do outro. 2. ed. São Paulo:
escuta, 1999.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº. 71.
5º Período
Gestão de Pessoas II
Ementa
Gestão de organizações do terceiro setor: conceituação e histórico do terceiro setor. Análise da
concepção de filantropia e assistência social. Concepções de organizações sociais e de OSCIP.
Responsabilidade social e balanço social. Inserção do Assistente Social na estrutura
organizacional – âmbito de atuação e competências. Aspectos operativos das organizações
sociais: aspectos administrativos, legais e políticos. Interação na rede de serviços sociais.
Contribuição do profissional de Serviço Social na organização dos serviços, programas e projetos.
Bibliografia Básica
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento social.
São Paulo: Cortez, 1991.
FREIRE, Lucia. O serviço social organizacional. São Paulo: Cortez, 1983.
Bibliografia Complementar
ANSOFF, H.Igor; DECLERCK, Roger P.; HAYES, Robert L. Do planejamento estratégico à
administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1981.
Ética Profissional
Ementa
A ética como controle social das profissões liberais e o processo de constituição do ethos
profissional. Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e suas
implicações na ética do Serviço Social. A construção do ethos profissional: valores e implicações
no exercício profissional. Questões éticas contemporâneas e seus fundamentos teórico-filosóficos.
O Código de Ética na historia do Serviço Social brasileiro.
Bibliografia Básica
37
BARROCO, M.L.S. Ética e Serviço Social: fundamentos Ontológicos. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
SÁ, A.L. de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar
ENGELHARDT JÚNIOR, H.T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº. 89. Ética Pública e Cultura de Direitos.
TAILLE, Y. de L. Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Pesquisa em Serviço Social IV
Ementa
Tratamento estatístico nas ciências sociais, leitura e interpretação de indicadores sociais e
econômicos, organização e gerenciamento de dados quantitativos e avaliação qualitativa aplicadas
no processo de construção do conhecimento cientifico.
Bibliografia Básica
MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,
2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes,1994.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
Bibliografia Complementar
MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas.
São Paulo: Atlas, 1999.
RICO, E. M. (org). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
RUIZ, J. A. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2002.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
THIOLLENT, M. Metodologia de Pesquisa: ação. 4. ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados,
1988. (Temas básicos de...).
Planejamento, Gestão de Programas e Projetos II.
Ementa
Planejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais. Elaboração, coordenação e execução
de programas e projetos na área de Serviço Social. Funções de administração e planejamento em
órgãos da administração pública, empresas e organizações da sociedade civil.
Bibliografia Básica
FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
38
OLIVEIRA, Maria José de. Cultura política e assistência social: uma analise das orientações de
gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
BRAVO, M.I.S.; MATOS, M.C. de. Assessoria, consultoria & Serviço Social. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
OLIVA, Maria Herlinda Borges. Política de estado e prática social. São Paulo: Cortez, 1987.
VIEIRA, Evaldo. Democracia e política social. São Paulo: Cortez, 1992.
WALKER, Robert K. Produzindo impacto social: elaborando e avaliando projetos de
desenvolvimento. São Paulo: EPV, 2002.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº. 56.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº. 45.
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social IV.
Ementa
Abordagem sócio-histórica do movimento de intenção de ruptura, inicialmente representado pelo
método de BH. A influência do pensamento marxista no Serviço Social. O reconhecimento do
Serviço Social na produção e reprodução das relações sociais. Fatalismo e messianismo na prática
profissional. Práxis social e práxis profissional.
Bibliografia Básica
SANTOS, Leila Lima. Textos de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1982.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social: um estudo preliminar sobre a categoria
teórica e sua apropriação pelo serviço social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
NETO, SP e FALCÃO, M.C.B. **. Cotidiano, conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1987.
Bibliografia Complementar
COUTINHO, Carlos Nélson. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. 3.
ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GENTILLI, Raquel. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço
Social. São Paulo: Veras, 1998.
Serviço Social e Sociedade Nº 58.
A categoria de mediação em fase do processo de intervenção do Serviço Social, Brasília:
Cadernos Técnicos, SESI-DN Nº.23, 1996.
Política Social III
Ementa
Abordagem histórica, social e política da seguridade social no Brasil. O Sistema de Seguridade
Social brasileiro instituído na Constituição de 1988: Saúde, Assistência Social e Previdência.
Configuração e institucionalização atual. Gestão, Financiamento e Controle Social. Os Conselhos
Setoriais. Formas e possibilidades de atuação do assistente social na formulação, execução e
avaliação da política de Seguridade Social.
Bibliografia Básica
BEHRING, Elaine e BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamento e história. São Paulo:
Cortez, 2007.
39
FALEIROS, V. de P. A Política social do estado capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SPOSATI, A. de O. ET al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma
questão em análise. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
BEHRING, E. R; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez,
2007.
DEMO, P. Política social, educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 2007.
EDITORA SARAIVA. CLT; CPC; Legislação previdenciária e constituição federal. São
Paulo: Saraiva, 2009.
RICO, E. M. (org). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
Serviço Social e Sociedade nº105. São Paulo: Cortez, 2011.
Serviço Social e Sociedade Nº 53. Política Social e Direitos.
Serviço Social e Sociedade Nº 92. Política Social – desafios para o Serviço Social.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez .
VIEIRA, E. Os Direitos e a política social. São Paulo: Cortez.
Serviço Social e Política de Atenção à Família II
Ementa
Identificar e analisar espaços de trabalho dos Assistentes sociais com famílias e segmentos
vulneráveis e dos cuidados sociais no contexto da sociedade atual.
Bibliografia Básica
ACOSTA, A.R.; VITALE, M. A. F.(org). Famílias: redes, laços e políticas públicas. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
CARVALHO, M.C.B. A família contemporânea em debate. São Paulo: Educ., 1995.
MOTTA, M.A.P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
SARTI, Cyntia Andersen. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. 6. ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Um guia para o Brasil. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 2000.
EDITORA SARAIVA. Códigos Civil; Comercial; Processo Civil; Constituição Federal. São
Paulo: São Paulo, 2008.
ISHIDA, V. K.Estatuto da criança e do adolescente. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARIN, Isabel da Silva Kahn. FEBEM, família e identidade: o lugar do outro. 2. ed. São Paulo:
escuta, 1999.
REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº. 71.
6º Período
Pesquisa em Serviço Social V
40
Ementa
Montagem do projeto de pesquisa direcionado ao T.C.C.
Bibliografia Básica
ECO, H. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. 174 p.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 289
p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Autores Associados,
2007. 304 p.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: 2006. 120 p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.
LAWILLE, Cristian e DIONE, Jean. A construção do saber:manual de metodologia de pesquisa
em Ciências Sociais. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a
apresentação de trabalhos acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. 160 p.
MARTINS , Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
SOUZA, J. V. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. São Paulo:
Letras Novas, 2003. 78 p.
Planejamento e Gestão de Programas e Projetos Sociais III.
Ementa
Constituição do profissional de Serviço Social na organização dos serviços programas e projetos
montagem e análise de projetos.
Bibliografia Básica
FREIRE, Lucia M.B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
São Paulo: Cortez, 2007.
OLIVEIRA, Maria José de. Cultura política e assistência social: uma analise das orientações de
gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
IAMAMOTO**, Marilda Vilela. Trabalho e individuo social: um estudo sobre a condição
operaria na agroindústria canavieira paulista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
TOSS**, Marilyn; PEREIRA, Silvia do Valle. Serviço Social e assessoria: inovações e avanços
na pratica do Serviço Social. Porto Alegre: Da casa, 1998.
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social V.
Ementa
41
Trabalhar o método na ação profissional, promovendo: a recuperação histórica do movimento
metodológico, procedimentos e instrumentos na ação profissional; o ensino e treinamento dos
procedimentos, instrumentos e técnicas nas diferentes perspectivas teórico-metodológicas do
Serviço Social; a compreensão das práticas atuais e das estratégias da ação profissional, propondo
a criação e recriação de procedimentos, instrumentos e técnicas diante de novas alternativas de
ação.
Bibliografia Básica
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. O estudo social em perícias, laudos e
pareceres técnicos.
FALEIROS, V. P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2006.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, V. P. Ideologia e Metodologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1993.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
São Paulo: Cortez, 2007.
PIZZOL, Alcebir Dal. Estudo social ou perícia social? 2. ed. Florianópolis: Insular, 2006.
Política de Atenção às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.
Ementa
O conteúdo objetiva a reflexão critica das questões ético-politico-educacionais na ação
profissional quanto à interação com portadores de necessidades especiais (pessoas portadoras de
deficiência, de condutas típicas e altas habilidades).
Bibliografia Básica
ROSA, L. Transtorno mental e cuidado da família. São Paulo: Cortez.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
VASCONCELOS, E. M. Saúde mental e Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Iraydes Moesia. Reabilitação profissional e Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1985.
FONSECA, Vitor. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
KRYNSKI, Stawilau. Serviço Social na área da deficiência mental. São Paulo: Artmed, 1984.
VASH, Caroolyn L. Enfrentando a deficiência: a manifestação a psicologia e reabilitação. São
Paulo: Pioneira, 1988.
Supervisão em Serviço Social I
Ementa
Desenvolvimento histórico e conceituação de supervisão. Concepção de supervisão em Serviço
Social. Supervisor e aluno estagiário. Papeis do supervisor.
Bibliografia Básica
42
PACCHIONI, M.M. Estágio e Supervisão: uma reflexão sobre aprendizagem significativa.
Americana/Lorena: Stiliano,2000.
BURIOLLA, M.A.F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papeis. São
Paulo: Cortez, 2011.
LEWGOY, A.M.B. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
exercício profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
CFESS. Atribuições privativas do(a) Assistente Social: em questão. Brasília/DF, 2002.
MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária Ltda. – EPU. Temas básicos de Educação e Ensino, 1986.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
VIEIRA, B.O. Supervisão em Serviço Social. Rio de Janeiro: Agir, 1979.
Trabalho de conclusão de Curso I
Ementa
Elaboração de projeto monográfico visando o trabalho de conclusão de curso. Desenvolver uma
compreensão teórico-prática acerca do lugar e a importância da escrita no processo de formação
acadêmico/profissional.
Bibliografia Básica
ECO, H. Como Se Faz Uma Tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. 174 p.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 289
p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: 2006. 120 p.
FURASTE Pedro Augusto. Normas Técnicas para o trabalho científico. Explicitação das
Normas da ABNT. 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.
NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a
apresentação de trabalhos acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. 160 p.
MARTINS , Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
SOUZA, J. V. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. São Paulo:
Letras Novas, 2003, 78 p.
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
Ementa
Inserção do aluno na realidade das Instituições/Organizações para observação e avaliação
diagnóstica das ações em Serviço Social. Delimitação do objetivo de estudo e elaboração do
projeto de intervenção.
Bibliografia Básica
43
LEWGOY, A.M.B. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
PACCHIONI, M.M. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre aprendizagem significativa.
Americana/Lorena: Stiliano, 2000.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir, 1991.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
7º Período
Supervisão em Serviço Social II
Ementa
Objetivos e funções da supervisão em Serviço Social. A conferência de supervisão. O processo
educativo. Entrevista. A elaboração de relatórios pelo supervisor. O espaço da supervisão.
Aprendizagem e modos de supervisão(analisar os vários campos de atuação do Assistente Social)
Bibliografia Básica
PACCHIONI, M.M. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre aprendizagem significativa.
Americana/Lorena: Stiliano,2000.
BURIOLLA, M.A.F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e seus papeis. São
Paulo: Cortez. 2011.
LEWGOY, A.M.B. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar
CFESS. Atribuições privativas do(a) Assistente Social: em questão. Brasília/DF, 2002.
MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária Ltda. – EPU. Temas básicos de Educação e Ensino, 1986.
SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
VIEIRA, B.O. Supervisão em Serviço Social. Rio de Janeiro: Agir, 1979.
Administração em Serviço Social
Ementa
Conceituação. Histórico da Administração. Responsabilidade social do administrador. Teoria da
Administração. Administração Pública ( Burocracia na realidade brasileira, Gestão Pública e
Reforma do Estado, Princípios da Administração Publica, Administração Pública Direta e
Indireta, Órgãos Públicos). Controle Social. Gestão Social. Contratos Administrativos. Licitação.
Espécies de licitação. Bens públicos. Servidor Público. Diferenças entre setor público e setor
44
privado. LDO. Unidade Orçamentária. Dotação orçamentária. Prestação de contas de recursos
públicos. Geração de renda cooperada. Aspectos administrativos e legais – cooperativas, grupos
de trabalho, associativismo, entre outros.
Bibliografia Básica
CHAUI, Marilena. Cultura de democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo:
Moderna, 2006 ( e Ed. São Paulo: Cortez, 1993.)
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. Vol. I e II. 6. ed. São Paulo: Campus, 1979.
CRETELLA JÚNIOR, J. Manual de direito administrativo. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2000.
YOUNG, L.H.B. Sociedades cooperativas: resumo prático. 8. ed. Curitiba: Juruá, 2008.
Bibliografia Complementar
GIACOMONI, J. Orçamento Público. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
NASCIMENTO, E.R. Gestão Pública. São Paulo: Saraiva, 2010.
MACEI, D.N. Tributação& Ato Cooperativo. Curitiba: Juruá, 2008.
Política de Proteção Social aos Grupos Vulneráveis
Ementa
Identificar e analisar espaços de trabalho social com segmentos vulneráveis e dos cuidados sociais
no contexto da sociedade atual. Concepções e contexto de violência, cidadania e políticas de
segurança; diferentes significados. O caráter estrutural das relações de gênero e suas
interconexões com as relações étnicas e de classe. O debate contemporâneo sobre relações de
gênero e étnicas. Desigualdades sociais e políticas afirmativas. Cultura indígena. Cultura
quilombola.
Bibliografia Básica
CANOTILLHO, S.S. Direitos Humanos, Estrangeiros, Comunidades Migrantes e Minorias.
São Paulo: Celta, 2000.
COUTINHO, C. N. Cultura e Sociedade no Brasil: ensaios sobre idéias e formas. Rio de
Janeiro: DP&A, 2005.
MARTINS, D.; VANALLI, S. Migrantes. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
Bibliografia Complementar
BOSCHETTI, I. et al (orgs). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez,
2010.
GOHN, M. da G. Movimentos Sociais: no início do século XXI. Petrópolis: Vozes, 2003.
PUGAM, S. Fragilização e ruptura dos vínculos sociais, uma dimensão essencial do processo
de desqualificação social. IN: Serviço Social e Sociedade, nº 60, São Paulo: Cortez, 1999.
RIBEIRO, D. O Processo Civilizatório: etapas da evolução sócio-cultural. Petrópolis: Vozes,
1987.
RIBEIRO, D. Diários Índios: os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
YAZBEK, M. C. Classes Subalternas e Assistência Social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
45
Identidades culturais e Serviço Social no Brasil
Ementa
A relação dialética entre o material e o simbólico na construção, nas identidades sociais e da
subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos
sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais.
Identidade e expressões culturais, regionais e locais, questões étnico-raciais, família, gênero e
violência na cultura brasileira e expressões multinacionais.
Bibliografia Básica
DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Roberto
Da Matta, 1987.
MARCONI, M. de A.; PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma Introdução. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 3. ed. São Paulo,
Moderna, 1982.
Bibliografia Complementar
COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2001.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito Antropológico. 19. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
LIENHARDT, Godfrey. Antropologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
OLIVEN, R.G. A Antropologia de grupos urbanos. Petrópolis: Vozes, 2007.
LINTON, R . O homem: uma Introdução à Antropologia. 12 ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
PEIRANO, M. A Teoria Vivida – e outros Ensaios de Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006.
Trabalho de conclusão de curso II
Ementa
Acompanhamento individualizado das minutas do trabalho de conclusão.
Bibliografia Básica
ECO, H. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. 174 p.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 289
p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Autores Associados,
2007. 304 p.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: 2006. 120 p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.
NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a
apresentação de trabalhos acadêmicos.. Florianópolis: Visual Books, 2005. 160 p.
MARTINS , Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
46
SOUZA, J. V. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. São Paulo:
Letras Novas, 2003. 78 p.
Estágio Supervisionado II
Ementa
Identificação das técnicas de intervenção e a utilização dos instrumentos técnico-operativos
usados na sistematização da prática do serviço social, desenvolvidas nas teorias estudadas.
Bibliografia Básica
LEWGOY, A.M.B. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
PACCHIONI, M.M. Estágio e Supervisão.: uma reflexão sobre aprendizagem significativa.
Americana/Lorena: Stiliano,2000.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir, 1991.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
8º Período
Trabalho de conclusão de curso III
Ementa
Conclusão e apresentação do trabalho de conclusão.
Bibliografia Básica
ECO, H. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. 174 p.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 289
p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Autores Associados,
2007. 304 p.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: 2006. 120 p.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.
NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a
apresentação de trabalhos acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. 160 p.
MARTINS , Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações.
SOUZA, J. V. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. São Paulo:
Letras Novas, 2003. 78 p.
Estágio Supervisionado em Serviço Social III
Ementa
47
Conclusão. Avaliação. Elaboração de relatório.
Bibliografia Básica
LEWGOY, A.M.B. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2010.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
PACCHIONI, M.M. Estágio e supervisão.: uma reflexão sobre aprendizagem significativa.
Americana/Lorena: Stiliano, 2000.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir, 1991.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
2.8.
Metodologia
2.8.1. Aspectos Gerais
O curso assenta-se numa pedagogia de concepção mais crítica sobre as relações existentes
entre educação, sociedade e trabalho, que possibilite:
•
despertar o interesse e o gosto pela área do serviço social de modo a possibilitar uma
aprendizagem significativa;
•
demonstrar que o processo de aquisição de conhecimento é compreendido como
decorrência da interação do aluno com o meio no qual está inserido, cabendo ao professor
mediar o processo e articular essa interação;
•
utilizar métodos de ensino fundamentados nos princípios da psicologia cognitiva, que
privilegie a atividade e iniciativa dos alunos, além de propiciar o diálogo, respeitar os
interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos mesmos;
•
utilizar uma abordagem que privilegie a sua dimensão crítica e criativa, permitindo
resgatar a dimensão humana do trabalho, a intervenção nos processos e o fortalecimento
do exercício da cidadania;
•
adotar procedimentos que visem à problematização dos assuntos tratados e à assimilação
ativa dos conhecimentos, visando preparar o aluno para um desempenho profissional e
ético coerente com o desempenho de um assistente social;
48
•
criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a
atividade realizada, no sentido de criar no aluno um processo de senso crítico e analítico
com relação aos fatos do serviço social e e dos problemas sociais;
•
orientar o aluno no processo de aprender, e capacitá-lo a ter controle sobre sua capacidade
de receber e processar informações.
Considerando o perfil desejado, as práticas pedagógicas não se atêm às estratégias
didáticas tradicionais. Ao invés de simplesmente despejar conteúdo e esperar que o aluno assimile
maior quantidade de informações possíveis, é necessário, levá-lo a uma participação ativa no
processo ensino-aprendizagem.
O ensino deverá estar sintonizado com o mundo real, sensível às necessidades da
comunidade e às mudanças que vão acontecendo na área do serviço social, podem e devem fazer
parte do cotidiano das aulas. O aluno deve ser estimulado ao questionamento, à procura de “outras
verdades”, a não se contentar com o óbvio, a “buscar” o mundo no seu processo de aprendizagem.
Dessa forma estará apto mesmo após a conclusão do curso, a continuar buscando por si mesmo,
seu aperfeiçoamento pessoal e técnico.
Para tanto, são utilizadas dentre outras, para consecução dos objetivos do curso, as
seguintes estratégias didáticas:
•
aulas expositivas e dialogadas com utilização de recursos audiovisuais;
•
aulas práticas nas diversas disciplinas que a permitam;
•
aplicação e utilização de tecnologia de processamento de dados e da Internet;
•
seminários abordando temas atuais;
•
palestras com profissionais de notório saber da área do serviço social;
•
desenvolvimento de pesquisas de campo,
realização de
trabalhos científicos e de
extensão;
•
visitas às entidades/empresas de pequeno, médio e grande porte dos diversos ramos de
atuação;
•
estruturação e desenvolvimento de projetos e estudos de casos.
Além das estratégias elencadas, o processo ensino-aprendizagem é intensificado com o
desenvolvimento das atividades práticas e no Trabalho de Conclusão de Curso.
49
A idéia é de que o processo deixe de ser apenas técnico/teórico, que coloque o aluno frente
a situações que ocorrem no cotidiano do serviço social, apresentando-lhe desafios a serem
vencidos e indicando-lhe o ferramental a ser utilizado, orientando-o, de forma efetiva, na busca
das soluções.
Ao professor responsável pela disciplina, incumbe, a elaboração e o cumprimento do plano
de ensino de sua disciplina, fixando-lhe os objetivos; a orientação, a direção e a condução do
ensino de sua disciplina, com cumprimento integral do programa e da carga horária fixados; a
elaboração e a execução de projetos de pesquisa; a organização, aplicação e julgamento de
instrumentos de avaliação do aproveitamento e dos resultados apresentados pelos alunos, de
forma a aferir se, efetivamente adquiriram o nível de aproveitamento desejado.
2.8.2. Pesquisa
O Centro Superior de Ensino e Pesquisa Machado, tem os programas de Iniciação
Científica, de Pesquisa e de Extensão, como atividades intrínsicamente vinculadas á sua
identidade, constituindo uma comunidade acadêmica formada por docentes e discentes, que
promove de modo rigoroso e crítico o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio
cultural da sociedade, mediante o incentivo à iniciação científica, à pesquisa, à extensão e à
docência, a formação continuada, bem assim os diversos serviços oferecidos às comunidades local
e regional.
Por ser uma faculdade isolada busca-se ênfase no Programa de Iniciação Científica que
tem como objetivo possibilitar aos alunos dos cursos de graduação, a iniciação em projetos de
pesquisa e investigação científica, tendo em vista ampliar sua base de conhecimentos conceituais
e práticos, no desenvolvimento de seus estudos, bem como prepará-los para projetos futuros, que
são pré-requisitos para ingresso em cursos de pós-graduação.
O Programa de Iniciação Científica tem os seguintes objetivos:
•
Despertar no aluno o interesse pela pesquisa científica;
•
Fortalecer a Instituição como local de produção, criação e valorização do trabalho
científico discente;
•
Propiciar
o
diálogo
entre
as
áreas
de
conhecimento,
incentivando
projetos
interdisciplinares e transdisciplinares de iniciação científica;
50
Dessa forma a iniciação científica está contribuindo tanto para a melhoria qualitativa do
ensino, quanto para a geração de novos conhecimentos que possam contribuir para o
desenvolvimento da sociedade.
2.8.3. Extensão
Os projetos de extensão universitária procuram atender às necessidades da comunidade
através de cursos e/ou programas que possam contribuir com a atualização e capacitação de
profissionais do Serviço Social, nas suas diferentes áreas de atuação.
A extensão do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado busca evitar confundir
extensão com ações filantrópicas. A participação do aluno em qualquer projeto de extensão deve
ser parte do seu aprendizado prático. O objetivo é o ensino, mas a implementação da extensão
também busca a interação com a sociedade, ao discutir e implementar soluções para os diversos
problemas apresentados que possam interferir no desenvolvimento local. Essas ações podem ser
pontuais ou envolver instituições públicas e privadas, a sociedade civil e outras instituições
educacionais. A elaboração e implantação de projetos e programas é importante instrumento para
a inserção do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado na comunidade e que ao oferecer
sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida e aprimoramento da produção de bens e
serviços procura cumprir sua parte na responsabilidade social.
Através da extensão busca-se:
•
estreitar as relações entre o Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado e a
comunidade externa;
•
colaborar com o desenvolvimento regional seja através da difusão de novos
conhecimentos, como contribuindo com o enriquecimento cultural da mesma;
•
elevar os níveis de eficácia, eficiência e efetividade do aprendizado do aluno. Quanto mais
próximo ele estiver do mercado de trabalho, maiores serão suas chances de combinar os
estudos teóricos com sua aplicação empírica, devendo-se ressaltar que teoria e prática não
são excludentes mas sim complementares;
•
possibilitar ganhos não somente para a comunidade acadêmica mas também para
comunidade que estará recebendo profissionais mais qualificados e competentes para
solucionar problemas. Em última instância, a médio e em longo prazo, toda a sociedade se
beneficia com jovens mais bem preparados.
51
De qualquer forma a linha básica da política de extensão é a da inserção da Instituição no
contexto regional, como instrumento ativo no processo de construção e desenvolvimento sócioeconômico, político e cultural; a integração com empresas e instituições comunitárias de produção
de conhecimento e tecnologia da região; o estímulo à criatividade e à originalidade e a
consciência da mudança e da necessidade de uma educação permanente. Isso significa, então,
voltar-se aos compromissos assumidos com a região, destacando aqueles que mais se afinam com
a ação extensionista: o de contribuir para o desenvolvimento regional; o de estimular o
desenvolvimento cultural da região e de promover a difusão cultural, e o de contribuir para a
melhoria da educação como um todo. Estes compromissos traduzem-se em duas políticas
institucionais: a Política de Apoio ao Desenvolvimento Regional e Política de Apoio Cultural.
Essas políticas abrangem áreas temáticas como: Inclusão Social, Desenvolvimento econômico e
social, Meio Ambiente, Memória Regional, Produção Artística e do Patrimônio Cultural,
Educação e Saúde.
2.8.4. Avaliação
A avaliação da aprendizagem do curso de Serviço Social fundamenta-se na premissa de
que avaliar é um processo contínuo e cumulativo com função diagnóstica e formativa, centrado na
aprendizagem do aluno.
O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador de
experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir refletidamente, criando
e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da melhor observação e conhecimento de
cada um dos alunos, sem perder a observação do conjunto e promovendo ações interativas. A
avaliação da aprendizagem consiste na observação permanente das manifestações de
aprendizagem para proceder a uma ação educativa que otimize os percursos individuais.
A avaliação é mediadora da ação pedagógica reflexiva. Ela é uma ação que promove a
melhoria da qualidade do ensino.
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem tem por objetivo:
•
Diagnosticar e registrar os progresso do aluno e suas dificuldades;
•
Possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;
•
Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
•
Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.
52
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e
das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também dos aspectos formativos, através da
observação de suas atitudes referentes à presença as aulas, participação nas atividades
pedagógicas e responsabilidades com que assume o cumprimento de seu papel.
Os alunos são avaliados através de provas escritas, trabalhos individuais e em grupos,
relatórios, pesquisas e outros. Deve ser destacado que o Regimento prevê que também nas
avaliações haja interdisciplinaridade, pois uma das provas em cada bimestre letivo é integradora.
Isto é feito através da formulação de questões que relacionam conhecimentos de várias disciplinas
do período cursado ou mesmo através de um estudo de caso composto por conhecimentos
adicionados por várias disciplinas do período.
Os exercícios escolares, em número de 04 (quatro) por semestre, visam à avaliação
progressiva do aproveitamento do aluno e constam de:
I - duas provas parciais, realizadas uma em cada bimestre;
II - duas Avaliações Interdisciplinares, uma em cada bimestre, sendo que o percentual da
pontuação da Avaliação Interdisciplinar corresponde a 20% (vinte por cento) da pontuação fixada
para o bimestre.
Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às
aulas e demais atividades escolares, é aprovado:
I - independentemente de exame final, o aluno que obtiver média semestral igual ou superior a 7,0
(sete) calculada na forma do disposto no § 4º do Artigo 56;
II -mediante exame final, o aluno que tendo obtido média semestral inferior a 7,0 (sete), mas igual
ou superior a 5,0 (cinco), obtiver no exame final nota igual ou superior a 7,0 (sete).
2.8.5. Estágio Supervisionado
O estágio, nas diretrizes curriculares, é caracterizado como atividade obrigatória, que se
configura a partir da intervenção do aluno no espaço sócio – ocupacional, tendo em vista sua
capacitação para o trabalho profissional.
No CESEP, o estágio desenvolvido nos três últimos período do curso, é acompanhado por
um professor de Serviço Social a quem cumpre a supervisão acadêmica realizada na Instituição,
por meio de disciplina e/ou oficina concernente. Ao professor, que exerce a função de supervisor
acadêmico, cabe a reflexão teórico – metodológico das questões atinentes ao exercício
profissional cotidiano e à formação do aluno. A informação é necessariamente completada com
53
uma dimensão formativa, envolvendo a reflexão sobre valores, posturas e atitudes observadas em
seu desempenho.
O papel do supervisor acadêmico desdobra-se em: acompanhar o desempenho do aluno de
acordo com a instituição; identificar carências teóricos – metodológicas e técnico – operativas do
aluno e contribuir para a sua superação; estimular a curiosidade científica e a atitude investigativa
no exercício profissional; atribuir clareza ao papel do profissional; contribuir par identificação das
singularidades do trabalho do Serviço Social, reconhecendo, ao mesmo tempo , os elementos
particulares e universais nele contidos; atualizar o aluno ao nível da biografia e conhecimentos
necessários às atividades profissionais e à pesquisa; orientar o aluno na formulação de refletir com
o aluno sobre valores, posturas e comportamentos identificados no desempenho de seu trabalho
como estagiário; desenvolver o espírito crítico no trato teórico e na formação do cidadão.
Ao supervisor de campo cabe o acompanhamento, a reflexão e o apoio à sistematização
das atividades realizadas pelo discente, a partir de um Plano de Estágio, elaboradas em comum
acordo com a unidade de ensino. Ou seja, seu papel é o de integrar o aluno no campo de trabalho;
determinar e acompanhar as atividades do acadêmico aí desenvolvidas; acompanhar o
aprendizado em serviço; zelar pelo desempenho ético do acadêmico; participar das seções de
supervisão integrada realizada pelos núcleos temáticos da Instituição e das atividades de
capacitação promovidas pela mesma.
A abertura de campos de estágio, além dos critérios de prioridade já registrados, deverá
considerar como critérios específicos: a existência de um assistente social responsável no campo;
a existência de um plano de trabalho do Serviço Social na instituição; a qualidade do trabalho
desenvolvido e/ou a possibilidade de enriquecimento profissional do discente.
A supervisão será feita obrigatoriamente pelo professor supervisor, através da reflexão, do
acompanhamento e da sistematização com base em plano de estágio, tendo como referencia a Lei
8.662/93 ( Lei regulamentação da profissão) e o Código de Ética Profissional (1993).
Objetivos:
•
Proporcionar o conhecimento da realidade social e da dimensão das políticas sociais
públicas na sociedade brasileira contemporânea;
•
Identificar as diversas manifestações da questão social que emergem da vida social;
•
Preparar profissionais para atuação nas diferentes expressões da questão social da
realidade brasileira;
54
•
Possibilitar ao discente o desenvolvimento de habilidades técnico – operativas, teórico –
metodológica e ético – políticas para o planejamento de programas e projetos de
enfrentamento da questão social, executando-os e avaliando-os;
•
Contribuir para que o discente desenvolva postura ética e propositiva perante a
instituição/usuário;
•
Desenvolver e habilidade de trabalhar em equipe multidisciplinar/interdisciplinar;
•
Capacitar os discentes para realização do atendimento da população usuária e produção da
documentação profissional;
•
Capacitar os discentes para identificar e utilizar os recursos e as condições oferecidas na
instituição;
•
Promover a articulação entre o estágio e a supervisão como componentes prioritários do
processo de aprendizagem e de concretização da relação teórico – prática;
•
Construir espaço de reflexão sobre os saberes constituídos no cotidiano do estágio, no
espaço de discussão coletiva da sala de aula e na supervisão;
•
Contribuir para a construção de um processo contínuo de exame sobre o desenvolvimento
e a construção da própria profissão na sociedade brasileira, reconhecendo as demandas
tradicionais e emergentes postas à profissão;
•
Conduzir o discente à aproximação sucessiva com o fazer profissional e com a rede de
interlocuções subjacentes à sua efetivação, auxiliando-o a apropriar-se do significado
social da profissão e da construção de sua identidade profissional;
Princípios Norteadores:
•
Superar a dicotomia teoria – prática na formação do educando, sendo o estágio em espaço,
mas não o único, para a discussão e apreensão do fazer profissional na formação do
assistente social.
•
O estagio se constitui numa atividade de reflexão sobre real que enriquece a teoria que lhe
deu suporte. É um processo criador de investigação, explicação, interpretação e
intervenção na realidade por intermédio de atividade planejadas e supervisionadas.
•
Promover o estágio como forma de reflexão teórica, da mesma forma que o espaço da sala
de aula de ser suficientemente aberto para construção do trabalho profissional.
Natureza das Atividades:
55
As atividades dos estágios serão desenvolvidas a partir de um processo contínuo de
observação, conhecimento, levantamento da realidade social, acompanhamento da atuação do
assistente social, apresentação de propostas, projetos e no atendimento da população usuária sob
supervisão direta do assistente social supervisor de campo.
Neste contexto as atividades poderão ser assim distribuídas:
•
Introdução à instituição possibilitando o conhecimento da sua estrutura organizacional e
de suas particularidades;
•
Observação sistemática e leitura crítica da realidade.
•
Realização de observação sobre a rotina dos diversos setores da instituição e da dinâmica
institucional de modo geral.
•
Leitura da documentação específica do Setor de Serviço Social da instituição para
conhecimento de sua caracterização e relação teórico – prática;
•
Levantamento bibliográfico na área especifica do estágio;
•
Acompanhamento e observação das atividades realizadas pelo assistente social e demais
membros da equipe;
•
Atendimento da população usuária, tanto no espaço institucional como realizar visitas
domiciliares sob supervisão direta do supervisor de campo;
•
Conhecer os recursos sócio-institucionais e a sua articulação com o trabalho profissional;
•
Participação na discussão de atendimentos com o assistente social e demais membros da
equipe;
•
Elaborar, executar e avaliar programas e propostas de intervenção na área especifica de
estágio, bem como documentar todas as atividades desenvolvidas no campo de estágio;
•
Participar em reuniões da equipe na qual está inserido o estagiário;
•
Elaboração de documentação sobre as atividades realizadas.
Metodologia da Supervisão de Estágio:
•
A supervisão ocorrerá mediante o acompanhamento das atividades dos alunos-estagiários
nos campos;
•
A supervisão acadêmica realizada pelo professor supervisor, mediante o acompanhamento
em sala de aula e por intermédio da documentação entregue.
56
Acompanhamento:
As ações de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem de acordo com os perfis
intermediário e final propõem acompanhamento contínuo e sistemático do trabalho docente,
incluindo a auto-avaliação, observando-se:
•
O compromisso com as diretrizes estabelecidas para o curso;
•
O domínio e a adequação dos conteúdos programáticos;
•
A utilização de instrumental pedagógico adequado;
•
Participação nas atividades acadêmicas propostas;
2.8.6. Atividades complementares
As atividades complementares de integralização curricular, são ações acadêmicas que
objetivam atender ás demandas e desenvolver as potencialidades individuais, com especial
atenção ao conhecimento cientifico e tecnológico.
Serão consideradas como atividades complementares se realizadas durante a fase de
integralização do curso, devendo o aluno acumular ao final da graduação no mínimo as horas
estipuladas na estrutura curricular
A regularização das atividades complementares será feita junto ao Coordenador (a) do
Curso, de acordo com o Regulamento das Atividades Complementares.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Estabelece normas para oferta das Atividades Complementares dos cursos do Centro Superior de
Ensino e Pesquisa de Machado.
Art. 1° As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos de
graduação do Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado, sendo o seu integral
cumprimento quando previsto no Projeto Pedagógico do curso, indispensável para a obtenção dos
diplomas de graduação.
Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é de responsabilidade do
Coordenador de cada curso de graduação.
Art. 2° As atividades complementares têm como objetivo estimular o aluno a participar de
experiências diversificadas que contribuam para o seu futuro profissional.
57
Art. 3° Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades, com a
respectiva carga horária:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Atividades de iniciação científica ou
equivalentes realizadas na IES ou em
instituições públicas ou privadas
reconhecidas,
com
a
devida
comprovação
mediante
a
apresentação de relatórios.
Atividades de monitoria realizadas
junto aos cursos da IES.
Cursos
de
extensão
e
aperfeiçoamento relacionados à área
de cada curso, realizados em
Instituições de Ensino Superior
reconhecidas pelo Ministério da
Educação.
DOCUMENTO
COMPROBATÓRIO
VALOR
MÁXIMO
20 horas por semestre
computadas após a
participação
em 80 horas
projetos de pesquisa,
quando
da
apresentação
do
relatório de atividades.
Relatório de atividades Computada 1 hora de
de
monitoria atividade
desenvolvidas.
complementar
para
cada 1 hora de
monitoria
realizada,
80 horas
considerando
no
máximo 20 horas por
semestre
atribuídas
após cada monitoria,
ao final do semestre.
Certificado
de
20 horas
Computada 1 hora de
participação.
por
atividade
curso e
complementar
para
100
cada 1 hora de aula.
horas no
Válido para cursos de,
total
no mínimo, 8 horas.
Relatório
de
acompanhamento dos
órgãos de fomento e do
professor/ orientador/
pesquisador.
Certificado
Cursos ministrados por instituições
participação.
de
reconhecida
competência
acadêmica
ou
do
mercado,
relacionados à área do curso, e
chancelados pela coordenação.
Participação como espectador de
Palestras, Seminários, Cursos, Minicursos e eventos de natureza
acadêmica
ou
profissional
comprovados mediante apresentação
do certificado de participação.
Apresentação
de
Palestras,
Seminários, Cursos, Mini-cursos,
Painéis, Trabalhos em congressos ou
em eventos de natureza acadêmica
ou
profissional
comprovados
NÚMERO DE
HORAS VÁLIDAS
Certificado
participação.
Certificado
participação.
de Computada 1 hora de
atividade
complementar
para
cada 1 hora de aula.
Válido para cursos de,
no mínimo, 8 horas.
de Computada 1 hora de
atividade
complementar
para
cada 1 hora do evento.
Válido para eventos
de, no mínimo, 2 horas
de Computadas 2 horas de
atividade
complementar
para
cada 1 hora de
participação no evento.
20 horas
por
curso e
40 horas
no total.
10 horas
por
evento e
80 horas
no total
4 horas
por
evento e
60 horas
no total
58
mediante apresentação do certificado
de participação.
Certificado
participação.
Intercâmbio.
Válido para eventos
de, no mínimo, 2
horas.
de Computada 1 hora de
atividade
complementar
para
72 Horas
cada 1 hora aula
realizada
no
intercâmbio.
das
Equivalência total do
número
de
horas 80 horas
no
destinadas ao projeto.
Relatório
Participação em projetos da IES que
atividades
guardem coerência com a área do
desenvolvidas
curso.
projeto.
Relatório
das
Atividades comunitárias isoladas
atividades
desenvolvidas pela IES.
desenvolvidas.
Cópia
do
artigo
científico
publicado
Publicação em periódicos científicos
com referência do
como autor ou co-autor.
volume e data de
publicação.
Cópia do capítulo do
Publicação de capítulo de livro como livro com referência do
autor ou co-autor.
título do livro, volume,
local e data de edição.
Cópia
do
artigo
científico
publicado
Publicação em anais de congressos
com referência do
acadêmicos como autor ou co-autor.
volume, local e data de
publicação.
Certificado
de
participação
como
Organização de eventos acadêmicos.
organizador do evento.
Estágio extracurricular em empresas Relatório assinado pelo
públicas ou privadas em atividades orientador
ou
afins ao curso, com a devida responsável pela área.
comprovação
mediante
a
apresentação de relatório.
Visitas técnicas a instituições
públicas ou privadas, promovidas
pelo curso.
Disciplinas eletivas cursadas, que
não pertençam a grade do curso,
como por exemplo, disciplinas afins
oferecidas por outro curso ou
Relatório de visita.
Equivalência total do
número
de
horas 30 horas
destinadas à atividade.
20 horas.
60 horas
30 horas.
60 horas
5 horas.
30 horas
Computada 1 hora de
atividade
60 horas
complementar
para
cada 1 hora de evento.
20 horas por semestre,
computadas após a
80 horas
apresentação
do
relatório.
4 horas por visita.
30 horas
Declaração da
No final do semestre
secretaria, informando serão computadas:
80 horas
o nome da disciplina,
10
h
de
carga-horária e data de
atividade
59
instituição de ensino.
realização.
complementar para
disciplinas de 2
h/semanais;
15
h
de
atividade
complementar para
disciplinas de 3
h/semanais;
20
h
de
atividade
complementar para
disciplinas de 4
h/semanais.
Parágrafo único. O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o último período letivo do curso, a
carga horária total prevista de Atividades Complementares.
Art. 4° O registro e a publicação da carga horária das Atividades Complementares serão feitos
semestralmente pela Secretaria, após a validação do cumprimento das horas pela Coordenação de
Curso, constando do histórico escolar apenas a carga horária total.
Art. 5° Não se consideram Atividades Complementares, aquelas desenvolvidas fora do período de
integralização do curso, salvo nos casos de equivalência, a serem estudados pelo colegiado de
cada curso.
Art. 6° O presente regulamento só pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta dos membros
do Conselho Superior.
Art. 7° Compete ao Conselho Superior dirimir as dúvidas, referentes à interpretação deste
regulamento, assim como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se
fizerem necessários.
Art. 8° Este Regulamento entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.
2.8.7. Programas de Atendimento ao Discente
Apoio Psico-pedagógico ao discente - O Centro Superior de Ensino e Pesquisa de tem
consciência que é possível atingir um maior grau de eficiência no desempenho escolar dos alunos,
com a adoção de medidas simples para melhor adaptar e ajustar o discente. Assim a Instituição
criou o APsi - Núcleo de Apoio Psico-pedagógico aos Discentes. Este projeto pretende
basicamente, servir de apoio para a melhoria do desempenho dos alunos e que também favorece a
realização de suas atividades acadêmicas, bem como seu desempenho como futuros profissionais.
60
Programas de Financiamento - Através de sua Mantida, Centro Superior de Ensino e Pesquisa
de Machado, a Fundação Educacional de Machado está cadastrada junto ao FIES e oferece ainda
o Programa FAFE – Fundo de Amparo ao Fomento do Estudante, que é um programa de
financiamento de estudos da Instituição Mantenedora, semelhante ao do Ministério de Educação.
Bolsas de Estudo - Também através de sua Mantida, Centro Superior de Ensino e Pesquisa de
Machado, a Fundação Educacional de Machado está cadastrado junto ao ProUni. A instituição,
também oferecerá bolsas beneficiando, entre outros, alunos do Programa de Monitoria, do
Programa de Iniciação Científica e do Programa de Extensão.
Programa de Nivelamento - O Programa de Nivelamento é constituído de um conjunto de ações
voltadas para a recuperação das deficiências de formação do aluno que ingressam no Centro
Superior de Ensino e Pesquisa de Machado. A iniciativa permite o desenvolvimento dos conceitos
básicos necessários ao acompanhamento do curso de graduação oferecido pela instituição.
Acompanhamento de Egressos - O Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado tem o
Programa de Acompanhamento de Egressos, que objetiva rastrear a trajetória futura dos alunos
que passam pela instituição. Com o acompanhamento da vida profissional do ex-aluno no
mercado de trabalho, a instituição terá um instrumento para validar ou não sua contribuição para a
comunidade em que está inserida. Buscar-se-á manter cadastros atualizados dos ex-alunos, para
saber em que medida o curso superior possibilitou ou contribuiu para a ascensão profissional,
onde trabalham e o que fazem.
Programa de Monitoria - A atividade de monitoria está vinculada especialmente ao ensino. São
montados grupos de monitores formados por alunos, para dar suporte aos docentes no preparo e
desenvolvimento das aulas e acompanhamento aos alunos que apresentarem dificuldades no
processo de aprendizagem. Tais monitores podem aproveitar as horas dedicadas, computadas
como Atividades Complementares.
Iniciação Científica - O Programa de Iniciação Científica pretende estimular os alunos a darem
os primeiros passos no caminho da produção do saber. O objetivo é possibilitar aos mesmos a
61
iniciação em projetos de pesquisa e investigação científica, tendo em vista ampliar sua base de
conhecimentos conceituais e práticos, no desenvolvimento de seus estudos.
Apoio em Participação de Eventos - Tem por objetivo apoiar a promoção de eventos internos e
estimular os discentes a participarem em eventos como congressos, encontros, seminários,
workshops, como forma de aprofundamento e aperfeiçoamento dos conhecimentos, promovendo
a melhoria da qualidade do ensino adquirido.
Orientação Didática - Trata-se de uma política de orientação acadêmica aos discentes no que diz
respeito à sua vida escolar e à sua aprendizagem. Para sua consecução parte dos docentes terá
carga horária especificamente destinada para o atendimento em horário diferente do horário das
aulas, de tal forma que os alunos possam se beneficiar deste programa.
Extensão - A política de extensão é a da inserção da Instituição no contexto regional. Isso
significa, voltar-se aos compromissos assumidos com a região, destacando aqueles que mais se
afinam com a ação extensionista: o de contribuir para o desenvolvimento regional; o de estimular
o desenvolvimento cultural da região e de promover a difusão cultural.
3.
Infra- estrutura
3.1.
Salas de Aula
Salas de aula
Construção em alvenaria, piso acimentado, pintura acrílica, forro em laje, boas condições
de ventilação e iluminação natural, iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes e condições
adequadas de acústica. Salas equipadas com carteiras universitárias, mesas/cadeiras professor,
ventiladores de teto. Estão disponíveis equipamentos audiovisuais como data show, computador,
retroprojetor, televisor, que são instalados quando requisitados pelo docente. A limpeza e
conservação são mantidas de forma permanente. A segurança é reforçada por sistema de alarme e
durante o período noturno com a presença de equipe de segurança.
I. Pavilhão de Salas de Aula - Inferior
62
Sala 2 – Inferior: Com 50m2. / Sala (3 + 4) - Inferior: Com 100m2. / Sala 5 – Inferior: Com
50m2. / Sala 6 – Inferior: Com 50m2/ Sala 7 – Inferior: Com 50m2. / Sala 8 – Inferior: Com
50m2. / Sala 9 – Inferior: Com 50m2. / Sala 10 – Inferior: Com 50m2. / Sala (11 + 12) –
Inferior: Com 100m2. / Sala 14 – Inferior: Com 50 m2/ Sala 15 – Inferior: Com 50 m2. / Sala
16 – Inferior: Com 50m2. / Sala 17 – Inferior: Com 50m2. / Sala 18 – Inferior: Com 50m2. /
Sala 19 – Inferior: Com 50m2. / Sala 20 – Inferior: Com 50m2.
II. Pavilhão de Salas de Aula - Superior
Sala 01 – Superior: Com 100m2. / Sala 02 – Superior: Com 100m2. / Sala 03 – Superior: Com
100m2. / Sala 04 – Superior: Com 100m2. / Sala 05 – Superior: Com 100m2. / Sala 06 –
Superior: Com 100m2. / Sala 07 – Superior: Com 100m2. / Sala 08 – Superior: Com 100m2. /
Sala 09 – Superior: Com 100m2. / Sala 10 – Superior: Com 100m2.
III - BLOCOS NOVOS DE SALAS DE AULAS
BLOCO I
Sala 1 – Com 96m2./ Sala 2 – Com 112m2
BLOCO II
Sala 1 – Com 48m2./ Sala 2 - Com 48m2./ Sala 3 - Com 48m2./ Sala 4 - Com 48m2
3.2.
Sala de professores e sala de reuniões
A sala de professores e de reuniões, com 89,1746 metros quadrados, está localizada no
Pavilhão de Salas de Aula. Instalação de alvenaria, pintura acrílica, piso em cerâmica, forro de
material termo acústico, janelas e porta em vidro temperado, boas condições de ventilação e
iluminação, iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes. Possui sanitários, masculino e
feminino, exclusivos. Equipada com: 1 aparelho de telefone sem fio – GE, 4 computadores
completos DELL com acessos à internet, 8 armarinhos de fórmica branca, 9 mesinhas fórmica
branca, 8 cabines de fórmica, 1 mesa de fórmica para computadores, 4 armários de aço com
divisões para guarda individual de material docente, 2 ventiladores – Arno, 1 aparelho de telefone
63
– Premium, 1 mural, 1 estante de aço, 27 cadeiras de estofados verdes, 2 mesas grandes de
fórmicas, 1 mesa cinza de fórmica. 1lixeiras.
Existe cozinha anexa com 8,2754 metros quadrados, equipada com 1 balcão de pedra de
mármore com armário de fórmica, 1 refrigerador 310 litros – Electrolux, 1 pia de inox com fogão
de 4 bocas com gabinete – GHEL PLUS, 1 suporte para água com galão, 1 suporte de copo de
café e água, 1 botijão de gás, 1 lixeira.
Durante o período das aulas o atendimento aos docentes é feito por funcionário e a
segurança da sala é reforçada por sistema de alarme interno.
Para reuniões também podem ser utilizadas salas de aula não utilizadas atualmente para
atividades didáticas, no Pavilhão de Salas de Aula.
Para o coordenador de curso, existe gabinete individual na sala de coordenação.
Integrantes do NDE têm à disposição para os trabalhos, a sala anexa à Biblioteca Prof. Norberto
Vilas Boas, medindo 16 metros quadrados, piso em granilite, forro em madeira, porta em aço,
iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes, e com boas condições de iluminação natural.
3.3.
Laboratórios de Informática
Laboratório de Informática I
Medindo 64 m2, equipado com 2 quadro branco, 2 ar condicionado, 1 armário de aço, 35
computadores completos DELL, 43 mesas de computadores, 60 cadeiras fórmicas 1 cadeira de
estofado, 2 lixeira grandes.
Laboratório de Informática II
Medindo 64m2, equipado com 1 quadros branco, 3 ventiladores Arno de parede , 24
computadores completos Positivo, 24 mesas de computadores, 1 lixeiras , 46 cadeiras de
estofados.
Todos os computadores dos laboratórios estão conectados à internet e fora dos horários em que
estejam sendo utilizados para alguma aula, estão à disposição de alunos e professores., nos
pe´riodos diurno e noturno.
Existem ainda na biblioteca à disposição dos alunos, onze terminais de acesso à Internet.
64
3.4.
Biblioteca
A - Espaço Físico
A Biblioteca foi planejada para disponibilizar à comunidade acadêmica uma infraestrutura facilitadora das atividades de consulta, pesquisa e estudo individual ou em grupo. Para
tal, foi projetada em ambiente agradável, inteiramente em acordo com as normas de segurança,
dispondo de iluminação e instalações adequadas e devidamente sinalizadas, além de um constante
serviço de limpeza e segurança.
A Biblioteca conta com uma área total de 222,80 m², divididos em vários ambientes. A
Biblioteca conta com fácil acesso para portadores de deficiência física.
Instalações para o Acervo
O Acervo Bibliográfico encontra-se distribuído em estantes de aço, distribuído por
assunto, em espaço específico.
Instalações para Estudos em Grupo
A Biblioteca dispõe de sala para estudos em grupo.
Instalações para acesso à Internet
Existem à disposição dos alunos 10 (dez) terminais de acesso à Internet.
B - Funcionamento
Nível de Informatização da Biblioteca
A Biblioteca encontra-se totalmente informatizada no seu acervo geral de livros e
periódicos, contando com o sistema de gerenciamento de informações bibliográficas de qualidade.
Os alunos têm à disposição terminais informatizados de pesquisa, que lhes permitem
acesso bibliográfico direto, por título, assunto e pista.
É importante ressaltar que os 3 (três) computadores utilizados pelos funcionários, também
estão conectados à rede internacional.
Além da consulta na biblioteca, ainda existe a possibilidade de consultas on line, através
do site da instituição que possui link de biblioteca virtual.
Em relação à rede de comutação bibliográfica, a Biblioteca está associada ao COMUT e
BIREME incluindo também as bases de dados do PROBE através da FAPESP, SCIELO e Portal
CAPES.
65
Facilidades para Recuperação da Informação
Em função das ferramentas de catalogação bibliográfica, já apresentada, o aluno poderá
realizar sua pesquisa por meio de qualquer informação disponível a respeito da obra: Título,
Autor, Assunto, Pista, Tombo, Classificação, Palavra-chave, data da publicação, Indexação dos
artigos das revistas técnico-científicas
Condições de Acesso ao Material Bibliográfico
O acesso ao acervo é livre. A pesquisa e leitura na Biblioteca podem ser feitas por
qualquer pessoa, seja ela pertencente à comunidade acadêmica, ou não.
Formas de Consultas e Empréstimos
A biblioteca adota o sistema de “empréstimos” de até três livros por vez, devendo o aluno,
devolvê-los no prazo de sete dias, podendo, no entanto, haver renovação do empréstimo por até
duas vezes consecutivas, no caso em que a publicação não esteja sendo requisitada por outro
leitor.
A publicação entregue ao usuário ficará sob sua inteira responsabilidade, enquanto esta
permanecer em seu poder, respondendo o mesmo pelos danos e perdas que porventura se
verificar. Na perda de qualquer título deverá, obrigatoriamente, repor a obra, ou substituí-la por
outra do mesmo assunto e igual valor.
Existe uma integração entre bibliotecas de outras instituições, onde o empréstimo de livros
e periódicos se faz possível através de formulário.
Tipo de Catalogação
A Biblioteca utiliza o Sistema de Classificação Decimal de Dewey, que o divide em
grandes áreas.
A catalogação utiliza normas internacionais, AACR2
Recursos Humanos
Bibliotecária: Carmen Lúcia D’Andrea - CRB 6-1080
Auxiliares: a profissional tem o apoio de duas auxiliares
66
Formas de Atualização e Expansão do Acervo
O constante avanço do conhecimento nas diversas áreas do saber faz com que exista uma
política de atualização e incremento da Biblioteca bastante séria e eficiente para garantir o
dinamismo do planejamento acadêmico.
Para tanto, a Instituição utiliza um sistema em que os coordenadores de cada curso, por
meio de formulário próprio, encaminham as solicitações para a Biblioteca, tanto dos professores
quanto dos alunos, explicitando a importância e urgência da aquisição.
Para facilitar as indicações são colocados à disposição da comunidade acadêmica,
catálogos de lançamentos das diferentes editoras, bem como periódicos especializados.
Nesta etapa, a Bibliotecária também possui uma função bastante importante. Faz suas
sugestões tendo como base o índice de procura e interesse dos professores e alunos em relação a
determinada obra. Além das relações encaminhadas antes do início de cada semestre letivo, são
adquiridos em sua totalidade os títulos indicados na bibliografia básica de cada curso em fase de
implantação são ainda acatadas pela biblioteca, durante o transcorrer do semestre, as solicitações
de aquisição de novos lançamentos ou edições.
Horário de Funcionamento
A Biblioteca funciona em três períodos: manhã, tarde e noite, totalizando 14 horas/dia de
atendimento. O horário de funcionamento da Biblioteca é das 8h às 22 horas, de segunda a sexta
feira. Aos sábados a Biblioteca tem expediente das 8:00 às 12:00 horas. Este procedimento facilita
a freqüência de professores, alunos e comunidade em geral.
Sob esta ótica, a Biblioteca se estabelece como um importante centro de integração entre a
comunidade acadêmica e usuários da região.
Serviços Oferecidos
1
Catálogo do acervo impressos disponível para consulta local
2
Acesso disponível pela intranet aos serviços
3
Acesso disponível pela internet aos serviços
4
Acesso disponível pela intranet ao acervo eletrônico
5
Acesso disponível pela internet ao acervo eletrônico
6
Acesso disponível pela internet aos catálogos
67
7
Acesso disponível pela intranet aos catálogos
8
Participação em redes de biblográfica
9
Comutação bibliográfica – COMUT
10 Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos
11 Reserva da bibliografia usada nos cursos – Coleção Reserva
12 Horário de funcionamento diário ininterrupto
13 Acervo aberto, possibilitando ao usuário o manuseio do acervo
14 Acesso para portadores de necessidades especiais
15 Capacitação de usuários
16 Pesquisa bibliográfica
17 Página web da biblioteca
18 Elaboração de fichas catalográficas para os alunos
19 Atendimento a comunidade em geral, incluindo ex-alunos.
Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
Toda a comunidade acadêmica da Instituição recebe por parte do pessoal técnico e
administrativo da Biblioteca, apoio necessário para a elaboração dos trabalhos acadêmicos. Este
apoio traduz-se em indicações bibliográficas, dicas de sites disponíveis, pesquisas em periódicos e
revista, indicações de autores, e outros. Ressalta-se ainda o importante trabalho que o
bibliotecário realiza junto aos alunos e professores, através de cursos e orientação individual a
respeito de utilização das normas técnicas.
A Biblioteca possui conjunto de normas da ABNT para normatização e que está à
disposição dos usuários. Além disso, há também na Biblioteca manual com as exigências
específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos da IES.
Segurança
Existem armários para guarda de material do usuário. Está instalado sensor anti-furto, para
segurança e proteção do acervo.
3.5.
Auditório
68
O auditório tem 400 metros quadrados, e está equipado com 250 cadeiras para o público e
palco com mesa central e sistema de som. Modulado, pode atender convenientemente eventos
com diferentes quantidades de participantes.
3.6. Quadra Poliesportiva
Com 600,00 m2, piso em cimento, com demarcações para basquete, voleibol, futsal e
handebol. Tabelas para basquete, iluminação artificial, arquibancada para público, alambrado em
todas as laterais, protegida lateralmente e na parte superior com redes.
3.7.
Infra-estrutura de Serviços
Internamente a comunidade acadêmica conta com uma cantina, constituída de área de
serviço/ atendimento e cozinha.. Em alvenaria, piso cacos de mármore, forro em laje, paredes em
azulejo, iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes. Apresentando boas condições de
salubridade, limpeza e higiene, a cantina atende satisfatoriamente às necessidades de alimentação
de discentes, docentes e funcionários.
Os serviços de reprografia são terceirizados e estão instalados no Pavilhão principal.
Existe equipe de segurança patrimonial e pessoal que atua diuturnamente assegurando a
tranqüilidade de toda a comunidade acadêmica. Na portaria central há funcionários que controlam
a entrada de pessoas durante todo o período de funcionamento da Instituição.
69
Download