Ano XXVIII • Edição Set/Out/Nov 2014 • nº 3 Órgão de Informação da Diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia. Fundado por Ewerton Amaral Reportagem especial Disfunção erétil 9 páginas com os principais debates sobre o tema Médicos da SBU participaram do “Bem Estar”, da Rede Globo, e orientaram sobre a DE Como deve ser a postura médica nas redes sociais Conheça a história da laparoscopia Fique por dentro dos eventos nacionais e internacionais que a SBU participou Sumário Nota da SBU 07 Prof. Dr. Anuar Ibrahim Mitre, um exemplo para a urologia brasileira Departamentos SBU 08 10 11 12 18 Balanço SBU Frente Parlamentar de Atenção Integral à Saúde do Homem Ilustre Visitante A urologia e a cirurgia minimamente invasiva SBU em Foco 14 Caixa-Preta da Saúde: resultados iniciais Escritório de Representação em Brasília 16 Conselheiros do Escritório e presidente da SBU se reúnem em Brasília 18 Juscelino Kubitschek de Oliveira é o patrono da urologia no Brasil Campanha 19 Novembro é marcado pela campanha de combate ao câncer de próstata Atualização Científica 25 20 Urologic Oncology and Robotic Surgery On The Beach 22 Reflexos do XII Congresso Sul-Brasileiro de Urologia Capa 25 Disfunção erétil é o assunto-debate desta edição do BODAU Em Debate 34 Redes sociais e a ética médica Saúde e bem-estar 36 A importância e os benefícios do sono Cultura, lazer e turismo 38 38 Saiba como aproveitar Belo Horizonte durante o XVII Congresso Mineiro de Urologia Nas horas vagas 40 Os benefícios da natação para a saúde Dicas 42 O sucesso dos seriados médicos Deguste e aprecie 44 Cachaça, uma paixão brasileira Eventos 6 B O D A U • 46 Calendário de eventos em 2014 40 Aconteceu 46 Membro da SBU é aprovado para livre-docência da USP Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 6 09/10/2014 10:28:23 Campanha Novembro é marcado pela campanha de combate ao câncer de próstata A Campanha Novembro Azul tem o objetivo de informar a população sobre a doença Por Vanessa Silva A campanha Novembro Azul tem como principal objetivo informar a população masculina sobre os cuidados com a saúde, principalmente sobre o câncer de próstata, segundo tipo mais comum de câncer depois dos tumores de pele. A Sociedade Brasileira de Urologia motiva as seccionais para que realizem ações em todos os estados do País, compartilhando cada vez mais a informação sobre o diagnóstico precoce da doença, pois quando isso acontece, o paciente tem até 90% de chances de cura. Esse tipo de câncer não apresenta sintomas iniciais e, por isso, a iniciativa de ir ao médico anualmente fazer o check-up é fundamental para o diagnóstico antecipado. Quem tiver histórico familiar ou for da cor de pele negra, faz parte do grupo de risco e deve fazer os exames de toque e PSA a partir dos 45 anos. Se não estiver neste perfil, a idade sobe para os 50 anos de idade. Para alertar a população, alguns monumentos históricos serão iluminados de azul, além de ações com palestras e distribuição de materiais informativos serão realizadas. BODAU 03 2014 MIOLO.indd 19 19 B O D A U Setembro/Outubro/Novembro 2014 • 09/10/2014 10:28:40 HISTÓRIA DAS PRÓTESES PENIANAS Por Archimedes Nardozza Jr Os primeiros relatos de próteses penianas ocorreram nos anos 1500, quando eram utilizadas talas ou tubos de madeira para sustentar o pênis. A princípio, sem a finalidade de facilitar as relações sexuais, mas sim, para auxiliar na micção. CAPA Capa 28 B O D A U • de se estimular a ereção de maneira efetiva com um comprimido. Este foi, sem dúvida, um divisor de águas para a sexualidade masculina. Alguns comparam ao que foi a descoberta da pílula anticoncepcional para sexualidade da mulher. Em 2003, o FDA aprovou a vardenafila e a tadalafila e, em 2007, a ANVISA aprovou a lodenafila, inibidor de fosfodiesterase tipo 5, desenvolvido no Brasil. Além das medicações em si, que foram uma grande conquista, a pesquisa com os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 trouxe um grande conhecimento na fisiologia molecular da resposta erétil. A partir da papaverina já se conseguia induzir a ereção para a atividade sexual, mas a injeção criava uma resposta erétil mecânica, independente do estímulo erótico. Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 facilitam a ereção espontânea em resposta à excitação e ao desejo sexual. As diferentes farmacocinéticas destas drogas e seu uso sob demanda ou diário, dão a possibilidade do paciente usá-las de acordo com os seus hábitos sexuais. A efetividade das drogas e a simplicidade do seu uso justifica a enorme popularidade destas medicações. Os últimos 40 anos trouxeram uma verdadeira revolução para a resposta sexual do homem, saindo do empirismo para drogas efetivas e seguras. Muitos perguntam qual o próximo passo. É difícil acreditar que virão outras drogas no curto prazo. Primeiro, porque a efetividade das drogas atuais é muito alta, sendo difícil de ser ultrapassada; segundo, porque a perda das patentes trouxe para o mercado drogas genéricas, baixando seu custo, o que se por um lado aumenta o acesso a estas drogas, por outro inviabiliza a pesquisa pelo baixo retorno previsto. Nenhum desenvolvimento ocorreu até 1936, quando Bogoras publicou o uso de cartilagem de costela colocada abaixo da pele, por meio de uma faloplastia.1,2 A introdução de materiais rígidos no pênis baseou-se na observação de que algumas espécies de mamíferos, como os caninos, possuem uma cartilagem para auxiliar na rigidez peniana.3 No entanto, esta técnica estava associada a uma série de complicações, incluindo infecções, erosões e inadequação do comprimento peniano. Posteriormente, em 1952, ocorreu a colocação de material acrílico, ainda fora do corpo cavernoso. Somente em 1958 (polietileno) e 1960 (acrílico) é que estes materiais foram colocados dentro do corpo cavernoso.4-7 dores descreveram o uso das primeiras próteses penianas infláveis, que incluíam o reservatório, os cilindros e dois pumps internos. 9 Isto resultou em uma capacidade de se criar uma ereção e uma flacidez peniana mais próximas da normalidade, melhorar o aspecto estético e facilitar intervenções endoscópicas posteriores.10 Também foi lançada em 1973 a prótese semi-rígida de Small-Carrion, que apresentava tamanhos variáveis que melhor se adaptavam aos diferentes tamanhos de pênis, além de melhor rigidez e facilidade de colocação.11 Na sequência, foram idealizados novos implantes: o de Flexirod (1977) e o de Jonas (1980), que utilizavam hastes de prata no interior dos bastões de silicone que, sem dúvida foram consideradas as primeiras protesés realmente maleáveis.12,13 Foi em 1983, com a AMS (American Medical Systems) e a Mentor (hoje Coloplast), que as próteses infláveis de 3 volumes se tornaram realidade, com um desenho mais moderno e funcional. Em 1960, foi publicado pela primeira vez o uso do silicone para próteses penianas, reduzindo consideravelmente os índices de infecção.8 O aprimoramento de seus componentes, bem como, a cobertura antibiótica, reduziu consideravelmente os índices de complicações mecânicas e infecções.14-20 Indiscutivelmente um dos maiores marcos na história das próteses penianas ocorreu em 1973, quando Scott e colabora- Prof. Afiliado e Chefe do Setor de Disfunções Sexuais da Disciplina de Urologia da Escola Paulista de Medicina — UNIFESP Referências Carrion penile prosthesis. New implant for management of impotence. Urology 1975;5:479–86. 1 12 Bogoras NA. Uber die volle plastiche Wiederherstellung eines rum koitus fahigen Penis (Peniplastica totalis). Zentralbl Chir 1936;63:1271. 2 Schultheiss D, Gabouev AI, Jonas U. Nikolaj A. Bogoraz (1874–1952): Pioneer of phalloplasty and penile implant surgery. J Sex Med 2005;2:139–46. 3 Bergman RT, Howard AH, Barnes RW. Plastic reconstruction of the penis. J Urol 1948;59:1174–86. 4 Goodwin WE, Scott WW. Phalloplasty. J Urol 1952;68: 903–8. 5 Beheri GE. Beheri’s operation for treatment of impotence—Observations on 125 cases. Kasr el Aini J Surg 1960;1:390. 6 Beheri GE. Surgical treatment of impotence. Plast Reconstr Surg 1966;38:92–7. 7 Loeffler RA, Sayegh ES. Perforated acrylic implants in management of organic impotence. J Urol 1960;84:559–61. 8 Lash H, Zimmerman DC, Loeffler RA. Silicone implantation: Inlay method. Plast Reconstr Surg 1964;34:75–80. 9 Scott FB, Bradley WE, Timm GW. Management of erectile impotence. Use of implantable inflatable prosthesis. Urology 1973;2:80–2. 10 Bretan PN Jr. History of the prosthetic treatment of impotence. Urol Clin North Am 1989;16:1–5. 11 Small MP, Carrion HM, Gordon JA. Small- Finney RP. Finney flexirod prosthesis. Urology 1984;23:79–82. 13 Jonas U, Jacobi GH. Silicone-silver penile prosthesis: Description, operative approach and results. J Urol 1980;123: 865–67. 14 Small MP, Carrion HM. Penile prosthesis: New implant for management of impotence. J Fla Med Assoc 1975;62:21–5. 15 Krane RJ. Omniphase penile prosthesis. Semin Urol 1986;4: 247–51. 16 Brant MD, Ludlow JK, Mulcahy JJ. The prosthesis salvage operation: Immediate replacement of the infected penile prosthesis. J Urol 1996;155:155–7. 17 Eid JF. No-touch technique. J Sex Med 2011;8:5–8. 18 Malloy TR, Wein AJ, Carpiniello VL. Further experience with the inflatable penile prosthesis. J Urol 1979;122:478–80. 19 Wilson SK, Wahman GE, Lange JL. Eleven years of experience with the inflatable penile prosthesis. J Urol 1988;139: 951–2. 20 Wilson SK, Delk JR, Salem EA, et al. Longterm survival of inflatable penile prostheses: Single surgical group experience with 2,384 first-time implants spanning two decades. J Sex Med 2007;4:1074–9. Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 28 09/10/2014 10:29:05 CAPA Capa Antonio Moraes: Atualmente, temos quatro substâncias de uso oral como opções de tratamento de 1ª linha para DE no Brasil. Quais as perspectivas de novas drogas para um futuro próximo? Elas seriam também IPDE5? Eduardo Berna Bertero: A ereção peniana é basicamente um reflexo espinhal via inervação aferente somática e autonômica que sofre influência supraespinhal através de estímulos visuais, olfativos e imaginários. Vários neurotransmissores estão envolvidos e acabam produzindo um balanço entre contração e relaxamento do músculo liso cavernoso, sendo que para ereção é imperativo o relaxamento. Dopamina, acetil colina, peptídeos e óxido nítrico são os mais conhecidos facilitadores da ereção. Até a presente data, a maior parte dos fármacos eficazes para tratar DE atuam no próprio tecido peniano, como os inibidores da fosfodiesterase. Infelizmente, drogas de ação central nunca apresentaram resultados satisfatórios. Hoje, existe muita pesquisa de novas drogas de ação central, assim como novos similares aos IPDE5, sendo investigados para superar os já existentes. 30 B O D A U • Antonio Moraes: O tratamento de 2ª linha, com drogas vasoativas aplicadas no pênis, é bem aceito pelos pacientes? Quais os riscos dessa linha de tratamento e existe uma melhor droga ou uma melhor associação de drogas? Eduardo Berna Bertero: Esta opção de tratamento continua sendo a alternativa preferida por alguns homens. Mesmo após o advento da terapia oral e da melhor divulgação dos implantes penianos, as injeções intracavernosas são uma boa opção para homens que não respondem à terapia com inibidores da fosofodiesterase. Muitos dos pacientes que utilizam este recurso apresentam DE de moderada a grave, especialmente os prostatectomizados. É verdade que no começo muitos demonstram um certo preconceito contra a agulha. Mais adiante, após o teste farmacológico que realizo no consultório, e depois ao usar a injeção com sua parceira e com sucesso, a picada torna-se um problema menor. No entanto, continuamos a observar e a literatura confirma que muitos dos homens que optam por esta modalidade terapêutica acabam descontinuando o tratamento a longo prazo. As principais razões são: picada no pênis, dor peniana após aplicação, falta de compreensão da parceira e falta de eficácia. Antonio Moraes: Quanto às próteses penianas, qual o grau de satisfação e facilidade de uso entre as opções maleáveis e infláveis? Os urologistas possuem uma formação acadêmica para colocação de qualquer tipo de próteses peniana? Eduardo Berna Bertero: A prótese peniana apresenta altas taxas de satisfação, embora a inflável mostre em trabalhos recentes um maior índice de satisfação quando comparada a maleável. Isto se deve à maior naturalidade e camuflagem (mais discreta). No entanto, como o preço da inflável é superior à maleável, muitos homens não conseguem adquiri-la. Diversos médicos se desinteressam pela cirurgia de implante peniano devido à baixa remuneração, seja pelo SUS, seja por convênios. Preferem cirurgias de cálculos urinários que são mais bem pagas. Os hospitais escolas, quando muito, conseguem ensinar seus médicos residentes a implantar apenas as maleáveis. Antonio Moraes: Quais as complicações mais comuns e frequentes no implante das próteses penianas (semi-rígidas e infláveis)? São complicações contornáveis ou se perde as próteses com facilidade? Eduardo Berna Bertero: As complicações mais comuns e contornáveis são hematomas, edemas e dor pós-operatórios. Atualmente, tenho optado em 100% dos casos a inserir ao final da cirurgia um dreno de sucção a vácuo. Não me arrependo. Alguém já viu complicação de dreno a vácuo? Como já tive casos de hematomas escrotais grandes, tive esta conduta que muitos especialistas pelo mundo já adotaram faz tempo. As taxas de complicações, mecânicas ou não, giram em torno de 2 a 5%. Caso você tenha mais do que isso, vale a pena investigar o que está acontecendo. A mais temida complicação continua sendo a infecção, evoluindo com a retirada da prótese. Pacientes diabéticos são os maiores candidatos. Recomendo dosar a Hemoglobina Glicada e, caso acima de 8,5 a 9%, suspender a cirurgia e enviar para um endocrinologista. De maneira geral, o implante continua sendo uma excelente alternativa no manuseio de DE grave que não responde a tratamento conservador e apresenta altas taxas de sucesso quando bem indicado. Poucos casos evoluem com infecção, erosão e extrusão, e a remoção se faz necessária. Antonio Moraes: Quais as campanhas e perspectivas da SBU frente às entidades governamentais competentes, para tornar as próteses penianas mais acessíveis a todas as classes econômicas? Eduardo Berna Bertero: A SBU deve influenciar as autoridades regulatórias a obrigar convênios, seguros de saúde e Sistema Único de Saúde a cobrir despesas médicas e hospitalares para o implante peniano. A DE é uma doença que afeta a qualidade de vida, causando transtornos nos ambientes de trabalho e familiar. Ela está diretamente associada com quadros de depressão e deve ser encarada como uma doença que afeta a população masculina e não sofre preconceitos de sociedades médicas ou das autoridades de saúde. A DE deve ser identificada como uma doença tratável, assim como hipertensão ou diabetes. Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 30 09/10/2014 10:29:06 Médicos da SBU participam do programa “Bem Estar”, da Rede Globo Os Drs. Eduardo Bertero e Archimedes Nardozza Jr. estiveram no programa para falar sobre disfunção erétil Por Vanessa Silva N o dia 1 de agosto, o programa matinal “Bem Estar”, da Rede Globo, abordou a disfunção erétil e contou com a presença do urologista Archimedes Nardozza Jr., em estúdio, e do depoimento do doutor Eduardo Bertero, que faz parte do Departamento de Andrologia da SBU, durante a exibição de uma matéria. O tema é pouco discutido na mídia e mais recorrente na vida dos homens do que se imagina. Mas, muitas vezes, por falta de informação, preconceito e vergonha, o homem não procura ajuda médica e acaba sofrendo com os efeitos da disfunção erétil. “É muito bom estar na mídia para falar da sexualidade. Esse assunto não é uma conversa de botequim, que você compartilha com os amigos. Para o homem, ver a imagem do médico em um programa de credibilidade é importante para ele saber que não é um problema só dele, que acontece com mais pessoas e que existe tratamento”, explica o Dr. Eduardo Bertero. O urologista destaca ainda que os médicos da área de saúde masculina devem fazer questionamentos sobre a sexualidade durante as visitas em consulta, pois o homem evita falar sobre sinais de problemas com ereção. “Temos que perguntar ao paciente como está a vida sexual dele. Muitas vezes, o homem não dá espaço para esse tipo de abordagem, mas é preciso abrir o questionamento”, alerta. De acordo com Bertero, cerca de 70% dos homens tratam problemas de ereção com comprimidos, que é a forma mais simples. Os demais, que não respondem ao tratamento oral, fazem uso de injeções e próteses. “Mais da metade se trata de uma forma muito fácil e eficiente. Se deixar o medo e preconceito de lado, tudo se resolve”, finaliza o especialista. Para o doutor Archimedes Nardozza Jr., a veiculação desse assunto na mídia é importante, pois os homens que têm queixa sobre problemas de ereção não procuram ajuda médica. “É comum que os homens a partir dos 50 anos apresentem dificuldades na ereção”, comenta o especialista. Ainda de acordo com Nardozza, o homem não tem a cultura de ir ao médico, e assuntos como esse merecem repercussão, para que sirvam de alerta aos demais. “Se o homem procura o médico para tratar um problema de ereção, essa é a porta de entrada para tratar de outros assuntos que envolvem a saúde masculina, como a próstata, tornando a consulta mais completa”, indica. 31 Participação no programa matinal da Globo aconteceu em 1 de agosto Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 31 B O D A U • 09/10/2014 10:29:07 CAPA Capa SBU lança campanha de combate à disfunção erétil O problema afeta 25 milhões de brasileiros, sendo que 10% tem a forma grave da doença Da Redação A Sociedade Brasileira de Urologia investiu em mais uma ação para promoção da saúde urológica. Neste ano, a entidade lançou a Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao Controle. A ideia é conscientizar a população sobre os tratamentos disponíveis para a doença, sobretudo nos estágios severo e completo. Para marcar o início da ação, a Sociedade lançou um canal de comunicação inédito no Brasil. “Pretendemos desmistificar o assunto e garantir acesso à informação sobre todas as soluções disponíveis, fazendo o paciente procurar tratamento adequado para a recuperação da atividade sexual”, antecipa o presidente da SBU, Carlos Eduardo Corradi Fonseca. 32 B O D A U • Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 32 09/10/2014 10:29:09 Alimentação Veja os alimentos aliados e vilões Para ter uma boa noite de sono, algumas mudanças na rotina devem ser levadas em conta, e a alimentação é uma delas. Parece dica de avó, mas funciona: tomar um copo de leite morno antes de deitar é um bom aliado para dormir bem. Comer frutas leves também é uma opção. Mas atenção: quando se fala em alimentos que ajudam a ter noites bem dormidas, é preciso ter cuidado com o período dessas refeições. O ideal é comer no máximo, até duas horas antes de recolher-se para o repouso. Além de bebidas com cafeína, que inibem a chegada do sono, alimentos gordurosos e frituras são considerados vilões. Comer lanches antes de dormir é algo que prejudica, pois em vez do organismos descansar, ele vai trabalhar na digestão. O banho é algo renovador. Depois de um dia cheio de trabalho e atividades, relaxar debaixo do chuveiro é, sem dúvida, um estimulo para uma noite de sono bem dormida. Durma bem Uma boa dica para conseguir dormir bem, é evitar café ou bebidas com cafeína. “Se você tem esse hábito, faça isso de quatro a seis horas antes de deitar-se para dormir”, orienta o neurologista André Felício. Exercícios físicos regulares também contribuem para os efeitos do sono. “Realizar atividades físicas até seis horas antes de dormir ajuda a regular o sono e diminui a ansiedade”, diz Felício. 37 Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 37 B O D A U • 09/10/2014 10:29:14 Dicas O sucesso dos seriados médicos Vira-e-mexe, a rotina corrida dos profissionais da saúde é tema de seriados mundialmente famosos Da Redação N ão é raro ver a rotina dos médicos ser abordada em telenovelas, filmes e seriados. É claro que as histórias ambientadas em hospitais e clínicas nem sempre retratam com veracidade a profissão, mas cativam o público a conhecer melhor o mundo da medicina. Os seriados médicos geralmente são grandes sucessos dos canais fechados. A audiência é composta por colegas de profissão, e também por curiosos desse universo. Nesta edição do BODAU, listamos cinco famosos com essa temática. Confira! TOP 5 Black Box – A série retrata a vida da renomada neurocientista Elisabeth Black. A especialista esconde de sua família e de seu noivo que é bipolar, e a cada semana, tenta desvendar os mistérios do cérebro. 42 B O D A U • Grey’s Anatomy – A famosa série é focada na doutora Meredith Grey e nos seus colegas, mostrando suas vidas amorosas e as dificuldades pelas quais passam no trabalho. A trama se passa no fictício hospital cirúrgico Seatle Grace. Dr. House – Dr. House é um infectologista e nefrologista renomado, mas também é conhecido pelo seu mau-humor e comportamento antissocial. Ele e mais três médicos são desafiados a diagnosticar doenças e casos misteriosos que nenhum outro especialista é capaz de resolver. Nip Tuck – A eterna busca pelo corpo perfeito é retratada na série, considerada polêmica por mostrar detalhes de cirurgias e cenas de sexo explícito. Cada episódio envolve os procedimentos de um ou mais pacientes, e também apresenta a vida pessoal e profissional dos especialistas Sean McNamara e Christian Troy. ER: Plantão Médico – É a série que ficou mais tempo na televisão (1994-2009) e ainda hoje é citada como um dos melhores seriados médicos. O cenário é um pronto-socorro em Chicago e a rotina dos profissionais é lidar com diferentes casos e pacientes. Nas primeiras temporadas, George Clooney é o protagonista, no papel do Dr. Doug Ross. Setembro/Outubro/Novembro 2014 BODAU 03 2014 MIOLO.indd 42 09/10/2014 10:29:20 Terapia InterStim® • • • • • Incontinência de urgência Urgência frequencia Retenção urinária não-obstrutiva Incontinência fecal crônica Constipação Mais de 150.000 pacientes no mundo receberam a Terapia InterStim® para Controle Urinário e Fecal** Medtronic Comercial Ltda. Rua Joaquim Floriano, 100 - 7º andar Itaim Bibi - São Paulo - SP +55 (11) 2182-9200 www.medtronicbrasil.com.br *Trato Intestinal e Urinário **Dados Internos Medtronic NTERSTIM II - Registro ANVISA nº 10339190350 ©Medtronic 2014. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil – Junho/2014 A Solução para os Distúrbios do Assoalho Pélvico* 84247910 L.BR.GM.2012-02-24.0706 A EVOLUÇÃO DA SAÚDE MASCULINA