feam 304 Ibirité i - Diagnóstico O município de Ibirité, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 159.026 habitantes, sendo que 158.662 habitantes correspondem à população urbana e 364 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o IBGE (2007). Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município de Ibirité possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas, elevatória de esgoto e uma ETE em fase de projeto. A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário do município foi concedida à COPASA, desde o ano de 2004. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 87% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgotos era de 0%, conforme declarado pelo engenheiro civil da COPASA. ETE São Pedro – Número do processo no COPAM: 22574/2005/001/2007 Na data da visita ao município, a ETE São Pedro estava em fase de projeto e a licitação estava prevista para ocorrer no dia 26 de abril de 2011. O projeto da estação foi elaborado pela Concremat e foi informado que a localização da ETE São Pedro será próximo à área da antiga Estação de Tratamento de Águas Fluviais – ETAF, localizada na latitude S (20˚ 00’ 27,9’’) e longitude WO (44˚ 05’ 51,9’’). A ETE São Pedro operará com o sistema de lodos ativados, sendo constituído pelas seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por biofiltro, gradeamento, desarenadores e peneiramento; decantadores primários; dois reatores aerados; quatro decantadores secundários; processo físico-químico para remoção de fósforo; desinfecção com ultravioleta – UV; desodorizador; flotador e digestores primário e feam 305 secundário de lodo. A estação fará o aproveitamento do gás produzido durante o tratamento do esgoto para a geração de 0,9 mW de energia. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Pedro. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Pedro Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Após haver o processamento do lodo gerado no tratamento, foi informado que o mesmo será destinado para o aterro sanitário de Sabará ou Betim, ou até mesmo para o aterro sanitário de Ibirité, quando este estiver operando. Já o efluente do tratamento será lançado na lagoa de Ibirité. A vazão de esgoto prevista para o início da operação da ETE São Pedro é de 140 L/s, havendo o atendimento de 115 mil habitantes. E a vazão final prevista é de 280 L/s, sendo atendidos 210 mil habitantes. Enquanto a ETE São Pedro não inicia sua operação, os esgotos do município de Ibirité estão sendo lançados in natura nos corpos d’água, sendo que 90% deles dirigem-se para o ribeirão Ibirité e os restantes 10% são recebidos pelo córrego Pintado. Um dos pontos de lançamento de maior vazão de esgoto no ribeirão Ibirité está localizado na latitude S (20˚ 00’ 26,1’’) e longitude WO (44˚ 05’ 51,6’’). A data prevista para o início da implantação da ETE São Pedro é em julho de 2011 e a data de término da implantação é no ano de 2012. feam 306 Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São Pedro estava com a LP, concomitante com a LI, em processo arquivado. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP086, que está localizada no ribeirão Sarzedo, próximo a foz no rio Paraopeba, município de Mário Campos. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão Sarzedo. No 3° trimestre de 2010 , o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 42,9, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no ribeirão Sarzedo são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial e a atividade minerária, que são principalmente decorrentes dos municípios de Mário Campos e Ibirité (IGAM, 2010). A ETE São Pedro estará localizada a, aproximadamente, 20,69 Km a montante da estação de amostragem BP086; e pode vir a ser um fator de influência para a melhoria do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de amostragem e os fatores de pressão para o curso d’água. Figura 2 – Vista geral da área destinada Figura 3 – Área destinada à implantação à ETE São Pedro, no município de Ibirité da ETE São Pedro, no município de Ibirité feam 307 Figura 4 – Ponto de lançamento do Figura 5 – Esgoto bruto próximo ao esgoto in natura no ribeirão Ibirité ribeirão Ibirité ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ibirité está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 26,1. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ibirité está classificado no grupo 3. O município não está cumprindo à referida DN, pois deveria ter formalizado o pedido da LO até setembro de 2010 e possuir ETE que atendesse a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência correspondesse a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Ibirité não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 308 Igarapé i – Diagnóstico O município de Igarapé, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 34.879 habitantes, sendo que 32.675 habitantes correspondem à população urbana e 2.204 habitantes à população rural. O município e sua sede distrital encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do MRP. Conforme o IBGE (2007), Igarapé não apresenta distritos. Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da COPASA. Conforme foi declarado pelo secretário municipal adjunto de infraestrutura de Igarapé na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 30% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%. O lançamento de esgoto in natura era realizado em dois corpos receptores, o córrego Fundo e o córrego do Machado; sendo que, o córrego Fundo recebia aproximadamente 30% do esgoto do município e o córrego do Machado recebia aproximadamente 70% do esgoto do município. O ponto principal de lançamento de esgoto in natura no córrego Fundo está localizado na latitude S (20° 03’ 55,5’’) e longitu de WO (44° 18’ 23,5’’). O córrego do Machado recebia o esgoto in natura de forma clandestina em vários pontos ao longo do seu percurso. Um dos pontos está localizado na latitude S (20° 03’ 54,7’’) e longitude WO (44° 17’ 34,1’’). O serviço de limpeza das fossas sépticas existente no município estava sob a responsabilidade da COPASA; e, conforme foi informado na visita, o lodo feam 309 proveniente das fossas era descartado na ETE Nossa Senhora da Paz, no município de São Joaquim de Bicas. Figura 1 – Ponto de lançamento do Figura 2 – Ponto de lançamento de esgoto bruto no Córrego Fundo esgoto clandestino no córrego do Machado ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Igarapé está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final 3. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Igarapé está classificado no grupo 6 e, em atendimento à referida DN, o município deve preencher o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento – FCEI e obter a AAF da ETE que deve ser instalada nos prazos estabelecidos. Além disso, o município deve possuir os percentuais de população urbana atendida por tratamento de esgoto e com percentual de eficiência indicados dentro dos prazos da Tabela 1. feam 310 Tabela 1 – Datas determinadas pela DN COPAM N° 128 de 2008 para a regularização ambiental do Grupo 6 Requisito FCEI AAF 20% da população urbana atendida com eficiência 31/03/2009 31/10/2009 de tratamento de 40% 60% da população urbana atendida com eficiência 31/03/2010 31/03/2012 de tratamento de 50% 80% da população urbana atendida com eficiência 31/03/2015 31/03/2017 de tratamento de 60% Fonte: DN COPAM N° 128 de 2008 De acordo com a tabela acima, Igarapé, não atende à DN COPAM N° 128 de 2008, uma vez que o município apresentou percentual de tratamento de esgotos igual a zero e não cadastrou o FCEI. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Igarapé não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Inhaúma i - Diagnóstico O município de Inhaúma, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 5.781 habitantes, sendo que 4.205 habitantes correspondem à população urbana e 1.576 habitantes correspondem à população rural. O município e sua sede estão totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do BRP. Inhaúma não possui distritos (IBGE, 2007). Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, elevatória, uma ETE em feam 311 operação e uma ETE em fase de construção. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. O percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 35% e esse mesmo percentual correspondia à população urbana atendida por tratamento de esgoto, conforme foi informado na visita. ETE–1 Inhaúma – Número do processo no COPAM: 00066/2003/001/2007 A ETE–1 Inhaúma está localizada na latitude S (19° 29’ 08,2’’) e longitude WO (44° 23’ 17,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Inhaúma. O sistema de tratamento de esgoto adotado na ETE–1 Inhaúma era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; fossa séptica, filtro anaeróbio; e três leitos de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Inhaúma. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O lodo proveniente das fossas era despejado na ETE–1 Inhaúma e, no local onde estava o mangote, que é ligado ao caminhão limpa fossa, havia grande quantidade de lodo e esgoto que percolava no solo. feam 312 Verificou-se ainda a presença de grande quantidade de material gradeado retido no gradeamento e de material sobrenadante nos desarenadores. Foi observado também que em um dos desarenadores, em que a comporta de saída e de entrada estavam fechadas, havia esgoto em seu interior. Já no outro desarenador a comporta de saída estava fechada. Não foi possível verificar o estado do tanque séptico porque a laje estava cedendo e apresentava rachaduras. Também não foi possível verificar o estado do filtro anaeróbio porque não havia escadas que fornecessem a devida segurança para serem utilizadas. Como pode ser notado, na data da visita a ETE–1 Inhaúma operava em condições precárias, uma vez que ela apresentou n4 itens mínimos, uma quantia de itens míninos esperados em uma ETE, e não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento. A estação não apresentava cercamento, o seu paisagismo era inadequado e no local havia animais e vestígios de queima. Foi observado que os leitos de secagem não apresentavam indícios de utilização. Conforme foi informado, o material retirado do tratamento preliminar era disposto na área da ETE–1 Inhaúma; e o caminhão de lixo da prefeitura recolhia e o encaminhava para o lixão do município, que está localizado na latitude S (19° 29’ 13,9’’) e longitude WO (44° 24’ 08,9’’). O funcionário da prefeitura que acompanhou na visita não soube informar qual a periodicidade que é realizada a limpeza da ETE e o recolhimento dos resíduos pelo caminhão de lixo. Devido à dificuldade de acesso ao ponto de lançamento do efluente da estação no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Inhaúma possuía AAF vencida desde abril de 2011. Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE-1Inhaúma. feam 313 Figura 2 – Vista geral da ETE–1 Figura 3 – Lodo proveniente das fossas Inhaúma percolando no solo Figura 4 – Gradeamento e cerca Figura 5 – Desarenador 2 com a gradeada da mangote do limpa fossa comporta de entrada fechada e com afluente em seu interior Figura 6 – Desarenador 1 e 2 com as comportas de saída fechadas Figura 7 – Laje do tanque séptico feam 314 Figura 8 – Rachaduras no tanque Figura 9 – Escada imprópria para séptico utilização Figura 10 – Leitos de secagem Figura 11 – Entrada da ETE sem cercamento Figura 12 – Paisagismo inadequado Figura 13 – Presença de animais feam 315 ETE–2 Inhaúma A ETE–2 Inhaúma, que estava em fase de construção, está localizada na latitude S (19° 29’ 09,6’’) e longitude WO (44° 23’ 17,5’’). C onforme foi informado, o lançamento do efluente será feito no córrego Inhaúma. O sistema de tratamento de esgoto adotado na ETE–2 Inhaúma será composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; reator UASB; queimador de gás; filtro anaeróbio; e três leitos de secagem. Além disso, a ETE apresentará casa de apoio e laboratório. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Inhaúma. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Inhaúma Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Conforme informado na visita, as obras de construção deram início no ano de 2006 e não havia previsão para o término das obras. Foi informado que no momento em que a ETE–2 Inhaúma der início à sua operação, a ETE–1 Inhaúma será desativada. A ETE–2 Inhaúma foi projetada para atender a 100% da população urbana. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Inhaúma não possuía regularização ambiental. feam 316 Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–2 Inhaúma. Figura 2 – Vista geral da ETE–2 Inhaúma Figura 3 – Desarenadores da ETE–2 Inhaúma Figura 4 – Local onde será implantado o laboratório ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Inhaúma está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 16,06. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, feam 317 “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. Segundo os dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, Inhaúma recebe a verba vinculada a esse imposto, porque apresentou processo formalizado de atendimento por tratamento de esgoto de no mínimo, 50% da população urbana atendida e possui ETE com regularização ambiental válida. Entretanto, conforme informado na visita ao município, o percentual de tratamento de esgoto era de 35% da população urbana. Esse fato foi informado à gerência responsável da FEAM para que as providências cabíveis sejam adotadas. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Inhaúma está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Itatiaiuçu i - Diagnóstico O município de Itatiaiuçu, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 9.938 habitantes, sendo que 6.231 habitantes correspondem à população urbana e 3.707 habitantes à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e possui apenas o distrito de Santa Terezinha de Minas, com população de 2.390 habitantes (IBGE, 2007). A sede distrital está inserida na BHRP. Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que Itatiaiuçu possuía infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. feam 318 Conforme foi informado pelo secretário municipal de infraestrutura e meio ambiente de Itatiaiuçu na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 90% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%. O lançamento de esgoto in natura era realizado no ribeirão Vermelho e no ribeirão Velozo, que também é conhecido como rio Cajú. O ribeirão Velozo recebia o esgoto da área central do município em dois pontos de lançamento, um deles era proveniente do bairro Pinheiros, localizado na latitude S (20° 11’ 40,8’’) e longitude WO (44° 25’ 26,0’’). O ribeirão Vermelho recebia todo o esgoto do distrito de Santa Terezinha de Minas e, devido à dificuldade de acesso ao corpo hídrico, não foi possível chegar até o ponto lançamento do efluente. Foi informado durante a visita que o município de Itatiaiuçu realizava o mapeamento das fossas que necessitavam de limpeza e contratava o serviço do SAAE de Itaúna para a realização. O secretário de infraestrutura e meio ambiente, que acompanhou a visita, não soube informar o local de disposição final do lodo proveniente de fossas após o recolhimento pelo SAAE de Itaúna. Figura 1 – Lançamento de esgoto in natura no ribeirão Velozo feam 319 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Itatiaiuçu está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 30,33. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Itatiaiuçu está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Itatiaiuçu não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Itaúna i - Diagnóstico O município de Itaúna, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 85.396 habitantes, sendo que 80.391 habitantes correspondem à população urbana e 5.005 habitantes à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede do município encontra-se fora da BHRP. Em visita realizada em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, fossas sépticas, doze ETE’s que atendiam feam 320 a população rural e uma ETE em fase de projeto, a ETE Itaúna, que atenderá a população urbana. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era do SAAE. O percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 100% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme foi declarado pelo diretor de meio ambiente na visita ao município. Itaúna não possuía ETE para tratamento do esgoto sanitário da área urbana do município e o esgoto in natura era lançado no rio São João. As doze ETE’s que atendiam a população rural estavam localizadas em cinco comunidades do município. A comunidade de Campos possuía quatro ETE’s, que atendiam cerca de 48% da população da localidade; a comunidade Acácias possuía três ETE’s, que atendiam cerca de 30% da população; a comunidade do Brejo Alegre possuía duas ETE’s, que atendiam cerca de 51% da população da região; a comunidade São José das Pedras possuía uma ETE, que atendiam cerca de 55 % da população; e a comunidade do Capineira possuía duas ETE’s, que atendiam cerca de 28% da população localidade. ETE Itaúna – Número do processo no COPAM: 00323/1995/004/2006 Na data da visita, a ETE Itaúna estava em fase de projeto. Segundo foi informado, a localização dela será na latitude S (20° 03’ 10,0’’ ) e longitude WO (44° 36’ 24,5’’) e o efluente da estação será lançado no rio São João. O sistema de tratamento de esgoto da ETE será composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; quatro reatores UASB; queimador de gás; e dois filtros biológicos percoladores. Além disso, haverá uma centrífuga para adensamento do lodo e tratamento do lodo por ultravioleta. A ETE apresentará ainda casa de apoio e laboratório. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Itaúna. feam 321 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Itaúna Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O SAAE informou que a vazão de esgotos de final de plano será de 256 L/s e que a disposição final do lodo será realizado no aterro sanitário de Itaúna. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Itaúna possuía LI válida até outubro de 2011. Figura 2 – Vista da área onde será construída a ETE Itaúna feam 322 ETE–1 Campos A ETE–1 Campos está localizada na latitude S (20° 0 7’ 59,2’’) e longitude WO (44° 36’ 33,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do Capotos. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Campos era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de 0,23 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Campos. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Campos Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a, aproximadamente, um metro de distância da área da ETE. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses e que a ETE–1 Campos opera desde o ano de 2006. O paisagismo da ETE–1 Campos era inadequado e a estação operava em precárias condições, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 8 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Campos não apresentava regularização ambiental. feam 323 Figura 2 – Vista geral da ETE–1 Figura 3 – Vista do ponto de lançamento Campos no corpo hídrico ETE–2 Campos A ETE–2 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 13,1’’) e longitude WO (44° 36’ 43,8’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do Capotos. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Campos era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000 L/dia e a estação apresentava uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Campos. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Campos Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 324 Na data da visita, a ETE–2 Campos operava em precárias condições, uma vez que, apesar dela executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação estava localizada dentro de uma área particular, não possuía cercamento e havia animais no local. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato da funcionária do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Campos não apresentava regularização ambiental. Figura 2 – Vista da ETE-2 Campos ETE–3 Campos A ETE–3 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 36,1’’) e longitude WO (44° 36’ 15,4’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do Capotos. feam 325 O sistema de tratamento de esgoto da ETE–3 Campos era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Campos. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Campos Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE–3 Campos operava em precárias condições, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi observado vestígios de animais na área da estação. O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a, aproximadamente, 6 m de distância da área da ETE–3 Campos. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses e que a ETE–3 Campos operava desde 2009. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–3 Campos não apresentava regularização ambiental. feam 326 Figura 2 – Vista da ETE–3 Campos Figura 3 – Vista do ponto de lançamento no corpo hídrico Figura 4 – Vestígios de animais ETE–4 Campos A ETE–4 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 02,5’’) e longitude WO (44° 36’ 20,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do Capotos. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–4 Campos era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s. feam 327 A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–4 Campos. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–4 Campos Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE–4 Campos apresentava condições precárias de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada e não possuía cercamento. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado. O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a, aproximadamente, 3 m de distância da área da ETE. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–4 Campos não apresentava regularização ambiental. feam 328 Figura 2 – Vista da ETE–4 Campos Figura 3 – Vista do ponto de lançamento no corpo hídrico ETE–1 Acácias A ETE–1 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 12,1’’) e longitude WO (44° 33’ 29,3’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do Soldado. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Acácias era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 7.500 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Acácias. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Acácias Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 329 Na data da visita, a ETE–1 Acácias apresentava condições precárias de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada, seu paisagismo era inadequado e não havia cercamento do local. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Acácias não apresentava regularização ambiental. Figura 2 – Vista geral da ETE–1 Acácias feam 330 ETE–2 Acácias A ETE–2 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 19,8’’) e longitude WO (44° 33’ 26,8’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do Soldado. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Acácias era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 7.500 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Acácias. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Acácias Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE–2 Acácias operava em condições precárias, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada, não tinha cercamento e apresentava paisagismo inadequado. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a, aproximadamente, 2 m da área da ETE–2 Acácias. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Acácias não apresentava regularização ambiental. feam 331 Figura 2 – Vista da ETE-2 Acácias Figura 3 – Vista do ponto de lançamento no corpo hídrico ETE–3 Acácias A ETE–3 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 13,8’’) e longitude WO (44° 33’ 35,2’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do Soldado. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–3 Acácias era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Acácias. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Acácias Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 332 Na data da visita, a ETE–3 Acácias apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O paisagismo da estação era inadequado. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da ETE, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–3 Acácias não apresentava regularização ambiental. Figura 2 – Vista geral da ETE–3 Acácias feam 333 ETE–1 Capineira A ETE–1 Capineira está localizada na latitude S (20° 11’ 16,4’’) e longitude WO (44° 33’ 46,8’’) e, na data da visita, ela apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O efluente da estação era lançado no córrego do Soldado. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Capineira era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,10 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Capineira. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Capineira Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Capineira não apresentava regularização ambiental. feam 334 Figura 2 – Vista da ETE–1 Capineira ETE–2 Capineira A ETE–2 Capineira está localizada na latitude S (20° 11’ 03,1’’) e longitude WO (44° 33’ 43,3’’) e, na data da visita, ela apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 11 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O efluente da estação era lançado no córrego do Soldado. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Capineira era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,10 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Capineira. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Capineira Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 335 Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Capineira não apresentava regularização ambiental. Figura 2 – Vista da ETE–2 Capineira ETE–1 Brejo Alegre A ETE–1 Brejo Alegre está localizada na latitude S (20° 00’ 35,3’’) e longitude WO (44° 40’ 09,6’’) e, na data da visita, o efluente d a estação era lançado no rio São João. feam 336 O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Brejo Alegre era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,33 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Brejo Alegre. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Brejo Alegre Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE–1 Brejo Alegre operava em condições precárias e o paisagismo da ETE era inadequado. Apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber o ponto do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Brejo Alegre não apresentava regularização ambiental. feam 337 Figura 2 – Vista da ETE–1 Brejo Alegre ETE–2 Brejo Alegre A ETE–2 Brejo Alegre está localizada na latitude S (20° 00’ 35,3’’) e longitude WO (44° 40’ 09,6’’) e, na data da visita, o efluente d a estação era lançado no rio São João. O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Brejo Alegre era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,33 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Brejo Alegre. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Brejo Alegre Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 338 Na data da visita, a ETE–2 Brejo Alegre operava em precárias condições, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O paisagismo da ETE era inadequado. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento está sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Brejo Alegre não apresentava regularização ambiental. Figura 2 – Vista da ETE–2 Brejo Alegre ETE São José das Pedras A ETE São José das Pedras está localizada na latitude S (20° 00’ 41,7’’) e longitude WO (44° 39’ 15,0’’) e, na data da visita, o efluent e da estação era lançado no rio São João. feam 339 O sistema de tratamento de esgoto da ETE São José das Pedras era composto por fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,24 L/s. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São José das Pedras. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São José das Pedras Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE São José das Pedras apresentava condições precárias de operação, pois, além da ETE não executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi observado que a tubulação do PV de entrada estava rompida e que havia esgoto percolando no solo. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado e não havia cercamento no local. Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses. O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a, aproximadamente, 3 m da área da ETE São José das Pedras. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São José das Pedras não apresentava regularização ambiental. feam 340 Figura 2 – PV de entrada entupido da ETE Figura 3 – Efluente escoando São José das Pedras superficialmente no solo Figura 4 – Ponto de lançamento no corpo hídrico ii - Prognóstico O município de Itaúna não foi considerado na análise pelo IQES, pois os efluentes das suas ETE’s eram lançados fora da BHRP. feam 341 Itaverava i - Diagnóstico O município de Itaverava, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 5.798 habitantes, sendo que 2.565 habitantes correspondem à população urbana e 3.233 habitantes correspondem à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP e possui apenas o distrito de Monsenhor Isidra, com população total de 1.836 habitantes, conforme IBGE (2007). Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que Itaverava possuía rede coletora e fossas negras. O percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos era de 100% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era de 0%, conforme declarado pela secretaria de turismo, meio ambiente e cultura. Os córregos Bananal, Vassouras e Santo Antônio, que é formado a partir da confluência dos outros dois, estavam recebendo todo o esgoto bruto do município. Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário era da prefeitura; e, a secretaria de meio ambiente local não soube informar sobre a existência de fossas sépticas no município. Figura 1 – Córrego Vassouras Figura 2 – Ponto de lançamento do esgoto in natura no córrego Vassouras feam 342 Figura 3 – Pontos de lançamento do Figura 4 – Córrego Bananal esgoto in natura no córrego Vassouras ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Itaverava está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 33,33. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Itaverava está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Itaverava não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 343 Jeceaba i - Diagnóstico O município de Jeceaba, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 5.396 habitantes, sendo que 2.979 habitantes correspondem à população urbana e 2.417 habitantes à população rural. O município e sua sede distrital encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do ARP. Jeceaba possui os distritos de Bituri e Caetano Lopes (IBGE, 2007). Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. Mas, segundo foi informado, o serviço de limpeza de fossas era terceirizado pelo município. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 85% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme foi declarado pelo engenheiro ambiental da prefeitura na visita ao município. O lançamento de esgoto in natura era realizado no rio Paraopeba e no rio Camapuã, em vários pontos ao longo dos seus percursos. O rio Camapuã recebe a maior parte do esgoto sanitário do município. Um dos pontos de lançamento dos esgotos no rio Camapuã está localizado na latitude S (20° 32’ 11,8’’) e longitude WO (43° 58’ 53,9’’). No rio Paraopeba, o maior ponto de lançamento se localiza na latitude S (20° 32’ 06,8’’) e longitude WO (43° 58’ 50,9’’). O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP026, que está localizada no rio Camapuã, no município de Jeceaba. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Camapuã. No 3° trimestre feam 344 de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 64,6, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Camapuã são: o lançamento de esgoto sanitário, a pecuária, a agricultura, a erosão e o assoreamento (IGAM, 2010). De acordo com o IGAM (2010), os resultados de coliformes termotolerantes estiveram acima do limite legal em toda a série histórica do monitoramento pela BP026 e esse fato se deve à influência do lançamento de esgotos sanitários do município no rio Camapuã. Figura 1 – Ponto de lançamento clandestino Figura 2 – Vista frontal do ponto de no rio Paraopeba lançamento de esgoto bruto no rio Camapuã ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Jeceaba está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 28,83. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. feam 345 De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Jeceaba está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Jeceaba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Juatuba i - Diagnóstico O município de Juatuba, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 22.221 habitantes, sendo que 21.846 habitantes correspondem à população urbana e 375 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do MRP. Juatuba possui apenas o distrito de Boa Vista da Serra, com população de 2.108 habitantes (IBGE, 2007). Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, fossas sépticas e uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da COPASA. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 65% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 30%, conforme foi informado na visita. feam 346 Os 70% do esgoto do município que não eram tratados eram lançados em dois corpos d’água, o córrego Serra Azul e o ribeirão Mateus Leme. O serviço de limpeza de fossas sépticas estava sob a responsabilidade da prefeitura e o lodo proveniente das fossas era lançado em uma ETE em Betim. ETE Juatuba – Número do processo no COPAM: 00580/2007/001/2007 A ETE Juatuba está localizada na latitude S (19° 56 ’ 52,1’’) e longitude WO (44° 20’ 39,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Serra Azul. O ponto de lançamento do efluente no corpo hídrico estava a, aproximadamente, 3 m da área da ETE. O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; três reatores UASB; filtro aeróbio; e dois leitos de secagem. A ETE apresentava casa de apoio e laboratório. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Juatuba. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Juatuba Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 347 Segundo informado pelo operador da ETE Juatuba, a vazão média de esgotos que chegava à estação era de 6 L/s e, conforme a COPASA (2011), a população atendida pela ETE Juatuba era de 3.576 habitantes. Na data da visita, a ETE Juatuba apresentava boas condições de operação, pois a ETE executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 20 itens míninos esperados em uma ETE. No entanto, foi observado que a estação não apresentava queimador de gás. De acordo com o operador da ETE Juatuba, o lodo e o material proveniente do tratamento preliminar eram dispostos em uma caçamba e depois conduzidos ao aterro sanitário de Contagem. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011 a ETE Juatuba possuía AAF vencida desde o mês de março de 2011. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP069, que está localizada no ribeirão Serra Azul, em Juatuba. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão Serra Azul. No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 41,5, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no ribeirão Serra Azul, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial e carga difusa (IGAM, 2010). A ETE Juatuba, classificada como em boas condições de operação, está localizada a, aproximadamente, 2,38 Km a montante da estação BP069. A ETE deve continuar a operar em boas condições para que não se torne um fator de influência para a queda do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de amostragem. feam 348 Figura 2 – Vista geral da ETE Juatuba Figura 3 – Tratamento preliminar da ETE Juatuba Figura 4 – Caixa distribuidora de fluxo do Figura 5 – Ponto de lançamento no reator UASB corpo hídrico ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Juatuba está enquadrado na classe “Médio”, pois alcançou peso final de 40,76. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Juatuba está classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município feam 349 tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Juatuba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não atende a, no mínimo, 50% da população urbana com sistema de tratamento de esgoto sanitário. Lagoa Dourada i - Diagnóstico O município de Lagoa Dourada, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 12.267 habitantes, sendo que 6.891 habitantes correspondem à população urbana e 5.376 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos, conforme IBGE (2007). Em visita realizada no município, em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município apresentava rede coletora, interceptores e, segundo informado, havia a possibilidade da existência de fossas negras na área rural. A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário era da prefeitura, mas havia a pretensão de se conceder a prestação desses serviços à COPASA. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos era de 100% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme declarado pelo secretário municipal de agricultura e meio ambiente de Lagoa Dourada. O lançamento do esgoto bruto era feito no córrego Gamarra, na latitude S (20° 55’ 13,8’’) e longitude WO (44° 03’ 52,3’’). feam 350 Figura 1 – Lançamento do esgoto in Figura 2 – Ponto de lançamento do natura no córrego de Gamarra esgoto bruto no córrego de Gamarra Figura 3 – Perfuração na manilha que conduz o esgoto in natura para o córrego de Gamarra ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Lagoa Dourada está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 33,33. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise feam 351 adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Lagoa Dourada está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Lagoa Dourada não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Maravilhas i - Diagnóstico O município de Maravilhas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 7.156 habitantes, sendo que 4.891 habitantes correspondem à população urbana e 2.265 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do BRP, e não possui distritos (IBGE, 2007). Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, foi informado que Maravilhas possuía rede coletora, fossas negras, elevatória de esgoto, uma ETE operando, a ETE–1 Maravilhas, e outra que estava em fase de obras, a ETE–2 Maravilhas. O serviço de esgotamento sanitário estava sob a titularidade da prefeitura. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 98% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era também de 98%, conforme declarado pelo chefe de gabinete do município. feam 352 ETE–1 Maravilhas A ETE–1 Maravilhas está localizada na latitude S (19° 30’ 25,8’’) e longitude WO (40° 40’ 12,7’’). Na data da visita, o sistema de t ratamento era composto apenas por uma lagoa não impermeabilizada e bastante assoreada, que estava em operação desde o ano de 1972. No início da sua operação, a lagoa possuía 1,2 m de profundidade e em fevereiro de 2011, devido ao processo de assoreamento, possuía apenas 80 cm de profundidade, tendo se tornado um pequeno curso d’água. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Maravilhas. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Maravilhas Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE–1 Maravilhas operava em precárias condições, uma vez que a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 0 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação não possuía cercamento e estava encoberta pela vegetação. Próximo à lagoa havia depósito de material da construção civil e plantações. No local de lançamento do esgoto tratado, no córrego do Pardo, havia pontos de erosão e muita vegetação; era uma área de difícil acesso. O local de lançamento está localizado nas coordenadas latitude S (19° 30’ 25,2’’) e longitude WO (44° 40’ 11,5’’). feam 353 O lodo gerado na estação era lançado em um terreno particular localizado na latitude S (19° 29’ 37,9’’) e longitude WO (44° 40’ 69’’). O lodo já havia sido removido seis vezes desde o ano de 1972. Foi informado na visita que a ETE–1 Maravilhas será desativada assim que a ETE–2 Maravilhas iniciar sua operação. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Maravilhas não possuía regularização ambiental. Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–1 Maravilhas. Figura 2 – Vista geral da área da lagoa Figura 3 – Depósito irregular de resíduos da ETE–1 Maravilhas de materiais de construção civil na área da ETE–1 Maravilhas Figura 4 – Desembocadura do esgoto na Figura 5 – Assoreamento da lagoa da lagoa da ETE–1 Maravilhas ETE–1 Maravilhas feam 354 Figura 6 – Ausência de cercamento na Figura 7 – Ponto de encontro do efluente área da estação da estação com o córrego do Pardo Figura 8 – Local de disposição do lodo da lagoa da ETE–1 Maravilhas ETE–2 Maravilhas Na data da visita, a ETE–2 Maravilhas estava em obras em uma área a 700 m de distância da ETE–1 Maravilhas, na latitude S (19° 3 0’ 10,5’’) e longitude WO (44° 59’ 55,9’’). Foi informado durante a visita que a verba necessária para a construção da estação foi proveniente da SEDRU. feam 355 O sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas será composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento fino e dois desarenadores; uma lagoa anaeróbia de 26 m de circunferência e 3 m de profundidade; e uma lagoa facultativa de 94 m de circunferência e 1,5 m de profundidade. O efluente da ETE–2 será lançado no córrego do Pardo. As obras da estação iniciaram-se em outubro de 2010 e está prevista que a ETE–2 Maravilhas seja instalada até junho de 2011. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Segundo pesquisa realizada em junho de 2011, a ETE–2 Maravilhas não apresentava regularização ambiental. Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–2 Maravilhas. feam 356 Figura 2 – Área em que será construída a Figura 3 – Área destinada à lagoa facultativa da ETE–2 Maravilhas implantação da lagoa anaeróbia da ETE–2 Maravilhas ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Maravilhas está enquadrado na classe “Bom”, pois alcançou peso final de 64,45. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Maravilhas está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Maravilhas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida. feam 357 Mário Campos i - Diagnóstico O município de Mário Campos, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 13.214 habitantes, sendo que 12.431 habitantes correspondem à população urbana e 733 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o IBGE (2007). Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município de Mário Campos possuía rede coletora, que atendia apenas a sede da cidade, interceptores e fossas sépticas, sendo que o lodo proveniente das fossas sépticas tem sido recolhido pelo caminhão limpa fossa da prefeitura e lançado, juntamente com o esgoto do município, no ribeirão Sarzedo. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 50% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era de 0%, conforme declarado pelo secretário municipal de meio ambiente de Mário Campos. Um dos pontos de lançamento do esgoto in natura estava localizado na latitude S (20˚ 03’ 05,4’’) e longitude WO (44˚ 11’ 38,8’’). Próximo a este ponto de lançamento havia pessoas pescando no ribeirão Sarzedo. Durante a visita, foi informado ainda que o município estava participando de audiências públicas para conceder os serviços de esgotamento sanitário para a COPASA. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, o município possui AAF válida até maio de 2012, mesmo não possuindo ETE e nem o projeto de uma estação. Este fato foi informado à gerência responsável da FEAM para que sejam tomadas as providências cabíveis. feam 358 Figura 1 – Ponto de lançamento do Figura 2 – Ponto de lançamento de esgoto in natura no ribeirão Sarzedo esgoto in natura no ribeirão Sarzedo Figura 3 – Pescadores no ribeirão Figura 4 – Ribeirão Sarzedo Sarzedo, próximos ao lançamento do esgoto in natura feam 359 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Mário Campos está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 7,5. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Mário Campos está classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, Mário Campos tem até março de 2017 para atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Mário Campos não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Mateus Leme i - Diagnóstico Segundo dados do IBGE (2010), o município de Mateus Leme possui população total de 27.856 habitantes, sendo que 24.676 habitantes correspondem à população urbana e 3.180 habitantes correspondem à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do MRP. Mateus Leme possui os distritos de Azurita e Serra Azul (IBGE, 2007). Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía infraestrutura disponível de rede coletora e fossas negras. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da COPASA. feam 360 O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 59% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme foi informado na visita. O lançamento de esgoto in natura era realizado no ribeirão Mateus Leme, em vários pontos ao longo do seu percurso. Um dos pontos de lançamento de esgoto in natura no corpo hídrico receptor estava localizado na latitude S (19° 59’ 01,2’’) e longitu de WO (44° 25’ 40,0’’). Figura 1 – Ponto de lançamento do esgoto in natura no ribeirão Mateus Leme ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Mateus Leme está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 8,85. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Mateus Leme está classificado no grupo 6 e, em atendimento à referida DN, o município deve preencher o FCEI e obter a AAF da ETE que deve ser implantada nos prazos estabelecidos. Além disso, o município deve possuir os percentuais de população feam 361 atendida por tratamento de esgoto e com percentual de eficiência indicados dentro dos prazos da Tabela 1 da página 310. De acordo com essa tabela, Mateus Leme não atende à DN COPAM N° 128 de 2008, uma vez que o município apresentou percentual de tratamento de esgotos sanitários igual a zero e não cadastrou o FCEI. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Mateus leme não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Moeda i - Diagnóstico O município de Moeda, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 4.700 habitantes, sendo que 1.793 habitantes correspondem à população urbana e 2.907 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do ARP. Moeda possui apenas o distrito de Coco, com população de 529 habitantes (IBGE, 2007). Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura e estava em fase de concessão para a COPASA. Conforme foi declarado pela secretária municipal de educação na visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 100% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%. O lançamento do esgoto sanitário bruto era realizado em três corpos receptores: o córrego da Contenda, o córrego de Porto Alegre e o rio Paraopeba. feam 362 No córrego Contenda havia três pontos de lançamentos de efluentes. O ponto 1 e o ponto 2 de lançamento estavam a, aproximadamente, 20 m de distância um do outro e estavam localizados na latitude S (20° 19’ 46,1’’ ) e longitude WO (44° 03’ 18,2’’). O ponto 3 de lançamento, que apresentava maior vazão, era o ponto final da galeria de esgoto do município e estava localizado na latitude S (20° 19’ 45,9’’) e longitude WO (44° 03’ 16,2’’). Foi observado que a área do antigo lixão do município, que estava sendo usado como bota-fora e estacionamento dos ônibus escolares de Moeda, estava localizada a menos de 50 m do córrego Contenda, na latitude S (20° 19’ 47,3’’) e longitude WO (44° 03’ 15,3’’). No córrego de Porto Alegre havia três pontos de lançamentos de efluentes, os pontos 4, 5 e 6. Destes, dois eram no bairro Porto Alegre: o ponto 4 de lançamento, que estava localizado na latitude S (20° 20’ 54,2’ ’) e longitude WO (44° 01’ 51,4’’) e o ponto 5 de lançamento, localizado na latitude S (20° 20’ 57,4’’) e longitude WO (44° 01’ 48,1’’). O ponto 6 de lançamento era do ba irro Pessegueiro, no córrego de Porto Alegre, e estava localizado na latitude S (20° 21’ 23,3’’) e longitude WO (43° 59’ 50,9’’). Foi observado que uma tubulação próxima ao ponto 6 de lançamento, que levava o esgoto de algumas casas do bairro Pessegueiro até o corpo hídrico receptor, estava rompida e que o esgoto estava acumulando e percolando no solo no local. No rio Paraopeba havia quatro pontos de lançamento de efluentes: o ponto 7 de lançamento, que estava localizado na latitude S (20° 20’ 04,2’’) e longitude WO (44° 03’ 50,7’’); o ponto 8 de lançamento, que estava localizado na latitude S (20° 19’ 26,9’’) e longitude WO (44° 03’ 57,8’’); o ponto 9 de lançamento, localizado na latitude S (20° 19’ 03,5’’) e longitude WO (44° 04’ 18,2’’) e o ponto 10 de lançamento. Esse último estava com a tubulação rompida e, por isso, o esgoto no local percolava no solo por, aproximadamente, 30 m até o rio Paraopeba. Conforme foi informado na visita, o município não se responsabiliza pela limpeza das fossas sépticas; sendo assim, o proprietário da fossa que é o responsável pela limpeza da mesma. feam 363 Figura 1 – Ponto 1 de lançamento do Figura 2 – Ponto 2 de lançamento do esgoto bruto no córrego da Contenda esgoto bruto no córrego da Contenda Figura 3 – Ponto 3 de lançamento do Figura 4 – Ponto 4 de lançamento de esgoto bruto no córrego da Contenda esgoto bruto no córrego de Porto Alegre Figura 5 – Ponto 5 de lançamento de Figura 6 – Ponto 6 de lançamento de esgoto bruto no córrego de Porto Alegre esgoto bruto no córrego de Porto Alegre feam 364 Figura 7 – Esgoto empoçado próximo ao Figura 8 – Ponto 7 de lançamento ponto 6 de lançamento no córrego de Porto Alegre Figura 9 – Lançamento de esgoto Figura 10 – Ponto 8 de lançamento no sanitário sem tratamento no rio rio Paraopeba Paraopeba feam 365 Figura 11 – Ponto 10 de lançamento com a tubulação rompida ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Moeda está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final 30. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Moeda está classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Moeda não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 366 Ouro Branco i - Diagnóstico O município de Ouro Branco, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 35.260 habitantes, sendo que 31.606 habitantes correspondem à população urbana e 3.654 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos (IBGE, 2007). Em visita realizada no município em março de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município apresentava rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatórias, fossas sépticas e uma ETE. Os serviços de esgotamento sanitário haviam sido concedidos à COPASA. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 90% e esse mesmo percentual correspondia à população urbana atendida por tratamento de esgoto. ETE Ouro Branco – Número do processo no COPAM: 00230/1990/003/2007 A ETE Ouro Branco está localizada na latitude S (20° 31’ 47’’) e longitude WO (43° 44’ 27,6’’). O sistema de tratamento era constituído pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento manual e mecanizado e desarenador mecanizado; duas lagoas anaeróbias com 4 m de profundidade; duas lagoas facultativas com 1,5 m de profundidade; um medidor ultrasônico da vazão efluente da estação e um laboratório. A vazão que era tratada na ETE era de 48 L/s, sendo que ETE Ouro Branco foi projetada para receber uma vazão de 123 L/s. O corpo receptor do lançamento do esgoto tratado era o ribeirão Gurita. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Branco. feam 367 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Branco Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE Ouro Branco apresentava boas condições de operação, uma vez que ela executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 15 itens mínimos esperados em uma ETE. No entanto, foi informado que o caminhão da prefeitura de Congonhas havia disposto o lodo proveniente das fossas sépticas para ser tratado juntamente com o esgoto sanitário na ETE Ouro Branco, o que ocasionou a formação de escuma nas lagoas anaeróbias. Juntamente com o lodo, havia resíduos sólidos que não haviam sido retidos no tratamento preliminar. Além disso, apesar da estação possuir cercamento, foi possível observar a presença e os vestígios de animais silvestres próximos às lagoas facultativas. O material gradeado, a areia e o lodo da ETE Ouro Branco eram dispostos em valas na própria área da estação. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Ouro Branco estava com a LO em processo arquivado. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP080, que está localizada no rio Maranhão, próximo de sua foz no rio Paraopeba, a jusante da cidade de Congonhas. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Maranhão. No 3° trimest re de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 55, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Maranhão, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário dos municípios de Congonhas e Conselheiro Lafaiete, a agricultura e a atividade minerária (IGAM, 2010). feam 368 A ETE Ouro Branco, classificada como em boas condições de operação, está localizada a, aproximadamente, 30,76 Km a montante da estação BP080 e a ETE deve continuar a operar em boas condições para que não se torne um fator de influência na queda do valor do IQA. Figura 2 – Portão de entrada da ETE Figura 3 – Laboratório da estação Ouro Branco Figura 4 – Gradeamento da unidade de Figura 5 – Gradeamento fino tratamento preliminar mecanizado da unidade de tratamento preliminar feam 369 Figura 6 – Desarenador da unidade de Figura 7 – Coletor de areia sedimentada tratamento preliminar Figura 8 – Distribuidores do esgoto para Figura 9 – Vista geral da lagoa as lagoas anaeróbias anaeróbia da ETE Ouro Branco Figura 10 – Material suspenso nas Figura 11 – Aparência do efluente da superfícies das lagoas anaeróbias lagoa anaeróbia feam 370 Figura 12 – Lagoa facultativa da ETE Figura 13 – Lagoa facultativa da ETE Ouro Branco Ouro Branco Figura 14 – Aparência do esgoto sendo Figura 15 – Vertedor da lagoa facultativa tratado na lagoa facultativa feam 371 Figura 16 – Medidor Parshall Figura 17 – Medidor da vazão Figura 18 – Vestígio de animal na ETE Figura 19 – Animal silvestre próximo à Ouro Branco lagoa facultativa feam 372 Figura 20 – Vala para disposição do Figura 21 – Lançamento de esgotos in material gradeado, areia e lodo da ETE natura nos cursos d’ água dos povoados Ouro Branco do município de Ouro Branco ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ouro Branco está enquadrado na classe “Bom”, pois alcançou peso final de 70,19. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE”, “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ouro Branco está classificado no grupo 5 e, em atendimento à referida DN, o município protocolou o FCEI até junho de 2006 e formalizou o pedido da LO até junho de 2008. feam 373 Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Ouro Branco não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida. Ouro Preto i - Diagnóstico O município de Ouro Preto, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 70.227 habitantes, sendo que 61.082 habitantes correspondem à população urbana e 9.145 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e possui os seguintes distritos: Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Rodrigo Silva, Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto e São Bartolomeu (IBGE, 2007). Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que a infraestrutura disponível no município era de rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatória, fossas sépticas e 3 ETE’s, sendo que duas estavam em operação e a outra em fase de obras. Havia ainda os projetos para implantação de Sistemas de Esgotamento Sanitário – SES na sub-bacia do rio Maracujá e no povoado de Mota, pertencente ao distrito de Miguel Burnier e único contribuinte para a BHRP. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 80% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0,57%, conforme declarado pela supervisora de controle da qualidade da SEMAE de Ouro Preto. Os projetos de SES para as áreas urbanas de distritos e povoados localizados na sub-bacia do rio Maracujá, pertencente à bacia hidrográfica do rio das Velhas, beneficiará uma população residente nesta sub-bacia de 13.164 habitantes (IBGE, 2007) localizados nos distritos de Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite, feam 374 Amarantina, Glaura, e os seus povoados Coelhos, Maracujá e Bocaina. O suporte financeiro para os projetos foi fornecido pelo FHIDRO. Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário do município pertencia ao SEMAE. ETE Ouro Preto – Número do processo no COPAM: 10932/2006/001/2008 Na data da visita, a ETE Ouro Preto estava sendo implantada na latitude S (20° 23’ 56,9’’) e longitude WO (43° 29’ 17,3’’). Suas obras deram início em maio de 2010 e a previsão do término é no ano de 2011. O projeto, elaborado pela DESPRO, previa o tratamento da vazão de 100 L/s de esgoto, atendendo a 100% da população da sede do município, sendo que o atendimento inicial seria de 85% da sede. A ETE Ouro Preto, que estava recebendo o financiamento da CEF e do SEMAE, apresentará as seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; dois reatores UASB; dois filtros biológicos percoladores; dois decantadores secundários; dois leitos de secagem do lodo; queimador de gás; canal de desinfecção; e uma elevatória. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Preto. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Preto Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 feam 375 O lodo da estação e o material gradeado serão dispostos em aterro controlado, na própria área da ETE Ouro Preto. O efluente da estação será lançado no ribeirão Funil, que pertence à bacia do rio Doce. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Ouro Preto possuía LP, concomitante com a LI, vencida desde março de 2011. Figura 2 – Obras de implantação da ETE Figura 3 – Implantação dos reatores Ouro Preto UASB Figura 4 – Erosão na área da construção Figura 5 – Planta do projeto da ETE da ETE Ouro Preto Ouro Preto feam 376 ETE da Samarco – Número do processo no COPAM: 21115/2010/001/2010 A ETE da Samarco está localizada na latitude S (20° 17’ 23,6’’) e longitude WO (43° 28’ 42,9’’). A estação apresentava apenas uma lagoa não impermeabilizada com 1 m de profundidade. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE da Samarco. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE da Samarco Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita a estação operava em condições precárias, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 1 item mínimo, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A lagoa apresentava-se com pontos de assoreamento e foi informado que havia animais silvestres no interior da lagoa. A área apresentava cercamento e a vegetação era abundante no local. O corpo receptor do efluente era o córrego Água Suja, pertencente à bacia do rio Doce. A vazão média da estação era de 1,8 L/s. Durante a visita, foi informado que há um projeto de aterrar a lagoa e implantar uma nova estação no local operando com o sistema de lodos ativados convencional, a ETE Antônio Pereira. O início das obras desse projeto estava previsto para o ano de 2011 e o término das obras, para o final do ano de 2012. O SEMAE informou também que não há informação sobre o local de disposição do lodo da lagoa no período em que a ETE pertencia a Samarco. Após a transição da titularidade da estação para o SEMAE não houve retirada do lodo da lagoa. feam 377 Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE da Samarco possuía AAF válida até junho de 2014, e a ETE Antônio Pereira apresentava AAF válida até dezembro de 2014. Figura 2 – Vista geral da ETE Samarco Figura 3 – Ponto de assoreamento na lagoa da ETE Samarco Figura 4 – Tubulação de chegada do Figura 5 – Cercamento e paisagismo da esgoto na lagoa da ETE Samarco ETE Samarco ETE São Bartolomeu – Número do processo no COPAM: 16992/2009/001/2009 A ETE São Bartolomeu está localizada na latitude S (20° 13’ 41,9’’) e longitude WO (43° 34’ 48,9’’) e, na data da visita, sua vazão af luente de esgotos era de 1,15 L/s. feam 378 As unidades constituintes do sistema de tratamento da estação eram: tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; um reator UASB, com tempo de retenção do lodo de 180 dias; dispositivo para saída de gás do reator UASB; um filtro anaeróbio; e dois leitos de secagem do lodo. O lodo, após passar pela secagem, era disposto em valas na própria área da ETE juntamente como material gradeado. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Bartolomeu. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Bartolomeu Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Segundo foi informado, o corpo receptor do efluente da estação era o rio das Velhas. A ETE apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A ETE estava devidamente cercada e apresentava um paisagismo adequado. Observou-se, no entanto, a presença de animal doméstico na área da ETE e ausência do queimador de gás. Não foi possível verificar o distribuidor de vazão do reator UASB, devido à falta de escada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São Bartolomeu possuía AAF válida até novembro de 2013. feam 379 Figura 2 – Portão de entrada da ETE Figura 3 – Vista geral da unidade de São Bartolomeu tratamento preliminar da ETE São Bartolomeu Figura 4 – Gradeamento da unidade de Figura 5 – Desarenador da unidade de tratamento preliminar tratamento preliminar Figura 6 – Medidor Parshall da unidade Figura 7 – Sistema de bombeamento de tratamento preliminar feam 380 Foto 8 – Reator UASB Figura 9 – Dispositivo de saída de gás do reator UASB Figura 10 – Filtro anaeróbio Figura 11 – Aspecto físico do esgoto sendo tratado no filtro anaeróbio feam 381 Figura 12 – Leitos de secagem do lodo Figura 13 – Presença de animal na da estação estação Figura 14 – Vala de disposição do Figura 15 – Ponto de lançamento do material gradeado, areia e lodo da ETE esgoto tratado no rio das Velhas São Bartolomeu feam 382 ETE do povoado de Mota A ETE do povoado de Mota, será instalada na latitude S (20° 26' 29,35") e longitude WO (43° 50' 1,46"). O sistema de tratamento que ser á implantado na estação constará de tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento médio e caixa de areia; reatores UASB; filtros biológicos percoladores; decantadores secundários; desinfecção por hipoclorito de cálcio; e leitos de secagem do lodo. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Mota. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Mota Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 A vazão esperada para a ETE do povoado de Mota é de, aproximadamente, 1 L/s. O ponto de lançamento do esgoto encontra-se localizado na S (20º 26’ 30,5”) e longitude WO (43º 50’ 00,0”), situado no córrego Carro Quebrado. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de Mota não possuía regularização ambiental. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP080, que está localizada no rio Maranhão, próximo de sua foz no rio Paraopeba, a jusante da cidade de Congonhas. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Maranhão. No 3° trimest re de 2010, o valor do IQA no feam 383 ponto de coleta apresentado foi de 55, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Maranhão, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário dos municípios de Congonhas e Conselheiro Lafaiete, a agricultura e a atividade minerária (IGAM, 2010). A ETE do Povoado de Mota, que estava em fase de projeto, estará localizada a, aproximadamente, 24,22 Km a montante do ponto de coleta da estação BP080. Caso a ETE venha operar em boas condições, ela poderá se tornar um fator de influência para a melhoria do valor do IQA. Figura 2 – Área destinada à implantação da ETE do povoado de Mota ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ouro Preto está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 24,5. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos indicadores “PC” e “PT”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ouro Preto está classificado no grupo 3. O município não está cumprindo à referida DN, pois não feam 384 formalizou o pedido da LO até setembro de 2010 e não atende a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Ouro Preto não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Papagaios i - Diagnóstico O município de Papagaios, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 13.171 habitantes, sendo que 11.916 habitantes correspondem à população urbana e 2.255 à população rural. O município se encontra parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do BRP, e não apresenta distritos (IBGE, 2007). Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município de Papagaios apresentava rede coletora, interceptores, duas elevatórias de esgoto, uma ETE e fossas sépticas. Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário era da prefeitura. O percentual de população urbana atendida por rede coletora era de 50% e este mesmo percentual se aplicava para o tratamento de esgoto, conforme foi declarado pelo diretor do SMAE de Papagaios na visita ao município. ETE Papagaios – Número do processo no COPAM: 01850/2002/001/2009 A ETE Papagaios está localizada na latitude S (19° 26’ 45,1’’) e longitude WO (44° 45’ 18,8’’) e apresentava vazão de 6,67 L/s. Durante a visita à estação, foi informado que a medição da vazão não é realizada diariamente. feam 385 O sistema de tratamento de esgoto da ETE Papagaios era composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento grosso e médio não mecanizados, dois desarenadores e o medidor Parshall; reator UASB; lagoa de maturação; e leitos de secagem. A ETE possuía casa de apoio e laboratório. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Papagaios. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Papagaios Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 A ETE Papagaios operava em condições precárias no momento da visita, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação possuía cercamento, no entanto foram encontrados vestígios de animais, inclusive próximos à lagoa de maturação. O paisagismo da ETE não era o desejável, uma vez que havia vegetação crescendo no entorno da lagoa e nas mediações do laboratório da estação. Apesar de haver a estrutura do laboratório, o mesmo não se encontrava equipado. No local onde ocorreu a capina, ao redor do queimador de gás, a vegetação não havia sido retirada, o que poderia ocasionar incêndio. Foi verificado também que a água proveniente do lençol freático estava infiltrando nas tubulações de tratamento de esgoto e sendo tratado juntamente com este. Desse modo, poderia estar ocorrendo à contaminação do aquífero pelo esgoto. Outras inconformidades identificadas foram: feam 386 Para o tratamento preliminar: • Infiltração de água nas paredes do local do tratamento preliminar, devido ao nível do lençol freático que é alto; • Presença de esgoto no desarenador desativado. Para o reator UASB: • No reator UASB foram colocados segmentos de conduite de 5 a 10 cm de comprimento, que têm por finalidade servir de suporte para o crescimento da biomassa. Contudo, devido ao rompimento da tela de contensão, os conduites estavam sendo encontrados nas canaletas de remoção de escuma do reator. O operador tem retornado com os conduites e a escuma para o sistema de tratamento, a partir do tratamento preliminar, e os conduites têm se acumulado no gradeamento. A disposição final dos conduites tem sido a própria área da ETE, a céu aberto, o que poderia ocasionar a contaminação do solo e do lençol freático; • As tubulações para a coleta de amostras do lodo não demonstravam indícios de uso; • O queimador de gás estava inoperante. Leitos de secagem: • A estrutura dos leitos de secagem era coberta por lona em estado deteriorado; • O leito de secagem em uso encontrava-se coberto, impedindo maior insolação; • Presença de vegetação no interior dos leitos de secagem que não estavam sendo utilizados. Lagoa de maturação: • Excesso de algas e presença de escuma no espelho d’água; • Criação e pesca de peixes na lagoa; • Ausência de drenagem pluvial; feam 387 • Presença de perfurações na lona que envolve a lagoa, o que tem possibilitado o crescimento de vegetação e a formação de bolhas de gás por baixo da lona; • Má impermeabilização da lagoa, que tem ocasionado a infiltração do efluente e a formação de bolhas de gás no seu fundo; • Ausência de defletor no vertedor da lagoa de maturação. Ponto de lançamento do efluente: • O efluente do tratamento era lançado no solo e percolava no terreno até o córrego da Pontinha; • Observou-se que o córrego possuía alta turbidez. Os resíduos da ETE Papagaios, material gradeado, areia e o lodo do leito de secagem, são dispostos no aterro controlado da prefeitura, localizado na latitude S (19° 23’ 30,5’’) e longitude WO (44° 43’ 16,6’’). Segundo pesquisa realizada no SIAM no mês de junho de 2011, a ETE Papagaios possuía AAF válida até abril de 2013. Figura 2 – Portão de entrada da ETE Figura 3 – Estrutura destinada ao Papagaios laboratório da ETE Papagaios feam 388 Figura 4 – Vista geral da unidade de Figura 5 – Gradeamento tratamento preliminar Figura 6 – Desarenador desativado Figura 7 – Parede da unidade de apresentando esgoto no seu interior tratamento preliminar com infiltrações Figura 8 – Medidor Parshall Figura 9 – Infiltração das águas do aquífero na tubulação por onde passa o esgoto feam 389 Figura 10 – Vestígios de animais na Figura 11 – Vista geral dos reatores estação UASB Figura 12 – Área superior dos reatores Figura 13 – Interior do reator UASB UASB apresentando conduites nas canaletas de remoção de escuma Figura 14 – Torneiras de remoção do Figura 15 – Queimador de gás lodo do reator sem vestígio de uso inoperante feam 390 Figura 16 – Leitos de secagem do lodo Figura 17 – Lodo com conduites Figura 18 – Local de disposição dos Figura 19 – Presença de vegetação nas conduites retirados da unidade de proximidades da lagoa de maturação tratamento preliminar feam 391 Figura 20 – Lagoa de maturação da ETE Figura 21 – Presença de animais na Papagaios lagoa de maturação Figura 22 – Perfuração na lona de Figura 23 – Afloramento de algas impermeabilização da lagoa de maturação feam 392 Figura 24 – Formação de bolhas de gás Figura 25 – Perfuração da lona de no fundo da lagoa impermeabilização, próxima ao local de saída do efluente da lagoa Figura 26 – Vertedor da lagoa de Figura 27 – Córrego da Pontinha, corpo maturação sem defletor d’ água receptor do efluente da ETE Papagaios ii - Prognóstico O município de Papagaios não foi considerado na análise pelo IQES, pois o efluente da ETE Papagaios era lançado fora da BHRP. feam 393 Pará de Minas i - Diagnóstico O município de Pará de Minas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 84.252 habitantes, sendo que 79.646 habitantes correspondem à população urbana e 4.606 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP e possui cinco distritos: Ascensão, Carioca, Córrego do Barro, Tavares de Minas e Torneiros (IBGE, 2007). O município de Pará de Minas possui sua sede municipal localizada fora da BHRP. Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, verificou-se que o município possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatórias, fossas sépticas e cinco ETE’s. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 70% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 5%, segundo declarado pelo assessor técnico municipal de meio ambiente de Pará de Minas. O tratamento de esgoto estava sob a titularidade da prefeitura, porém a COPASA estava construindo uma ETE na sede de Pará de Minas e futuramente a titularidade do serviço será da companhia. ETE do povoado de Matinha A estação se localiza na latitude S (19° 54’ 17,6’’ ) e longitude WO (44° 33’ 33,3’’). Na data da visita ao povoado, a ETE do povoado de Matinha operava em condições precárias, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 1 item mínimo, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A estação possuía fossa séptica e filtro anaeróbio, que não estavam devidamente fechados; e havia presença de insetos no interior da fossa séptica. Apesar da ETE apresentar cercamento, não havia portão de entrada e feam 394 havia vestígios da presença de animais na sua área. Além disso, o paisagismo da ETE não era adequado. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Matinha. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Matinha Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O percentual da população atendida pela estação era inferior a 50% da população total do povoado e o corpo receptor do efluente da ETE era o ribeirão Paciência. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de Matinha não possuía regularização ambiental para operação. Figura 2 – ETE do povoado de Matinha, Figura 3 – Perfurações na manilha da no município de Pará de Minas fossa séptica feam 395 Figura 4 – Aspecto do esgoto sanitário Figura 5 – Aspecto do efluente na fossa séptica Figura 6 – Aspecto do esgoto sanitário Figura 7 – Vestígios de animal na área no filtro anaeróbio da estação Figura 8 – Paisagismo na área da ETE Figura 9 – Ribeirão Paciência, corpo d’ do povoado de Matinha água receptor do efluente da estação feam 396 ETE do povoado de Caetano Preto – Número do processo no COPAM: 15709/2009/001/2009 A ETE do povoado de Caetano Preto está localizada na latitude S (19° 55’ 24’’) e longitude WO (44° 37’ 56,5’’). O sistema de tratame nto é composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor ultrasônico da vazão; um reator UASB; queimador de gás; e dois leitos de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Caetano Preto. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado do povoado de Caetano Preto Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 No momento da visita, a estação apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A ETE estava devidamente cercada e com paisagismo adequado. No entanto, o queimador de gás estava inoperante e havia vestígios de queima de material no interior da estação. O percentual da população atendida por ela era de 80% da população total do povoado. feam 397 O corpo receptor do efluente da estação era o córrego do Caetano Preto. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de Caetano Preto possuía AAF válida até outubro de 2013. Figura 2 – Vista geral da ETE do Figura 3 – Gradeamento da unidade de povoado de Caetano Preto, no tratamento preliminar município de Pará de Minas Figura 4 – Desarenador da unidade de Figura 5 – Vista geral da unidade de tratamento preliminar tratamento preliminar feam 398 Figura 6 – Vestígio de queima de Figura 7 – Queimador de gás do reator material na área da estação UASB inoperante Figura 8 – Aspecto do esgoto sanitário Figura 9 – Aspecto do efluente no no interior do reator UASB interior do reator UASB Figura 10 – Leitos de secagem Figura 11 – Bombeamento feam 399 ETE Pará de Minas – Número do processo no COPAM: 03556/2007/001/2007 A ETE Pará de Minas, pertencente à COPASA, está localizada na latitude S (19° 49’ 33,8’’) e longitude WO (44° 36’ 59,3’’). No momento da visita, a estação se encontrava em fase de obras e a empreiteira responsável pela instalação da ETE era a SONEL Engenharia. As obras iniciaram-se em julho de 2009 e a previsão do término é até julho de 2011. O sistema de tratamento adotado na ETE Pará de Minas será composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento grosso, médio e fino mecanizados, três desarenadores e medidores de vazão na entrada e na saída do tratamento preliminar; três reatores UASB, divididos em duas células cada um; três filtros biológicos percoladores; três decantadores secundários; e quatro leitos de secagem de lodo. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pará de Minas. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE de Pará de Minas Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Cada reator UASB receberá a vazão estimada de 60 L/s e futuramente é prevista a implantação de um quarto reator. O percentual de população atendida pela ETE Pará de Minas será de 90% da população da sede do município. A estação atenderá somente a sede Pará de Minas e a vazão prevista para a ETE é de 185 L/s de esgoto. feam 400 O corpo receptor do efluente da estação será o córrego Paciência. O material gradeado, a areia e o lodo provenientes da estação serão dispostos em aterro na própria área da ETE. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Pará de Minas possuía LP, concomitante com LI, válida até julho de 2011. Figura 2 – Portão de entrada da ETE Figura 3 – Vista geral do local das obras Pará de Minas da ETE Pará de Minas Figura 4 – Obras da unidade de Figura 5 – Interior do reator UASB tratamento preliminar feam 401 Figura 6 – Obras dos reatores UASB Figura 7 – Obras dos filtros biológicos percoladores Figura 8 – Obras dos decantadores Figura 9 – Área dos leitos de secagem secundários Figura 10 – Obras dos laboratórios Figura 11 – Córrego Paciência ao fundo feam 402 ETE do distrito de Torneiros A ETE do distrito de Torneiros está localizada na latitude S (19° 52’ 41’’) e longitude WO (44° 45’ 4,6’’). Na data da visita, em fevereiro de 2011, a estação atendia a, aproximadamente, de 30 a 40% da população do distrito que era de 1.365 habitantes, ou seja, o atendimento era no entorno de 410 a 546 habitantes. O sistema de tratamento da ETE era composto por uma fossa séptica, um filtro anaeróbio e um leito de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do distrito de Torneiros. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do distrito de Torneiros Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 No momento da visita, a estação operava em precárias condições, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 2 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Apesar de haver cercamento adequado, algumas inconformidades foram observadas: • Plantação de milho e abóbora em toda a área da estação; • Ausência de manutenção da ETE; feam 403 • Paisagismo inadequado; • Dificuldade de acesso ao ponto de lançamento do efluente no corpo hídrico, o córrego de Torneiros. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do distrito de Torneiros não possuía regularização ambiental para operação. Figura 2 – Portão de entrada da ETE do Figura 3 – Fossa séptica distrito de Torneiros, do município de Pará de Minas Figura 4 – Aspecto do esgoto interior da Figura 5 – Aspecto do efluente no fossa séptica interior da fossa séptica feam 404 Figura 6 – Aspecto do efluente no Figura 7 – Filtro anaeróbio interior da fossa séptica da estação Figura 8 – Vista geral do leito de Figura 9 – Leito de secagem do lodo secagem do lodo Figura 10 – Presença de resíduos Figura 11 – Quebra da tubulação que sólidos na área da estação conduz o esgoto até a fossa séptica feam 405 ETE do povoado de Córrego das Pedras – Número do processo no COPAM: 15704/2009/001/2009 A ETE do povoado de Córrego das Pedras está localizada na latitude S (19° 46’ 44,6’’) e longitude WO (44° 38’ 10,6’’). A estação atende a uma população de cerca de 300 habitantes. O sistema de tratamento da estação é semelhante ao da ETE do povoado de Caetano Preto, sendo composto por tratamento preliminar, caracterizado por grades médias, desarenador e vertedor triangular; um reator UASB; queimador de gás; e dois leitos de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Córrego das Pedras. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Córrego das Pedras Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 No momento da visita, a estação estava operando em condições precárias, pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 5 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O paisagismo da ETE era inadequado, não havia medidor feam 406 de vazão, o queimador de gás do reator UASB não apresentava chama, e um dos leitos de secagem estava sendo usado para depósito de material enquanto no outro crescia a vegetação. O corpo receptor do efluente tratado era o córrego das Pedras. O ponto de lançamento, localizado na latitude S (19° 46’ 44,7’ ’) e longitude WO (44° 38’ 11,0’’) era de difícil acesso. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de córrego das Pedras possuía AAF válida até outubro de 2013. Figura 2 – Portão de entrada na ETE do Figura 3 – Gradeamento da unidade de povoado de Córrego das Pedras, no tratamento preliminar município de Pará de Minas Figura 4 – Desarenador Figura 5 – Vista geral do tratamento preliminar feam 407 Figura 6 – Vertedor triangular localizado Figura 7 – Conjunto de bombas após o desarenador Figura 8 – Aspecto do esgoto sanitário Figura 9 – Leitos de secagem do lodo no reator UASB Figura 10 – Queimador de gás do reator Figura 11 – Ponto de lançamento do UASB efluente da ETE no córrego das Pedras feam 408 ETE do distrito de Tavares de Minas A ETE do distrito de Tavares de Minas será futuramente implantada no município, porém ainda não há projeto e não há conhecimento da área onde será construída a estação. Ela será a única ETE de Pará de Minas que contribuirá com o lançamento do efluente na bacia do rio Paraopeba. Segundo informado durante a visita, o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC já foi assinado para ocorrer a implantação da estação. ii - Prognóstico O município de Pará de Minas não foi considerado na análise pelo IQES, pois os efluentes das ETE’s eram lançados fora da BHRP. Paraopeba i - Diagnóstico O município de Paraopeba, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 22.571 habitantes, sendo que 19.671 habitantes correspondem à população urbana e 2.900 habitantes à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do BRP, e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede distrital está inserida na BHRP. Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que a infraestrutura disponível no município de Paraopeba possuía rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. Conforme foi declarado pelo secretário municipal de obras e meio ambiente de Paraopeba na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por feam 409 rede coletora de esgoto era de 90% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%. O município de Paraopeba não possuía ETE e o esgoto in natura era lançado em três corpos d’água receptores, o córrego Cedro, o córrego Matias e o córrego do Beco. Um dos pontos de lançamento de esgoto in natura no córrego Cedro estava localizado na latitude S (19° 15’ 34,0’’) e longitu de WO (44° 26’ 01,9’’) e recebia aproximadamente, 20% do esgoto do município. Além disso, o córrego Cedro recebia todo o lodo proveniente das fossas sépticas do município. No córrego Matias, um dos pontos de lançamento de esgoto sanitário bruto estava localizado na latitude S (19° 16’ 11,9’’) e longitu de WO (44° 24’ 02,6’’) e recebia, aproximadamente, 10% do esgoto do município. Um dos pontos de lançamento de esgoto sem tratamento no córrego do Beco estava localizado na latitude S (19° 16’ 32,1’’) e longitu de WO (44° 24’ 21,5’’) e recebia 70% do esgoto do município em diversos pontos ao longo do seu curso, e também recebia efluentes industriais. Foi informado que não há previsão de implantação de uma ETE para o tratamento do esgoto sanitário do município. Figura 1 – Córrego do Cedro Figura 2 – Vista geral do córrego do Beco feam 410 Figura 3 – Córrego do Beco Figura 4 – Ponto de lançamento de efluente industrial no córrego do Beco Figura 5 – Lançamento de esgoto Figura 6 – Córrego do Matias sanitário in natura no Córrego do Matias ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Paraopeba está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 30,33. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. feam 411 De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Paraopeba está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Paraopeba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Pequi i - Diagnóstico O município de Pequi, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 4.075 habitantes, sendo que 2.953 habitantes correspondem à população urbana e 1.122 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do BRP. Conforme o IBGE (2007), Pequi não possui distritos. Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, fossas sépticas e uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 50% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 35%, conforme foi declarado pelo prefeito de Pequi na visita. feam 412 ETE Pequi A ETE Pequi se localiza na latitude S (19° 37’ 28,5 ’’) e longitude WO (44° 39’ 20,9’’). O sistema de tratamento adotado na ETE Pequi era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; dois reatores UASB; dois filtros anaeróbios; e dois leitos de secagem. Além disso, a ETE possuía uma casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pequi. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pequi Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE Pequi operava em precárias condições, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 8 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Verificou-se que no tratamento preliminar um dos desarenadores estava desativado e com esgoto no seu interior. A comporta de entrada estava fechada e a comporta de saída estava aberta. Nos reatores UASB foi observado grande quantidade de sólidos grosseiros que não estavam sendo retidos no gradeamento, uma vez que as grades eram grossas e muito espaçadas uma das outras. Além disso, os dois reatores UASB estavam com algumas caixas distribuidoras de fluxo colmatadas; e não havia queimador de gás. feam 413 Foi verificado ainda infiltrações nas paredes dos dois filtros anaeróbios da ETE Pequi, a presença de animais e vestígios de queima na área da estação. A prefeitura, que era responsável pela ETE Pequi, estava plantando cerca viva com o intuito de amenizar os odores provenientes da ETE e melhorar o paisagismo da área. Foi informado durante a visita que o lodo da estação era aterrado em valas na própria área da ETE Pequi. O prefeito do município, que acompanhou na visita, informou que o efluente da estação era lançado no solo, recoberto de areia e brita, e percolava até o córrego Fundo. Porém, devido à dificuldade de acesso ao ponto de lançamento no corpo hídrico não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado da forma descrita. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Pequi não apresentava regularização ambiental. Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE Pequi. Figura 2 – Vista geral da ETE Pequi Figura 3 – Comporta de entrada de um dos desarenadores fechada e a de saída aberta feam 414 Figura 4 – Material sobrenadante no Figura 5 – Gradeamento grosso reator UASB manual Figura 6 – Caixas distribuidoras de fluxo Figura 7 – Caixas distribuidoras de do reator UASB 1 colmatadas fluxo do reator UASB 2 colmatadas feam 415 Figura 8 – Ponto de infiltração na parede Figura 9 – Ponto de infiltração na do filtro anaeróbio 1 parede do filtro anaeróbio 2 Figura 10 – Vala utilizada para a disposição final dos resíduos sólidos da ETE feam 416 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Pequi está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 31,31. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE”, “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Pequi está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Pequi não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Piedade dos Gerais i - Diagnóstico O município de Piedade dos Gerais, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 4.645 habitantes, sendo que 2.122 habitantes correspondem à população urbana e 2.523 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos (IBGE, 2007). Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que a infraestrutura disponível para o esgotamento sanitário do município era de fossas negras e sépticas. O lodo feam 417 proveniente das fossas sépticas já foi disposto no lixão, antes do ano de 2007, quando houve a sua desativação. O antigo lixão está localizado na latitude S (20° 29’ 2,1’’) e longitude WO (44° 12’ 14,4’’) e, na da ta da visita, era uma área de recuperação. Conforme foi informado, após o ano de 2007 não foi necessário realizar a limpeza das fossas. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 0% e esse mesmo valor correspondia ao percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos, conforme declarado pelo secretário municipal de obras de Piedade dos Gerais Apenas 95% da população total do povoado da Gruta Imaculada Conceição, de aproximadamente 150 habitantes, possuem rede coletora de esgotos, porém não foram feitas ligações na rede, pois no momento da visita não havia ainda a ETE na região. A prefeitura possuía a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário, porém estava em processo de firmar o convênio com a COPASA. ETE do Povoado da Gruta da Imaculada Conceição – Número do processo no COPAM: 06069/2010/001/2010 Na data da visita ao município, foi informado que a ETE do povoado da Gruta Imaculada Conceição não havia sido implantada por falta de verba. Houve somente a implantação da rede coletora com o financiamento do Ministério do Turismo e da CEF. A área onde a ETE operaria está localizada na latitude S (20° 27’ 19,9’’) e longitude WO (44° 13’ 29,3’’). O projeto da ETE era da HS Consultoria Ambiental. Tratava-se de uma estação compacta da SANEQUE constituída pelas seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; um reator UASB; um filtro anaeróbio; e uma caixa coletora de amostras. O efluente da estação seria lançado no rio Macaúbas. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado da Gruta Imaculada Conceição. feam 418 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado da Gruta da Imaculada Conceição Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado da Gruta Imaculada Conceição possuía AAF válida até maio de 2014. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP032, que está localizada no rio Macaúbas, a jusante de Bonfim e a montante de sua foz no rio Paraopeba. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Macaúbas. No 3° trimestre de 2010 , o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 73,3, que o classifica como índice de qualidade “Bom” (70 < IQA ≤ 90) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Macaúbas, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário do município de Bonfim, a pecuária, a agricultura, a erosão e o assoreamento (IGAM, 2010). A ETE de Piedade dos Gerais, que estava em fase de projeto, estará localizada a, aproximadamente, 31,58 Km a montante do ponto de coleta da estação BP032. Caso a ETE venha operar em boas condições, ela poderá se tornar um fator de influência para a melhoria do valor do IQA do rio Macaúbas. feam 419 Figura 2 – Área prevista para a Figura 3 – Área de recuperação do implantação da ETE do povoado da antigo lixão, no município de Piedade Gruta da Imaculada Conceição dos Gerais ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Piedade dos Gerais está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 10. Esse peso foi obtido no indicador “Regularização ambiental”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Piedade dos Gerais está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Piedade dos Gerais não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 420 Pompéu i - Diagnóstico O município de Pompéu, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 29.083 habitantes, sendo que 25.744 habitantes correspondem à população urbana e 3.339 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do BRP, e apresenta apenas o distrito de Silva Campos. Esse distrito possui população urbana de 539 habitantes e população rural de 711 habitantes, e está a 20 Km de Pompéu (IBGE, 2007). O município de Pompéu possui sua sede municipal localizada fora da BHRP. Em visita realizada ao município em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que Pompéu apresentava rede coletora, fossas negras, uma ETE no distrito de Silva Campos e outra, em obras, para atendimento da sede do município, aguardando a licitação. Conforme foi informado, as fossas do município não são profundas, o que pode aumentar o risco de contaminação do aquífero. O percentual de população urbana atendida por rede coletora em Pompéu era de 75% e o percentual para tratamento era de 0%, conforme declarado pelo viceprefeito e secretário municipal de governo de Pompéu. Para o distrito de Silva Campos, o percentual de população urbana atendida tanto por rede coletora quanto por tratamento era de 90%, o que corresponde ao atendimento de 290 casas, totalizando 450 a 500 habitantes. Na época da visita, a prefeitura detinha a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário. ETE–1 Pompéu – Número do processo no COPAM: 06376/2007/004/2009 Foi realizada visita à área onde será implantada a ETE–1 Pompéu, localizada na latitude S (19º 13’ 13,8’’) e longitude WO (45º 01’ 14,82’’). O projeto é da empresa Solução Engenharia Ambiental LTDA e apresentará o seguinte sistema de tratamento: tratamento preliminar, composto por gradeamento, desarenador e feam 421 medidor Parshall; reator UASB; queimador de gás; duas lagoas facultativas; e leito de secagem. Foi mencionado que o lodo gerado terá uso agrícola, apesar de não haver a etapa de desinfecção do mesmo no projeto. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Pompéu. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Pompéu Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 A obra está prevista para ser licitada até meados de junho de 2011. A vazão média esperada é de 57 L/s e a estação atenderá a 100% do município, com eficiência esperada de 94%. O corpo d’água que receberá o efluente da ETE–1 Pompéu será o córrego Mato Grosso. Na data da visita, ele estava recebendo o lodo proveniente das fossas sépticas. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Pompéu possuía LI válida até setembro de 2011. feam 422 Figura 2 – Área destinada à implantação da ETE–1 Pompéu ETE–2 Pompéu A ETE–2 Pompéu está localizada no distrito de Silva Campos, na latitude S (19º 05’ 20,49’’) e longitude WO (44º 56’ 35,76’’). Ela está sob a responsabilidade da Associação dos Moradores de Silva Campos – ASMOC, que tem um convênio com a prefeitura de Pompéu. A COPASA presta assistência técnica à estação. A ETE–2 Pompéu iniciou sua operação em 03 de março de 1992 com o sistema de tratamento preliminar incompleto, caracterizado por gradeamento e medidor Parshall; dois filtros anaeróbios; dois decantadores secundários; uma lagoa; e um leito de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Pompéu. feam 423 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Pompéu Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O número de habitantes atendidos pela ETE era de 450, o que correspondia a uma vazão média de esgotos de 0,62 L/s. O córrego que recebia o efluente da ETE–2 Pompéu era o Buritizal, com uma vazão mínima de esgoto tratado visualmente menor que a vazão de entrada à estação, o que indica a ocorrência de infiltração do efluente, decorrente da ausência de impermeabilização da lagoa. Na data da visita, a ETE operava em precárias condições, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 5 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. As inconformidades obtidas para a ETE–2 Pompéu foram as seguintes: • Paisagismo inadequado; • Vestígios de animais na ETE, apesar da existência de cercamento; • Os operadores não usavam EPI’s no momento da visita e transitavam entre a Estação de Tratamento de Água – ETA e a ETE com riscos de contaminação da ETA; • Ausência de impermeabilização na lagoa; • Crescimento exacerbado de algas na lagoa; feam 424 • Disposição inadequada do material gradeado no solo na área da ETE, a céu aberto; • Queima do lodo da ETE de 6 em 6 meses; • Vertedor inadequado para impedir a saída de algas, escuma e material suspenso; • Perfuração na tubulação que deságua o efluente na lagoa (o efluente percola e infiltra no solo até à lagoa); • A tubulação lança o efluente da estação diretamente no solo e o efluente percola até o córrego Buritizal. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Pompéu não possuía regularização ambiental. Figura 2 – Córrego Buritizal Figura 3 – Portão de entrada da ETE–2 Pompéu do distrito de Silva Campos feam 425 Figura 4 – Vista geral da ETE–2 Figura 5 – Gradeamento da unidade de Pompéu tratamento preliminar Figura 6 – Unidade de tratamento Figura 7 – Filtro anaeróbio preliminar caracterizado por gradeamento e medidor Parshall Figura 8 – Decantador secundário Figura 9 – Leito de secagem feam 426 Figura 10 – Crescimento de espécies Figura 11 – Vertedor da lagoa frutíferas no leito de secagem do lodo Figura 12 – Perfuração na tubulação Figura 13 – Lagoa sem que deságua o efluente na lagoa impermeabilização da ETE–2 Pompéu Figura 14 – Vestígios de animais na Figura 15 – Vista geral da unidade de estação tratamento preliminar feam 427 ii - Prognóstico O município de Pompéu não foi considerado na análise pelo IQES, pois os efluentes das ETE’s eram lançados fora da BHRP. Queluzito i - Diagnóstico O município de Queluzito, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 1.866 habitantes, sendo que 853 habitantes correspondem à população urbana e 1.013 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do ARP. Conforme o IBGE (2007), Queluzito não possui distritos. Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, fossas negras e uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 90% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 30%, conforme foi informado na visita. Os 70% da população urbana, que não era atendida por tratamento esgoto, realizava o lançamento do esgoto bruto no córrego Rincão e no rio Paraopeba. Conforme informado pela funcionária da prefeitura que acompanhou a visita, havia vários pontos de lançamento do esgoto bruto ao longo do percurso do córrego Rincão e do rio Paraopeba. Um ponto de lançamento de esgoto in natura no rio Rincão estava localizado na latitude S (20° 45’ 01,1’’) e na longitude WO (43° 52’ 47,4’’). No rio Paraopeba, havia um ponto de lançamento na latitude S (20° 44’ 43,9’ ’) e longitude WO (43° 53’ 13,6’’). feam 428 ETE Queluzito A ETE Queluzito está localizada na latitude S (20° 44’ 22,2’’) e longitude WO (43° 52’ 41,4’’). O sistema de tratamento adotado na ETE Queluzito era composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e uma adaptação de filtro biológico percolador. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Queluzito. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Queluzito Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita a ETE Queluzito operava em precárias condições, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 3 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi observado no momento da visita que a fossa séptica estava entupida e que havia esgoto transbordando e percolando no solo. Além disso, o paisagismo da ETE Queluzito era inadequado. Segundo a funcionária da prefeitura que acompanhou a visita, a limpeza da fossa séptica era realizada mensalmente por uma empresa contratada pela prefeitura. O efluente da ETE Queluzito era lançado em um brejo que desaguava no córrego Pombal e, devido à dificuldade de acesso ao local, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado da forma descrita. feam 429 Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Queluzito não apresentava regularização ambiental. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP079, que está localizada no rio Paraopeba, a montante da foz do rio Pequeri, em São Brás do Suaçuí. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Paraopeba. No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 80,2, que o classifica como índice de qualidade “Excelente” (70 < IQA ≤ 100) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial e a expansão urbana (IGAM, 2010). A ETE Queluzito, classificada como em precárias condições de operação, está localizada a, aproximadamente, 25,58 Km a montante do ponto de coleta da estação BP079. A ETE pode ser considerada um fator de influência para a queda do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de amostragem, a sua classificação de operação e os fatores de pressão para o curso d’água. Figura 2 – Vista geral da ETE Queluzito Figura 3 – Vista geral da ETE Queluzito feam 430 Figura 4 – Efluente transbordando da fossa Figura 5 – Efluente percolando no solo Figura 6 – Adaptação de filtro biológico Figura 7 – Vista do ponto de percolador lançamento no córrego Rincão Figura 8 – Vista do ponto de lançamento no rio Paraopeba feam 431 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Queluzito está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 39,41. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT” e “Operacionalidade da ETE”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Queluzito está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Queluzito não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Resende Costa i - Diagnóstico O município de Resende Costa, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 10.918 habitantes, sendo que 8.782 habitantes correspondem à população urbana e 2.136 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e possui apenas o distrito de Jacarandira, com população total de 9.745 habitantes, conforme IBGE (2007). Em visita realizada no município, em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi declarado pelo secretário municipal de agropecuária e meio ambiente, que o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 80% e que o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%. feam 432 Na data da visita, estava ocorrendo a implantação da rede coletora, antes inexistente, que visa atender a totalidade da população urbana. Havia também a construção de cinco elevatórias e de uma ETE. Segundo informado, o município de Resende Costa possuía interceptores de esgoto, fossas negras e sépticas. A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário estava concedida à COPASA. ETE Resende Costa – Número do processo no COPAM: 00031/1996/002/1999 A ETE Resende Costa estava localizada na latitude S (20° 54’ 48,1’’) e longitude WO (44° 13’ 32,5’’). O início da implantação da estaçã o foi em setembro de 2009 e a previsão para o término das obras é em outubro de 2011. O sistema de tratamento da ETE Resende Costa será constituído pelas seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; um reator UASB; um filtro biológico percolador; um decantador secundário; elevatória de recirculação; e um leito de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Resende Costa. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Resende Costa Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Segundo o secretário municipal de agropecuária e meio ambiente, a vazão de esgoto projetada para ser tratada na ETE Resende Costa será de 39 L/s, uma vazão feam 433 correspondente ao atendimento de 15.377 habitantes (população estimada para o ano de 2028). O efluente da estação será lançado no córrego do Tejuco e o lodo gerado durante o tratamento será disposto em valas na própria área da ETE Resende Costa. Na data da visita, o lodo proveniente das fossas era recolhido pelos caminhões da prefeitura e da COPASA, e disposto, juntamente com resíduos da construção civil, em uma voçoroca localizada na latitude S (20° 56’ 0 0,6’’) e longitude WO (44° 13’ 12,3’’). Segundo pesquisa realizada em junho de 2011 no SIAM, a ETE Resende Costa possuía LI vencida desde maio de 2000. Figura 2 – Área destinada à implantação Figura 3 – Local onde será construída a da ETE Resende Costa ETE Resende Costa feam 434 Figura 4 – Córrego do Tejuco, que Figura 5 – Local onde é disposto o lodo receberá o efluente da ETE Resende proveniente das fossas sépticas Costa Figura 6 – Voçoroca que tem sido recoberta com resíduos da construção civil e o lodo gerado das fossas sépticas ii - Prognóstico O município de Resende Costa não foi considerado na análise pelo IQES, pois o efluente da ETE Resende Costa será lançado fora da BHRP. feam 435 Rio Manso i - Diagnóstico O município de Rio Manso, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 5.267 habitantes, sendo que 2.833 habitantes correspondem à população urbana e 2.434 habitantes à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP e possui apenas o distrito de Souza, com população total de 1.727 habitantes, segundo o IBGE (2007). Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que Rio Manso não possuía rede coletora de esgoto e ETE. Segundo declarado pela secretária de meio ambiente de Rio Manso, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 0% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos também era de 0%. No município, 90% da população dispunham seus esgotos em fossas negras, 5% em fossas sépticas e 5% lançavam os esgotos in natura no rio Manso. Na maioria das vezes, eram utilizados tubos de policloreto de vinila – PVC na condução dos esgotos das residências para as fossas negras e também das residências para as manilhas de concreto que conduziam para a rede pluvial, direto para o rio Manso. Por desconhecimento, não foi informado o município para onde é transportado o lodo proveniente das fossas sépticas e a empresa contratada que realiza esse serviço. Na época da visita, foi informado que os serviços de esgotamento sanitário haviam sido concedidos à COPASA, restando apenas à assinatura do contrato pela companhia. feam 436 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Rio Manso está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 3,33. Esse peso foi obtido no indicador “Análise adicional”, com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Rio Manso está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Rio Manso não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. São Brás do Suaçuí i - Diagnóstico O município de São Brás do Suaçuí, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 3.512 habitantes sendo que, 3.128 habitantes correspondem à população urbana e 384 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do ARP. Conforme o IBGE (2007), São Brás do Suaçuí não possui distritos. Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía feam 437 infraestrutura disponível de fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. O percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto e por tratamento era de 0%, conforme informado na visita. ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São Brás do Suaçuí está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 3,33. Esse peso foi obtido no indicador “Análise adicional”, com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São Brás do Suaçuí está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de São Brás do Suaçuí não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. São Joaquim de Bicas i - Diagnóstico O município de São Joaquim de Bicas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 25.619 habitantes sendo que, 18.652 habitantes correspondem à população urbana e 6.967 habitantes à população rural. feam 438 O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do MRP. Conforme o IBGE (2007), São Joaquim de Bicas não possui distritos. Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que a infraestrutura disponível no município era de rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas e uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município pertencia à COPASA. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 40% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 10%, conforme foi declarado pelo secretário municipal adjunto de meio ambiente de São Joaquim de Bicas na visita ao município. O esgoto sem tratamento era lançado em cinco corpos d’água: o rio Paraopeba, o córrego Farofa, o córrego São Joaquim, o córrego Fundo e o córrego Elias. O serviço de limpeza das fossas sépticas estava sob a responsabilidade da prefeitura e o lodo proveniente das fossas era jogado na ETE do município. No momento da visita, foi informado que o serviço de limpeza das fossas estava sendo concedido à COPASA. ETE Nossa Senhora da Paz A ETE Nossa Senhora da Paz está localizada na latitude S (20° 05’ 38,4’’) e longitude WO (44° 15’ 00,3’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Farofas. De acordo com o operador da ETE, a população atendida pela estação era de 2.500 habitantes. O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; bypass; reator UASB; queimador de gás; filtro anaeróbio; aerador em cascata; e leito de secagem. Além disso, a ETE apresentava uma casa de apoio. feam 439 A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Nossa Senhora da Paz. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Nossa Senhora da Paz Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita, a ETE Nossa Senhora da Paz estava operando em condições precárias, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 11 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi informado pelo operador da ETE que uma das bombas da elevatória estava estragada e, por esta razão, grande parte do esgoto estava sendo lançado no corpo hídrico sem tratamento. Além disso, o queimador de gás não estava operante, e foi observado grande quantidade de espuma, devido à presença de material surfactante, no ponto de entrada do efluente no reator anaeróbio. Também foi verificado que o PV de entrada do afluente estava com seu entorno assoreado e que havia afluente percolando no solo. Havia presença de animais na estação e o paisagismo da ETE era inadequado, com disposição de entulho no local. De acordo com o operador da ETE, o lodo e o material proveniente do tratamento preliminar eram dispostos em uma caçamba e depois recolhidos pela COPASA. feam 440 Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Nossa Senhora da Paz não apresentava regularização ambiental. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP070, que está localizada no rio Paraopeba, a jusante do ribeirão Sarzedo; e a estação de amostragem BP072, que está localizada no rio Paraopeba, a jusante da foz do rio Betim, na divisa dos municípios de Betim e de Juatuba. Ambas as estações têm por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas superficiais do rio Betim (IGAM, 2010). No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta BP070 foi de 55,9, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70), e da estação BP072 o valor do IQA foi de 61,1, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial, a expansão urbana e a agricultura (IGAM, 2010). A ETE Nossa Senhora da Paz, classificada como em precárias condições de operação, está localizada a, aproximadamente, 10,62 Km a montante do ponto de coleta da estação BP070, e a 28,08 Km a montante da estação BP072. A ETE pode ser considerada um fator de influência para a queda do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com os pontos de amostragem, a sua condição de operação e os fatores de pressão para o curso d’água. feam 441 Figura 2 – Vista geral da ETE Nossa Figura 3 – Vista do tratamento preliminar Senhora da Paz da ETE Nossa Senhora da Paz Figura 4 – Grande quantidade de Figura 5 – Ponto de lançamento do efluente no medidor Parshall esgoto in natura feam 442 Figura 6 – Queimador de gás inoperante Figura 7 – Presença de material surfactante Figura 8 – Presença de material Figura 9 – Gramíneas germinando no surfactante na entrada do filtro anaeróbio lodo disposto no leito de secagem Figura 10 – Presença de animais e Figura 11 – PV de entrada do afluente entulho na área da ETE assoreado e com esgoto percolando no solo feam 443 Figura 12 – Vista do ponto de Figura 13 – Ponto de lançamento do lançamento do esgoto tratado efluente ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São Joaquim de Bicas está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 20,8. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São Joaquim de Bicas está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município te m o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de São Joaquim de Bicas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 444 São José da Varginha i - Diagnóstico O município de São José da Varginha, segundo dados do IBGE (2010), apresenta uma população total de 4.201 habitantes, sendo que 2.375 habitantes correspondem à população urbana e 1.826 habitantes à população rural. O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na região do BRP. Conforme o IBGE (2007), São José da Varginha não possui distritos. Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, elevatória e uma ETE fora de operação. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. O percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 40% e o percentual da população atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme foi declarado pelo secretário municipal de obras de São José da Varginha na visita ao município. ETE Principal A ETE Principal de São José da Varginha está localizada na latitude S (19° 42’ 39,7’’) e longitude WO (44° 33’ 29,7’’). A unidade de tratamento preliminar se encontrava nas seguintes coordenadas: latitude S (19° 42’ 32,1’’) e longitude WO (44° 33’ 34,7’’), em local separado das demais unid ades. A ETE foi construída com capacidade para receber uma vazão de esgotos de 2,3 L/s. O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e desarenador; um reator UASB; um queimador de feam 445 gás; um filtro biológico percolador; dois leitos para escoamento superficial de esgoto no solo; e dois leitos de secagem. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Principal. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Principal Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 No momento da visita, a estação encontrava-se inoperante devido às obras de revitalização da ETE Principal que iriam ser iniciadas. No entanto, não havia data prevista para o início das obras. Foi informado que a ETE operou apenas nos anos de 2003 e 2004, e que todo o esgoto e o lodo, proveniente das fossas sépticas, eram lançados no córrego Sudão. Na data da visita, a ETE Principal estava fora de operação. A área da unidade de tratamento preliminar não estava cercada e o esgoto estava sendo lançado diretamente no solo, percolando superficialmente até o córrego Sudão, a 300 m de distância da unidade. No local do tratamento preliminar havia presença de animais de pastagem. Foi verificado também que não havia esgoto e lodo no interior do reator UASB e do filtro biológico percolador, pois ambos haviam sido removidos e lançados no córrego Sudão para a desativação da estação. feam 446 Além disso, o paisagismo da ETE Principal era inadequado e havia pontos em que a cerca estava danificada. Foi verificado também que um dos leitos de secagem do lodo não estava impermeabilizado e que havia vestígios de queima no seu interior. A tubulação que conduzia o efluente para o leito de escoamento superficial estava quebrada em uma das rampas e na outra a tubulação era inexistente, e não havia os canais coletores na parte inferior das rampas de tratamento para a coleta do efluente. Conforme foi informado na visita, quando a ETE estava em operação, o lançamento de efluente tratado era realizado no córrego Sudão. Porém o engenheiro não soube informar o local que era feita a disposição final do lodo. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Principal não possuía regularização ambiental. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP082, que está localizada no rio Paraopeba, na localidade de São José, em Esmeraldas. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas superficiais do rio Paraopeba. No 3° trimestre de 2 010, o valor do IQA no ponto de coleta BP082 apresentado foi de 60, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial, a expansão urbana e a agricultura (IGAM, 2010). A ETE Principal, que está atualmente fora de operação, caso retome as suas atividades operando em boas condições, pode vir a se tornar um fator de influência na elevação do valor do IQA do rio Paraopeba no ponto BP082. feam 447 Figura 2 – Vista geral da área do Figura 3 – Vista geral da área da ETE tratamento preliminar Figura 4 – Tratamento preliminar Figura 5 – Esgoto in natura lançado no solo Figura 6 – Animais na área do tratamento preliminar Figura 7 – Interior do reator UASB feam 448 Figura 8 – Filtro biológico percolador Figura 9 – Paisagismo inadequado Figura 10 – Cerca danificada Figura 11 – Leitos de secagem e vestígios de queima em seu interior feam 449 Figura 12 – Tubulação rompida Figura 13 – Inexistência de canais de coleta na rampa de tratamento ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São José da Varginha está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final 6. Esse peso foi obtido no indicador “PC”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São José da Varginha está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de São José da Varginha não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. feam 450 Sarzedo i - Diagnóstico O município de Sarzedo, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 25.798 habitantes, sendo que 25.516 habitantes correspondem à população urbana e 5.192 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o IBGE (2007). Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços esgotamento sanitário, foi informado que o município de Sarzedo possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas, elevatória e uma ETE, construída com recursos da própria prefeitura. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 75% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era de 22%, segundo declarado pelo diretor municipal de departamento de Sarzedo O lançamento do esgoto não tratado no município era realizado no córrego Malongo. A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário havia sido recentemente concedida à COPASA. A concessão ocorreu no dia 01 de abril de 2011. ETE Sarzedo A ETE Sarzedo está localizada na latitude S (20˚ 01’ 48,2’’) e longitude WO (44˚ 09’ 13,8’’) e, conforme foi informado, a COPASA pretende desativá-la e construir uma nova estação. Na data da visita, o sistema de tratamento de esgotos da ETE Sarzedo era composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por dois gradeamentos manuais iniciais, que bloqueavam a passagem dos sólidos grosseiros para o bombeamento, e um terceiro gradeamento manual seguido de desarenador; dois reatores UASB; dois filtros anaeróbios; e dois leitos de secagem do lodo. Parte do líquido do lodo feam 451 biológico gerado era captado, após ser disposto no leito de secagem, e conduzido para o tratamento preliminar. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Sarzedo. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Sarzedo Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita a ETE Sarzedo operava em precárias condições, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 10 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi informado que a vazão de esgoto que é tratada na ETE Sarzedo era de 7,80 L/s, valor superior para o qual ela havia sido projetada. Sendo assim, os reatores UASB e os filtros anaeróbios chegavam a transbordar os efluentes. Além disso, essas unidades se apresentavam com bastante corrosão e os reatores UASB possuíam apenas dispositivo de saída de gás, sem ocorrer a queima ou o reaproveitamento do mesmo. Alguns dos distribuidores dos reatores UASB encontravam-se colmatados e verificou-se a presença de animais domésticos na estação, o plantio de alguns cultivos e abundante vegetação ao redor do tratamento secundário. O esgoto tratado na ETE Sarzedo era lançado no ribeirão Sarzedo e o ponto de lançamento estava localizado na latitude S (20˚ 01’ 48,1’’) e longitude WO (44˚ 09’ feam 452 17,1’’). Antes do lançamento do efluente da ETE Sarzedo, o mesmo passava por uma filtragem em um pequeno tanque recoberto por pedras brita. Conforme foi informado, a COPASA realizava o monitoramento deste efluente e também de pontos a montante e a jusante do ribeirão Sarzedo. O material gradeado e parte da areia retidos no tratamento preliminar eram dispostos em valas próximas à área da ETE Sarzedo e o lodo, após oito dias no leito de secagem, juntamente com a areia, eram encaminhados para o Horto Florestal da Prefeitura, onde eram utilizados no cultivo de mudas de plantas ornamentais. Conforme foi informado, as pessoas que realizavam o manuseio do lodo no Horto Florestal nem sempre utilizavam luvas. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Sarzedo não possuía regularização ambiental. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP086, que está localizada no ribeirão Sarzedo, próximo à sua foz no rio Paraopeba, município de Mário Campos. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão Sarzedo. No 3° tri mestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 42,9, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no ribeirão Sarzedo são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente industrial e a atividade minerária, que são principalmente decorrentes dos municípios de Mário Campos e Ibirité (IGAM, 2010). A ETE Sarzedo, classificada como em precárias condições de operação, está localizada a, aproximadamente, 9,32 Km a jusante da estação de amostragem BP086 e a ETE pode ser considerada um fator de influência para a queda do valor do IQA do ribeirão Sarzedo, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de amostragem, a sua condição de operação e os fatores de pressão para o curso d’ água. feam 453 Figura 2 – Tubulação que conduz o Figura 3 – Portão de entrada da ETE esgoto bruto para o córrego Malongo Sarzedo Figura 4 – Vista geral da unidade de Figura 5 – Entrada do esgoto na unidade tratamento preliminar de tratamento preliminar Figura 6 – Gradeamento da unidade de Figura 7 – Gradeamento de proteção do tratamento preliminar bombeamento na unidade de tratamento preliminar feam 454 Figura 8 – Tubulação que conduz o Figura 9 – Reatores UASB e filtros esgoto da unidade de tratamento anaeróbios preliminar para os reatores UASB Figura 10 – Terceiro gradeamento, Figura 11 – Desarenador localizado após localizado na parte superior dos o gradeamento secundário reatores UASB Figura 12 – Distribuidores do reator Figura 13 – Dispositivos de saída de gás UASB dos reatores UASB feam 455 Figura 14 – Reatores UASB, ao fundo, Figura 15 – Corrosão nas paredes dos e filtros anaeróbios filtros anaeróbios Figura 16 – Vista da corrosão na Figura 17 – Leitos de secagem do lodo parede dos filtros anaeróbios feam 456 Figura 18 – Disposição temporária do Figura 19 – Saída da parte líquida do lodo lodo na área próxima aos leitos de e retorno para a unidade de tratamento secagem preliminar Figura 20 – Filtração do efluente da Figura 21 – Lançamento do efluente da ETE Sarzedo no tanque com britas ETE Sarzedo no ribeirão Sarzedo antes do lançamento no ribeirão Sarzedo feam 457 Figura 22 – Local de saída de lodo Figura 23 – Plantio de espécies frutíferas para o solo na área da ETE Sarzedo Figura 24 – Horta na área da ETE Figura 25 – Área de cultivo agrícola na Sarzedo área da ETE Sarzedo feam 458 Figura 26 – Presença de animais Figura 27 – Local de disposição do domésticos na ETE Sarzedo material gradeado e da areia provenientes da ETE Sarzedo Figura 28 – Vista da entrada do Horto Figura 29 – Horto florestal do município florestal do município de Sarzedo de Sarzedo ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Sarzedo está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 31,79. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Sarzedo está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não feam 459 realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Sarzedo não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Sete Lagoas i - Diagnóstico O município de Sete Lagoas, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de 214.071 habitantes, sendo que 208.879 habitantes correspondem à população urbana e 5.192 habitantes à população rural. Sete Lagoas encontra-se parcialmente inserida na BHRP, mais precisamente na região do BRP e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede do município encontra-se fora da BHRP. Em visita realizada ao município em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, elevatória, fossas sépticas e seis ETE’s: ETE Monte Carlo, ETE Tamanduá, ETE Jardim Primavera, ETE Cidade de Deus, ETE Iporanga II e ETE Barreiro. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era do SAAE. O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 99% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 8%, conforme foi declarado pelo secretário municipal de Sete Lagoas na visita ao município. feam 460 O lodo proveniente das fossas sépticas era recolhido e lançado no PV de entrada da ETE Cidade de Deus. ETE Monte Carlo – Número do processo no COPAM: 04841/2008/001/2008 A ETE Monte Carlo está localizada na latitude S (19° 26’ 55,0’’) e longitude WO (44° 12’ 34,6’’) e foi projetada para atender uma população de 2.740 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 3,45 L/s. O sistema de tratamento de esgoto da ETE Monte Carlo era composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; fossa séptica; e filtro anaeróbio. A estação apresentava casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Monte Carlo. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Monte Carlo Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Devido à dificuldade de acesso ao local do lançamento do efluente da ETE, e ao funcionário do SAAE não saber o ponto exato onde ele era feito no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento no córrego Matadouro era adequado. Na data da visita a ETE Monte Carlo operava em condições precárias, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. feam 461 Devido à dificuldade de acesso ao filtro anaeróbio não foi possível verificar se havia efluente no seu interior. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado e havia RSU’s dispostos na área da estação. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Monte Carlo possuía AAF válida até agosto de 2012. Figura 2 – Vista geral da ETE da Monte Figura 3 – Afluente dentro do tratamento Carlo preliminar Figura 4 – Afluente dentro da fossa séptica Figura 5 – Paisagismo inadequado e presença de lixo na área da estação feam 462 ETE Tamanduá – Número do processo no COPAM: 04846/2008/001/2008 A ETE Tamanduá está localizada na latitude S (19° 2 7’ 01,4’’) e longitude WO (44° 11’ 51,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Matadouro. Conforme informado pelo SAAE, a ETE Tamanduá foi projetada para atender uma população de 1.300 habitantes, recebendo uma vazão média final de esgotos de 3,45 L/s. O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; tanque séptico; e filtro anaeróbio. A estação possuía uma casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Tamanduá. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Tamanduá Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita a ETE Tamanduá operava em precárias condições, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 3 itens mínimos , quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi verificado que havia grande quantidade de material retido no gradeamento, apesar da ausência de algumas grades que compõem a unidade. Além disso, as comportas dos dois desarenadores estavam fechadas. feam 463 Foi observado também que a vazão afluente ao sistema de tratamento era baixa, em comparação à vazão que estava saindo próximo ao PV de saída, sem passar pelo tratamento. O esgoto bruto percolava no solo até o corpo receptor, percorrendo aproximadamente 150 m de distância. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado, o portão de entrada da estação não tinha tranca e havia grande quantidade de RSU’s e vestígios de animais no local. Foi informado pelo funcionário do SAAE que o antigo operário da estação tinha criação de galinhas no local. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Tamanduá possuía AAF válida até agosto de 2012. Figura 2 – Vista da entrada da ETE Figura 3 – Vista do tratamento preliminar Tamanduá da ETE Tamanduá Figura 4 – Paisagismo inadequado Figura 5 – Local da criação de galinhas feam 464 Figura 6 – Gradeamento Figura 7 – Desarenador Figura 8 – PV de saída com efluente Figura 9 – Efluente percolando no solo transbordando Figura 10 – Ponto de encontro do efluente com o corpo hídrico receptor feam 465 ETE Jardim Primavera – Número do processo no COPAM: 12988/2008/001/2008 A ETE Jardim Primavera está localizada na latitude S (19° 25’ 41,1’’) e longitude WO (44° 12’ 32,6’’). Conforme foi informado pelo SAAE, a ETE Jardim Primavera foi projetada para atender uma população de 3.000 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 5,2 L/s. O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e desarenador; dois reatores UASB; duas adaptações de filtro biológico percolador; e um decantador secundário. A ETE apresentava uma casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Jardim Primavera. Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Jardim Primavera Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 No momento da visita a ETE Jardim Primavera operava em condições precárias, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 9 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O operador da estação informou que a ETE operava durante 30 minutos por dia, porque a vazão afluente à estação era insuficiente para manter a ETE em operação durante todo o dia. Não foi possível fazer a verificação do distribuidor de vazão dos reatores UASB porque as tampas estavam fechadas. Além disso, os amostradores de lodo dos feam 466 reatores UASB não tinham indícios de utilização e a estação não apresentava queimador de gás. Os filtros biológicos percoladores utilizam a própria carga hidráulica dos esgotos para a sua aplicação através dos distribuidores rotativos sobre o meio de suporte (Von Sperling, 2005). No entanto, as adaptações de filtro biológico percolador da ETE Jardim Primavera, utilizava distribuidores rotativos binários mecanizados, sendo que um dos distribuidores mecanizados apresentava-se defeituoso. Além disso, a tubulação que conduzia os esgotos para o distribuidor central do filtro estava rompida, de modo que a distribuição dos esgotos no filtro ocorria de forma pontual. Nas duas adaptações de filtros biológicos percoladores não havia o leito de material grosseiro, que serve como meio de suporte para o crescimento da biomassa. Além das condições precárias de operação, a ETE Jardim Primavera apresentava paisagismo inadequado, vestígios de queima e também entulhos na área da estação. O efluente da ETE Jardim Primavera era lançado no córrego Matadouro. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento, e pelo fato do operador da estação não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Jardim Primavera possuía AAF válida até novembro de 2012. feam 467 Figura 2 – Vista geral da ETE Jardim Figura 3 – Interior da casa de apoio Primavera Figura 4 – Distribuidor do reator UASB Figura 5 – Amostrador do reator UASB fechado Figura 6 – Ausência do leito de material Figura 7 – Tubulação desconectada do grosseiro do filtro biológico percolador filtro biológico percolador feam 468 Figura 8 – Vestígios de queima Figura 9 – Entulho na área da ETE ETE Cidade de Deus A ETE Cidade de Deus, também conhecida como ETE Areias, está localizada na latitude S (19° 26’ 16’’) e longitude WO (44° 11’ 2 5,7’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Matadouro. Conforme foi informado pelo SAAE, a ETE Cidade de Deus foi projetada para atender uma população de 5.000 habitantes. O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto por tratamento preliminar, três reatores UASB, filtro aeróbio e três leitos de secagem. A estação apresentava uma casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Cidade de Deus. feam 469 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Cidade de Deus Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita à estação a ETE Cidade de Deus operava em precárias condições, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. O tratamento preliminar da ETE Cidade de Deus está localizado na latitude S (19° 26’ 30,3’’) e longitude WO (44° 20’ 03,8’’) e, devi do ao paisagismo inadequado da estação, não foi possível identificar as suas unidades e verificar as suas condições de operação. Os esgotos sanitários estavam passando apenas pelo tratamento preliminar e eram lançados no corpo hídrico receptor. Além disso, havia grande quantidade de vegetação nos três leitos de secagem da estação, o cercamento da ETE estava danificado e havia vestígios de animais e de moradores na casa de apoio. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e pelo fato de o funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Cidade de Deus não possuía regularização ambiental para operação. feam 470 Figura 2 – Vista dos reatores UASB da Figura 3 – Vista da casa de apoio da ETE Cidade de Deus ETE Cidade de Deus Figura 4 – Vista frontal do tratamento Figura 5 – Vista lateral do tratamento preliminar da ETE Cidade de Deus preliminar da ETE Cidade de Deus Figura 6 – Vestígios de animais Figura 7 – Vestígios dos antigos moradores na casa de apoio feam 471 Figura 8 – Leitos de secagem ETE Iporanga II – Número do processo no COPAM: 04845/2008/001/2008 A ETE Iporanga II está localizada na latitude S (19° 29’ 18,5’’) e longitude WO (44° 14’ 01,9’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do Machado. Conforme informado pelo SAAE, a ETE Iporanga II foi projetada para atender uma população de 2.500 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 4,60 L/s. O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto por tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e vertedor; fossa séptica; e filtro anaeróbio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Iporanga II. feam 472 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Iporanga II Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 Na data da visita a ETE Iporanga II operava em condições precárias, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 2 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Foi observada grande quantidade de material retido no gradeamento, de forma que havia vegetação crescendo no material gradeado. Além disso, os dois desarenadores estavam com as comportas de saída fechadas e havia acúmulo de esgotos no interior deles. Não foi possível verificar o estado de funcionamento do tanque séptico, pois os dois pontos para verificação e limpeza do tanque estavam difíceis de serem abertos devido à ferrugem. Foi observado ainda um rompimento na tubulação do PV de entrada e, por isso, a vazão de esgotos afluente à ETE era pequena. A maior parte dos esgotos estava percolando no solo até o corpo hídrico receptor. Nessa área havia animais de pastagem. O paisagismo da estação estava inadequado e havia vestígios de animais no local. O funcionário do SAAE, que acompanhou a visita, não soube informar a periodicidade de limpeza da ETE e o local de disposição final dos resíduos gerados durante o tratamento dos esgotos. Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da ETE, e pelo fato do funcionário da SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no feam 473 corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de forma adequada. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Iporanga II possuía AAF válida até agosto de 2012. Figura 2 – Vista da ETE Iporanga II Figura 3 – Gradeamento Figura 4 – Desarenador Figura 5 – Área posterior ao desarenador feam 474 Figura 6 – Paisagismo inadequado Figura 7 – Vestígios de animais na área da ETE Figura 8 – Tubulação rompida Figura 9 – Esgoto percolando no solo feam 475 Figura 10 – Animais na área onde o esgoto estava percolando no solo ETE Barreiro – Número do processo no COPAM: 14370/2007/001/2007 A ETE Barreiro está localizada na latitude S (19° 2 6’ 27,3’’) e longitude WO (44° 26’ 09,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Barreiro. O ponto de lançamento no corpo hídrico receptor estava localizado na latitude S (19° 26’ 23,0’’) e longitude WO (44° 20’ 09,9’’). Conforme informado pelo SAAE, a ETE Barreiro foi projetada para atender uma população de 4.500 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 22,5 L/s. O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar e três reatores UASB. A ETE Barreiro possuía uma casa de apoio. A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Barreiro. feam 476 Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Barreiro Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005 O sistema de tratamento preliminar da ETE Barreiro está localizado na latitude S (19° 26’ 30,3’’) e longitude WO (44° 20’ 03,8’’) e, devido ao paisagismo inadequado da estação, não foi possível identificar as unidades do tratamento preliminar e verificar as suas condições de operação. Na data da visita a ETE Barreiro apresentava precárias condições de operação, pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 7 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. Algumas caixas de distribuição do efluente nos reatores UASB, e também os coletores, estavam colmatados. Além disso, os coletores de efluentes tinham grande quantidade de escuma acumulada e não havia queimador de gás do reator. Foi observado também que algumas plataformas dos reatores UASB apresentavamse com ferrugens, o que poderia acarretar riscos à segurança do operador da ETE no momento da manutenção do reator; e que o lodo retirado nas descargas feitas nos reatores UASB era lançado no solo da própria estação. Além disso, verificou-se que o paisagismo da ETE Barreiro estava inadequado, que não havia tranca no portão de entrada da estação e que havia RSU’s no local. Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Barreiro possuía AAF válida até dezembro de 2011. O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP076, que está localizada no ribeirão São João, próximo de sua foz no rio Paraopeba. Essa estação feam 477 tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão São João. No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no p onto de coleta apresentado foi de 45,4, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010). Os principais fatores de pressão no ribeirão São João são: a atividade mineratória e a pecuária (IGAM, 2009). Como o lançamento de esgoto sanitário não é um fator de pressão no ribeirão Grande não foi feita nenhuma análise para a possível influência da ETE Barreiro na variação no valor do IQA na estação de amostragem BP076. Figura 2 – Vista da ETE Barreiro Figura 3 – Vista do tratamento preliminar da ETE Barreiro Figura 4 – Caixa de entrada dos reatores Figura 5 – Distribuidor de vazão UASB com colmatação colmatado do reator UASB 1 feam 478 Figura 6 – Distribuidor de vazão Figura 7 – Distribuidor de vazão colmatado do reator UASB 2 colmatado do reator UASB 3 Figura 8 – Coletor de efluente do reator Figura 9 – Coletor de efluente do reator UASB 1 UASB 2 feam 479 Figura 10 – Coletor de efluente do reator Figura 11 – Coletor de efluente do UASB 3 reator UASB 3 Figura 12 – Lançamento do lodo do reator Figura 13 – Lançamento do lodo do UASB no solo reator UASB no solo Figura 14 – Paisagismo inadequado Figura 15 – Ponto de lançamento do efluente no córrego Barreiro feam 480 ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Sete lagoas está enquadrado na classe “Médio”, pois alcançou peso final de 49,12. Esse resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Regularização ambiental”. De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Sete Lagoas está classificado no grupo 1 e, para o atendimento à referida DN, o município deveria ter formalizado até outubro de 2010 o pedido da LO. Contudo, o município, formalizou os pedidos de AAF para a ETE Barreiro, ETE Monte Carlo, ETE Iporanga II, ETE Tamanduá na data determinada pela DN, sendo que, apenas a ETE Cidade de Deus não está regularizada. Apesar disso, o município não está cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, pois não atende a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%. Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município de Sete Lagoas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana. Ressalta-se que foi analisado pelo IQES apenas a ETE Barreiro do município de Sete Lagoas, pois o seu efluente era lançado dentro da BHRP. Observação: Em virtude das irregularidades identificadas nos municípios citados no PITE-BHRP foi encaminhado o Memorando (MEMO/GEDEF/DGQA Nº104/2011) para a Diretoria de Gestão e Qualidade Ambiental, solicitando o direcionamento para os setores responsáveis a fim de que as providências cabíveis possam ser tomadas. 8.2 Apêndice II: Questionário aplicado aos especialistas feam 481 FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE GERÊNCIA DE MONITORAMENTO DE EFLUENTES Projeto: Plano para Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos Sanitários na Bacia do rio Paraopeba Contato: Cidade Administrativa, Prédio Minas, 1º andar Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s / n Bairro Serra Verde, Belo Horizonte – MG, CEP: 31630-900 – Telefone: (31) 3915-1221 email: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] IQES O Índice de Qualidade dos Serviços de Esgotamento Sanitário Municipal – IQES constitui uma ferramenta para avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário de um município de um modo amplo. Os resultados obtidos pelo IQES têm como objetivo definir e justificar os níveis de prioridade de investimentos nos sistemas de esgotamento sanitário municipais do estado de Minas Gerais. Os indicadores utilizados para a construção do índice foram o percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos – PC, o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos – PT, a operacionalidade da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE (operação e manutenção), a regularização ambiental, a disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE e a análise adicional. O critério de análise de cada indicador encontra-se descrito a seguir: 1. PC: análise da atual situação do percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos; 2. PT: análise da atual situação do percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos; feam 482 3. Operacionalidade da ETE: análise das condições de operação aplicadas aos pontos chave 2 identificados; 4. Regularização ambiental: considerou-se como regularizada a ETE detentora de LP ou LP concomitante com LI, no caso de projeto ou obras, e detentora de LO ou AAF, no caso da estação estar em operação, concedidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM e com validade vigente; 5. Disposição final dos resíduos sólidos da ETE: disposição final dos resíduos sólidos gerados na estação em aterro sanitário ou vala na própria área da estação; 6. Análise adicional: quando o município realiza o monitoramento do efluente da ETE; atende à Deliberação Normativa – DN COPAM Nº 128 de 2008; e faz jus ao recebimento da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, critério meio ambiente, subcritério saneamento, estação de tratamento de esgotos. Observações: • A DN COPAM Nº 128 de 2008 postergou os prazos estabelecidas pela DN COPAM Nº 96 de 2006, que convocou os municípios para o licenciamento ambiental dos seus sistemas de tratamento de esgoto. Considera-se como em atendimento os municípios que apresentam os requisitos mínimos exigidos para o grupo no qual estão enquadrados pelas DN’s e; atenderam às datas estabelecidas para a obtenção da regularização ambiental da estação. • O ICMS Ecológico é um instrumento do governo para beneficiar os municípios que priorizam Saneamento Básico e Unidades de Conservação. Faz jus ao ICMS critério meio ambiente subcritério saneamento - estação de tratamento de esgotos, os municípios que atendem, no mínimo, a 50% da população 2 Define-se como “pontos chave” as inconformidades na manutenção básica das estruturas da estação ou na operação das unidades de tratamento de esgoto, como por exemplo, a corrosão do gradeamento, a colmatação da caixa distribuidora de vazão do reator UASB, as rachaduras nos tanques e / ou reatores, acúmulo de areia nos desarenadores, etc. feam 483 urbana com tratamento de esgoto e apresenta regularização ambiental concedida e validade vigente. Deste modo, o IQES é obtido através do somatório dos pesos que o município adquire em cada indicador da análise, conforme Figura 1, sendo possível alcançar o percentual de 100%. IQES = % população urbana atendida por rede coletora + % população urbana atendida por tratamento + Operacionalidade da Estação (PT) (PC) + Regularização Ambiental + Disposição final dos resíduos sólidos + Análise adicional Figura 1 – Esquema geral para mensurar o IQES QUESTÃO 1 Forneça o peso para cada uma dos 6 indicadores, de acordo com a sua importância perante o sistema de esgotamento sanitário municipal como um todo. Lembre-se que o somatório dos 6 indicadores deverá ter um percentual igual a 100%. feam 484 ITENS AVALIATIVOS 1. Percentual da população urbana atendida por rede coletora Peso:_____ de esgotos (PC) Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 2. Percentual da população urbana atendida por tratamento Peso:_____ de esgotos (PT) Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 3. Operacionalidade da estação: análise das condições de Peso:_____ operação aplicadas aos pontos chave identificados Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 4. Regularização ambiental Peso:_____ Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 5. Disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE Peso:_____ Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 6. Análise adicional (Automonitoramento +DN + ICMS) Peso:_____ Comentário: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ SOMATÓRIO DO PESO TOTAL DOS ITENS (1+2+3+4+5+6) 100% feam 485 Comentário Geral feam 486 Importância dos Possíveis Níveis de Tratamento de uma Estação O tratamento preliminar tem como função remover sólidos grosseiros da massa líquida afluente à estação. Por sua vez, o tratamento em nível primário e / ou secundário pode remover sólidos em suspensão e / ou dissolvidos. Adicionalmente, o nível terciário de tratamento remove poluentes específicos, como organismos patogênicos, nutrientes e metais pesados. Com relação à geração de lodo pelos diversos níveis de tratamento, o desaguamento (ou desidratação) do mesmo é de grande importância devido ao impacto nos custos de transporte e destino final do lodo. QUESTÃO 2 Perante a contextualização acima, atribua percentuais de importância de cada nível do tratamento de esgotos e também para o desaguamento do lodo, baseando-se na estação como um todo, de modo que totalize 100%. feam 487 POSSÍVEIS NÍVEIS DE TRATAMENTO DA ETE 1. Tratamento Preliminar Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 2. Tratamento Primário e / ou Secundário Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 3. Tratamento Terciário Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 4. Desaguamento do Lodo Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 100% Total da Estação de Tratamento de Esgoto Comentário Geral feam 488 Condição Operacional 1) A condição operacional é definida como o somatório da parcela de análise da “qualidade da operacionalidade” e da parcela de análise da “presença de “X” itens mínimos esperados em uma ETE”. a) A “qualidade da operacionalidade” é composta por duas partes: verificação de que a estação encontra-se em operação e que executa os procedimentos operacionais inerentes ao seu sistema de tratamento. Por exemplo, para uma estação com reator UASB, a limpeza do tratamento preliminar, a remoção de lodo do reator na freqüência adequada, etc. b) A “presença de “X” itens mínimos esperados em uma estação” é definida como item adicional de segurança e manutenção da estação. Por exemplo, proibição de entrada de pessoas não autorizadas e animais. Os itens mínimos encontram-se listados na Tabela 1. Tabela 1 – Itens mínimos esperados em uma ETE Itens Mínimos 1 Proibição da entrada de pessoas não autorizadas ou de animais na área da estação 2 Presença de cercamento 3 Paisagismo adequado 4 Presença de casa de apoio 5 Utilização de equipamento de proteção individual – EPI pelo operador 6 Ausência de resíduos sólidos urbanos dispersos na área da estação 7 Permanência de operador treinado e capacitado na estação 8 Presença de sistema de comunicação na ETE 9 Presença de placa de identificação da ETE e de restrição de acesso 10 Presença de guarda-corpo metálico 11 Presença de sistema de drenagem pluvial 12 Canaletas de drenagem pluvial limpas e desobstruídas 13 Livro de registro de ocorrências e paralisações atualizado 14 Existência de manual operacional 15 Funcionários com o cartão de vacinação em dia 16 Vias de acesso limpas ao corpo receptor e ao ponto de lançamento 17 Lançamento do efluente diretamente no corpo hídrico 18 Medição da vazão de entrada e saída do efluente durante o tratamento 19 Livro de registro de entrada de pessoas 20 Proteção da tubulação que conduz o efluente tratado até o corpo hídrico feam 489 Deste modo, a condição operacional de uma estação envolve duas partes e é estabelecida conforme Tabela 2. Tabela 2 – Síntese da Definição da Condição Operacional da Estação 1. Qualidade da Operacionalidade Condição Operacional Opera? Executa os procedimentos operacionais? 2. “X” itens mínimos esperados em uma ETE? Boa Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não Não Precária QUESTÃO 3 Forneça o número “X” de “itens mínimos esperados em uma ETE” de forma que essa parcela contribua para que a condição operacional da ETE possa ser classificada como em “Boas condições”. Lembre-se que, conforme Tabela 1, o valor deve variar de 0 a 20. X Comentário Geral feam 490 Percentual Operacional e Pontos Chave Pontos Chave Define-se como “pontos chave” as inconformidades na manutenção básica das estruturas da estação ou na operação das unidades de tratamento de esgoto, como por exemplo, a corrosão do gradeamento, a colmatação da caixa distribuidora de vazão do reator UASB, as rachaduras nos tanques e / ou reatores, acúmulo de areia nos desarenadores, etc. Checklist Durante as visitas técnicas às estações utilizou-se checklist para identificação de itens presentes ou ausentes listados. Percentual Operacional O percentual operacional de uma estação inicialmente é de 100%. A partir da realização da visita técnica, a presença de pontos chave é convertida em decréscimos no percentual operacional. Fator de Maximização ou Minimização dos Pontos Chave - Y Para realização dos decréscimos no percentual operacional, sugere-se a utilização de um fator de maximização ou minimização dos pontos chave – Y de modo que, a condição operacional da estação interfira nos pontos chave do seguinte modo: a) Para ETE com condição operacional boa, minimiza-se a presença dos pontos chave, de maneira que o percentual operacional tenha decréscimos menores. O objetivo da adoção desta metodologia é que os pontos chave, quando associados à condição operacional boa tenham impacto menor na redução do percentual operacional final. b) Para ETE com condição operacional precária, maximiza-se a presença dos pontos chave, de maneira que o percentual operacional tenha decréscimos maiores. O objetivo da adoção desta metodologia é que os pontos chave, quando associados à condição operacional precária, tenham maior impacto na redução do percentual operacional final. feam 491 O esquema de análise da operacionalidade de uma estação de tratamento de esgoto foi sintetizado na Figura 2. Em operação? Condição Operacional: Executa os procedimentos operacionais inerentes? Boa x Precária Presença de “X” itens mínimos esperados em uma ETE? Fator Y Condição Operacional: Avaliação da presença dos pontos chave por check list/visita técnica Boa: Minimização pts chave Precária: Maximização pts chave Percentual Operacional Inicial = 100% Percentual Operacional Final = 100% - Déficit operacional Operacionalidade da Estação = Percentual Operacional Final X Peso da Operacionalidade da ETE Figura 2 – Esquema geral para análise da operacionalidade de uma estação QUESTÃO 4 Forneça o Fator Y de minimização dos pontos chave para a Condição Operacional Boa que culminará em decréscimo minimizado efetuado nos Percentuais Operacionais das ETE’s em boas condições e o Fator Y de maximização dos pontos chave para a Condição Operacional Precária que culminará em decréscimo maximizado nos Percentuais Operacionais das ETE’s em condições precárias de operação. Com o objetivo de auxiliar na decisão, efetuaram-se testes de análise da variação do Fator Y, cujos resultados encontram-se apresentados na Tabela 3. feam 492 Observa-se que conforme se altera o Fator Y, perante a condição operacional boa ou precária, a variação do Percentual Operacional é distinta, de modo a reduzir ou aumentar, respectivamente, o valor dos decréscimos realizados no Percentual Operacional Inicial. Observação: Ressalta-se que, para essa análise, considerou-se a presença de 30% dos pontos chave em uma estação como sendo o padrão para calibração do Fator Y, uma vez que esse foi o percentual médio de pontos chave encontrados nos sistemas de esgotamento sanitário visitados no Estado de Minas Gerais. É importante destacar que foi necessário fixar esse percentual de presença de pontos chave, uma vez que sua variação altera a amplitude de variação do Fator Y em boas e precárias condições. Tabela 3 – Variação do decréscimo do Percentual Operacional em função da Condição Operacional e do Fator Y, para presença da média de 30% dos pontos chave na estação Condição Operacional Boas - Precárias Fator Y Percentual Operacional Situação dos Pontos Chave 0,0 0,1 100% Minimizados 98,97% Minimizados 0,5 94,83% Minimizados 0,8 91,72% Minimizados 1,0 89,66% - 2,0 79,31% Maximizados 2,5 58,19% Maximizados 5,0 48,28% Maximizados 8,0 17,24% Maximizados 9,0 6,90% Maximizados 9,5 1,72% Maximizados 9,6 0,00% Maximizados Condição Operacional Boas Precárias Y feam 493 Comentário Geral feam 494 Resultados do IQES – Classificação por Faixas QUESTÃO 5 Tendo em vista a definição do IQES e considerando-se que o índice não avalia somente a estação de tratamento, mas o sistema de esgotamento sanitário de determinado município, solicita-se que sejam definidas faixas de níveis de qualidade do sistema de esgotamento sanitário, que irão definir os níveis de prioridade de investimentos. Por exemplo, um município que tenha o IQES de 90% apresenta um sistema de esgotamento sanitário adequado, e não deve ser considerado pelo governo como prioridade de investimentos. Entretanto, um município que obteve IQES de 30% apresenta problemas em seu sistema de esgotamento sanitário e, portanto, deve ser classificado como prioritário para investimentos. Para tanto, definiu-se a possibilidade de 3 ou 5 níveis de qualidade, respectivamente conforme Tabela 4 e Tabela 5. Escolha o número de faixas que você julga ser mais adequado para a situação e preencha, apenas para o número escolhido de faixas, os valores que definem os limites das faixas. Tabela 4 – Faixas (3) de Níveis de Qualidade do Sistema de Esgotamento Valores Para 3 Faixas 0 Qualidade do Sistema de Esgotamento Prioridade de Investimentos ≤ IQES < ________ Ruim Alta ________ ≤ IQES < ________ Média Média Boa Baixa ________ ≤ IQES ≤ 100 feam 495 Tabela 5 – Faixas (5) de Níveis de Qualidade do Sistema de Esgotamento Valores Para 5 Faixas 0 ≤ IQES < ________ Qualidade do Sistema de Esgotamento Prioridade de Investimentos Muito Ruim Altíssima ________ ≤ IQES < ________ Ruim Alta ________ ≤ IQES < ________ Médio Média ________ ≤ IQES < ________ Boa Baixa Muito Boa Baixíssima ________ ≤ IQES ≤ 100 Comentário Geral feam 496 PLANILHAS (Planilhas do Diagnóstico Geral e do Prognóstico Geral) PLANILHA 1 DIAGNÓSTICO GERAL DA BHRP Município População Urbana (hab.) (Censo 2010, IBGE) Região da BHRP PCD** (%) PTD*** (%) População urbana atendida por Coleta (hab.) População urbana atendida por Tratamento (hab.) Titularidade 3.295 Alto Rio Paraopeba 100 0 3.295 0 Prefeitura 1 Belo Vale 2 Betim 374.789 Médio Rio Paraopeba 80 70 299.831 262.352 COPASA 3 Bonfim 3.330 Médio Rio Paraopeba 73 0 2.431 0 COPASA COPASA COPASA 4 Brumadinho 28.687 Médio Rio Paraopeba 48 0 13.770 0 Prefeitura Prefeitura Prefeitura COPASA 5 Cachoeira da Prata 3.528 Baixo Rio Paraopeba 100 40 3.528 1.411 Prefeitura 6 Caetanópolis 8.391 Baixo Rio Paraopeba 80 6 6.713 503 Prefeitura 7 Casa Grande* 1.122 Alto Rio Paraopeba 98 0 1.100 0 Prefeitura 8 Congonhas 47.253 Alto Rio Paraopeba 80 8 37.802 3.648 COPASA 9 COPASA Conselheiro Lafaiete 111.286 Alto Rio Paraopeba 85 47 94.593 52.304 10 Contagem 601.009 Médio Rio Paraopeba 81 55 486.817 330.675 COPASA 11 Cristiano Otoni 4.156 Alto Rio Paraopeba 100 0 4.156 0 Prefeitura 12 Crucilândia 2.976 Alto Rio Paraopeba 95 0 2.827 0 Prefeitura 13 Curvelo* 67.363 Baixo Rio Paraopeba 90 0 60.627 0 COPASA 14 Desterro de Entre Rios* 3.596 Alto Rio Paraopeba 95 0 3.416 0 Prefeitura 15 Entre Rios de Minas 9.871 Alto Rio Paraopeba 80 0 7.897 0 Prefeitura 16 Esmeraldas 56.112 Baixo Rio Paraopeba 30 0 16.834 0 COPASA 17 Felixlândia* 10.922 Baixo Rio Paraopeba 5 5 546 546 Prefeitura 18 Florestal 5.501 Médio Rio Paraopeba 98 98 5.391 5.391 Prefeitura 19 Fortuna de Minas 1.861 Baixo Rio Paraopeba 80 50 1.489 931 Prefeitura 20 Ibirité 158.662 Médio Rio Paraopeba 87 0 138.036 0 COPASA 21 Igarapé 32.675 Médio Rio Paraopeba 30 0 9.803 0 COPASA 22 Inhaúma 4.205 Baixo Rio Paraopeba 35 35 1.472 1.472 Prefeitura 23 Itatiaiuçu 6.231 Médio Rio Paraopeba 90 0 5.608 0 Prefeitura 24 Itaúna* 80.391 Médio Rio Paraopeba 100 0 80.391 0 Prefeitura (SAAE) 25 Itaverava* 2.565 Alto Rio Paraopeba 100 0 2.565 0 Prefeitura 26 Jeceaba 2.979 Alto Rio Paraopeba 85 0 2.532 0 Prefeitura 27 Juatuba 21.846 Médio Rio Paraopeba 65 30 14.200 6.554 COPASA 28 Lagoa Dourada 6.891 Alto Rio Paraopeba 100 0 6.891 0 Prefeitura 29 Maravilhas 4.891 Baixo Rio Paraopeba 98 98 4.793 4.793 Prefeitura 30 Mário Campos ** 12.481 Médio Rio Paraopeba 50 0 6.241 0 Prefeitura 31 Mateus Leme 24.676 Médio Rio Paraopeba 59 0 14.559 0 COPASA 32 Moeda 1.793 Alto Rio Paraopeba 100 0 1.793 0 Prefeitura 33 Ouro Branco 31.606 Alto Rio Paraopeba 90 90 28.445 28.445 COPASA 34 Ouro Preto* 61.082 Alto Rio Paraopeba 80 1 48.866 384 Prefeitura (SEMAE) 35 Papagaios* 11.916 Baixo Rio Paraopeba 50 50 5.958 5.958 Prefeitura COPASA Prefeitura 36 Pará de Minas* 79.646 Médio Rio Paraopeba 70 5 55.752 3.982 Prefeitura Prefeitura Prefeitura 37 Paraopeba 19.671 Baixo Rio Paraopeba 90 0 17.704 0 Prefeitura 38 Pequi 2.953 Baixo Rio Paraopeba 50 35 1.477 1.034 Prefeitura 39 Piedade dos Gerais 2.122 Alto Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura 40 Pompéu* 25.744 Baixo Rio Paraopeba 77 2 19.823 448 Prefeitura 41 Queluzito 853 Alto Rio Paraopeba 90 30 768 256 Prefeitura 42 Resende Costa* 8.782 Alto Rio Paraopeba 80 0 7.026 0 COPASA 43 Rio Manso 2.833 Médio Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura 44 São Brás do Suaçuí 3.128 Alto Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura 45 São Joaquim de Bicas 18.652 Médio Rio Paraopeba 40 10 7.461 1.865 COPASA 46 São José da Varginha 2.375 Baixo Rio Paraopeba 40 0 950 0 Prefeitura 47 Sarzedo 25.516 Médio Rio Paraopeba 75 22 19.137 5.614 COPASA 48 Sete Lagoas* 208.879 Baixo Rio Paraopeba 99 8 206.790 16.710 Prefeitura (SAAE) * Municípios com a sede municipal localizada fora da Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba ** PCD: Percentual da população urbana antendida por rede coletora declarado pelo município *** PTD: Percentual da população urbana antendida por tratamento declarado pelo município PLANILHA 1 (Continuação) DIAGNÓSTICO GERAL DA BHRP Lista de ETE's e sua Regularização Ambiental Número do processo no COPAM Georeferenciamento da ETE Latitude (S) Longitude (WO) Sistema de tratamento Condições de Operação Corpo Receptor - - - - - - ETE Betim Central - LO provisória 00162/1998/007/2010 19° 58' 10.1'' 44° 13' 28.8'' TP, reatores UASB, queimador de gás, reatores de lodos ativados, decantadores secundários, centrífuga, laboratório Boas condições Rio Betim - ETE Cachoeira - 19° 56' 53.2'' 44° 13' 37.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Cachoeira ETE Salomé - 19° 57' 19.4'' 44° 12' 56.2'' TP, reatores UASB, queimador de gás, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Cachoeira ETE Teixeirinha - 19° 55' 53.7'' 44° 13' 01.3'' TP, reator UASB, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Saraiva ETE Cidade Verde - 19° 59' 14.8'' 44° 11' 18.0'' TP, lagoa facultativa, laboratório Precárias Córrego Lava Pés ETE Bandeirinhas - 20° 00' 21.0'' 44° 10' 39.0'' TP, reatores UASB, reatores de lodos ativados, decantadores secundários laboratório Em obras Córrego Santo Antônio ETE Santo Antônio - 19° 57' 37.8'' 44° 08' 46.7'' TP, reator UASB, queimador de gás, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Santo Antônio ETE Petrovale - 19° 59' 45.1'' 44° 07' 02.9'' TP, reator UASB, leitos de secagem, laboratório Precárias ETE Bonfim - 20° 18' 24.2'' 44° 13' 51.0'' TP, reatores UASB, lagoas de polimento, leitos de secagem, laboratório Projeto Ribeirão Águas Claras ETE Ecológica - AAF válida até 23/06/2010 05951/2006/001/2006 20° 05' 30.5'' 43° 59' 16.2'' TP, fossas sépticas, filtros anaeróbios, leitos de secagem, laboratório Boas condições Ribeirão Retiro das Pedras Ribeirão Sarzedo ETE Mirante - 20° 04' 47.3'' 43° 59' 52.2'' TP, fossas sépticas, filtros anaeróbios, leitos de secagem, laboratório Boas condições Córrego do Mirante ETE Progresso II - 1 - 20° 08' 20.7'' 44° 12' 57.8'' NI Fora de operação Rio Manso ETE Progresso II - 2 - LI em processo arquivado 00241/1999/001/1999 20° 08' 33.0'' 44° 13' 03.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Fora de operação Rio Manso ETE Piedade do Paraopeba - 20° 09' 54.2'' 44° 01' 20.2'' TP, sistemas de fibras naturais que funcionam com degradação anaeróbia Precárias Ribeirão Piedade ETE Brumadinho - NI NI TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, centrífuga, laboratório Em obras Rio Paraopeba ETE-1 Cachoeira da Prata - AAF válida até 29/10/2014 19755/2010/001/2010 19° 30' 46.5'' 44° 27' 38.0'' TP, lagoa facultativa Precárias Ribeirão Macacos ETE-2 Cachoeira da Prata - NI NI NI Fora de operação NI ETE Caetanópolis - AAF válida até 22/11/2009 18888/2005/001/2005 19° 17' 39.9'' 44° 23' 16.0'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Cedro - - - - - - - ETE Maranhão - 20° 33' 45.3'' 43° 50' 54.2'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para o córrego Monjolos e rio Maranhão. ETE Casa de Pedra I - 20° 29' 16.8'' 43° 52' 39.4'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para rio Maranhão. ETE Casa de Pedra II - 20° 29' 12.9'' 43° 52' 56.1'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e para barragem de rejeito da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN. O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para o córrego Preto e rio Maranhão. ETE Pires - 20° 26' 54.2'' 43° 50' 26.1'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias ETE Bananeiras - LO válida até 31/08/2015 00073/1991/007/2008 20° 38' 02.1'' 43° 48' 36.9'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem, laboratório Boas condições Ribeirão Bananeiras ETE Ventura Luiz - LI (LP+LI) em processo arquivado 01844/2005/001/2007 20° 37' 40.3'' 43° 45' 26.4'' TP, reatores UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem Projeto Ribeirão Ventura Luiz ETE Nova Contagem - LO provisória 00320/1997/004/2011 19° 50' 35.6'' 44° 08' 52.2'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, aerador em cascata, decantador secundário, centrífuga Boas condições Córrego Meloso - - - - - - - - - - - - - - ETE Santo Antônio - LO provisória 02125/2006/002/2010 18° 44' 12.9'' 44° 24' 12.36'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, aerador em cascata, desodorizador, decantadores secundários, leitos de secagem, laboratório Em obras Córrego Santo Antônio Rio Brumado - - - - - - ETE Entre Rios de Minas - LO em processo arquivado 03566/2008/001/2008 20° 38' 44.9'' 44° 03' 41.9'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Projeto ETE Novo Retiro - 19° 49' 32.5'' 44° 10' 10.7'' TP, reatores UASB, queimador de gás, lagoas facultativas, lagoas de maturação, leitos de secagem Em obras Córrego Meloso ETE Centro - 19° 46' 42.5'' 44° 19' 21.5'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, decantador secundário, leitos de secagem, laboratório Em obras Ribeirão Felipão ETE Tijuco - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, lagoa de maturação Projeto Córrego Tijuco ETE Macuco - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, desinfecção por ultravioleta Projeto Córrego Macuco ETE Vau do Palmital - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, desinfecção por ultravioleta Projeto Córrego Vau do Palmital ETE Felixlândia - 18° 45' 42.0'' 44° 54' 03.6'' Lagoa Precárias Ribeirão do Bagre ETE Florestal - LI válida até 01/2000 00375/1998/001/1998 19° 51' 50.8'' 44° 24' 37.7'' Reator UASB, lagoas, leito de secagem Precárias Ribeirão das Lages ETE Fortuna de Minas - 19° 33' 36.9'' 44° 26' 31.9'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Tropeiro ETE São Pedro - LI (LP+LI) em processo arquivado 22574/2005/001/2007 20° 00' 27.9'' 44° 05' 51.9'' TP, decantadores primários, reatores UASB, decantadores secundários, processo físico-químico, desodorizador, desinfecção, flotador e digestores do lodo Projeto Lagoa Ibirité - - - - - - - ETE-1 Inhaúma AAF válida até 04/2011 00066/2003/001/2007 19° 29' 08.2'' 44° 23' 17.5'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leitos de secagem Precárias Córrego Inhaúma ETE-2 Inhaúma - 19° 29' 09.6'' 44° 23' 17.5'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro anaeróbio, leito de secagem, laboratório Em obras Córrego Inhaúma - - - - - - - ETE Itaúna - LI válida até 10/2011 00323/1995/004/2006 20° 03' 10.0'' 44° 36' 24.5'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros aeróbios, desinfecção por ultravioleta, centrífuga, laboratório Projeto Rio São João ETE-1 Campos - 20° 07' 59.2'' 44° 36' 33.5'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos ETE-2 Campos - 20° 08' 13.1'' 44° 36' 43.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos ETE-3 Campos - 20° 08' 36.1'' 44° 36' 15.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos ETE-4 Campos - 20° 08' 02.5'' 44° 36' 20.5'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos ETE-1 Acácias - 20° 11' 12.1'' 44° 33' 29.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado ETE-2 Acácias - 20° 11' 19.8'' 44° 33' 26.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado ETE-3 Acácias - 20° 11' 13.8'' 44° 33' 35.2'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado ETE-1 Capineira - 20° 11' 16.4'' 44° 33' 46.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado ETE-2 Capineira - 20° 11' 03.1'' 44° 33' 43.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado ETE-1 Brejo Alegre - 20° 00' 35.5'' 44° 40' 10.1'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João ETE-2 Brejo Alegre - 20° 00' 53.0'' 44° 39' 44.7'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João ETE São José das Pedras - 20° 00' 41.7'' 44° 39' 35.0'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João - - - - - - - - - - - - - - ETE Juatuba - AAF válida até 03/2011 00580/2007/001/2007 19° 56' 52.1'' 44° 20' 39.0'' TP, reatores UASB, filtro aeróbio, leitos de secagem, laboratório Boas condições Córrego Serra Azul - - - - - - ETE-1 Maravilhas - 19° 30' 25.8'' 40° 40' 12.7'' Lagoa Precárias Córrego do Pardo ETE-2 Maravilhas - 19° 30' 10.5'' 44° 39' 55.9'' TP, lagoa anaeróbia, lagoa facultativa Em obras Córrego do Pardo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ETE Ouro Branco - LO em processo arquivado 00230/1990/003/2007 20° 31' 47.0'' 43° 44' 27.6'' TP, lagoas anaeróbias, lagoas facultativas Boas condições Ribeirão Gurita ETE Ouro Preto - LP+LI válida até 03/2011 10932/2006/001/2008 20° 23' 56.9'' 43° 29' 17.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem, canal de desinfecção Em obras Ribeirão do Funil Córrego Carro Quebrado - ETE do povoado de Mota - 20° 26' 29.4'' 43° 50' 01.5'' TP, reatores UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, desinfecção, leitos de secagem Projeto São Bartolomeu - AAF válida até 11/2013 16992/2009/001/2009 20° 13' 41.9'' 43° 34' 48.9'' TP, reator UASB, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias Rio das Velhas ETE Samarco - AAF válida até 06/2014 / Antônio Pereira - AAF válida até 12/2014 21115/2010/001/2010 20° 17' 23.6'' 43° 28' 42.9'' Lagoa Precárias Córrego Água Suja Córrego da Pontinha ETE Papagaios - AAF válida até 04/2013 01850/2002/001/2009 19° 26' 45.1'' 44° 45' 18.8'' TP, reator UASB, queimador de gás, lagoa de maturação, leitos de secagem Precárias ETE Pará de Minas - LI (LP+LI) válida até 07/2011 03556/2007/001/2007 19° 49' 33.8'' 44° 36' 59.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, decantadores secundários, leitos de secagem Em obras Ribeirão Paciência ETE do povoado de Córrego das Pedras - AAF válida até 10/2013 15704/2009/001/2009 19° 46' 44.6'' 44° 38' 10.6'' TP, reator UASB, queimador de gás, leito de secagem Precárias Córrego das Pedras ETE do povoado de Matinha - 19° 54' 17.6'' 44° 33' 33.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão Paciência ETE do distrito de Torneiros - 19° 52' 41.0'' 44° 45' 04.6'' Tanque séptico, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias Córrego de Torneiros ETE do povoado de Caetano Preto - AAF válida até 10/2013 15709/2009/001/2009 19° 55' 24.0'' 44° 37' 56.5'' TP, reator UASB, queimador de gás, leitos de secagem Precárias Córrego do Caetano Preto - - - - - - - ETE Pequi - 19° 37' 28.5'' 44° 39' 20.9'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Precárias Córrego Fundo ETE do povoado da Gruta da Imaculada Conceição - AAF válida até 05/2014 06069/2010/001/2010 20° 27' 19.9'' 44° 13' 29.3'' TP, reator UASB, filtro anaeróbio Projeto Rio Macaúbas ETE-1 Pompéu - LI válida até 09/2011 06376/2007/004/2009 19° 13' 13.8'' 45° 01' 14.8'' TP, reator UASB, queimador de gás, lagoas facultativas, leito de secagem Projeto Córrego Mato Grosso ETE-2 Pompéu - 19° 05' 20.5'' 44° 56' 35.8'' TP, filtros anaeróbios, decantadores secundários, lagoa, leito de secagem Precárias ETE Queluzito - 20° 44' 22.2'' 43° 52' 41.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio, adaptação de filtro biológico percolador Precárias Córrego Pombal ETE Resende Costa - LI válida até 05/2000 00031/1996/002/1999 20° 54' 48.1'' 44° 13' 32.5'' TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, leito de secagem Projeto Córrego do Tejuco - - - - - - - - - - - - - - ETE Nossa Senhora da Paz - 20° 05' 38.4'' 44° 15' 00.3'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro anaeróbio, aerador em cascata, leito de secagen Precárias Córrego Farofas ETE Principal Córrego Buritizal - 19° 42' 39.7'' 44° 33' 29.7'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, leitos para escoamento superficial, leitos de secagem Fora de operação ETE Sarzedo - 20° 01' 48.2'' 44° 09' 13.8'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Precárias Ribeirão Sarzedo ETE Barreiro - AAF válida até 12/2011 14370/2007/001/2007 19° 26' 27.3'' 44° 26' 09.0'' TP, reatores UASB Precárias Córrego do Barreiro ETE Monte Carlo - AAF válida até 08/2012 04841/2008/001/2008 19° 26' 55.0'' 44° 12' 34.6'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro ETE Cidade de Deus - 19° 26' 16.0'' 44° 11' 25.7'' TP, reatores UASB, filtro aeróbio, leitos de secagem Precárias Córrego Matadouro ETE Iporanga II - AAF válida até 08/2012 04845/2008/001/2008 19° 29' 18.5'' 44° 14' 01.9'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro ETE Tamanduá - AAF válida até 08/2012 04846/2008/001/2008 19° 27' 01.4'' 44° 11' 51.0'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro 12988/2008/001/2008 19° 25' 41.1'' 44° 12' 32.6'' TP, reatores UASB, adaptações de filtros biológicos percoladores, decantador secundário Precárias Córrego Matadouro ETE Jardim Primavera - AAF válida até 11/2012 NI: Não informado TP: Tratamento preliminar Córrego Sudão PLANILHA 2 ÍNDICE DE QUALIDADE DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO MUNICIPAL - IQES Município População Urbana (hab.) (Censo 2010, IBGE) Indicador PC (peso 30) Região da BHRP PCD (%) 1 2 Belo Vale Betim 3.295 374.789 Indicador Operacionalidade da ETE (peso 15) Indicador PT (peso 25) Alto Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba 100,0 80,0 Peso (q) Valor obtido perante faixas por município do PCD 30,0 30,0 30,0 24,0 PTD (%) Peso (q) perante faixas do PTD Peso obtido por município 0,0 0,0 0,0 70,0 20,0 14,0 3 Bonfim 3.330 Médio Rio Paraopeba 73,0 20,0 14,6 0,0 0,0 0,0 4 Brumadinho 28.687 Médio Rio Paraopeba 48,0 15,0 7,2 0,0 0,0 0,0 5 Cachoeira da Prata 3.528 Baixo Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 40,0 15,0 6,0 6 Caetanópolis Casa Grande 8.391 1.122 Baixo Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba 80,0 98,0 30,0 30,0 24,0 29,4 6,0 0,0 5,0 0,0 0,3 0,0 8 Congonhas 47.253 Alto Rio Paraopeba 80,0 30,0 24,0 7,7 5,0 0,4 POF Percentual Operacional Final Peso obtido por município - 0,0 Indicador Regularização ambiental (peso 10) Licença concedida e válida Peso obtido por município - 0,0 Indicador Disposição final dos resíduos sólidos da ETE (peso 10) Local de disposição final Atendimento à DN Pesos obtidos por Peso obtido COPAM N° 128 de 2008 ETE por município (peso 3,33...) Não 1,3 Médio Rio Paraopeba 40,0 15,0 6,0 10,0 5,0 0,5 2.375 Baixo Rio Paraopeba 40,0 15,0 6,0 0,0 0,0 0,0 73,1% 11,0 Não 0,0 Não informado 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 40 Sarzedo 25.516 Médio Rio Paraopeba 75,0 20,0 15,0 22,0 10,0 2,2 52,2% 7,8 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 41 Sete Lagoas 208.879 Baixo Rio Paraopeba 99,0 30,0 29,7 8,0 5,0 0,4 60,2% 9,0 Sim 10,0 Não informado 29,4 24,0 26,1 3,0 98,0 50,0 0,0 0,0 25,0 15,0 0,0 0,0 24,5 7,5 0,0 0,0 20 Inhaúma 4.205 Baixo Rio Paraopeba 35,0 10,0 3,5 35,0 10,0 3,5 21 22 23 24 25 Itatiaiuçu Itaverava Jeceaba Juatuba Lagoa Dourada 6.231 2.565 2.979 21.846 6.891 Médio Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba 90,0 100,0 85,0 65,0 100,0 30,0 30,0 30,0 20,0 30,0 27,0 30,0 25,5 13,0 30,0 0,0 0,0 0,0 30,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 3,00 Não Não Não Não 3,3 3,3 0,0 0,0 67,24 47,12 26,10 3,00 Não 3,3 16,06 Não Não Não Não Não 3,3 3,3 3,3 0,0 3,3 30,33 33,33 28,83 40,76 33,33 Não 3,3 64,45 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não 0,0 0,0 0,0 3,3 0,0 3,3 3,3 0,0 0,0 3,3 3,3 7,50 8,85 30,00 70,19 24,50 30,33 29,55 10,00 39,41 3,33 3,33 20,80 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 18.652 30,0 30,0 30,0 10,0 Não 0,0 0,0 0,0 10,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 5,0 5,0 0,0 10,0 0,0 5,0 5,0 0,0 - São José da Varginha 98,0 80,0 87,0 30,0 70,79 33,33 28,50 28,50 27,33 Lixão de Vespasiano Não informado Não informado Aterro sanitário de Cachoeira da Prata Aterrado na área da ETE Não informado Não informado Não informado Não informado Não informado Aterro sanitário de Contagem Aterrado na área da ETE Aterro controlado de Fortuna de Minas Lixão de Inhaúma Aterro sanitário de Contagem Não faz a retirada de lodo Aterrado na área da ETE Aterrado na área da ETE Não informado - São Joaquim de Bicas Médio Rio Paraopeba Baixo Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba 54,86 3,3 3,3 0,0 0,0 3,3 Não 10,0 39 5.501 1.861 158.662 32.675 3,3 Sim Não Não Não Não 10,0 Aterro sanitário de Contagem 38 Florestal Fortuna de Minas Ibirité Igarapé Não Aterro sanitário de Contagem Não 0,0 0,0 0,0 12,4 0,0 0,0 10,2 0,0 9,4 0,0 0,0 16 17 18 19 32,91 Não 75,5% 0,0 0,0 0,0 22,5 0,5 0,0 3,5 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 72,4% 24,5 0,0 Não - 0,0 0,0 0,0 25,0 5,0 0,0 10,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 42,02 32,73 - 25,0 3,0 58,80 3,3 3,3 - 0,0 0,0 0,0 90,0 10,0 0,0 35,0 0,0 30,0 0,0 0,0 10,0 0,0 Não Não Não 98,0 30,0 Não Não - 7,5 8,9 30,0 27,0 24,0 27,0 7,5 0,0 27,0 0,0 0,0 Baixo Rio Paraopeba 10,53 0,0 29,4 56.112 3,3 Não Não informado 15,0 15,0 30,0 30,0 30,0 30,0 15,0 0,0 30,0 0,0 0,0 Esmeraldas Não Não 30,0 15 Não Não 8,6 55,0% 50,0 59,0 100,0 90,0 80,0 90,0 50,0 0,0 90,0 0,0 0,0 8,3 0,0 0,0 0,0 0,0 14,60 10,0 98,0 7,1 15,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Aterro sanitário de Contagem Baixo Rio Paraopeba 15,0 55,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não Não 10,0 Médio Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Baixo Rio Paraopeba Baixo Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Médio Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba 47,0 24,3 30,0 28,5 28,5 24,0 60,97 10,0 Aterro sanitário de Contagem 4.891 25,5 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 3,3 Aterro sanitário de Contagem Não 12.481 24.676 1.793 31.606 61.082 19.671 2.953 2.122 853 2.833 3.128 30,0 81,0 100,0 95,0 95,0 80,0 Sim Não 63,8% Maravilhas 85,0 Médio Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba Alto Rio Paraopeba 33,33 70,6% Mário Campos Mateus Leme Moeda Ouro Branco Ouro Preto Paraopeba Pequi Piedade dos Gerais Queluzito Rio Manso São Brás do Suaçuí Alto Rio Paraopeba 601.009 4.156 2.976 3.596 9.871 3,3 Não 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 111.286 Contagem Cristiano Otoni Crucilândia Desterro de Entre Rios Entre Rios de Minas Não 10,0 26 Conselheiro Lafaiete - - Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não - 9 Peso obtido por município Aterro sanitário de Contagem 9,8 Sim Faz jus ao ICMS Ecológico (peso 3,33...) Sim 60,8% 0,0 0,0 0,0 7,8 9,4 0,0 8,5 14,0 14,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 7,3 0,0 0,0 5,7 0,0 0,0 0,0 14,8 0,0 7,2 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 5,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Total de pesos obtidos por município (IQES) Apresentação do programa de monitoramento da ETE (peso 3,33...) 99,4% 95,6% 96,0% 37,0% 52,0% 62,6% 58,2% 41,7% 60,0% 59,1% 93,2% 99,4% 33,4% 48,6% 38,2% 98,4% 48,1% 82,4% 68,1% 62,7% - 10 11 12 13 14 Indicador Análise adicional (peso 10) Não 0,0 Não 0,0 Sim 0,0 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não - 0,0 Sim 10,0 Não 5,0 0,0 Sim Sim 0,0 Não 0,0 Sim Não Não 3,3 0,0 Não - Não 0,0 6,00 5,0 5,0 Não Não Não 0,0 30,03 0,0 0,0 Não Não Não 0,0 49,13 0,0 Não 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não Sim Não Não Sim 0,0 Não 5,0 5,0 0,0 0,0 Sim Sim Não Não 0,0 Sim 0,0 0,0 0,0 10,0 0,0 Sim Sim Sim Não Sim PLANILHA 2A PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio ETE Fortuna de Minas - município de Fortuna de Minas ETE Caetanópolis - município de Caetanópolis Etapas do sistema de tratamento por fossa séptica e filtro anaeróbio Nível Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento primário Fossa séptica Tratamento secundário Filtro anaeróbio Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Excesso de escuma Sobrecarga Má condição das tampas Sistema aberto Rachadura Corrosão Unidade aberta Má condição das tampas Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Fase 1 Não Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por sistema por nível de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 8 Fase 1 Sim Não Sim Não Não Não Sim Não Não Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 14,1 52,2% 30% 15,7% 2 9,4 34,8% 1 4,7 17,4% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 0 0 0,0% 15% 0,0% 3 4,7 37,4% 35% 18,3% ETE Caetanópolis - município de Caetanópolis Fase 9 Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento primário Tratamento secundário Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Fossa séptica Filtro anaeróbio Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Fase 8 Fase 1 Não Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 18,8 69,6% 30% 20,9% 2 9,4 34,8% 2 9,4 34,8% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% 4 4,7 51,4% 35% PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% 24,4% Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por por sistema nível de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 8 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 1,6 5,9% 30% 1,8% 1 0,8 3,0% 1 0,8 3,0% 1 0,8 0 0 2 0,8 DÉFICIT OPERACIONAL 37,4% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 62,6% ETE Fortuna de Minas - município de Fortuna de Minas Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 51,4% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 48,6% ETE Mirante - município de Brumadinho Nível Peso por nível 4,4% 35% 2,1% 3,0% 20% 0,6% 0,0% 15% 0,0% 27 Obtenção do POF Etapas do sistema de tratamento por fossa séptica e filtro anaeróbio Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por sistema de por nível tratamento ETE Ecológica - município de Brumadinho Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Excesso de escuma Sobrecarga Má condição das tampas Sistema aberto Rachadura Corrosão Unidade aberta Má condição das tampas Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Fase 1 Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por sistema por nível de tratamento 1 Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 8 Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 0,8 3,0% 30% 0,9% 0,8 3,0% 4,0% 35% Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 2,1% 1 0,8 3,0% 1 0,8 3,0% 20% 0,6% 1 0,8 3,0% 15% 0,4% Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por sistema de por nível tratamento 1 4,4% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 95,6% ETE Casa de Pedra I - município de Congonhas Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Fase 8 Fase 1 Não Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 4,7 17,4% 30% 5,2% 14,1 52,2% 4,7 3 41,8% 35% 100% DÉFICIT OPERACIONAL ETE Maranhão - município de Congonhas 0,8 1 ETE Ecológica - município de Brumadinho Obtenção do POF 30,5% 2 9,4 34,8% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por por sistema nível de tratamento 3 ETE Mirante - município de Brumadinho Obtenção do POF Fase 9 ETE Maranhão - município de Congonhas 100% DÉFICIT OPERACIONAL 4,0% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 96,0% Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 41,8% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 58,2% Fase 9 Déficit operacional Fase 8 Fase 5 Fase 6 Fase 7 14,1 52,2% 30% 15,7% 18,8 69,6% 4,7 4 58,3% 35% 36,6% 2 9,4 34,8% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% ETE Casa de Pedra I - município de Congonhas Obtenção do POF Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 4 27 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI Peso por nível PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 58,3% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 41,7% PLANILHA 2A (Continuação) PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio ETE Casa de Pedra II - município de Congonhas Etapas do sistema de tratamento por fossa séptica e filtro anaeróbio Nível Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento primário Check list de pontos chave Fossa séptica Tratamento secundário Filtro anaeróbio Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Excesso de escuma Sobrecarga Má condição das tampas Sistema aberto Rachadura Corrosão Unidade aberta Má condição das tampas Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Fase 1 Não Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação pontos chave dos pontos por sistema de chave por nível tratamento 3 ETE Pires - município de Congonhas Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Fase 8 Fase 1 Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Sim Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 2 9,4 34,8% 30% 10,4% 14,1 52,2% Fase 1 Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 14,1 52,2% 30% 15,7% 9,4 34,8% 4,7 2 ETE-1 Inhaúma - município de Inhaúma 40,0% 35% 18,3% 1 4,7 17,4% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% 2 4,7 3 40,9% 35% 24,4% 1 4,7 17,4% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% Ponderação do Percentual de Peso por ETE Ponderação percentual de pontos chave por (condição dos pontos Peso por nível pontos chave sistema de operacional) chave por nível por sistema de tratamento tratamento Fase 3 6 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 28,2 104,4% 30% 31,3% 14,1 52,2% 4,7 3 ETE Casa de Pedra II - município de Congonhas PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI DÉFICIT OPERACIONAL 40,0% Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 60,0% 100% ETE Pires - município de Congonhas PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI DÉFICIT OPERACIONAL 40,9% Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 59,1% 100% 35% 24,4% 1 4,7 17,4% 1 4,7 17,4% 20% 3,5% 1 4,7 17,4% 15% 2,6% ETE-1 Inhaúma - município de Inhaúma Obtenção do POF Fase 8 61,8% 27 Obtenção do POF Déficit operacional Obtenção do POF PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI DÉFICIT OPERACIONAL 61,8% Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 38,2% 100% PLANILHA 2B PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Fossa Séptica, Filtro Anaeróbio e Filtro Biológico Percolador Sistema de Tratamento por Reator UASB e Filtro Aeróbio ETE Queluzito - município de Queluzito Etapas do sistema de tratamento por fossa séptica, filtro anaeróbio e filtro biológico percolador Nível Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento primário Fossa séptica Filtro anaeróbio Tratamento secundário Filtro biológico percolador Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Excesso de escuma Sobrecarga Má condição das tampas Sistema aberto Rachadura Corrosão Unidade aberta Má condição das tampas Sobrecarga Ausência de material suporte Distribuição pontual do efluente Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Pontos chave por nível Fase 1 Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Fase 2 Percentual de Peso por ETE Ponderação pontos chave (condição dos pontos por sistema de operacional) chave por nível tratamento Fase 3 Fase 4 Fase 5 ETE Juatuba - município de Juatuba Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 6 Fase 7 Fase 8 Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e filtro aeróbio Nível Etapa Gradeamento 3 14,1 48,6% 30% 14,6% Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Boambeamento 2 4,7 9,4 32,4% 37,3% Reator UASB Tratamento secundário 35% 17,0% 0 4,7 Filtro aeróbio 16,2% Tratamento terciário 1 1 4,7 16,2% 20% 3,2% 1 4,7 16,2% 15% 2,4% Desaguamento do lodo Check list de pontos chave Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Colmatação Ausência de queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Rachadura Corrosão Presença de material sobrenadante Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 0 0,0% 30% 0,0% 0 0,8 0,8 3,0% 35% 1,0% 1 0,8 3,0% 20% 0,6% 0 0 0,0% 15% 0,0% 0 27 29 ETE Queluzito - município de Queluzito Obtenção do POF Fase 9 ETE Juatuba - município de Juatuba PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 37,3% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 62,7% Obtenção do POF Fase 9 Sistema de Tratamento por Reator UASB, Lodos Ativados e Decantador Secundário PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI Nível Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Reator UASB Tratamento secundário Lodos ativados Decantador secundário Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Colmatação Ausência de queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Ausência de monitoramento do oxigênio Falta de manutenção dos aeradores Presença de material sobrenadante Colmatação Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Pontos chave por nível Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Fase 2 Percentual de Peso por ETE Ponderação pontos chave (condição dos pontos por sistema de operacional) chave por nível tratamento Fase 3 Fase 4 Fase 5 1,6% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 98,4% Sistema de Tratamento por Reator UASB e Lagoa ETE Florestal - município de Florestal Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 6 Fase 7 Fase 8 Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e lagoa Nível 0 0,0% 30% 0,0% Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento 0,8 0,6% 0 Reator UASB 0 0,0% 35% 0,0% Tratamento secundário 0 0 Lagoa 1 0,8 3,0% 20% 0,6% 0 0 0,0% 15% 0,0% 27 Check list de pontos chave Etapa Gradeamento 0 Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Colmatação Ausência de queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Vegetação nos taludes Ausência/má impermeabilização Afloramento de algas Presença de material sobrenadante Ausência de canaleta pluvial Presença de animais Ausência de defletor no vertedor Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 1 Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 14,1 47,0% 30% 14,1% Fase 9 3 3 4,7 66,6% 42,3 141,0% 35% 49,4% 1 4,7 15,7% 20% 3,1% 0 0 0,0% 15% 0,0% 6 30 ETE Betim Central - município de Betim Obtenção do POF 100% DÉFICIT OPERACIONAL ETE Betim Central - município de Betim Etapas do sistema de tratamento por reator UASB, lodos ativados e decantador secundário 1,6% 1 ETE Florestal - município de Florestal PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 0,6% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 99,4% Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 66,6% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 33,4% PLANILHA 2C PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Reator UASB ETE Petrovale - município de Betim Etapas do sistema de tratamento por reator UASB Nível Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento secundário Reator UASB Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Check list de pontos chave Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Colmatação Ausência/Inoperação queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 1 Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Percentual de Ponderação pontos chave dos pontos por sistema de chave por nível tratamento 1 ETE Santo Antônio - município de Betim ETE Barreiro - município de Sete Lagoas Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 8 Fase 1 Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Não Sim Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 2 Fase 3 4,7 20,4% 30% 6,1% Fase 1 Não Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 4,7 20,4% 30% 6,1% 4,7 24,5% 2 9,4 40,9% 35% 14,3% 1 4,7 20,4% 20% 4,1% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% 1 4,7 27,6% 2 9,4 40,9% 35% 14,3% 1 4,7 20,4% 20% 4,1% 1 4,7 20,4% 15% 3,1% Percentual de Ponderação pontos chave dos pontos por sistema chave por nível de tratamento 3 ETE Petrovale - município de Betim Fase 9 ETE Santo Antônio - município de Betim PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 24,5% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 75,5% Obtenção do POF Fase 9 100% DÉFICIT OPERACIONAL 27,6% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 72,4% Obtenção do POF Fase 9 Déficit operacional Fase 8 Fase 5 Fase 6 Fase 7 14,1 61,3% 30% 18,4% 0,8 39,8% 2 9,4 40,9% 35% 14,3% 1 4,7 20,4% 20% 4,1% 1 4,7 20,4% 15% 3,1% ETE Barreiro - município de Sete Lagoas PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 4 23 Obtenção do POF Peso por nível PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 39,8% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 60,2% PLANILHA 2D PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Reator UASB e Filtro Anaeróbio ETE Pequi - município de Pequi Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e filtro anaeróbio Nível Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Reator UASB Tratamento secundário Filtro anaeróbio Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Rachadura Colmatação Ausência/Inoperação queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Rachadura Corrosão Má condição das tampas Unidade aberta Sobrecarga Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga ETE Nossa Senhora da Paz - município de São Joaquim de Bicas Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 8 Fase 1 Não Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Fase 2 Fase 3 Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Fase 1 Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 4,7 16,8% 30% 5,0% 1 Percentual de pontos chave Peso por nível por sistema de tratamento Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento 4,7 31,9% 2 18,8 67,1% 35% 23,5% 2 1 4,7 16,8% 20% 3,4% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% ETE Sarzedo - município de Sarzedo Ponderação do Percentual de Ponderação dos percentual de pontos chave por pontos chave por Peso por nível pontos chave sistema de nível por sistema de tratamento tratamento 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 14,1 50,4% 30% 15,1% 4,7 Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 8 Fase 1 Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 14,1 50,4% 30% 15,1% 26,9% 1 4,7 16,8% 35% 5,9% 0 1 4,7 16,8% 20% 3,4% 1 4,7 16,8% 15% 2,5% 3 4,7 47,8% 3 23,5 83,9% 35% 29,4% 1 4,7 16,8% 20% 3,4% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% 2 28 ETE Pequi - município de Pequi Obtenção do POF Fase 9 ETE Nossa Senhora da Paz - município de São Joaquim de Bicas PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 31,9% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 68,1% Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 26,9% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 73,1% ETE Sarzedo - município de Sarzedo Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 47,8% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL POF 52,2% PLANILHA 2E PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Reator UASB, Filtro Biológico Percolador e Decantador Secundário ETE Bananeiras - município de Conselheiro Lafaiete Etapas do sistema de tratamento por reator UASB, filtro bilógico percolador e decantador secundário Nível Tratamento preliminar Tratamento secundário Tratamento terciário Desaguamento do lodo Check list de pontos chave Etapa Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Gradeamento Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Desarenador Vegetação no interior Ausência Ausência Medidor de vazão Ausência ou má condição Bombeamento Rachadura Colmatação Ausência/Inoperação queimador de gás Reator UASB Escape de gás Corrosão Sobrecarga Ausência de material suporte Filtro bilógico percolador Distribuição pontual do efluente Presença de material sobrenadante Decantador secundário Colmatação Ausência Ausência Vegetação no interior Leito de secagem Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Total de pontos chave do sistema ETE Nova Contagem - município de Contagem Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 8 Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 0,0 0,0% 30% 0,0% Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 0,0 0,0% 30% 0,0% 0 0,8 6,8% 4 4,8 17,8% 35% 6,2% 0 2 1 0,8 3,0% 20% 0,6% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% Não Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 6,8% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 93,2% Fase 9 ETE Piedade do Paraopeba - município de Brumadinho Tratamento primário Tratamento secundário Tratamento terciário Desaguamento do lodo Check list de pontos chave Etapa Corrosão das grades Ausência de grades Gradeamento Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Desarenador Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Medidor de vazão Ausência ou má condição Bombeamento Presença de lixo Afloramento de algas Tecnologia alternativa Má impermelabilização Sistema aberto Ausência Ausência Ausência Vegetação no interior Leito de secagem Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Total de pontos chave do sistema 0,0 0,0% 35% 0,0% 1 0,8 3,0% 20% 0,6% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% 0 0 ETE Nova Contagem - município de Contagem Obtenção do POF Sistema de Tratamento por Tecnologia Alternativa Tratamento preliminar 0,6% Não ETE Bananeiras - município de Conselheiro Lafaiete Nível 0,8 0 27 Obtenção do POF Etapas do sistema de tratamento por tecnologia alternativa 0 Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Fase 1 Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 18,8 85,5% 30% 25,6% 4 4,7 63,0% 3 14,1 64,1% 35% 29,9% 1 1 4,7 4,7 21,4% 21,4% 20% 4,3% 1 4,7 21,4% 15% 3,2% 22 ETE Piedade do Paraopeba - município de Brumadinho Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 63,0% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 37,0% PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 0,6% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 99,4% PLANILHA 2F PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Reator UASB e Flotador ETE Cachoeira - município de Betim Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e flotador Nível Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento secundário Check list de pontos chave Reator UASB Tratamento terciário Flotador - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má funcionamento Rachadura Colmatação Ausência/Inoperação queimador de gás Escape de gás Corrosão Sobrecarga Inoperante Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga ETE Salomé - município de Betim Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Fase 1 Não Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 9,4 39,2% 30% 11,8% Fase 1 Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não 2 4,7 1 29,4% 9,4 39,2% 35% 13,7% 1 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% ETE Teixeirinha - município de Betim Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 2 Fase 3 9,4 39,2% 30% 11,8% Fase 1 Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Não 2 4,7 2 36,2% 14,1 58,8% 35% 20,6% 1 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% Percentual de Ponderação dos pontos chave pontos chave por sistema por nível de tratamento 2 ETE Cachoeira - município de Betim Fase 9 ETE Salomé - município de Betim PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 29,4% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 70,6% Obtenção do POF Fase 9 100% DÉFICIT OPERACIONAL 36,2% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 63,8% Obtenção do POF Fase 9 Déficit operacional Fase 8 Fase 5 Fase 6 Fase 7 9,4 39,2% 30% 11,8% 4,7 2 39,2% 14,1 58,8% 35% 20,6% 1 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 1 4,7 19,6% 15% 2,9% ETE Teixeirinha - município de Betim PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 4 24 Obtenção do POF Peso por nível PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 39,2% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 60,8% PLANILHA 2G PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP Sistema de Tratamento por Lagoa ETE Cidade Verde - município de Betim Etapas do sistema de tratamento por lagoa Nível Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento secundário Lagoa Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Vegetação nos taludes Ausência/má impermeabilização Afloramento de algas Presença de material sobrenadante Ausência de canaleta pluvial Presença de animais Ausência do defletor no vertedor Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga Presença de pontos chave Fase 1 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não ETE-1 Cachoeira da Prata - município de Cachoeira da Prata Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 0,0 0,0% 30% 0,0% 0 4,7 Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 8 Fase 1 Não Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Não Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 18,8 78,3% 30% 23,5% 45,0% 6 28,2 117,5% 35% 41,1% 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% 4 4,7 ETE Cidade Verde - município de Betim Fase 9 Check list de pontos chave Etapa Gradeamento Tratamento preliminar Desarenador Medidor de vazão Bombeamento Tratamento secundário Lagoa Tratamento terciário - Desaguamento do lodo Leito de secagem Total de pontos chave do sistema Fase 8 48,0% 3 14,1 58,8% 35% 20,6% 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 0 0,0 0,0% 15% 0,0% ETE-1 Cachoeira da Prata - município de Cachoeira da Prata PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 45,0% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 55,0% Obtenção do POF Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 48,0% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 52,0% ETE-1 Maravilhas - município de Maravilhas Nível Déficit operacional 24 Obtenção do POF Etapas do sistema de tratamento por lagoa Ponderação do percentual de Peso por nível pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Corrosão das grades Ausência de grades Acúmulo de material gradeado Depósito do material de forma inadequada Ausência Acúmulo de areia Inativado, mas com esgoto em seu interior Presença de rachaduras Vegetação no interior Ausência Ausência Ausência ou má condição Vegetação nos taludes Ausência/má impermeabilização Afloramento de algas Presença de material sobrenadante Ausência de canaleta pluvial Presença de animais Ausência do defletor no vertedor Ausência Ausência Vegetação no interior Ausência ou má impermeabilização Sobrecarga ETE Ouro Branco - município de Ouro Branco Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Peso por nível Ponderação do percentual de pontos chave por sistema de tratamento Déficit operacional Presença de pontos chave Pontos chave por nível Peso por ETE (condição operacional) Ponderação dos pontos chave por nível Percentual de pontos chave por sistema de tratamento Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 0,0 0,0% 30% 0,0% 51,9% Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não 3 14,1 58,8% 30% 17,6% 4,7 4 18,8 78,3% 35% 27,4% 1 4,7 19,6% 20% 3,9% 1 4,7 19,6% 15% 2,9% 0 0,8 ETE-1 Maravilhas - município de Maravilhas Fase 9 PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% 2 940,0% 39,2% 35% 13,7% 1 470,0% 19,6% 20% 3,9% 0 0,0% 0,0% 15% 0,0% DÉFICIT OPERACIONAL 51,9% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 48,1% ETE Ouro Branco - município de Ouro Branco Obtenção do POF Fase 9 Déficit operacional Fase 8 17,6% 24 Obtenção do POF Ponderação do percentual de Peso por nível pontos chave por sistema de tratamento PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI 100% DÉFICIT OPERACIONAL 17,63% PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF 82,38% feam 498 ANEXO (Formulário de campo) feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS DO PROJETO MINAS TRATA ESGOTO 1 – MUNICÍPIO: ______________________________ 2 – DATA DA VISTORIA: ____/____/____ 3 – POPULAÇÃO (IBGE): URBANA __________________ RURAL __________________ 4 – RESPONSÁVEL PELO TRATAMENTO DE ESGOTOS: Prefeitura ( SAE ( DMAE ( ) ) ) 5 – PERCENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA POR REDE COLETORA: ( COPASA ( SAAE ( OUTROS ( ) ) ) Qual? __________________ )% 6 – PERCENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA POR TRATAMENTO DE ESGOTOS: ( )% 7 – INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL: Rede ( Interceptores ( Fossas Negras ( ) ) ) Elevatória ( ETE ( Fossas Sépticas ( ) ) Quantas? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) ) 8 – Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 1:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 2:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 3:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 4:________________________________________________________ 9 – REFERÊNCIA DE LOCALIZAÇÃO DA ETE (CASO NÃO EXISTA, DO LOCAL DE LANÇAMENTO DO ESGOTO): ETE 1 Grau Minuto Latitude (S): º Longitude (WO): º Segundo ´ ´ ETE 2 Minuto Grau " º " º ETE 3 Grau Minuto Latitude (S): º Longitude (WO): º Segundo ´ ´ Segundo ´ ´ ETE 4 Minuto Grau " º " º " " Segundo ´ ´ " " 10 – O LANÇAMENTO DE ESGOTOS TRATADO (OU NÃO) É FEITO EM QUAL (OU QUAIS) CORPOS D'ÁGUA? Corpo d'água da ETE 1: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 2: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 3: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 4: _______________________________________________________________________ 11 – PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 1: ( PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 2: ( PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 3: ( PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 4: ( )% )% )% )% (Ou vazão) 12 – UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 1: ( ( ( ( ) Preliminar ) Lodos Ativados ) Filtros Aeróbios ) Laboratórios ( ( ( ( ) Primário ) Reator UASB ) Pós-Tratamento ) Flotador ( ( ( ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ) Filtros Anaeróbios ) Unidade de Apoio ) Outros? Quais?__________________ ( ( ( ( UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 2: ) Preliminar ( ) Primário ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ) Laboratórios ( ) Flotador ( ( ( ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ) Filtros Anaeróbios ) Unidade de Apoio ) Outros? Quais?__________________ ( ( ( ( UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 3: ) Preliminar ( ) Primário ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ) Laboratórios ( ) Flotador ( ( ( ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ) Filtros Anaeróbios ) Unidade de Apoio ) Outros? Quais?__________________ ( ( ( ( UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 4: ) Preliminar ( ) Primário ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ) Laboratórios ( ) Flotador ( ( ( ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ) Filtros Anaeróbios ) Unidade de Apoio ) Outros? Quais?__________________ 13 – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DAS ETE's: ETE 1: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 1: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas ETE 2: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 2: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas ETE 3: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 3: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas ETE 4: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 4: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas 14 – DISPOSIÇÃO FINAL DO LODO DAS ETE's: ( ) Aterro Sanitário ( ) Usina de Triagem e compostagem ( ( ) Aterro Controlado ) Aterrado na própria área da ETE 15 – POSSUI REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL? ( ) AAF ( ( Processo: ( ) LP ) Lixão ) Outros (especificar): Validade: ( ) LI ( ) LO 16 – CASO NÃO HAJA ETE, HÁ PREVISÃO DE IMPLANTAÇÃO? ( ) Obras Iniciadas ( ) Em obras Data de Início de implantação da ETE (ou previsão): ____/____/____ Data de término de implantação da ETE: ____/____/____ ( ) Obras Concluídas 17 – REPRESENTANTE DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES:________________________________ Contato telefônico do representante da empresa: DDD (__ __) Telefone (__ __ __ __ - __ __ __ __) Cargo: _____________________________________ Assinatura:_____________________________________________ Assinatura do responsável pela visita :____________________________________________________ 18 – OUTRAS INFORMAÇÕES: -------------------------------------------------------------------------------- 19 – INFORMAÇÃO À EMPRESA RESPONSÁVEL: O GOVERNO DE MINAS por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM convocou os municípios para o licenciamento ambiental de sistemas de tratamento de esgotos através da publicação da Deliberação Normativa nº 96 de 2006 (DN96/06). Todos os municípios de Minas Gerais estão convocados a obter a licença ambiental de sua Estação de Tratamento de Esgotos de acordo com as datas determinadas pela DN128/08, que atualizou as datas da DN96/06. Acesse o site do SISEMA, procure a SUPRAM responsável pelo seu município e se regularize! Maiores informações: (31)3915-1226 - Gerência de Monitoramento de Efluentes GEDEF/FEAM DN 74/04: DN 96/06: DN 128/08: SISEMA: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5532 http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=7204 http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8734 http://www.meioambiente.mg.gov.br feam 500 9 AGRADECIMENTOS Declaração de reconhecimento às pessoas e instituições que de alguma forma contribuíram para a elaboração do PITE-BHRP: • Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA; • Especialistas que participaram da pesquisa DELPHI; • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG; • Núcleo de Geoprocessamento da FEAM; • Prefeituras Municipais da BHRP; • Projeto “Águas de Minas” / IGAM; E a todos que permitiram e apoiaram a realização deste trabalho. feam 501 10 REFERÊNCIAS ABIQUIM, Departamento Técnico, Comissão de Transportes. Manual para atendimento de emergências com produtos perigosos. 4. ed. São Paulo: 2002. 270p. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 7229 de 1993. Disponível em: <http://www.engenhariaambiental.unir.br>. Acesso em: 01 de agosto de 2011. ______. NBR 7500. Disponível em: <http://www.oficinasantaeliza.com.br>. Acesso em: 18 de agosto de 2011. ______. NBR 8286. Disponível em: <http://produtosperigosos.tripod.com/legisla.htm>. Acesso em: 18 de agosto de 2011. ANA. PRODES – Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas. Disponível em: <http://www.ana.gov.br>. Acesso em: 01 de novembro de 2011. ANTT. Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas. Cadastro no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas - Penalidades e Multas. Disponível em: <http://www.antt.gov.br>. Acesso em: 10 de agosto de 2011. ______. Resolução Nº 3056, de 12 de março de 2009. Dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, estabelece procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2009. ______. Decreto Nº 96.044, de 18 de maio de 1988. Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. Brasília: 18 de maio de 1988; 167º da Independência e 100º da República. Brasília: Diário Oficial da União, 1988. ______. Resolução Nº 420, de 12 de fevereiro de 2004. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Brasília: Diário Oficial da União, 2008. feam 502 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – ASCOM / SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD. Bacia do rio Paraopeba discute plano diretor de recursos hídricos. Disponível em: <http://www.igam.mg.gov.br>. Acesso em: 24 de janeiro de 2011. BDMG. Quem somos e Como Atuamos. Disponível <http://www.bdmg.mg.gov.br>. Acesso em: 15 de julho de 2011. em: BDMG – PORTAL DOS MUNICIPIOS MINEIROS. Novo SOMMA Urbaniza. Disponível em: <http://www.municipios.bdmg.mg.gov.br>. Acesso em: 15 de julho de 2011. BNDES. A Empresa, Infraestrutura, Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos e BNDES Finem. Disponível em:< http://www.bndes.gov.br>. Acesso em: 18 de julho de 2011. BRASIL. Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1981. ______. Lei Federal N° 11.107, de 6 de abril de 2005 . Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2005. ______. Lei Federal Nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2000. ______. Lei Federal Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis Nº 6.766, de 19 de Dezembro de 1979, 8.036, de 11 de Maio de 1990, 8.666, de 21 de Junho de 1993, 8.987, de 13 de Fevereiro de 1995; revoga a Lei N° 6.528, de 11 de Maio de 1978; e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2007. LIMAS, G. S. Sistema Natural de Tratamento de Efluentes – SISNATE: Biotecnologia em Sintonia com a Natureza. Revista Baiana de Tecnologia – Tecbahia. Camaçari. v. 22, n.1-3, jan./dez. 2007. feam 503 LINSTONE, Harold A.; TUROFF, Murray.The Delphi Method: techniques and applications.Addison-Wesley Publishing Company: Massachusetts , 1975. 620p. CBH-Paraopeba. A Bacia do Paraopeba. Disponível <http://www.aguasdoparaopeba.org.br>. Acesso em: 03 de fevereiro de 2011. em: ______. Expedição à calha Paraopeba. Disponível <http://www.aguasdoparaopeba.org.br>. Acesso em: 26 de abril de 2011. em: ______. Plano Diretor. Disponível em: <http://www.aguasdoparaopeba.org.br >. Acesso em: 22 de julho de 2011. ______. Secretaria Executiva CIBAPAR. Disponível <http://www.aguasdoparaopeba.org.br>. Acesso em: 04 de maio de 2011. em: CEF. Programa Saneamento para Todos. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br>. Acesso em: 18 de julho de 2011. CONAMA. Resolução CONAMA Nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2005. COPAM. Deliberação Normativa COPAM N° 74, de 9 de setembro de 2004 . Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2004. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 96, de 12 de abril d e 2006. Convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2006. ______. Deliberação Normativa COPAM Nº 143 de 25 de novembro de 2009. Altera dispositivos da Deliberação Normativa COPAM Nº 74, de 9 de setembro de 2004 para sistemas de tratamento e / ou disposição final de resíduos sólidos urbanos e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2009. feam 504 ______. Deliberação Normativa COPAM N° 128, de 27 de novemb ro de 2008. Altera prazos estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM 96 / 2006 que convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema de tratamento de esgotos e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2008. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 119, de 27 de junho de 2008. Reitera a convocação aos municípios com população urbana acima de 30.000 habitantes, que não cumpriram os prazos estabelecidos na DN 105 / 2006, a formalizarem processo de licenciamento ambiental para sistema de tratamento e / ou disposição final de resíduos sólidos urbanos e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2008. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 126, de 09 de outubr o de 2008. Convoca os municípios com população entre vinte e trinta mil habitantes ao licenciamento ambiental de sistemas adequados de tratamento ou destinação final de resíduos sólidos urbanos. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2008. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 52, de 14 de dezembr o de 2001. Convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema adequado de disposição final de lixo e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2001. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 14, de 28 de dezembr o de 1995. Dispõe sobre o enquadramento das águas da Bacia do rio Paraopeba. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 1995. ______. Deliberação Normativa COPAM N° 10, de 16 de dezembr o de 1986. Estabelece normas e padrões para qualidade das águas, lançamento de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 1987. COPAM & CERH-MG. Deliberação Normativa Conjunta Nº. 01, de 05 de maio de 2008. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2008. 30 p. COPASA. Estações de Tratamento de Esgotos. <http://www.copasa.com.br>. Acesso em: 18 de abril de 2011. Disponível em: feam 505 DURÃES, M. F. Caracterização e avaliação do estresse hidrológico da bacia do rio Paraopeba, por meio de simulação chuva-vazão de cenários atuais e prospectivos de ocupação e uso do solo utilizando um modelo hidrológico distribuído. Dissertação. Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2010. 147p. FEAM. Planilha: Dados do Quarto Trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, 13 de outubro de 2011. Dado interno. ______. Gerência de Resíduos Sólidos Urbanos / Diretoria de Qualidade e Gerência Ambiental. Dados da situação ambiental do tratamento e / ou disposição final de resíduos sólidos urbanos do Estado de Minas Gerais em 2010. Belo Horizonte, 2010. ______. Orientações Básicas para a Operação de Estações de Tratamento de Esgoto – ETE’s. Belo Horizonte, 2007. 54 p. FEPAM. Transporte de resíduos de fossa e banheiros químicos. Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br>. Acesso em: 16 de agosto de 2011. FGTS. Programa Saneamento para Todos. Disponível em: <http://www.fgts.gov.br>. Acesso em: 18 de julho de 2011. FHIDRO. Beneficiários, FHIDRO e Procedimentos. Disponível <http://www.igam.mg.gov.br/fhidro>. Acesso em: 19 de julho de 2011. em: FUNASA. Saneamento para promoção da saúde, Competências, Notícias e PAC 2 do Saneamento. Disponível em: <http://www.funasa.gov.br>. Acesso em: 20 de julho de 2011. FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS. Biodiversidade em Minas: um atlas para sua conservação. B615. Glaúcia Moreira Drummond... [et. al.]. 2.ed. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2005. 222 p. GOULART, P. P.; GOMES, R. S. O.; RIBEIRO, V. L. Análise e discussão sobre o atual abastecimento de água da cidade de Curvelo – MG. Monografia. Geografia e Meio Ambiente, Centro Universitário Newton Paiva, 2006. feam 506 GTAP – Paraopeba. 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Acompanhamento de Projetos do CBH – Paraopeba. Disponível em: <http://www.aguasdoparaopeba.org.br>. Acesso em: 24 de janeiro de 2011. IBAMA. Cadastro Técnico Federal, Relatório de Atividades e Tabela de Atividades. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br>. Acesso em: 10 de agosto de 2011. ______. Instrução Normativa Nº 31, de 3 de dezembro 2009. Nova IN do Cadastro Técnico Federal. Brasília: Diário Oficial da União, 2009. IBGE. Censo 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 14 de janeiro de 2011. ______. Contagem da População 2007. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 14 de janeiro de 2011. ______. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. 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Lei Estadual Nº 18.030, de 12 de Janeiro de 2009. Dispõe sobre a distribuição da parcela da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos municípios. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2009. MINISTÉRIO DAS CIDADES. O Ministério. em:<http://www.cidades.gov.br>. Acesso em: 15 de julho de 2011. Disponível MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Síntese Executiva. Brasília, 2006. 135 p. PAC. Estímulo ao Crédito e ao Financiamento, O PAC e PAC 2. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br>. Acesso em: 18 de julho de 2011. PEIXINHO, F.C.; BOMFIM, L.F.C. Mapa de Domínios Hidrogeológicos do Brasil, escala 1:2.500.000. Projeto SIG de Disponibilidade Hídrica do Brasil, 2002. Desenvolvido por: Serviço Geológico Brasileiro – CPRM; Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral; e Ministério de Minas e Energia. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br >. Acesso em 01 junho de 2011. PREFEITURA MUNICIPAL DE CONGONHAS. Codap lança Plano de Desenvolvimento Regional do Alto Paraopeba. Disponível em: <http://www.congonhas.mg.gov.br>. Acesso em: 04 de maio de 2011. RIOS, J. F. Aplicação do método analítico hierárquico na avaliação do risco de contaminação microbiológica do operador nas ETE’s da bacia do rio Paraopeba. Monografia. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, Faculdade de Engenharia de Minas Gerais – FEAMIG. Belo Horizonte, 2011. 49p. SAATY, T.L. How to make a decision: The Analytic Hierarchy Process. European Journal of Operational Research. v. 48, p. 9-26. 1990. SCOLFORO, J. R.; CARVALHO, L. M. T.; OLIVEIRA, A. D. Zoneamento EcológicoEconômico do Estado de Minas Gerias: Componentes Geofísico e Biótico. Editora. UFLA. Lavras, 2008. 161 p. feam 508 SEDRU. Missão e Saneamento Básico. Disponível <http://www.urbano.mg.gov.br>. Acesso em: 19 de julho de 2011. em: SEMAD. Resolução SEMAD Nº 1.273, de 23 de Fevereiro de 2011. Complementa a Resolução Conjunta SEMAD-SEPLAG Nº 1.212, de 30-9-2010, estabelecendo os critérios e procedimentos para cálculo do Fator de Qualidade de empreendimentos de tratamento e / ou disposição final de resíduos sólidos urbanos e de tratamento de esgotos sanitários a serem aplicados na distribuição da parcela do ICMS Ecológico, subcritério saneamento ambiental, aos municípios habilitados. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2011. SEMAD / IGAM. Resolução Conjunta SEMAD / IGAM Nº 1.162, de 29 de Junho de 2010. Disciplina os procedimentos relativos à solicitação, ao enquadramento, à aprovação, à forma, aos prazos e à periodicidade dos pedidos de liberação de recursos financeiros relacionados ao Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais – FHIDRO, bem como os procedimentos da sua Secretaria Executiva e dá outras providências. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2010. SISTEMA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – SISEMA. Plano para Incremento do Percentual de Tratamento dos Esgotos Sanitários da Bacia do Rio das Velhas. Gerência de Saneamento. Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010. 299 p. SOUZA, S. M. T. Disponibilidades hídricas subterrâneas no Estado de Minas Gerais. 1.ed. Belo Horizonte: Hidrossistemas, 1995. 525 p. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra / Autores Diversos. – 2.ed. São Paulo: IBEP – Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, 2009. 624 p. VON SPERLING, M; SCHVARTZMAN, A. S.; NASCIMENTO, N. O. Outorga e Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos: Aplicação à Bacia do Rio Paraopeba. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. v.7, nº1, p. 103-122. Jan. / Mar., 2002. ______. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed – Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 2005. 452 p. feam 509 ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO – ZEE. <http://www.zee.mg.gov.br>. Acesso em: 10 de janeiro de 2010. Disponível em: feam Apoio