os ambientes virtuais de aprendizagem (ava) e sua

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OS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM (AVA)
E SUA APROPRIAÇÃO PELA EDUCAÇÃO
Silvânia Santana Costa – UFS/NPGED/UNIT1
Grupo de Estudos do Tempo Presente – GET/UFS
E-mail: [email protected]
Cristiane de Souza Santana Lima - UNIT2
E-mail: [email protected]
A Educação a Distância é uma das formas defendidas para promover a democratização do
ensino, legitimada, além de outros decretos, pela LDB de 9.394/96, pelo Plano Nacional de
Educação, Lei n° 10.172 de 9 de janeiro de 2001 e pelo Decreto n° 5.622 de dezembro de 2005
apresenta-se também com o intuito de contribuir com a modalidade de ensino presencial para
possibilitar o acesso a educação. Definida oficialmente como uma forma de ensino que permite a
autoaprendizagem através da intervenção de recursos didáticos previamente planejados e ligados
por vários instrumentos de comunicação, a educação a distância dispôs, em sua trajetória
histórica, das ferramentas tecnológicas do momento histórico no qual estava inserida, utilizandoas para moldar a proposta de acordo com o imperativo da época. Quem não se lembra de cursos
por correspondência os quais utilizavam os recursos do vídeo cassete? já nos anos 90
incorporaram-se as redes de satélites, a Internet e os suportes informáticos. Nesse universo, os
ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) apresentam-se como locais de aprendizagem que
associado a diversos elementos propicia a interação dos alunos com todos os elementos
envolvidos no processo de ensino aprendizagem. O presente trabalho tem o intuito de discutir
acerca do AVA como espaço de aprendizagem colaborativa tanto no ensino a Distância como
Presencial. Para tal, dispomos da pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: Educação a Distância; Ambiente Virtual de Aprendizagem; Tecnologias
1
Coordenadora de Estagio dos cursos a distância da Universidade Tiradentes (UNIT/NEAD). Possui graduação em
História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Especialização em Magistério Superior pela Universidade
Tiradentes (UNIT). É Membro do grupo de Pesquisa em História da Educação: intelectuais da educação, instituições
educacionais e práticas escolares (UFS). E também do GET (Grupo de Estudos do Tempo Presente). Mestranda em
Educação no Núcleo de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe tendo como orientadora a
Profa. Dra. Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas E-mail: [email protected].
2
Assessora da Pró-Reitoria de Extensão PAACE. Gestora do Forum de Desenvolvimento Regional da UNIT.
Professora da Universidade Tiradentes dos cursos de graduação e na modalidade de Educação a Distância. Aluna
especial do mestrado em Educação da Universidade Tiradentes. [email protected]
Tedesco (2004, p. 17) evidencia alguns elementos que caracterizam a sociedade do
futuro e sua mudança de pensar sobre o mundo que a rodeia. Para isso, descreve três áreas que
proporcionou essa mudança de mentalidade ao longo da trajetória humana: o modo de produção,
as tecnologias da comunicação e a democracia política.
Os padrões de produção e organização do trabalho modificaram-se em decorrência
dos avanços tecnológicos, do processo de globalização e da competição desenfreada.
Anteriormente, com base nos modelos taylorista e fordista a divisão do trabalho aparecia nítida.
No modelo de produção de massa, o trabalho manual diferenciava-se da produção intelectual,
ocasionando a separação dos que efetuavam de forma mecânica as instruções daqueles que
pensavam.
Na contemporaneidade, percebe-se que as transformações decorrentes do setor
produtivo parte do princípio de evitar o desperdício, eliminando a visão de produção em massa e
voltando-se para uma dinâmica prioritária do controle de energia, tempo, materiais e mão-deobra humana.
Assim, o modelo de produção de massa é substituído pela produção para o consumo
diversificado. A diversificação de produtos permite atender as necessidades de diferentes
clientes. Este tipo de produção denominado de “enxuta”, que ao invés da produção empurrada
para o cliente, esse “puxa” o produto, desencadeia de maneira sutil, alterações na formação dos
indivíduos.
O novo modelo produtivo pautado no consumo diversificado requer uma
homogeneidade, mas permite aos elementos envolvidos nos setores do processo de produção a
participação inteligente nas decisões e a inserção do pensamento lógico ao invés da execução
mecânica.
Diante desse quadro de produção e inovações, o novo mercado exige pessoas
qualificadas não tecnicamente, mas capazes de tomar atitudes, gerenciar e solucionar problemas.
Essa postura profissional volta-se para o desenvolvimento de habilidades e competências que
possibilitem à tomada de decisões, a reflexão, a criatividade, o uso dos meios informativos,
automáticos, o trabalho em grupo, a utilização de ferramentas cognitivas que permitam o
aprender constante. Podemos constatar que:
o acesso ao conhecimento científico e técnico sempre teve importância na luta
competitiva; mas, também aqui, podemos ver uma renovação de interesse e de
ênfase, já que, num mundo de rápidas mudanças de gostos e necessidades e de
sistemas de produção flexíveis (em oposição ao mundo relativamente estável do
fordismo padronizado), o conhecimento da última técnica, do mais novo
produto, da mais recente descoberta científica, implica a possibilidade de
alcançar uma importante vantagem competitiva (HARVEY, 1992, p. 151).
Sabemos que as novas exigências influenciam todos os setores sociais, inclusive a
educação. Não nos deparamos mais com uma realidade que requer o ensino mecânico, pautado
na reprodução do conhecimento e da técnica. No modelo Fordista, a escola era concebida como
uma fábrica de montagem. Na parte técnica existia a estrutura de fiscalização constituída pelos
diretores, supervisores que a partir do planejamento constatavam se a produção seria efetivada
com sucesso, na parte pedagógica, os professores deveriam reproduzir o conteúdo e os alunos
assimilariam, se isso não ocorresse, os discentes eram punidos com a repetência.
Para Linhares (2007):
a escola foi, por muito tempo, considerada como espaço privilegiado de acesso
ao conhecimento. Este, muitas vezes estático, reproduzido e sem vida, voltado
para um objetivo – o trabalho, ou uma certa concepção de trabalho que
respondesse às necessidades do capitalismo nascente em suas primeiras fases de
expansão. Passa a ser vista como um armazém de conceitos científicos
secularmente produzidos e estocados, defensora dos princípios pragmáticos da
racionalidade técnica (LINHARES, 2007, p. 21).
Apesar das várias críticas e da necessidade de mudanças em decorrência da
contemporaneidade, esse modelo é reproduzido nas escolas atuais. Na maioria delas o
conhecimento é visto como algo pronto e acabado, os procedimentos pedagógicos estão pautados
na transmissão do conteúdo de forma mecânica, não visualizando a função que o ambiente
escolar tem na atualidade.
A crítica a este modelo se dá por apresentar uma sistemática rígida de currículos e
horários que impossibilita a interdisciplinaridade do conhecimento. Esse tipo de formação
prepara o indivíduo apenas para a mera execução de tarefas, desconsiderando as experiências e
interesses dos alunos e impossibilita de ingressar no mercado de trabalho que exige mão-de-obra
qualificada e distinta dos padrões tradicionais.
É evidente que as exigências do mercado produtivo influenciam a escola, pois requer
dessa, mão-de-obra condizente com suas exigências. A educação é garantida por Lei, a nossa
Constituição Federal determina independente da idade, o acesso de todos. Diante disso, há a
necessidade de inserção dos indivíduos dentro do âmbito escolar, desde a idade regular de ensino
até aqueles que estão em idade mais avançada ao nível exigido pelo sistema escolar.
Passamos da sociedade industrial para a denominada do conhecimento, como a
educação é uma prática social e adapta-se aos anseios de uma dada conjuntura, a escola deve se
inserir nesse cenário atual. Ela deve preparar os indivíduos para a vida a fim de introduzi-los no
contexto social de forma crítica e participativa. Nesse contexto, o professor assume o papel de
mediador da aprendizagem desenvolvendo métodos e técnicas que viabilizam o processo de
aprendizagem e a escola é um ambiente essencial para o desenvolvimento consciente do
conhecimento.
Nesse contexto de inserção do indivíduo no mundo escolar, alternativas educativas
são criadas por meio de projetos políticos. Temos em sintonia de propósito com a Educação
presencial a Educação a Distância como modalidade de ensino que junto ao modelo presencial
possibilite a inserção de várias pessoas localizadas em diversos espaços no ambiente escolar.
Várias são as definições para a Educação a Distância, para a Associação Brasileira de
Educação a Distância (ABED) é uma modalidade de ensino pelo qual as pessoas estão separadas
fisicamente em tempos e espaços distintos. A Educação a distância consiste num aprendizado
planejado que exige técnicas especiais para criação de cursos e de instrução. Mediada pelas
tecnologias e dispondo de diversas mídias para possibilitar a interação e integração dos
envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Defendida como é uma das formas para promover a democratização do ensino,
legitimada pela LDB de 9.394/96 quando estabelece que o Poder Público incentive e promova o
desenvolvimento de programas de ensino a distância, oferecidos por instituições, estas devem ser
credenciadas pelo MEC que normatizará os quesitos necessários para a oferta dos cursos a
distância, produção, controle, avaliação e registro de diploma. Determina também que a
Educação a Distância dispõe de redução de custos, concessão e reserva de tempo mínimo de
transmissão em canais de rádio e televisão.
O Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.175 de 9 de janeiro de 2001 afirma que
devido ao grande índice de desigualdade e deficiências educativas no Brasil, a EAD é uma
proposta de ensino que poderá contribuir para a universalização e para democratização do ensino
através de programas que também poderão promover o desenvolvimento cultural.
Decreto n° 5.622 de dezembro de 2005 apresenta-se como regulamentador da
LBD/9394 e apresenta a EAD como uma modalidade de ensino que se utiliza das Tecnologias da
Informação e Comunicação como mediadoras do processo de ensino aprendizagem,
possibilitando as atividades educativas em diversos tempos e espaço.
Outro aspecto interessante com relação a legislação é o que determina a Portaria
4.059 de 10 de dezembro de 2004 que possibilita as IES introduzir no curso presencial,
disciplinas na modalidade semi-presencial, até 20% da carga horária total do curso. A portaria
define ainda a modalidade semipresencial como “quaisquer atividades didáticas, módulos ou
unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos
didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de
comunicação remota.
Inserido nessa proposta de vinte por cento da carga horária ser ministrada de forma
semi-presencial permitida pela legislação, as instituições de ensino superior ao adotarem
disciplinas nesse formato se apropriaram dos elementos disponíveis nos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem para proporcionar a aprendizagem.
Diante disso, segue a mesma proposta da Educação a Distância que se distingui por
sua flexibilidade, pois os estudantes possuem liberdade de optar pelos espaços e tempos que
melhor se enquadram em sua disponibilidade para o estudo. Assim, a educação a distância deve
dispor de todos os recursos que facilitem a aquisição construtiva e crítica do conhecimento, a
utilização das novas tecnologias é uma forma de mediatizar o processo de aquisição e construção
do conhecimento, rompendo com um ensino “tradicional” que visualizava os discentes como
meros receptores de informação.
No entanto, para transformar esse ambiente estanque defende-se o intercâmbio entre
as disciplinas permitindo a articulação entre o conhecimento científico e a preparação do
individuo ao pensamento lógico. Além de possibilitar o diálogo entre os professores, o
envolvimento em projetos comuns e a construção conjunta do conhecimento e das melhores
formas de possibilitar a aprendizagem.
Diante da abundância de informações, há uma preocupação com a forma de obtenção
do conhecimento, este passa a ser prioridade no cenário atual, pois é a partir de como ele é
adquirido, processado e refletido que os indivíduos preparam-se para a inserção social. Essa nova
forma de acesso à informação requer mudanças de paradigmas por parte da escola.
Então, os processos de comunicação e interação da Educação a Distância devem ser
distintos do presencial, visto que alunos e docentes encontram-se em diferentes espaços, no
entanto os meios utilizados por ambos podem facilitar o processo de ensino aprendizagem. De
acordo com Dias (2010) o processo de interação deve possibilitar tipos de interatividade dentro
de dois eixos: dispositivos de comunicação e relação com a mensagem. No entanto, quando um
curso de ensino presencial adota o modelo EAD em sua disciplina está rompendo com alguns
paradigmas que permeiam a educação presencial.
De acordo com Libâneo (2007):
A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala de aula, do
quadro-negro, dos cadernos. Mas as mudanças tecnológicas terão um impacto
cada vez maior na educação escolar e na vida cotidiana. Os professores não
podem mais ignorar a televisão, o vídeo, o cinema, o computador, o telefone, o
fax, que são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem, de
lazer, porque há tempos o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas
fontes do conhecimento. Ou seja, professores, alunos, pais, todos precisamos
aprender a ler sons, imagens, movimentos e a lidar com eles (LIBÂNEO, 2007,
p. 39, 40).
Dentro de todos os padrões educativos instituídos ao longo da história educacional, a
comunicação é um fator preponderante para a transmissão do conhecimento. Linhares (2007, p.
22) afirma que para entendermos a escola dentro de sua complexidade faz-se necessário analisar
as relações entre seus pares “como um processo de comunicação”. Esse gerado através do
intercâmbio tecnológico, do contato entre os indivíduos e das formas de assimilação e produção
do conhecimento.
Assim, visualizando a sociedade contemporânea, percebe-se que as informações não
estão restritas ao espaço escolar, o acesso a diversas mídias permite o contato dos alunos com
uma infinidade de informações rápidas e inconstantes. Esse direcionamento distinto na forma de
absorção possibilita amplos olhares e discussões constantes no âmbito escolar.
A depender do recurso tecnológico utilizado na educação, as diversas formas de
comunicação permitem a interação mútua e reativa. As formas de diálogo: unilateral,
reciprocidade ou entre vários participantes
definidas pelas: formas de mensagens
unidimensionais que não se alteram em tempo real, a interpelação e reorientação do andamento
informacional em tempo real ou a implicação do participante na mensagem.
Tendo em vista os processos de interação na modalidade de Educação a Distância,
podemos dizer que há uma diferenciação qualitativa em relação aos diferentes
tipos de interação. A interação mútua caracteriza-se por relações
interdependentes e processos de negociação, nos quais cada interagente
participa da construção inventiva da interação, afetando-se mutuamente. Já a
interação reativa é linear, limitada por relações determinísticas de estímulo e
resposta, com forte roteirização (DIAS, 2010, p. 41)
Diante do exposto, os cursos a distância que não possuem um canal de interatividade
não possibilitam a criatividade, o trabalho em grupo, a autonomia, a crítica e a participação no
processo de aprendizagem se efetiva de forma mecânica e técnica. É preciso que os alunos
interajam com o conteúdo, com o professor/tutor, com os colegas.
Isso ocorre quando são estimulados a participar ativamente do processo de
construção do conhecimento através de uma relação sócio histórica pela qual o conhecimento é
produzido por meio de uma relação dialética entre o sujeito e meio, enfatizando as relações
interpessoais.
Na EAD a distância pode ser reduzida pelo diálogo que se estabelece por meio das
tecnologias disponíveis na sociedade contemporânea. A mídia impressa, o áudio, o vídeo, o
rádio, a televisão, a teleconferência, o computador, a WEB, a conferência e os ambientes virtuais
de aprendizagens são utilizados pela EAD para permitir esse diálogo, no entanto só servirão ao
propósito se forem utilizadas de forma planejada.
Dessa forma, o Ambiente Virtual de Aprendizagem definido por Santos (2003)
como:
Um espaço fecundo de significação onde seres humanos e objetos técnicos
interagem potencializando assim, a construção de conhecimentos, logo a
aprendizagem. Então todo ambiente é um ambiente de aprendizagem? Se
entendermos aprendizagem como um processo sócio-técnico onde os sujeitos
interagem na e pela cultura sendo esta um campo de luta, poder, diferença e
significação, espaço para construção de saberes e conhecimento, então podemos
afirmar que sim. (SANTOS, 2003, p. 02)
Permite assim, a interação embora para a autora, esse ambiente pode não ser mediado
por tecnologias, virtualmente ele pode potencializar saberes, relações e apreensões. Já para Dias
(2010) o Ambiente Virtual é “definido como uma sala de aula virtual acessada via web”
reduzindo a distância física e de comunicação entre os agentes participantes. Para Almeida
(2003) os ambientes digitais “são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao
suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação”.
De acordo com Litwin (2001), uma das características marcantes da modalidade de
ensino a distância é a “utilização de uma multiplicidade de recursos pedagógicos com o objetivo
de facilitar a construção do conhecimento”. Constata-se que o ambiente virtual possibilita que o
aluno entre em contato com o tutor, com a disciplina, mantenha um espaço de intercâmbio que
proporciona o desenvolvimento ativo das atividades propostas pelas modalidades de ensino, seja
a distância ou presencial.
Essas salas de aula virtual podem encurtar distância, estabelecer vínculos de
interação e integração, permitir o diálogo, possibilitar a discussão e o levantamento de questões
concernentes ao conteúdo, ou até mesmo conversas informais. Nesse ambiente, os alunos
encontram-se, tiram dúvidas, postam tarefas, emitem opiniões, criticam, elogiam e etc.
Sabemos pois que uma das características da EAD é o emprego de vários recursos
pedagógicos e os ambientes virtuais são facilitadores da aprendizagem, por apresentar os
conteúdos com menor estruturação e levar os discentes a interagir com os colegas e tutor. Para
que isso ocorra são utilizados: o Chat, o fórum, as listas de discussão, mensagens eletrônicas.
Constata-se que esses instrumentos de interação disponibilizados em uma plataforma virtual,
possibilitam que o aluno entre em contato com o tutor, com a disciplina, mantendo um espaço de
intercâmbio e proporcionando o desenvolvimento das atividades propostas pela EAD.
Dessa forma, o professor deve mediar o processo de ensino aprendizagem, é
mediando pedagogicamente que ele instiga o pensar, o despertar da consciência, a abertura para
o diálogo, para explanação de idéias possibilitando um repensar das atitudes e a compreensão
dos significados culturais à medida que ocorre a abertura dos diversos espaços sociais. Para isso,
é necessário rever os métodos educacionais auxiliando o discente na construção do
conhecimento a partir do que já trazem da sua vida cotidiana.
Também é fundamental trabalhar com as mensagens transmitidas pelos meios de
comunicação e informação auxiliando na interpretação de forma crítica. O que presenciamos na
sociedade é que as verdades são provisórias, as informações são rápidas, imprevisíveis e de fácil
acesso. É preciso ter ciência da importância dos diversos meios utilizados na educação presencial
e a distância na nossa sociedade para adquirir uma postura eficaz na organização e explicação
dessas informações. Elas estão presentes em todos os âmbitos da sociedade, por isso, não é
possível pensar a educação sem estar em sintonia com essa expansão.
Cabe ao professor na conjuntura atual desenvolver mecanismos que as integrem em
sua prática pedagógica de forma eficiente e eficaz, porque é por meio das atividades escolares
que o professor desenvolve os saberes e as competências de ensinar, estas são adquiridas por
meio do exercício da profissão. Essas experiências possibilitam a reflexão e permitem a
transformação e inovação das práticas pedagógicas em qualquer contexto educacional.
REFERÊNCIAS
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de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível in:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm.
DIAS, Rosilâna Aparecida; LEITE, Lígia Silva. Educação a Distância: da legislação ao
pedagógico. São Paulo: Vozes, 2010.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.
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LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estruturas e organização. 4ª ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
LINHARES, Ronaldo Nunes. Gestão em comunicação e educação: o audiovisual no espaço
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LITWIN, Edith. Educação a Distância. Temas para o debate de uma nova agenda educativa.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
MORAN, José Manuel. O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação na
EAD - uma leitura crítica dos meios. Disponível in: www.eca.usp.br/prof/moran, acessado em
25/08/2007.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
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Plano Nacional de Educação. Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Disponível in:
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10
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TEDESCO, Juan Carlos. Educação e novas tecnologias. São Paulo: Cortez, 2004.
in:
Download