A utilização de ambientes virtuais de aprendizagem na formação ética do professor L'utilisation d'environnements virtuels d'apprentissage dans la formation morale de l'enseignant Karina Rodrigues (PUCPR) Elizete Matos (PUCPR) Edi Barni (PUCPR) Resumo A abordagem da pesquisa foi desenvolvida tendo como parâmetros a análise do uso de tecnologias de informação e comunicação na educação presencial e não-presencial na formação de professores. O estudo realizado sobre os ambientes virtuais de aprendizagem visa propiciar o entendimento da utilização de recursos inovadores no processo de ensino-aprendizagem no âmbito do ensino superior, e como algumas considerações éticas podem revitalizar a formação do professor universitário. A pesquisa envolve uma criteriosa seleção de autores para investigação crítica de seus trabalhos sobre ambientes virtuais de aprendizagem na formação de professores e através da observação dos registros dos alunos no fórum de discussão em um ambiente virtual de aprendizagem pôde-se estabelecer uma reflexão sobre essa formação ética. Palavras-chaves: Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Formação de Professor, Ética Introdução A era da informação e o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e da comunicação vem colocar novas questões que exige um reposicionamento de perspectivas, tanto no campo do ensino superior como no do ensino a distância, criando novas necessidades na educação e na formação dos indivíduos para o século XXI. As tendências pedagógicas no mundo contemporâneo tornam necessários, novos modos de formação, que possam propiciar uma formação qualitativa diferenciada do que se tem ofertado em um grande número de universidades. O presente trabalho, apresenta uma panorâmica sobre o uso das tecnologias de comunicação e informação (TIC) na educação presencial e não-presencial, com uma abordagem sobre educação a distância no Brasil, sobre a utilização dos ambientes virtuais de aprendizagem e sua função na educação a distância. Aborda questões sobre a ética na formação dos professores e comportamento dos alunos em cursos na modalidade a distância. E por fim, se apresenta o resultado de uma pesquisa realizada sobre a formação de 67 professores de uma instituição privada de ensino superior de Curitiba-PR, que acontece na modalidade semipresencial que utilizam na formação dos alunos um ambiente virtual de aprendizagem (Plataforma Claroline). O uso das TIC na educação presencial e não-presencial A investigação sobre a utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem na educação a distância e presencial, constitui um campo onde ainda há muito que se explorar e em constante evolução. A educação superior a distância mundialmente vive um período de grandes mudanças. O avanço da 735 internet está facilitando o acesso a cursos on-line de graduação e pós-graduação. No Brasil, a legislação que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está escrito na Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, no seu art. 80º, o poder público incentiva o desenvolvimento e a vinculação de programa do ensino a distancia em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. No Decreto nº 2.4904, de 10 de fevereiro de 1998, o Senhor Presidente da República no uso de suas atribuições decreto no art. 1º declarou que: [...] educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. A educação à distância possui algumas peculiaridades que a diferencia da educação presencial, sinteticamente pode-se destacar: a separação física entre professor aluno, o aluno detém o controle da aprendizagem, determina o ritmo, o tempo, o local e horário da aprendizagem e a comunicação é estabelecida por meio impresso ou com auxilio tecnológico. Para Maia (2004, apud Ferreira, 2006, p.36), há necessidade no Brasil de se criar uma massa crítica no que se refere à EAD. O país não tem como suprir no modo presencial a enorme demanda educacional em curto prazo, o que tem levado o Ministério da Educação e Cultura (MEC) a se empenhar nas aprovações e certificações dos cursos de graduação a distância. A EAD produziu uma revolução no ensino e possibilita a um contingente da população acesso à informação, ao ensino e à educação, pois atendem ao mesmo tempo a um grande número de discentes a custo reduzido, o que através da educação convencional seria impossível realizar. A educação à distância foi apontada como uma saída capaz de diminuir as disparidades entre as classes sociais, dando a todos indistintamente a chance de se educarem e ao mesmo tempo ao Estado a possibilidade de reduzir o déficit fiscal, eliminando as despesas com a educação. Afiguram-se cenários futuros surpreendentes, a ponto de borrar os limites entre realidade física ou virtual. Para a educação a distância, aparece horizonte crucial: não cabe mais distinguir entre cursos presenciais e não-presenciais, pois essa distinção é da velha geração. Há cursos com predominância de presença física e outros com predominância de presença virtual, nunca exclusivos e muito menos excludentes. É possível estar presente à distância e, por isso, é possível aprender virtualmente, sem deteriorar o ambiente maiêutico de aprendizagem, necessariamente. (DEMO, 2007, p.51-52) Que a aprendizagem virtual vai se impor e dominar o cenário educacional no futuro próximo, isso não há dúvidas. Cabe a escola e ao professor, educar as novas gerações para usar bem essa nova mídia. A integração da TIC no processo de ensino-aprendizagem vem de encontro à necessidade do estabelecimento de um novo fazer educacional nas Universidades, pois visa a integralização e estabelecimento de conexões entre as diversas áreas do conhecimento, provocando a produção individual e coletiva entre alunos e professores, por meio de uma prática pedagógica inovadora, levando a novas descobertas, superando um fazer tradicional, para uma caminhada dialógica, autônoma e inovadora. Para o sucesso de um projeto que prevê a integração das TIC no processo de ensino presencial ou a distância, o primeiro passo é capacitar professores para o uso das diferentes linguagens midiáticas em sala de aula, e o estímulo dos alunos na participação para melhor utilização da mídia e sua análise 736 crítica. A partir daí, então, os alunos poderão desenvolver um olhar crítico valorizando temáticas de seu interesse e da comunidade escolar. Moran (2000, p.63) afirma que: Ensinar com novas tecnologias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantém distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. E complementa: a internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode nos ajudar a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e aprender. Os meios utilizados para comunicação entre o professor e o aluno na EAD são diversos (videoconferência, web rádio, fórum, e-mail, telefone, impresso), dependendo do veículo de comunicação adotado, ou da combinação deles, resulta uma maior ou menor interação entre os agentes. Cada mídia tem uma forma específica que pode atingir determinados níveis de aprendizagem, portanto, o professor precisa conhecer a aplicabilidade e o funcionamento das mesmas, para usufruir das vantagens que cada uma pode trazer como benefício para a educação, pois “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47). Para Gilleran (2006, p. 95) “o papel tradicional de isolamento do professor está começando a ruir quando novas práticas se desenvolvem”. A comunicação virtual permite interações espaço-temporais mais livres a adaptação a ritmos diferentes dos alunos, novos contatos com pessoas diferentes, fisicamente distantes, maior liberdade de expressão a distância. O papel do professor em contextos de ensino online estabelece uma postura ética outra, isto é, diferentemente do ensino presencial, o professor deve atuar de forma a garantir através e sua atuação o sucesso do ensino on-line, para isso precisa estar preparado. “A formação contínua dos professores assumiu as características de um ensino quase interativo, o qual pretendia transmitir novos saberes a professores que não os tinham recebido no período da formação inicial”. (PERRENAUD, 2002. p.21) Atualmente, observamos um movimento de consolidação e expansão da EAD, à medida que novas alternativas tecnológicas estão sendo incorporadas, viabilizando projetos educativos. “Dessa forma, a EAD passa a ser difundida como uma modalidade de educação com potencialidade para ampliar o acesso à formação acadêmica e profissionalizante, colocando-se como uma alternativa séria de democratização da educação e do saber”. (GELLER, 2004) No Brasil é crescente o número de cursos de graduação que migram rapidamente para o mundo virtual, o que faz com que a educação a distância acompanhe as inovações tecnológicas e midiáticas, e estendese a ensinar através de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). O cenário que se desenha parece indicar que, em breve, os estudantes já não se sentirão motivados a freqüentar universidades para escutar aulas. Isso pode ser feito virtualmente, com grandes vantagens, porque é possível manter algum controle pessoal (estudar na hora, no lugar, no contexto que se quiser, mais rápido ou devagar, sozinho ou em grupo). A comodidade, não será, porém, o triunfo maior. Este se refere ao modo alternativo de aprender, mais dinâmicos, excitantes e interativo que o mundo virtual mais facilmente oferece. (DEMO, 2007, p.130) 737 Tecnicamente, o ensino através de AVA é ensinar através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da universidade que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento especifico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o tutor, na condução do processo de ensino. Quando se utiliza AVA no processo de ensino-aprendizagem, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de batepapo, hipertextos, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. Para Miranda (p. 197), o Ava foi construído para ser facilitador, para ser u lugar agradável para a conversa, para a criação de laços sociais, através das ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona que, eventualmente, não podiam ser estabelecidos no ensino presencial. Através da utilização de AVA no processo de ensino, podemos encontrar inúmeras vantagens ao combinar soluções pedagógicas adaptadas a cada tipo de aluno. A plataforma do AVA permite monitorar estatisticamente a evolução da aprendizagem de cada aluno através do seu login, as etapas avaliativas são facilitadas por meios de respostas on-line, instantâneas; há maior agilidade nas respostas, é maior a quantidade de material de estudo disponibilizado, há possibilidade de se rever às aulas através de vídeos, existe viabilidade de interação síncrona e assíncrona, alunos com necessidades educacionais especiais com o auxilio de um software ledor de tela é capaz de promover sua aprendizagem individual e independente, além de disso os custos envolvidos são decrescentes para os alunos se comparados ao ensino presencial. Para uma ética transformadora na formação do professor Pensar a educação na sociedade da informação exige considerar um leque de aspectos relativos às TIC, a começar pelo papel que elas desempenham na construção de uma sociedade que tenha a inclusão e a justiça social como uma das prioridades e isso pode ocorrer no presencial ou no virtual. A inclusão social/digital pressupõe que as tic devem ser utilizadas também para a democratização dos processos sociais, pois são utilizadas para integrar escola e comunidade. Existe, portanto, necessidade de transformação do papel do professor e do seu modo de atuar no processo educativo Não se pode banalizar o ensino a distância, que vem crescendo vertiginosamente por conta dos avanços tecnológicos e acessibilidade a informação. A ética pedagógica nesse contexto, assume um compromisso com a sociedade para assegurar uma formação de qualidade, para àqueles que vêm à instituição de ensino na busca de um “passaporte” para a cidadania. A fé na formação de professores nunca é mais forte do que a fé no discurso reformista sobre educação: introduzir as novas tecnologias, democratizar o ensino, diferenciar a pedagogia para melhor lutar contra o insucesso escolar, renovar os conteúdos e as didáticas, desenvolver as pedagogias ativas, participativas, cooperativas, abrir a escola à vida, os pais, favorecer a sua participação na vida na escola: tudo isso conduz-nos sempre à conclusão de que é preciso formar os professores. (PERRENOUD, 1993, p.93) Oliveira e Carneiro (2005) abordam a importância da ética na educação a distância: A ética contemporânea é pluralista, aceitando diversidades de enfoques, mostrando-se, portanto, compatível com a sociedade atual, tão rica em diversidades. A ênfase que estamos dando à ética, nas relações sociais e em especial no processo de educação a distância é que por implicar opção individual, requerendo adesão íntima a valores e 738 princípios esta importante área da filosofia se constitui, juntamente com o Direito, em um dos mecanismos de regulação das relações sociais do homem. Tendo clareza do seu compromisso na formação de cidadãos críticos, o docente deve ser capaz de fazêlo compreender e interpretar a realidade social e os direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva. Sob este ponto de vista, é que se faz necessário relacionar a esse compromisso à ética, à competência e à moral. O homem vive em sociedade, convive com outros e, portanto, deverá saber refletir sobre sua forma de agir. (CORRÊA, 2008) Na formação de professores é evidente a necessidade de se instigar nos alunos um espírito inovador. É nessa perspectiva que Matos (2007, p.221) afirma: Inovar, abrir novos caminhos, nunca foi tarefa das mais fáceis. A grande dificuldade daquele que ousa buscar o novo não está nos percalços do devir, mas no forte enraizamento das resistências do vigente que, de repente, vê seus valores esvaecer diante de outros mais abrangentes. O avanço científico e tecnológico nos remete a novos campos de reflexão como a bioética, a ética ambiental e a ciberética. O retorno à ética surge na busca dos valores que potencializam uma justiça social, conhecimentos indispensáveis na formação do docente. Para formar cidadãos virtuosos e profissionais com conhecimento científico humanizado, a universidade tem que desempenhar seriamente seu papel no desenvolvimento econômico e social. As exigências de uma economia globalizada afetam diretamente a formação dos profissionais em todas as áreas do conhecimento. Torna-se relevante alertar que o profissional esperado para atuar na sociedade contemporânea exige hoje uma formação qualitativa diferenciada do que se tem ofertado em um grande número de universidades. (BEHRENS, 2000, p.69) Paulo Freire (2008, p.32) destaca com especial atenção que “ensinar exige estética e ética”. Há necessidade de uma ética para a diversidade. Isso porque, uma sociedade multicultural, deve educar o ser humano a ser capaz de ouvir, de prestar atenção ao diferente, de despertar sensações, sentimentos, de respeitá-lo. O que, sobretudo, me move a ser ético é saber que, sendo a educação, por sua própria natureza, diretiva e política, eu devo, sem jamais negar meu sonho ou minha utopia aos educandos, respeitá-los. Defender com seriedade, rigorosamente, mas também apaixonadamente, uma tese, uma posição, uma preferência, estimulando e respeitando, ao mesmo tempo, ao discurso contrário, é a melhor forma de ensinar, de um lado, o direito de termos o dever de “brigar” por nossas idéias, por nossos sonhos e não apenas de aprender a sintaxe do verbo haver, do outro, o respeito mútuo. (FREIRE, 2002, p. 78) Uma formação ética transformadora acontece na educação, quando caminhos são percorridos com compromisso, coerência e respeito profissional e à mudança, os agentes transformadores (professores, escola, alunos e sociedade) estão engajados numa dimensão crítica no processo de construção do conhecimento e assumem conscientes seus papéis em uma sociedade democrática. 739 Encaminhamento metodológico e análise dos resultados A pesquisa foi estruturada em três fases. A primeira fase foi constituída pela fundamentação teórica, a segunda fase pela coleta, análise e compilação das informações, e a terceira e última fase elaboração de conclusões e verificação. A formação de 67 professores de uma instituição privada de ensino superior de Curitiba-PR, acontece na modalidade semi-presencial, com cursos onde há exigência da participação presencial do aluno em alguns encontros e outra parte do curso acontece a distância com o uso de um ambiente virtual de aprendizagem (Plataforma Claroline). O objetivo do curso é de formação continuada para professores do ensino a distância, mantido e patrocinado pela instituição empregadora, afim de aperfeiçoar os professores no uso dos recursos tecnológicos disponíveis. O registro das interações ocorridas ao longo das unidades da primeira turma do curso, fornece uma importante base de dados para análise e reflexão sobre a postura ética dos participantes desses cursos a distância. Para coleta das informações escolheu-se dois tipos de recursos que possibilitam a interação dos alunos, um de forma síncrona o chat e outro de forma assíncrona o fórum de discussão, disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, em ambos os recursos houve a mediação da discussão através do Tutor. O ponto de partida, foi a proposta de discussão com base na resposta de duas perguntas: Na condição de aluno como você analisa a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem na formação de professores? Qual a importância do agir ético para os sujeitos participantes (professores) de curso na modalidade a distância? Por primeiro, faremos uma analise sobre os registros dos dois recursos escolhidas para interação. Através dos registros do chat, percebe-se que a quantidade de participantes foi inferior, pois foi determinado um dia e horário para a interação, onde muito dos alunos naquele momento estava em horário de trabalho, sendo assim não conseguiram participar. Percebe-se também que as respostas não foram bem elaboradas, muitas respostas não tinham relação com as perguntas e tumulto de informações. Porém a análise realizada no fórum de discussão aponta uma postura mais comprometida dos participantes, as respostas foram densas e completas, houve construção coletiva onde um aluno complementava a resposta do colega e constatou-se também maior participação dos alunos, pois se trata de um recurso assíncrono. A grande maioria destacou que a participação dos alunos é de fundamental importância para um bom desempenho. Outros enfatizaram que o AVA nesse sentido é uma excelente ferramenta de apóio para quem estuda na modalidade a distância, pela facilidade de acesso às informações, pelos objetos de interação e comunicação entre os alunos e professores, pelo tempo de resposta, em alguns exercícios a pontuação é gerada no momento em que se encerra a atividade, por ser um ambiente considerado organizado didaticamente, e por fim o mais destacado a capacidade de acesso em qualquer lugar, em qualquer horário, o próprio aluno organiza o seu ritmo de aprendizado na EaD. Sobre a questão ética, todos chegaram a um consenso que a ética é imprescindível na vida e na prática pedagógica. Na situação de alunos os professores participantes do curso, defendem uma educação qualitativa, com respeito em prol do social, do inclusivo, participativo e coletivo. 740 Considerações Finais O presente estudo aponta a educação a distancia como alternativa para suprir a demanda do Brasil em formação inicial e continuada para professores. Sugere que os ambientes virtuais de aprendizagem são reconhecidos como importante ferramenta para o processo de ensino e aprendizagem nos cursos virtuais, por serem didaticamente organizados e de fácil acesso. Ao abordarmos a discussão para educação e suas implicações éticas na sociedade da informação, rapidamente se remete ao papel do professor ético, que precisa de constantes atualizações para suprir as mudanças estruturais que acontecem na educação. Bibliografia BEHRENS, Marilda A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, José Manoel (Org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14. ed. Campinas: Papirus, 2008 CARNEIRO, Mara L. F. GELLER, Marlise. PASSERINO, Liliana. Navegando em Ambientes Virtuais: metodologias e estratégias para o novo aluno. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/nucleoEAD/documentos/carneiroNavegando.pdf. Acesso em 18 de dezembro de 2009. CORRÊA, Silvia S. A Ética e sua Aplicabilidade na Prática Docente. Montivideo UY. 2008. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/10245/1/a-tica-e-sua-aplicabilidade-na-prticadocente/pagina1.html DEMO, Pedro. O Porvir: desafio das linguagens do séc. XXI. Curitiba: IBEPEX, 2007. FERREIRA, Paulo A. A aprendizagem da ética em ambientes virtuais. 2006. 82 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. ______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 9. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. GILLERAN, Anne. Práticas Inovadoras em Escolas Européias. In: SANCHO. Juana Maria & HERNÁNDEZ, Fernando (Org.). Tecnologias para transformar a educação. Tradução Valério Campos. Porto Alegre: Arteme, 2006. LÉVY, Pierre. O que é virtual? Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1996 MAIA, Marta de C. MEIRELES, Fernando de S. Estudo sobre Educação a Distância e o Ensino Superior no Brasil. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/137-TC-D2.htm>. Acesso em: 03 de janeiro de 2010. MATOS, Elizete Lúcia Moreira. Diante dos desafios tecnológicos a pedagogia hospitalar vem apontando novos olhares para o educador. In: BEHRENS, Marilda A. ENS, Romilda T. VOSGERAU, Dilmeire S. R. Discutindo a educação na dimensão da práxis. Curitiba: Champagnat, 2007. INÁCIO, Ricardo. Comunidades Virtuais de Aprendizagem: Um Exemplo. In: MIRANDA, Guilhermina Lobato (Org.). Ensino Online e Aprendizagem Multimédia. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2009. MORAN, José Manoel; MASETTO, Marcos; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14. ed. Campinas: Papirus, 2000. 741 OLIVEIRA, Celmar C. de. CARNEIRO, Mara L. F. Referenciais éticos da educação a distância: uma experiência em cursos da UERGS. Novas Tecnologias na Educação, CINTED-UFRGS, V. 3 Nº 1, Maio, 2005. PERRENOUD. Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2002. PERRENOUD. Philippe. Prática pedagógica, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993. 742