Gestão de carreira e marketing pessoal como ferramentas

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Gestão de carreira e marketing pessoal como ferramentas estratégicas de trajetória pessoal
Julho/2015
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Gestão de carreira e marketing pessoal como ferramentas estratégicas
de trajetória pessoal
Rafaella Zeferino do Carmo Magalhães- e-mail: [email protected]
Master em arquitetura
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Maceió, AL, 07 de julho de 2014.
Resumo
O presente trabalho visa discutir acerca da gestão de carreira e marketing pessoal no
contexto atual. A motivação da pesquisa foi determinada pela realidade expressiva do mundo
dos negócios e sua necessidade de promover o maior reconhecimento e aperfeiçoamento
profissional para se galgar o êxito. Determinada a motivação da pesquisa, ressurgiram os
questionamentos, a saber: Com os elevados índices de competitividade mercadológica o que
fazer para se manter em evidência? Até que ponto a tecnologia e informática contribuem
para manter a notoriedade no mundo dos negócios? Entendendo essa realidade é importante
que a gestão de carreira se paute em planejamentos, reciclagens e nível de excelência em
relação à concorrência como fator relevante para se atingir a valorização profissional.
Assim, em meio a um mercado que avança seguindo a ascensão tecnológica é primordial que
os profissionais se utilizem dos recursos de informação como grandes oportunidades de
audiência global, que por sua vez, são relevantes para a valorização da imagem que se
pretende atingir. Nesse sentido, é significativo que a marca pessoal proposta pela profissão e
trajetória pessoal, somada as suas competências e habilidades represente o patrimônio
individual, o qual será favorável para o alcance de objetivos propostos. Assim, é nessa
perspectiva que se pretende enfatizar o tema em tela, com linhas de pesquisa de cunho
bibliográfico e exploratório, evidenciando a necessidade de novos estudos e pesquisas a fim
de ampliar a temática.
Palavras-chave: Marketing Pessoal. Gestão de carreira. Evidência profissional.
1. Introdução
No contexto da atualidade, com os exacerbados níveis de competitividade acirrada trabalhar
ferramentas que venham destacar a carreira e o marketing elevando a imagem pessoal, não
representa uma das tarefas mais fáceis.
Nesse limiar, se constitui de suma importância traçar planos de ação que possam perceber as
mudanças e exigências do público-alvo e tê-las como oportunidades de propagação de suas
competências, bem como de vantagem competitiva.
A relevância do marketing pessoal partiu da necessidade empresarial de expandir seus
mercados, que consequentemente influenciou em atrair talentos exponenciais para se destacar
em relação à concorrência, como também em solucionar problemas internos e externos.
Nessa perspectiva, o tema aqui ressaltado, objetiva propor informações e discussões acerca de
sua importância para o mercado de trabalho e sua influência no desenvolvimento da vida
profissional, haja vista, propor um melhor posicionamento no cenário mercadológico.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 9ª Edição nº 010 Vol.01/2015 julho/2015
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Logo, é perante essa linha de conduta que se justifica a necessidade de elencar informações,
visando propor maior familiaridade com o tema proposto, uma vez que sua expansão no
contexto atual representa uma realidade inegável.
Dessa forma, no que se refere aos objetivos pretende-se realizar uma pesquisa sucinta,
evidenciado a importância da gestão de carreira e marketing pessoal para se manter estável e
em evidência no mundo dos negócios. Discorrendo-se dos objetivos específicos, segue:
discutir acerca da gestão de carreira e seu papel para a excelência profissional; pesquisar
acerca do marketing pessoal e sua influência para a notoriedade do mundo dos negócios e
discutir quais os fatores que influenciam para a divulgação da imagem pessoal.
No que tange à metodologia adotada, classifica-se como pesquisa exploratória, a fim de
propor maior familiaridade com o problema, além de englobar levantamento bibliográfico por
meio de consultas a livros, artigos e materiais disponibilizados em internet, os quais sob o
ponto de vista de procedimento técnico classificam o artigo como pesquisa bibliográfica.
Por fim, não se pretende realizar uma obra acabada ou fonte de verdade absoluta, mas
propiciar novas linhas de pesquisa e estudo e retratar o papel da gestão de carreira e marketing
pessoal para profissionais que almejam a notoriedade e reconhecimento no mundo dos
negócios.
2. Marketing
Para Kotler (2000: 30) o marketing representa, “um processo social por meio do qual as
pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação,
oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”.
Frente esta assertiva, o marketing apresenta-se como uma orientação da administração, uma
filosofia, uma visão. Logo, essa orientação reconhece que a tarefa primordial da organização é
satisfazer o consumidor, atendendo as suas necessidades.
Sob a perspectiva de Blessa (2003: 17) marketing é, “o processo de planejamento, execução,
preço, comunicação e distribuição de ideias, bens e serviços, de modo a criar (comércio) que
satisfaçam aos objetivos individuais e organizacionais”.
De forma geral, podemos constitui na reunião de uma série de variáveis que, organizadas
estrategicamente conduzem a empresa e seu bem ou serviço a um bom posicionamento de
mercado.
Conforme apontamentos de Richers (2000: 5) “simplesmente a intenção de atender e entender
o mercado”. Ou seja, o autor deixa claro que o papel fundamental do marketing é conhecer e
suprir as necessidades de seus consumidores.
Ele desempenha papel significativo no que concerne à melhor compreensão e levantamento
da segmentação de mercado, como também do perfil e necessidades de clientes.
Logo, o marketing consiste não apenas em atrair e reter clientes, mas propiciar o aumento da
base de clientes, identificando-os e atraindo-os para reduzir riscos, além de auxiliar na tomada
de decisões adequadas conforme as oscilações de mercado.
Nesse sentido, podemos considerar como uma filosofia empresarial, na qual deve estar
integrado em todas as ações desenvolvidas pelas empresas, para que, dessa forma, as
necessidades do mercado sejam atendidas, criando um relacionamento a longo prazo para que
os clientes possam obter aquilo que desejam.
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Além disso, é importante considerar o bem-estar a longo prazo de seus consumidores,
respeitando as exigências e limitações impostas pela sociedade e atendendo as necessidades
de sobrevivência e continuidade da organização.
De forma abrangente, o Marketing é usado comumente como sinônimo de venda ou de
propaganda. Entretanto, embora essas atividades tenham a ver com marketing, já que fazem
parte do composto promocional, não podem ser consideradas como sinônimos.
No que se refere à propaganda esta é uma das ferramentas bastante utilizada para a divulgação
dos produtos e serviços. Portanto, é errado dizer: “vou fazer o meu marketing”. Na verdade, o
que se deseja é fazer uma simples propaganda.
À luz dos vários conceitos apresentados, pode-se afirmar, portanto, que o marketing é o
processo gerencial de buscar por meio da troca a satisfação das necessidades dos
consumidores e obter como consequência os objetivos propostos da organização.
Dessa forma, o marketing estuda todo o relacionamento da empresa com seu mercado,
procurando conhecê-lo em profundidade e estabelecendo, a partir desse conhecimento,
estratégias e planos de ação para atuar aos consumidores de forma abrangente, eficiente e
economicamente lucrativa.
Vale ressaltar ainda, que o marketing ainda procura potencializar o desempenho das vendas e
a imagem da empresa e de seus produtos ou serviços, além de conseguir e manter clientes.
Conseguir clientes não é uma tarefa assim tão difícil. Para fazer um bom marketing é preciso
prever as necessidades dos clientes através de pesquisas constantes do mercado.
3. Marketing pessoal
Caracterizada como uma categoria de marketing não tradicional, o marketing pessoal referese a esforços destinados a cultivar a atenção, o interesse e as preferências de um mercado-alvo
para uma celebridade ou figura de autoridade (BOONE, 2009).
O marketing pessoal representa o meio utilizado para que o profissional passe sua melhor
imagem para as outras pessoas. Logo, é importante que nesse sentido, sejam observáveis
elementos que fazem parte de sua estrutura.
Logo, os elementos nesse contexto, são: planejamento, liderança, trabalho em equipe,
comunicação, influência, divulgação, carisma, dentre outros, desde que sejam utilizados de
forma favorável para beneficiar a imagem pessoal ao público alvo.
Segundo Persona (2005) o marketing pessoal representa um meio de compreender o mercado,
através do posicionamento profissional e principalmente de escolhê-lo como a melhor opção
nesse contexto.
Desta feita, observa-se a necessidade de despertar no mercado de trabalho, o patrimônio
pessoal, como uma proposta estratégica de valorização e de divulgação da imagem para o seu
desenvolvimento e ascensão profissional. Dessa forma, pensar na carreira profissional requer
aprimoramento e planejamento contínuos, para que possa se constituir em um instrumento de
evolução pessoal.
Nessa esfera, é relevante enfatizar que o marketing pessoal quando bem utilizado, beneficiará
e promoverá a carreira profissional. Todavia, quando mal utilizado se constituirá em uma
ameaça profissional, uma vez que, enfatizará os pontos negativos do indivíduo.
Como a forma de utilização do marketing pessoal pressupõe ser uma faca de dois gumes, uma
vez que pode enfatizar ou prejudicar a imagem pessoal, se constitui de grande relevância
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realizar maiores estudos e pesquisas, a fim de utilizá-lo de forma favorável e que objetive
divulgar melhor o profissional no mercado de trabalho.
Conforme Doin (2011) o marketing pessoal deve representar um meio de se atingir resultados,
através da notoriedade da imagem, por meio dos talentos e competências.
Realizar um trabalho excelente exige esforço, competência, talento e persistência, logo, o
marketing pessoal ressalta o talento suficiente do profissional, para que se possa realizar
determinada tarefa, o que influenciará na sua autopromoção e seu reconhecimento no
mercado.
Nesse limiar, como uma das grandes oportunidades do marketing pessoal tem-se o acesso à
audiência global, haja vista, os grandes meios de propagação, de informações audiovisuais e
virtuais.
No que tange a esses recursos, favorecem significativamente para a promoção profissional e
uma forma de conquistar seu próprio espaço em um ambiente altamente competitivo.
Logo, em mundo competitivo, o patrimônio individual deve ser bem administrado, para que
possa se estabelecer como uma marca de competência, a qual se busca sua visibilidade e para
que seja acessível e diferenciada no mercado de trabalho.
Vale enfatizar ainda que paulatinamente deve acompanhar as tendências e mudanças de
mercado, o que será relevante para externar a imagem de um profissional que também evolui
segundo as tendências de mercado.
No que concerne aos objetivos do marketing pessoal Coelho (2011) ressalta na sua
capacidade de elevar a aceitação da imagem profissional para o público em geral, logo,
ressalta o seu valor em um segmento de mercado de acordo com suas competências e talentos
pessoais.
De acordo com Peters (2000: 72), “o marketing pessoal fortalece o crescimento pessoal e
profissional da marca da pessoa”.
Nesse sentido, observa-se que é através do conjunto de habilidades, talentos e capacidade
individual que se consegue atrair relacionamentos e consequentemente oferecer serviços e
produtos, para se alcançar posicionamento no mercado.
Nessa perspectiva, as pessoas também podem ser conhecidas como marcas, visto que,
apresentam imagens definidas. Para Peters (2000: 78) enfatiza que, “você é a sua marca, o seu
projeto, você deve saber se vender, você deve administrar sua própria marca [...]”.
Sendo assim, pressupõe-se que a marca extrapola os conceitos pré-definidos, pois, a carreira
profissional e sua construção no mercado de trabalho também representam a criação de uma
marca, pois é construída para um contexto de negócios.
No tocante a marca individual, esta deve ser direcionada pela própria pessoa a fim de obter
reconhecimento e divulgação, uma vez que está atrelada aos resultados de sua competência e
bom desempenho. Logo, deve ser o espelho de sua referência no mercado.
Sendo assim, se constitui de grande importância propor uma estratégia para desenvolver
contatos, ou seja, uma projeção para desenvolver conhecimentos e contatos, a fim de se lançar
no mercado de trabalho.
Para Araújo (2004) é por meio da imagem pessoal e de suas habilidades que se estabelece o
ponto de partida para o bom desenvolvimento do marketing pessoal.
Nesse sentido, o autor acima ressalta a importância de considerar também a boa aparência, os
gestos adequados, os cuidados com a boa higiene corporal, roupas, posturas positivas,
flexibilidade, dentre outros.
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Através dos cuidados supramencionados, é relevante considerar ainda as habilidades e
competências profissionais, bem como a preocupação com a postura pessoal perante a
empresa ou clientes que trabalha.
Para Bergamasco (2004) além do cuidado com os aspectos positivos e negativos do
comportamento profissional, é importante considerar os seguintes aspectos: aparência, roupa,
a fala, asseio, o penteado, forma de agir, dentre outros.
Sendo assim, é observável que para obter uma vida profissional positiva se constitui de
grande relevância que sua marca atue como um meio de confiança. Logo, a boa marca, além
da boa embalagem, também deve ter um produto favorável.
De forma geral, o marketing pessoal representa uma das áreas mais relevantes de um
profissional, pois trabalha sua carreira e o quanto é necessário aprimorar-se de forma
contínua.
Logo, o trabalho do marketing pessoal deve está voltado para a imagem do profissional, não
somente no que se refere ao seu aspecto externo, mas o interno, o que promove a necessidade
de praticar o aperfeiçoamento de suas competências e melhorar suas atitudes
comportamentais.
Sendo assim, trabalhar o marketing pessoal revela a necessidade de cursos de reciclagem,
frequentes leituras, pesquisas, jornais e outros recursos de comunicação que são importantes
para a busca do conhecimento, objetivando elevar sua notoriedade quanto ao aperfeiçoamento
de sua competência.
Dessa forma, é através do sucesso ligado à imagem pessoal que cada pessoa vende de si
mesma, tanto a nível positivo como negativo que se desenvolve o marketing pessoal.
Assim, o marketing pessoal representa uma valiosa ferramenta estratégica para o
desenvolvimento da divulgação, aceitação e notoriedade de competências no contexto de
negócios.
4. O valor da imagem pessoal
A aparência inegavelmente tem importância na sociedade. Ela tem importância para o
observador e o observado, ou seja, as pessoas estão preocupadas com sua aparência e a de
outras, uma vez que está atrelada a autoestima.
A luz de vários autores, o termo autoestima não apresenta um consenso em sua literatura. No
entanto, Dolan (2006) ressalta que este conceito é considerado como aquele mais utilizado
nos dias atuais no âmbito da psicologia, por está atrelado a busca da felicidade pessoal.
A autoimagem representa uma premissa, uma base, sobre a qual toda a personalidade de um
indivíduo, seu comportamento e até suas situações são construídos.
Nesse sentido, a autoimagem pode ser modificada e vários casos observados mostraram que
nunca se é jovem ou velho demais para modificar-se a autoimagem e, assim, começar uma
vida nova.
A descoberta da autoimagem explica todas as aparentes incongruências a que o ser humano se
refere. Caracteriza-se como o denominador comum, o fator determinante, em todos os casos
que se observa tanto os fracassos como os êxitos.
Segundo Anunziata (2011) a beleza no mercado de trabalho, em especial no cenário brasileiro
para muitos influencia na questão de competência profissional, por intimamente está
relacionada com características comportamentais e físicas.
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Além disso, o apontamento de seus estudos sugere que os aumentos salariais são mais
expressivos em pessoas mais bonitas com o decorrer do tempo, se comparadas com as pessoas
menos bonitas e que desempenham as mesmas atividades.
Nesse contexto, os aspectos mais influenciáveis são: maior sociabilidade, percepção e
autoconfiança, que hoje são aqueles elementos considerados mais expressivos nas pessoas
caracterizadas como bonitas, o que ratifica a relevância da questão da autoimagem no cenário
atual.
No tocante à autoimagem, este conceito representa a própria concepção individual da “espécie
de pessoa que eu sou”. A autoimagem é uma “premissa”, uma base, sobre a qual toda a nossa
personalidade, nosso comportamento e até nossas situações são construídas.
Em virtude disto, as experiências parecem corroborar e, portanto, robustecer as autoimagens,
e assim um círculo vicioso ou benéfico, conforme o caso se estabelece (CLARET, 1998).
Para Claret (1998) a autoimagem deve, tanto quanto possível, corresponder ao que a pessoa
realmente é o que implicará para as organizações uma maior vantagem competitiva, uma vez
que o equilíbrio da autoimagem dos colaboradores permitirá em uma maior capacidade
produtiva, pelo fato de estarem motivados.
Por sua vez, a vantagem competitiva caracteriza-se como aquele algo mais que identifica os
produtos e serviços e os mercados para os quais a empresa esteja, efetivamente, capacitada a
atuar de forma diferenciada.
Conforme Bohlander; Snell e Sherman (2005) para que haja a promoção de vantagem
competitiva é de grande valia que se tenha capital humano preparado, com uma autoimagem
satisfatória.
Além disso, é bastante favorável que se tenha pessoal competente e o estabelecimento de
treinamento e de desenvolvimento de ações para um melhor gerenciamento e alcance dos
objetivos propostos.
5. Gestão de Pessoas e sua influência para a gestão de carreira
Caracterizada como um processo baseado em práticas que norteiam: capacitação, participação
e desenvolvimento, a gestão de pessoas se revela como uma importante ferramenta do
ambiente organizacional. Logo, é relevante que o processo de humanização nas relações de
trabalho se revele como uma realidade constante e de prática cotidiana.
Conforme Davel e Vergara (2001: 47), “a gestão de pessoas representa um desenvolvimento
de construção sob a ótica singular de cada organização, apresentando variação no tempo e no
espaço sob as habilidades das pessoas”.
Nesse limiar, é observável que as pessoas consequentemente sofrerão influências segundo as
culturas e posturas organizacionais, através de suas realidades e experiências de trabalho.
Para Chanlat (2000: 119), “a metodologia da gestão, representa a soma de práticas de cunho
administrativo para o alcance de determinado objetivo organizacional proposto”.
Logo, nas práticas metodológicas vários elementos estão envolvidos, tais como: sistema de
controle de resultados, filosofia, missão organizacional, gestão dos recursos humanos,
políticas de gestão, valores, cultura, dentre outros, que por sua vez se constituem em um
grande sistema de gestão e processos estratégicos.
Conforme Miranda; Miranda (2009) o processo de gestão de pessoas representa um sistema
pelo qual, perfis, posturas e habilidades diversas se agregam a fim de serem somados e
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transformados em ferramentas inovadoras e de equilíbrio, visando alcançarem objetivos
coletivos.
Sendo assim, é preciso trabalhar na representação do contínuo equilíbrio que deve ser
perseguido entre empresa e pessoas, na qual ambas têm papéis importantes nos processos de
gestão de pessoas, que serão retratados como forma significativa desse equilíbrio. De forma
geral, os processos não são suficientes, porém, faz-se necessário que um conjunto de políticas
e práticas organizacionais sirva de base na sustentação tanto do equilíbrio quanto dos
processos, denominados de bases estruturais, conforme figura que segue:
Processos de Gestão
Pessoas
Bases Estruturais
Empresas
Processos de apoio

Processos de apoio
Figura 1 - Modelo de gestão de pessoas
Fonte: Dutra (2006: 47).
Sendo assim, é imperativo abordar acerca das partes que fazem parte da gestão de pessoas,
como: papel das pessoas; papel das empresas; processos de gestão de pessoas; bases
estruturais; processos de apoio.
Para Fischer (2002) é por meio da evolução da gestão de pessoas que se percebe o nível de
mecanismos destinados pelas competências, que por sua vez, norteiam práticas de gestão de
carreira.
No que se referem aos recursos humanos, é relevante compreender que cabe às pessoas a
gestão de seu desenvolvimento, de sua competitividade profissional e de sua carreira. As
pessoas estão adquirindo consciência de seu papel e passam a cobrar de si mesmas a gestão de
sua carreira, e da empresa as condições objetivas de desenvolvimento profissional.
Para Dutra (2001) as pessoas em relação às carreiras estão relacionando-as às oportunidades
de mercado, bem como a busca pela qualificação profissional.
No entanto, a fim de promover uma abordagem mais ampla sobre esta realidade, convém
ressaltar assertiva de Peres, que dispõe,
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É importante refletir sobre a identificação de quem eu sou, o que eu quero, quais são
os meus interesses e aptidões? O que é importante para mim, meus valores? Estas
perguntas precisam ser feitas para um posicionamento diante de vida pessoal e
profissional (PERES, 2014: 12).
Nesse limiar, cumpre enfatizar que é importante para a gestão da carreira, analisar ainda o
compartilhamento entre pessoa e empresa. Esta última, por sua vez, deve atuar para a
ascensão de carreira, segundo a busca de elementos que seguem, conforme apontamentos de
Peres,

Desenvolver no indivíduo um senso crítico com relação a seu comportamento
diante da profissão;

Estimular e dar suporte a um processo de auto avaliação constante;

Oferecer uma estrutura para reflexão das pessoas sobre sua realidade
profissional e pessoal;

Disponibilizar ferramentas para desenvolver objetivos de carreira e planos de
ação, para monitorar a carreira ao longo do tempo (PERES, 2014: 12).
A carreira sob a perspectiva de Chiavenato (2010) caracteriza-se como a sequência de
posições que determinada pessoa constrói durante o período de atividade organizacional.
Vale enfatizar, que no passado a responsabilidade para o plano de carreira era das
organizações e hoje tal responsabilidade passou para as pessoas.
É relevante considerar que o cenário atual se constitui pela competitividade acirrada do
mercado de trabalho, logo, é significativo se desenvolver profissionalmente por meio de
planejamentos para sua otimização no trabalho.
Por sua vez, o planejamento é: “um processo contínuo que envolve um conjunto complexo de
decisões inter-relacionadas que podem ser separadas de formas diferentes (OLIVEIRA, 2010:
14)”.
Nesse contexto, Hanashiro et. al. (2008) enfatiza que para se traçar a administração de
carreira, o profissional deve contribuir para a ascensão organizacional, em troca da garantia de
certo período de trabalho e de sua remuneração.
Tem-se verificado que, a partir dos últimos anos da década de 90, as pessoas passaram a
valorizar mais as oportunidades concretas de desenvolvimento na movimentação dentro da
empresa e no mercado de trabalho.
Conforme Dutra (2006) o processo de gestão de pessoas deve ser estabelecido não como
subsistemas ou funções, mas como um todo monolítico que garante de forma transparente,
simples e consistente a fim de alcançar os interesses entre organização e colaboradores.
Sendo assim, é relevante considerar que as organizações atuem para que seus funcionários
não se tornem raquíticos pela falta de liberdade para agir, dando-lhes um voto de confiança,
para se distanciar da inércia e morbidez de metodologias arcaicas e que inibem sua ascensão
profissional.
6. O Valor da competência
A competência pode ser atribuída a diferentes atores; de um lado, tem-se a organização que
possui um conjunto de competências que lhe são próprias, advindas de sua gênese e formação
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ao longo do tempo. De outro lado, têm-se as pessoas que possuem um conjunto de
competências que podem ou não estar sendo aproveitadas pela organização.
Nesse limiar, pode-se defini-las como a capacidade da pessoa de agregar valor ao patrimônio
de conhecimento da organização. Sendo assim, ao se colocar a organização e pessoas lado a
lado, pode-se verificar um processo contínuo de troca de competências.
Para Dutra (2006) a organização transfere seu patrimônio de conhecimentos para as pessoas,
enriquecendo-as e preparando-as para enfrentar novas situações profissionais e pessoais quer
na organização, quer fora dela.
Frente essa linha de análise, esse processo, que é natural em qualquer comunidade, pode ser
gerenciado e potencializado com efeitos benefícios para a organização e para as pessoas.
Para Fleury; Fleury (2001) as competências organizacionais, consistem em impulsionar as
organizações e com o seu uso constante estimula o fortalecimento à medida que se aprende
novas formas para seu uso ou ao uso mais adequado.
De forma abrangente o processo de aprendizado organizacional está vinculado ao
desenvolvimento das pessoas que fazem parte da organização. A questão a ser discutida é
como esse desenvolvimento nas pessoas pode ser caracterizado. Muitos autores procuraram
discutir essa questão, tentando entender a capacidade das pessoas em agregar valor para a
organização como competência. Logo, surgiram vários estudos para competência e nessas
tentativas, surgiram vários conceitos para a mesma.
Para muitos estudiosos, competência significa o conjunto de qualificações que a pessoa tem
para executar um trabalho com nível superior de performance. Esses autores são, em sua
maioria, de origem norte-americana e desenvolveram seus trabalhos durante os anos 70 e 80,
tendo como principais expoentes Mcclelland, Boyatzis e Spencer e Spencer.
Para os autores acima, a competência é o conjunto de qualificações que permite que uma
pessoa tenha desempenho superior em um trabalho ou situação. Essas competências podem
ser previstas e estruturadas de modo a estabelecer um conjunto ideal de qualificações para que
a pessoa desenvolva um desempenho superior em seu trabalho.
Com tal abordagem, Parry (1996: 50) resume que, “competência está relacionada às tarefas
desenvolvidas pelas pessoas, cujo sentido está voltado para a qualificação”.
Dessa forma, Fleury e Fleury (2001) lembram que qualificação é um conceito que se
relaciona aos requisitos da posição ou cargo do indivíduo ainda, ao conhecimento acumulado
pelo indivíduo ao longo dos anos, sendo que partes destes conhecimentos podem ser
classificados e certificados pelo sistema educacional.
No cenário brasileiro, ainda é pouco utilizado, entretanto, sua evolução nessa direção é
inexorável. As pessoas, ao compreenderem que, ao liderarem com maior complexidade, estão
desenvolvendo-se para elas, e não somente para a empresa, logo, tendem a abraçar o sistema
de gestão de pessoas por competências.
Verifica-se dessa forma que as pessoas lidam com maior complexidade ao ampliarem seu
nível de abstração em relação à realidade em que vivem. O processo de desenvolvimento,
entendido como crescimento da complexidade das atrações e responsabilidades das pessoas,
pressupõe ampliação de seu nível de abstração (DUTRA, 2006).
Ressaltando a dinâmica da aprendizagem na noção de competências, seu conceito relaciona a
competência a um entendimento prático de situações que se apoiam em conhecimentos
adquiridos.
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Logo, não se trata de empregar um conhecimento adquirido e sim saber mobilizá-lo em
função da situação transformando-os na medida em que aumenta a diversidade das situações
de trabalho que são revestidas de singularidade e imprevisibilidade, exigindo uma capacidade
do profissional de mobilizar conhecimentos específicos preexistentes próprios para
determinado tipo de atividade.
Ruas (2000: 2) relata de forma complementar que, “a competência não se localiza no âmbito
dos recursos, mas na mobilização desses recursos e, portando, não pode ser separada das suas
condições de aplicação”.
Dessa forma, a pessoa que se relaciona com determinado nível de complexidade em sua
carreira atual, quando mudar de carreira, não importa para onde vá, irá conviver com um nível
equivalente de complexidade. Assim, a pessoa, ao desenvolver-se segundo esse conceito,
estará desenvolvendo-se a si mesma, não importando seu destino futuro na empresa ou no
mercado. Logo, esse processo revoluciona a ideia de desenvolvimento e processo sucessório
na empresa moderna.
Para Ruas; Antonello; Boff (2005) os conteúdos em relação às competências organizacionais
acabam por figurar áreas diferentes de desenvolvimento de competências para as pessoas, tais
como: competências sobre os conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser
realizado.
Além disso, envolve competências sobre a organização, que dizem respeito, a saber, organizar
os fluxos de trabalho; competências de serviços que buscam aliar a competência técnica à
avaliação do impacto que esse produto ou serviço terá sobre o consumidor; e competências
sociais, que dizem respeito ao saber ser, incluindo atitudes que sustentam o comportamento
das pessoas.
Desta feita, observa-se que a gestão da empresa se torna função direta da figura do
empreendedor e de suas competências. No entanto, a abordagem da gestão por competências,
ao oferecer um quadro teórico que prevê graus diferentes de complexidade e relevância dos
diferentes eixos ao longo do desenvolvimento da empresa, vem complementar os estudos
sobre o empreendedorismo, que tendem a ser mais centrados nas características da pessoa do
empreendedor.
Segundo Becker (2003), a apresentação da noção de competências individuais é a base para as
discussões sobre competências organizacionais. Embora se identifique na literatura uma clara
divisão entre os estudiosos que se dedicam à perspectiva individual e organizacional, percebese que as descobertas de uma perspectiva logo são apropriadas para o avanço nas descobertas
de outras.
Nesse sentido, a abordagem das competências ajuda a detalhar as diversas entregas esperadas
e as atribuições a serem desempenhadas, podendo ser uma valiosa ferramenta para a gestão.
A abordagem das competências permite, ainda, que o gestor possa posicionar a empresa em
relação ao seu momento profissional e pessoal, o que pode facilitar o processo de
planejamento.
7. Networking
Originário do termo em inglês, net, é traduzido como rede. Já a palavra working significa
trabalhando. Assim, o networking atua para ampliar a rede de contatos, fazendo com que
dados e informações fluam de forma favorável.
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Para Victorino (2013: 1) o networking consiste, “na relação fundamentada na participação de
oportunidades, compartilhamento de conhecimentos, novos contatos, que serão relevantes
para a ascensão dos negócios”.
Sob a perspectiva de Rosário (2005: 1) networking representa, “uma rede de relações,
podendo ser considerado o maior patrimônio que alguém pode ter, pois, através dela, pode-se
conseguir apoio em todos os momentos da vida pessoal e profissional”.
Nesse contexto, o networking pauta-se na forma de se expandir com relacionamentos, logo, é
importante ampliar o leque de conhecimento com pessoas, conservar relacionamentos,
interagir em meio a eventos e novas indicações, formando assim uma rede agregada de
valores.
Nessa esteira de raciocínio, é importante compreender que através do processo de
mundialização, a sociedade vem buscando novos meios de interação, o que ratifica o valor do
marketing no contexto atual.
Para Minarelli (2001) é bastante significativo para que o networking seja eficaz, a
estruturação de um capital intelectual preparado, a fim de otimizar resultados, com valor
agregado através de talentos potenciais, para que a cadeia de valores seja favorecida através
de colaboradores preparados e redes de contatos eficazes.
Sob a perspectiva de Krueger (2000) reportar-se ao capital intelectual caracteriza-se como
uma necessidade das organizações em se desenvolver com base na nova economia, cujos
ativos intangíveis são essenciais, a fim de otimizar o seu valor mercadológico, tendo em vista
a ascensão de organizações virtuais.
Notoriamente, o valor dos ativos intangíveis vem ganhando espaço no contexto
organizacional, uma vez que há ascensão da necessidade de conhecimento, flexibilidade e
polivalência refletindo para a promoção do enxugamento nas empresas, que focam cada vez
mais as pessoas como um leque de habilidades e experiências pessoais, a fim de otimizar e
agilizar o desempenho das atividades.
Para Chiavenato (2004: 54), “o capital intelectual é formado por três capitais, a saber: capital
interno, externo e capital humano”.
Nesse limiar Duffy (2000) relata que o capital intelectual cria condições para valor de
qualidade superior, capacidade de melhor relacionamento e valor humano, restaurando a
capacidade de inovação e de outros valores.
De acordo com Paiva (2000) o conhecimento para o cenário organizacional se constitui em
uma relevante ferramenta de vantagem competitiva para o mercado, na qual para se manter
estável é necessário a soma do conhecimento humano, qualidade na prestação de serviço,
operação de máquinas, dentre outros.
No bojo desse limiar, as estratégias das organizações devem ser compatíveis com os
segmentos e perfis de mercado, a fim de criar e manter comportamentos e habilidades que
atinjam seus públicos-alvo e objetivos a longo prazo. Logo, o relevante recurso desse
contexto é desenvolver práticas que valorizem o seu capital intelectual como ativos de suma
importância para a organização.
Para Vieira é preciso que as organizações compartilhem o reconhecimento de colaboradores
atuando,
Na identificação de suas potencialidades, talentos e limitações, bem como os
talentos disponíveis na equipe e em seu meio, valorizando resultados, incentivando
iniciativas inovadoras, compreendendo a velocidade das mudanças e a importância
de não se intimidar diante do que ainda não sabem (VIEIRA, 2003: 17).
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É preciso ainda, estabelecer trocas mútuas de informações, para que metas individuais e
organizacionais sejam atingidas, o que reflete a ampliação para laços externos, como laços de
amizades e de grupos de comunidades (JOHNSTON; LINTON, 2000).
Nesse contexto, Lèbre faz os seguintes apontamentos,
Fazer networking é proporcionar o estabelecimento de uma rede de relações
pessoais, que permite a troca de ideias, conselhos, informações, referências, contatos
e sugestões, onde os recursos, habilidades e talentos são compartilhados e agregados
(LÈBRE, 1999: 10).
Para Belmonte; Scandelari, o networking é assim definido,
Um conjunto de técnicas e atitudes cuja aplicação requer um comportamento natural
de solidariedade e de ajuda recíproca de todos aqueles que tomam consciência de
que estamos em permanente interdependência nas redes de relacionamento, grupo,
sociedade e humanidade (BELMONTE; SCANDELARI, 2005: 78).
Assim, observa-se que o networking estabelece a troca de contatos, habilidades que venham
contribuir para a manutenção de contatos, a fim de atingir objetivos específicos de cunho
profissional como pessoal.
Desse modo, uma ferramenta de grande valia nesse contexto baseia-se nos recursos
tecnológicos e de informática, como a exemplo da internet, das páginas de redes sociais, que
muito contribuem para a ascensão da comunicação e compartilhamento de informações.
À luz de Angeloni (2005) a internet para o networking contribui para ampliar os
conhecimentos, pois, através de conexões e tecnologia avançada possibilita maior abrangência
de relacionamentos, que por sua vez contribuirá para o alcance de novas oportunidades.
Assim, o networking não trata de acumular conhecimentos contatos para engrandecer
determinada pessoa, mas sim de aprender a contextualizar o profissional, relacionando-o com
experiências produzidas em outras situações, pessoas e locais espalhados por todo o mundo
onde a capilaridade do sistema virtual possa chegar via recursos da internet, atribuindo-lhe
novos significados e movimentando-o em direção a um posicionamento estratégico.
Nesse limiar, é importante ainda destacar o valor da comunicação, que por sua vez, favorece
para que haja uma maior popularidade profissional e ferramenta atrativa quer seja para
serviços como para desempenhos profissionais.
8. A comunicação estratégica
A comunicação compõe o processo básico da prática das relações humanas, assim como para
o desenvolvimento da personalidade individual e do perfil coletivo. Pela comunicação, o
indivíduo se faz pessoa, indo do ser singular à relação plural.
De forma geral, em sua prática corrente, a comunicação envolve um ethos, que diz respeito à
atitude de quem opina ou argumenta; um logos, que se refere à racionalidade inerente à
opinião ou ao argumento apresentado; e um pathos, que tem a ver com a arte de tornar
apaixonante o fato mesmo de opinar ou de argumentar. No objeto de estudos acadêmicos e
científicos, a comunicação sintetiza características definidoras da sociedade e traços
distintivos da cultura.
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Conforme leciona Chiavenato (2008) a comunicação é a troca de informações entre pessoas.
Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Constitui um dos processos
fundamentais da experiência humana e da organização social e requer um código para
formular uma mensagem e enviá-la na forma de sinal (como ondas sonoras, letras impressas,
símbolos), por meio de um canal (ar, fios, papel) a um receptor da mensagem que a decodifica
e interpreta seu significado.
A comunicação envolve troca de ideias, opiniões e emoções, entre duas ou mais pessoas e
serve como meio para que os participantes de uma organização partilhem o seu significado.
A comunicação se constitui em uma dialógica, jamais concluída e em permanente recomeço,
pois, se faz e refaz pelos incontáveis dizeres de que todos são capazes, em condição e de
acordo com a situação em distintos tempos e variados lugares.
A comunicação interpessoal é um processo transacional, em que as pessoas constroem o
significado e desenvolvem expectativas sobre suas experiências, por meio da troca de
símbolos. Estes podem ser verbais, ou não, e são influenciados por fatores intencionais, ou
não (SILVA, 2008).
A comunicação de forma abrangente caracteriza-se como um processo de cunho humano.
Busca encontrar sentidos para as coisas, interpretar os acontecimentos, entender os fatos do
mundo. Também para isso servem os provérbios, as frases feitas (e sempre de efeito), as
histórias (bem ou mal) contadas. Mais os menos estabelecidos, esses sentidos constituem um
“pôr em comum” de hábitos, costumes e tradições, que lança raízes em todos os sistemas de
organização social (POLISTCHUCK, 2003).
Satnkosky (2005) preceitua que para o Marketing pessoal a comunicação, é de suma
importância, haja vista, contribuir para a sua divulgação, principalmente impulsionada pela
internet, a qual desafia o controle estabelecido dos canais de distribuição e da propriedade
intelectual.
A internet potencializa o capital intelectual, oferecendo oportunidades extraordinárias para
iniciar novos negócios, informações e obter retorno imediato, bem como de melhor dinamizar
a imagem no contexto mercadológico.
Nas organizações, a comunicação interna objetiva propor maior interação entre os diversos
emissores e receptores, permitindo assim o compartilhamento e trocas de informações,
conferindo o desenvolvimento e o bem-estar organizacional.
Nesse limiar, para o alcance de melhorias no relacionamento interno nas organizações, devese observar o valor da abertura de canais estabelecido entre líderes e liderados, de forma
escrita ou oral. Assim, a comunicação interna permitirá a avaliação, o acompanhamento e o
julgamento dos resultados de todos os processos realizados em uma organização.
9. Conclusão
Conclui-se com as informações propostas que o marketing pessoal consiste em uma relevante
ferramenta estratégica para uma maior orientação e notoriedade de profissionais no âmbito
mercadológico.
Em meio às mutações de mercado, inovações e avanços de cunho tecnológico e de
informática, é preciso cada vez mais avançar e se tornar em evidência, sob a pena de ficar
para trás e assim não conquistar o valor necessário para o destaque de sua imagem
profissional.
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Além do marketing pessoal, é preciso ainda avaliar a gestão de carreira que deve se pautar em
planejamento e qualificação contínua, a fim de acompanhar as tendências a nível
mercadológico visando sua otimização profissional. Além disso, é importante atentar para as
redes de valores nesse contexto, caracterizadas como contatos, trocas de informações, dados e
capital intelectual, os quais são significativos para o networking, que por sua vez se revela
como importante instrumento de relações pessoais, pois compartilha talentos, habilidades,
contatos, etc.
Nesse contexto, faz-se necessário ainda um importante processo de comunicação, voltado a
disseminar e armazenar conhecimentos e orientação para o alcance de resultados, como forma
de compartilhar e agregar valor dos profissionais da contemporaneidade, o que reflete o
importante papel que a internet vem assumindo no cenário atual.
No âmbito organizacional, para o desenvolvimento dos recursos humanos não há mais espaço
para uma organização sem comprometimento, conhecimento e sem integração. Assim,
precisa-se conhecer a fundo o seu cenário e seu negócio, para que o processo de mudança e
diretrizes políticas sejam alcançados de forma eficaz.
Em suma, percebe-se a necessidade de compreender os fatores que norteiam o cenário
mercadológico atual e analisar as ferramentas estratégicas que atuam para favorecer o
marketing pessoal e gestão de carreira, visto que, ficar em evidência não representa uma das
tarefas mais fáceis, mas, uma realidade inegável para permanecer estável frente à
competitividade acirrada da contemporaneidade.
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