Construindo Indicadores do bloco operatório Denise Schout Avaliação de serviços de saúde O que medir? Para que medir? Com que objetivo? Quem avalia – posição e uso dessas informações Medir é fácil – porém saber o que medir de forma precisa e usar essa informação para aprimorar os processos e os resultados nas organizações é complexo e trabalhoso Melhor se for decorrente de um processo de amadurecimento das instituições Indicadores Definição: dados coletados rotineiramente , padronizados e que permitem a comparação dentro e/ou fora do serviço. Devem fornecer informações a respeito das características do problema escolhido para ser monitorado. Integrado ao sistema de gestão – ações para aprimoramento Monitoramento – padrões de coleta e análise Indicadores Atributos: Validade – mede o que se propõe a medir; é baseado em evidências Precisão – define com clareza o que deve ser medido Reprodutibilidade – se duas pessoas fizerem a medida baseado na definição do indicador chegarão ao mesmo resultado Oportunidade – o indicador é coletado em tempo para tomar medidas de correção Comparabilidade – permite comparações entre serviços, entre regiões ou países Sensibilidade/ especificidade Viés de seleção e de informação Facilidade Consistência Interpretabilidade - Capacidade do indicador discriminar e agregar valor na análise Custo - levar em conta o custo inerente a coleta Dimensões de Avaliação do Desempenho dos Serviços de Saúde (PROADESS) Fonte: Modelo PROADESS – Relatório de Pesquisa 2003 Efetividade: grau com que a assistência, serviços e ações atingem os resultados esperados. Acesso: capacidade das pessoas em obter serviços necessários no lugar e no momento certo. Eficiência: relação entre o produto da intervenção de saúde e os recursos utilizados. Respeito ao direito das pessoas: capacidade do Sistema de Saúde de assegurar que os serviços respeitem o indivíduo e a comunidade, e estejam orientados às pessoas. Aceitabilidade: grau com que os serviços de saúde ofertados estão de acordo com os valores e expectativas dos usuários e da população. Continuidade: capacidade do Sistema de Saúde de prestar serviços de forma ininterrupta e coordenada entre diferentes níveis de atenção. Adequação: grau com que os cuidados prestados às pessoas estão baseados no conhecimento técnico-científico existente. Segurança: capacidade do Sistema de Saúde de identificar, evitar ou minimizar os riscos potenciais das intervenções em saúde ou ambientais. www.proadess.cict.fiocruz.br relatório final de pesquisa, ago 2003 Adequação QI Project – Quality Indicator Project Infecções hospitalares associadas a procedimentos/componentes UTI; Taxa de utilização de procedimentos/componentes na UTI Infecções de sítio cirúrgico Profilaxia em procedimentos cirúrgicos; Mortalidade institucional (patologias selecionadas) Mortalidade neonatal (por peso ao nascer) Mortalidade operatória ( segundo ASA) Taxa de cesárea (em primigestas) Partos normais após cesárea Readmissões não programadas ( 15 e 31 dias e patologias selecionadas) Admissão não programada após procedimentos ambulatoriais Retorno não programada a UTI Retorno não programado a sala cirúrgica Complicações após sedação, anestesia em UTU, Hemodinâmica, Radiologia, Endoscopia e Pronto-Socorro Retornos não programados no Pronto-Socorro (24, 48 horas e 72 horas Tempo de permanência (horas) no Pronto-Socorro (2, 2-4 <=6 e > 6horas) Discrepância do Raio X na Emergência Alta pedido e evasão da emergência Taxa de cirurgias ambulatoriais canceladas www.qiproject.org Avaliação Hospital Valorizar cultura de informação e gestão assistencial Arquivo Médico – Patrimônio Clínico Qualidade e Segurança assistencial Comissão de prontuário e de óbitos Análise óbitos – eventos adversos Auditoria de prontuários – quantitativa e qualitativa Check-list Cirúrgico Avaliação Centros de Material esterilização Notificação IH e DNC SINASC Eventos adversos – gerência de risco Sistematização da enfermagem – discussão, implantação e organização de registro dos indicadores de enfermagem Desenvolvimento científico Capacitação e avaliação contínua Avaliação de habilidades Definições Norma 312 - MS 04/2002 Leitos planejados Leitos operacionais Leitos extras Pacientes-dia não é diária – Censo hospitalar Saídas – Altas + Óbitos + Transferências externas UTI diferente de outras unidades hospitalares – movimento = altas + óbitos + transferências internas de saída + transferências externas UTI deve ser analisada separada da Semi Berçário de Normais – diferenças na contagem Hospital-dia – leitos de observação – não são leitos operacionais Padronização de definições Leitos operacionais: são os leitos em utilização e os leitos passíveis de serem utilizados no momento do censo, ainda que estejam desocupados. Na contagem de leitosdia deverão ser incluídos os leitos extras que foram utilizados com pacientes internados. Os leitos de berçario normal também devem ser contabilizados Leitos extras: camas ou macas que não são habitualmente utilizados para internação, mas que por qualquer razão são ativados, seja em áreas que habitualmente não seriam destinadas à internação, seja em áreas que passam a comportar mais leitos do que normalmente comportam, mesmo que esses leitos sejam disponibilizados em condições diferentes das habituais. Padronização de definições Paciente-dia: é a unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. É contabilizado através do censo hospitalar o qual foi padronizado como devendo ser realizado à zero hora de cada dia. Leitos-dia: São os leitos operacionais disponíveis em um dia hospitalar. Saídas: Saída do paciente da unidade de internação por alta (independente do tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento), transferência externa ou óbito. Nos hospitais que possuem unidade de curta permanência (day-clinic) ou Hospital-dia as saídas destas áreas não deverão estar incluídas na contagem de saídas. Saídas de curta permanência: Saída do paciente da unidade de curta permanência por alta (independente do tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento), transferência externa ou óbito. Este dado deverá ser contabilizado apenas e de forma discriminada nos hospitais que possuem unidade de curta permanência. Padronização de definições Nº de pacientes com permanência maior ou igual a 90 dias/ 180 dias Óbitos hospitalares Número dos pacientes com permanência maior ou igual a 90 dias e/ou 180 dias, contabilizado no dia 1º do mês subseqüente. É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Óbitos institucionais É aquele que ocorre igual ou após 24 horas da admissão hospitalar do paciente. Padronização de definições Salas cirúrgicas: sala localizada no Centro Cirúrgico do hospital onde são realizados procedimentos cirúrgicos Salas Obstétricas: sala localizada no Centro obstétrico destinada a realização de partos independente do tipo de parto Leitos operacionais de Terapia intensiva: Leitos disponíveis para internação em unidades de terapia intensiva Padronização de definições Nº de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos Nº de cirurgias Número de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos no período de um mês. Deverão ser contabilizados em cada dia hospitalar todos os pacientes submetidos a cirurgias. Se um paciente for submetido a mais de uma cirurgia em dias diferentes no mesmo mês, deve-se contar como dois pacientes submetidos a cirurgia, no entanto se os dois procedimentos forem realizados no mesmo ato cirúrgico estes deverão ser contados apenas uma vez. Total de cirurgias realizadas, independentemente se algumas delas foram realizadas em um mesmo paciente. Deve-se contabilizar o número de procedimentos realizados, independente dos códigos de faturamento registrados. Nº de óbitos cirúrgicos Óbitos que ocorrem em até 7 dias após o último procedimento cirúrgico a que o paciente foi submetido. Se o paciente for submetido a dois procedimentos no mês, deve-se contabilizar a partir da data do último procedimento realizado Indicadores de desempenho hospitalar Média de permanência (número de pacientes-dia/ número de saídas) Taxa de ocupação (número de pacientes-dia/ número de leitos-dia) Índice de rotatividade (número de saídas/número de leitos operacionais) Intervalo de substituição (taxa de desocupação x média de permanência/ taxa de ocupação) Taxa de mortalidade institucional (número de óbitos >=24hs/número de saídas) Taxa de mortalidade operatória (número de óbitos ocorridos até 7d após proced. cirúrgico/total de pacientes operados) Indicadores Infecção hospitalar Taxa de infecção hospitalar (%) : número de infecções hospitalares x 100 número de saídas Taxa de Densidade de infecção hospitalar (%0): número de infecções hospitalares X 1000 número de pacientes-dia Taxa de Densidade de infecção por proced. de risco (%0): nº de pac. submetidos ao proced. com infecção X 1000 nº de pacientes-dia submetidos ao procedimento Sistema de avaliação e acompanhamento Qualidade e Segurança Taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar nas UTIs Taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar associada a cateter venoso central nas UTIs Taxa de utilização de CVC Cirurgia segura – implantação e conformidade com demarcação de lateralidade Taxa de conformidade – preenchimento de prontuários Índice de úlcera de pressão Erros de medicação Sistema de avaliação e acompanhamento Eficiência - Desempenho Taxa de ocupação Geral e UTI Média de permanência segundo determinados agravos Índice de rotatividade Intervalo de substituição Taxa de cancelamento de cirurgias Taxa de transferências externas Taxa de consultas novas/realizadas Taxa de cancelamento de consultas Sistema de avaliação e acompanhamento Gestão Rotatividade de funcionários (turn over) Índice de absenteísmo Taxa de Enfermagem por leito Taxa de enfermeiro por leito Clima organizacional Índice de glosas Logística Indicadores econômico-financeiros Sistema de avaliação e acompanhamento Respeito ao direito das pessoas Adequação Acolhimento – estratificação de risco Satisfação da clientela - Ouvidoria Questionário – conhecimento e poder de decisão Cuidados Paliativos Avaliação incorporação tecnológica Desenvolvimento do sistema de informação e prontuário eletrônico prescrição eletrônica Continuidade do cuidado Patologias traçadoras fratura de fêmur, ca de mama, icc, AVC, gestante de alto risco, asma, diabetes Exemplos nacionais Observatório ANAHP Sistema de Avaliação Hospitais de Ensino CQH Sipageh IDSUS Gráfico 23 - Distribuição mensal da Taxa de Procec. Cirúrgicos e Tendência Linear - Hospitais associados da ANAHP - janeiro/2008 a dezembro/2012 Taxa de Proced. Cirúrgicos (%) 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Taxa de Procedimentos por Saídas (%) Linear (Taxa de Procedimentos por Saídas (%)) Mês/Ano Gráfico 24 - Distribuição mensal da Taxa de Mortalidade Operatória e Tendência Linear - Hospitais associados da ANAHP - janeiro/2008 a Dezembro/2012 Taxa de Mortalidade Operatória (%) 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 Taxa de mortalidade operatória (até 7 dias após proced. Cirúrgico) Linear (Taxa de mortalidade operatória (até 7 dias após proced. Cirúrgico)) Mês/Ano Gráfico 32 - Distribuição mensal das Taxas de conformidade Antibioticoterapia profilática (%) - ANAHP janeiro/11 a dezembro/2012 100,0 95,0 Percentual de conformidade 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 Mês/Ano Gráfico 31 - Distribuição mensal da Taxa de infecção de sítio cirúrgico e tendência linear - janeiro/2009 a dezembro/2012 0,9 Taxa de infecção de sítio cirúrgico (%) 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 Taxa de infecção em sítio cirúrgico Linear (Taxa de infecção em sítio cirúrgico) Mês/Ano Levantamento em 2010 Gráfico 5 - Cirurgia segura - Lateralidade 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Existem processos estabelecidos (escritos e práticos) para demarcação da lateralidade em procedimentos cirúrgicos? 28 O processo de demarcação da lateralidade tem inicio do momento do agendamento cirúrgico? 24 Existe processo formal participação do paciente ou familiar? 11 14 Não se aplica Ign 3 16 Há instrumento específico para o registro da informação? 1 1 28 7 1 5 18 A demarcação é realizada para pacientes em cirurgias de emergencia? Não 5 27 A demarcação é realizada para pacientes ambulatoriais? Sim 10 26 A demarcação é realizada para pacientes internados? Existe um comitê | comissão multiprofissional para análise e planejamento de ações corretivas? 8 22 Existe processo formal participação da equipe médica? Há indicador relacionado a demarcação? 4 4 25 22 8 1 1 Distribuição mensal das Taxas demarcação de sitio cirúrgico (%) - ANAHP - janeiro/12 a dezembro/2012 Taxa de demarcação de sitio cirúrgico (%) 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 Mês/Ano Contratualização Hospitais de ensino Taxa de ocupação por grande especialidade (CM, CC, GO, Ped, UTI, Oncologia) – meta 80 a 85% Média de permanência por grande especialidade (CM, CC, GO, Ped, UTI) – 4 a 6 dias Taxa de cancelamento de cirurgias Qualidade preenchimento prontuário Avaliação amostral de 10% das saídas Completude do preenchimento Contratualização Hospitais de ensino Sistematização de enfermagem e Indicadores de enfermagem Consultas novas e exames – regulação SES e SMS Indicadores de infecção hospitalar Transplantes Comissões obrigatórias Humanização Satisfação clientela Treinamento, capacitação e clima organizacional C o m p a r a ç õ e s In di ca d or es N a c i o n a i s Indicador - CQH Taxa de Ocupação Hospitalar(%) Tempo Médio de Permanência (dias) Tempo Médio de Permanência por Clínicas (dias) Índice de Renovação (pacientes-leito) Índice de Intervalo de Substituição (dias) Taxa de Mortalidade Institucional (%) Taxa de Mortalidade Operatória (%) Taxa de Cirurgias suspensas (%) Taxa de cesáreas (%) Taxa de cesáreas em primíparas (%) Taxa de Apgar no 1º minuto (%) Taxa de Apgar no 5º minuto (%) Taxa de Infecção Hospitalar (%) Distribuição de Infeção hospitalar por serviço/clínica (%) Distribuição percentual IH por localização topográfica (%) Agentes microbianos identificados nos casos de IH (%) Percentual de médico com título de especialista Relação enfermeiro/leito Relação pessoal/leito Taxa de absenteísmo Taxa de rotatividade www.hcnet.usp.br/proahsa/indicadores/index.htm Taxa de acidente de trabalho I n d i c a d o r e s c o m p a r a ç õ e s n a c i o n a i s Indicadores - SIPAGEH Índice de satisfação dos clientes particulares e de convênios Índice de satisfação dos clientes SUS Turnover Absenteísmo Horas de treinamento por funcionário Índice de freqüência de acidente de trabalho Tempo médio de permanência geral Tempo médio de permanência obstétrica Tempo médio de permanência pediátrica Taxa de Mortalidade geral Taxa de Mortalidade obstétrica Taxa de Mortalidade pediátrica Taxa mensal de cesarianas Índice de infecção hospitalar na corrente sanguínea em pacientes com cateter venoso central Índice de infecção hospitalar em cirurgias limpas Taxa de Ocupação de Leitos www.projeto.unisinos.br/sipageh/ Margem Líquida Cuidados na Análise – uso para aprimorar a assistência Interpretação dos Indicadores Cuidados na comparação entre hospitais e serviços Ajustes por critérios que caracterizem melhor a demanda dos serviços: faixa etária, case-mix, critérios de severidade, outros fatores de risco de acordo com o tipo de assistência oferecida Avaliação de qualidade de acordo com a formas de estratificação dos hospitais Análise das informações rotineiras e com subsídio para mudança na gestão da assistência Classificação de serviços Hospitais Nº de leitos Porta de entrada Especialização (geral x especializados) UTI e Semi UTI Neonatal Grau de incorporação tecnológica Equipamentos diagnósticos Equipamentos centro cirúrgico Recursos terapêuticos – diálise, sangue, hemodinâmica Fonte: Viacava, F.; Bahia, L. Texto de discussão nº 15 Estratificação Portaria nº 2.224/GM - 5/12/2002 Hospitais Porte I, II, III, IV (Portaria 5/12/2002) Alta Leitos de Tipo de complexi UTI UTI dade Pontu ação Nº de leitos 1 20 a 49 1a4 ------ 1 2 50 a 149 5a9 tipo II 2 3 150 a 299 10 a 29 ------ 3 4 300 ou mais Porte I Porte II Porte III Porte IV 1a5 pontos 6 a 12 pontos 13 a 19 pontos 20 a 27 pontos 30 ou mais tipo III 4 ou mais Urgência e emergência Pronto Atendimento Serviço de Urgência e Emergência Referência Nível I ou II Referência Nível III Gestação de Alto Salas Risco Cirúrgicas ----- Até 2 Nível I Entre 3 e 4 Nível II Entre 5 e 6 ----- ou 8 =7 Acima de Classificação de cuidado/paciente Faixa etária e sexo Perfil de morbidade – DRG/ CID – informação qualificada Gravidade dos pacientes : APACHE, Glasgow Porte cirúrgico Porte anestésico Grau de cuidados de enfermagem: TISS ASA 0 1 2 3 4 5 6 Porte Cirúrgico Pequeno porte Médio Porte Grande Porte 35 13 3738 1381 56 2442 1242 114 236 136 76 80 28 30 4 3 Desafios Como passar do dado coletado, para padronização de numeradores e denominadores indicador Como passar do indicador para o um sistema de monitoramento Monitoramento inclui tomar decisão com o que acompanha O que queremos monitorar? A quem interessa? Gestão buscando excelência clínica Controle da assistência oferecida – racionalização e otimização de recursos Melhoria na situação de saúde Relação entre equipes Contratos de gestão – produção e parâmetros de qualidade – metas assistenciais Ações preventivas prevenção secundária Participação na estratégia e monitoramento dos resultados – envolvimento e reconhecimento dos times assistenciais Remuneração – reconhecimento com garantia de resultados assistenciais Sustentabilidade Perspectivas e Tendências QUALISS – ANS Observatório ANAHP Transparência do processo assistencial Monitoramento com indicadores selecionados de processo e resultado Linha assistencial – troca de informações entre as diversas organizações de saúde Obrigada [email protected]