“Esse garoto é igual a mim.”: Representatividade e Implementação da Educação ÉtnicoRacial na Educação Básica. A escola, inúmeras vezes, não é representativa à criança negra. Os heróis nacionais, apresentados durante a educação básica, são brancos. Aos sujeitos negros , os livros didáticos, reservam a posição de escravizados no período colonial, ocultando, até mesmo, o protagonismo no processo abolicionista. Os contos africanos são esquecidos e a África se recobre de mitos infundados, culminando em uma folclorização dos povos escravizados e da cultura afrodescendente. Assim sendo, alunos negros necessitam de referência e base teórica para que possam reconhecer-se, assumir-se negro e firmarem-se como sujeitos de direito, conscientes e críticos no que se refere à população afrodescendente. Aos alunos não negros é necessário ofertar possibilidades de consolidação da democracia, da promoção da cidadania e reforço à igualdade social e racial. Deste modo, o presente trabalho apresenta possibilidades de suprir, em partes, a necessidade de apresentar, desmitificar e valorizar a participação dos negros trazidos da África ao Brasil e de seus descendentes na cultura brasileira e cumprir a obrigatoriedade da Lei 10.639/03. Palavras-chaves: escola, negros, afrodescendentes.