Tenho vigorexia - Laboratório de Psicopatologia Fundamental

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“Tenho vigorexia”: amor, desejo e gozo em um caso clínico
Raquel Coelho Briggs de Albuquerque1
Introdução: o que é vigorexia?
São correntes as novas formações clínicas, novas compilações de sintomas que
se transformam em novos transtornos psiquiátricos, como é o caso da Vigorexia ou
Síndrome de Adonis – transtorno psiquiátrico que, em analogia a anorexia, que busca o
corpo perfeito através da magreza, se caracteriza essencialmente por uma busca
patológica pelo volume muscular.
A vigorexia, um dos mais “novos sintomas”, ainda não consta nos principais
manuais psiquiátricos, mas já aparece em artigos e revistas científicas da área e promete
comparecer nas próximas edições das classificações internacionais (CID e DSM). Este
termo foi utilizado pela primeira vez em 1993, pelo psiquiatra americano Harrison G.
Pope, da Universidade de Harvard e é descrito por Severiano (2010) como
um transtorno no qual a pessoa realiza práticas esportivas de forma intensa e
contínua para ganhar massa muscular e definição corporal, sem se importar com
eventuais consequências prejudiciais à saúde ou contra-indicações. Os portadores de
Vigorexia são, em sua maioria, homens entre 18 e 34 anos, os quais chegam a ingerir
mais de 4.500 calorias diárias (o normal seria cerca de 2.500), incluindo perigosos
complexos vitamínicos e suplementos alimentares e até o consumo de esteróides e
anabolizantes, com o fim de conseguir ‘melhores e mais rápidos resultados’.
(Severiano, 2010, p.143)
Camargo (2008), acrescenta que, em relação aos exercícios físicos, indivíduos
com Vigorexia não praticam atividades aeróbicas devido ao temor de perder massa
muscular.
A vigorexia é considerada por profissionais da área,um tipo de Transtorno
Dismórfico Corporal (TDC), o Transtorno Dismórfico Muscular. Também é conhecida
como anorexia inversa ou anorexia nervosa reversa. (Camargo, 2008; Severiano,
2010).
1
Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
Pós-Graduação em Dependência Química pela Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ
Mestrado em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2010-2012)
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e-mail: [email protected]
Na base de dados de saúde – seção psicologia, a BVS-psi, que inclui artigos de
diversas bases de dados da área, como a PEPSIC e o SCIELO, encontram-se dois
artigos que abordam o tema diretamente. Ambos abordam o assunto através da questão
da modernidade e do culto ao corpo, ou seja, através da influência da cultura no
surgimento deste novo sintoma.
Mas, será este um “novo sintoma”? Qual será a diferença deste ‘novo sintoma’ a vigorexia - para outros sintomas neuróticos? Terá a vigorexia uma nova forma de
estruturação? Ou será ela, também uma tentativa do sujeito de responder ao enigma do
desejo do Outro – tal qual é próprio do sintoma neurótico (Lacan, 1957-58) ?
Passemos ao caso para, então, discutir tais questões.
Apresentação do caso (a partir da hipótese diagnóstica de “vigorexia”)
Apresenta-se, a seguir, o quadro sintomatológico tal qual apresentou-se
inicialmente (em meados de 2010):
Fernando, 15 anos, afirma, ele próprio, ter vigorexia. Fernando não consegue
pensar em outra coisa senão em malhar. Já usou anabolisantes. Faz uma dieta rigorosa,
idêntica todos os dias, baseada em informações da internet, para chegar ao peso
desejado. Todo dia pesa o macarrão que come, come bananas no recreio da escola e
nega qualquer oferta de outra comida, mesmo que tenha vontade. Não come aquilo que
gosta, mesmo sentindo vontade. Diz que não sabe mais o que é ter fome. Não come até
se sentir satisfeito, mas sim até não suportar mais. Diz que a única coisa no mundo que
o faz feliz é esse tema e que sabe que seus hábitos fazem mal para sua saúde, mas que
não se importa. Não sai de casa a não ser que a avó o leve de carro - para não perder
peso. Deixa de ir para festas ou viagens - para não deixar de malhar e de seguir sua
dieta. Afirma que a melhor hora do dia é a hora em que vai para a academia. Diz que
prefere morrer a ser privado da academia.
Um quadro bastante claro de vigorexia, no qual o sujeito tem um gozo fixado no
tema do volume muscular.
Apresentação do caso (a partir da construção do caso e da história do
sujeito)
Fernando está em acompanhamento há cerca de dois anos. O trabalho está em
andamento e apesar do caminho que ainda falta para ser percorrido algumas
contribuições podem ser destacadas. Se por um lado, Fernando se enquadra
perfeitamente no diagnóstico de vigorexia, por outro, carrega consigo uma rica história
da velha identificação histérica. Vejamos:
Fernando foi encaminhado ao psicólogo pelo neurologista. Quem me procurou
pela primeira vez foi sua mãe, Ruth, que relatou a seguinte história:
Fernando passou mais de um ano vomitando, quase todos os dias. Já era magro e
emagreceu ainda mais. Após passar por mais de oito médicos e fazer inúmeros exames,
como, por exemplo, endoscopia, Fernando contou, em segredo, ao gastroenterologista
que, cerca de três meses antes dos vômitos e enjôos começarem, havia levado um soco
na boca do estômago, dado pelo pai, na ocasião de uma visita de férias. Este episódio
teria ocorrido quando Fernando contava cerca de 13 anos. O médico convenceu
Fernando a contar a história à mãe. Desde então Fernando nunca mais encontrou o pai.
A mãe parou de requerer a pensão. O adolescente foi levado ao neurologista, amigo da
família, que prescreveu um antidepressivo. Como os vômitos e enjôos melhoraram com
esta medicação, ele foi encaminhado ao psicólogo. Passou por dois psicólogos e chegou
até mim quando contava 15 anos.
A mãe, Ruth, conta que Fernando teria levado o soco do pai, em uma visita de
férias, próxima ao Natal, após o pai ter dito a Fernando que tinha uma surpresa para ele.
Fernando desmaiou com o soco e acordou no dia seguinte, na cama. A mãe questiona se
o filho estaria dizendo a verdade, mas confirma que o pai era muito violento, e, desde
que ele era pequeno, batia no menino por nada. Os pais se separaram quando Fernando
contava 10 anos. Sua irmã, dois anos mais nova, não era alvo de tantas repreensões.
Ruth acrescenta que se preocupa muito com as atitudes do filho, que estaria ficando
muito parecido com o pai, muito agressivo. Ruth diz que teme que o filho siga o
caminho do pai. Nesta época, o pai ligava frequentemente, mas ambos os irmãos
recusavam-se a falar com ele.
Nas primeiras entrevistas com Fernando, ele conta a mesma história e acrescenta
que nestes dias, na casa da avó materna, em uma cidade vizinha, o pai só lhe permitia
comer arroz na hora do almoço – sem justificativa alguma.
Mas a preocupação de Fernando era outra: diz que acha que tem vigorexia e que
está ficando louco porque a mãe proíbe que ele faça academia. Fernando havia feito
academia e a mãe descobriu que ele estava tomando anabolizantes. Segunto Ruth, ele
não pensava em outra coisa, deixara de ser o aluno estudioso que sempre fora e além do
mais não estava merecendo seus esforços para pagar academia para ele. Fernando ficava
nervoso e quebrava coisas. Já não tinha a porta do quarto, que quebrou, segundo ele,
para não bater na mãe – fala que, segundo ele mesmo, é idêntica a do pai.
Fernando conta que, certa vez, quando tinhas uns cinco anos de idade, o pai deu
um soco na parede, para não bater na mãe. Conta que tinha o maior orgulho de mostrar
aos amiguinhos a parede afundada pela mão do pai. Mas tais coisas foram sendo
relatadas aos poucos.
Nas primeiras entrevistas, Fernando concordava que sua fixação no tema do
peso e da academia eram excessivas e que estavam prejudicando ele de aproveitar e de
investir em outras coisas na vida, mas dizia que não conseguia pensar em nada mais.
Quando indagado sobre se lhe passava pela cabeça alguma imagem em relação ao pai,
ou se se sentia ameaçado pela possível visita do mesmo, Fernando disse que no início
sentia medo, que não saía sozinho de casa, mas que agora não tinha mais medo e que
lhe passava pela cabeça a imagem dele rolando no chão com o pai, numa briga.
Neste ponto inicial da análise, já era possível perceber uma coisa: o sintoma de
Fernando não era sem função. O sintoma de Fernando era, tal qual um sintoma
neurótico, precioso para este sujeito. E, por isso mesmo, não poderia ser arrancado,
assim, à força – ao preço de que uma depressão pudesse arrebatá-lo. E Fernando tentava
defender seu sintoma à toda força: fazia chantagens com a mãe, ameaçava não ir à aula
se ela não o deixasse ir à academia.
A princípio, portanto, a conduta da analista foi a de acolher este sujeito, com seu
sintoma. Apontava, por um lado, os excessos e limitações que esta sua fixação lhe
imputavam e, por outro, mostrava a compreensão de que isto era realmente importante
para ele.
Nesse momento inicial do tratamento, parece ter sido fundamental esta atitude:
entendendo a importância da academia para Fernando e o cansaço da mãe, que já não
sabia mais o que fazer, a analista convocou a mãe e, apesar da insegurança e das
dificuldades, bancou a importância da academia para Fernando. Após inúmeras
querelas, fez-se, enfim, um acordo. Fernando dedicaria três horas por dia ao estudo e,
em troca, iria quatro vezes por semana à academia.
A partir disso, um trabalho de análise pôde se iniciar. O episódio do soco que ele
havia tomado no estômago retornava, inúmeras vezes, através de seu sintoma. Certo dia,
por exemplo, falando do quanto já tinha sido apaixonado por brigas, Fernando contou
que, há alguns anos, certa vez, disse a um amigo: vou brigar com o primeiro cara que
passar por aqui. E deu um soco na cara do primeiro garoto que passou na calçada. “O
garoto saiu sem entender nada”, disse. E eu questionei: tal como aconteceu com você?
Fernando afirmou que nunca havia levado um soco no rosto. Eu disse: “No rosto não,
mas no estômago sim.”
Fernando falava de seu encanto e admiração pelo pai e do quanto achava que sua
mãe – apesar de namorar – ainda era apaixonada pelo pai. E, a partir dos
questionamentos da analista, Fernando afirma que a mãe dizia que agüentava o pai pelo
namorado maravilhoso que ele havia sido: cavalheiro, carinhoso, muito diferente do
marido e pai agressivo que Fernando conhecera. A identificação com o pai era gritante.
Mas, neste ponto, algo parece ter sido balançado. A partir desta intervenção, Fernando
parece ter podido ver, neste ideal paterno, algo para além da agressividade corporal.
Atualmente – o que aconteceu progressivamente - Fernando não se envolve mais
em brigas e tem uma relação bastante pacífica com a mãe. Muitas vezes utiliza-se da
analista como intermediadora de suas reivindicações, o que torna possível deixar a
chantagem de lado. “Eu até aceito ouvir um não, mas desde que eu entenda o porquê”. É
assim que algumas vezes, solicita que a conversa com a mãe aconteça no consultório, e
não em casa. Chega a contar orgulhoso que a mãe o usa de exemplo para a irmã mais
nova.
Há pouco tempo emagreceu, em decorrência de um adoecimento e,
surpreendentemente, resolveu que poderia se manter naquele novo peso. Seu peso ideal
era 81. Hoje, aceita ficar com seus 75.
Com o desenrolar do trabalho, o adolescente tem se permitido algumas exceções:
ir para festas, viajar para a casa dos primos, comer algumas coisas de que gosta e, “até”,
jogar futebol. Hoje, Fernando se permite pensar em seguir profissões diversas:
inicialmente, apenas a ideia de ir para o exército era possível a ele.
Passou por uma fase em que ficou envolvido com o problema de dizer não para as
mulheres. Começou a namorar uma garota e dizia que não queria traí-la, que eles não
brigavam e que isso o surpreendia. Diz que se sentiria muito mal se ela o deixasse por
uma falha dele, pois realmente gostava de estar com ela. Falava diversas vezes do
imperativo do pai, “mulherengo” - como diz -, que desde cedo o incitava a sê-lo
também. Mas falava também da falta de uma figura masculina na família e criava,
imaginariamente, um pai ideal, um pai amoroso que, em seus sonhos – acordados e
dormindo- lhe daria presentes, lhe admiraria, lhe apoiaria a ficar com a garota,
compreendendo as dificuldades de ser homem e as dificuldades de dizer não. Fernando
parece ir, assim, construindo a partir de sua fantasia uma maneira possível de se fazer
homem, para além da im-potência fálica, proveniente da frustração neurótica.
Por vezes se percebe sendo “igual ao pai”, mas então lembramos que ele está
sendo igual ao pai que conheceu, mas não igual ao pai que conquistou sua mãe, todos à
sua volta, e até ele mesmo.
Um trabalho ainda curto, mas que vai se desdobrando e nos ajudando a pensar a
clínica, que parece trazer nos sintomas de seus pacientes, a um só tempo, os novos e os
velhos sintomas: com sua parcela de fixação de gozo, de mensagem de desejo e de
demanda de amor.
Discussão
Na conferência XVII, O sentido dos sintomas, Freud nos diz que
a psiquiatria clínica atenta pouco para a forma externa no conteúdo dos sintomas
individualmente considerados, a psicanálise, entretanto, valoriza precisamente este
ponto e estabeleceu, em primeiro lugar, que os sintomas têm um sentido e se
relacionam com as experiências do paciente. (Freud, 1916-17, p.265)
A partir disso, entende-se que todo sintoma neurótico se origina a partir das
experiências do paciente e, em conseqüência, a cultura em que o paciente está inserido
contribui para a forma como o sintoma neurótico se apresenta. Por outro lado, a
psicanálise prima pelo conteúdo dos sintomas individualmente considerados, isto é, a
forma como cada sujeito se apropria disso que a cultura lhe oferece.
Entende-se o arcabouço cultural como um recurso adotado pelo sujeito para
constituir sua fantasia e, consequentemente, seu sintoma – isto é, um caminho torto para
levar à satisfação de um desejo inconsciente, ou, de outro modo, uma tentativa de
resposta ao enigma do desejo do Outro.
A vigorexia apresenta-se, aparentemente, como um sintoma diferente, novo, mas
portando - ao menos neste caso - a mesma estrutura do velho sintoma histérico: uma
identificação a um traço do pai – no caso, a força – na tentativa de responder à pergunta:
o que quer o Outro? O sintoma de Fernando porta uma fantasia de desejo inconsciente,
uma fantasia subjacente ao sintoma que revela a construção do desejo de Fernando a
partir do desejo que ele identifica no Outro primordial. Tal qual toda neurose, o sintoma
tem um sentido e revela um desejo inconsciente. Sua dificuldade em abrir mão de seu
sintoma, ou seja, sua fixação nisto que pode ser traduzido por vigorexia, nos parece uma
forma nova de fixação de gozo, mas uma forma nova no que diz respeito ao arcabouço
cultural de que se apropria, e não à estrutura. Quanto à estrutura, este caso nos traz a
estrutura do desejo, apontando, na clínica, para a velha e impossível empreitada de
dissolução do Édipo. Portanto, retomemos brevemente os três tempos do Édipo,
propostos por Lacan (1957-58/1999) no seminário 5, Formações do Inconsciente,
aplicando essa estrutura ao caso Fernando.
No primeiro tempo – da identificação especular - vemos a patente identificação
imaginária de Fernando ao pai, marcadamente objeto de desejo da mãe – já que a
mesma, como diz Fernando, apesar de estar com outro namorado, ainda é apaixonada
pelo pai. A identificação especular e, portanto, rivalitária, fica ainda mais patente na
recorrente imagem criada por Fernando: ele e seu pai, rolando no chão, em uma briga.
Num segundo tempo, lógico, vemos o pai ocupando o lugar daquele a quem a
mãe se remete, daquele a quem ela se dirige, numa regulação do gozo materno. Isso
pode ser pensado ainda pela fantasia de Fernando, sempre recorrente, de que se o pai
estivesse lá, ele teria isso ou aquilo, aquilo outro seria mais fácil, seu pai, homem como
ele, lhe compreenderia...
Num terceiro tempo do Édipo, aquele do acesso ao gozo e da passagem do pai,
de temido a amado, surge a identificação não propriamente ao pai, mas ao desejo do pai.
Neste momento, o pai, manco, como Lacan (1959-60/1997) o chama, não é aquele
possuidor do falo, mas é aquele que aponta o caminho em direção a este objeto. “É na
medida em que o pai é amado que o sujeito se identifica com ele, e que encontra a
solução terminal do Édipo numa composição do recalque amnésico com a aquisição,
nele mesmo, do termo ideal graças ao qual ele se transforma no pai.” (p.176) Isso ocorre
“no sentido de convidar a entrar na via desse desejo, seja ele qual for, de maneira
incondicional” (1957-58/1999 p.157). Podemos identificar em Fernando, uma
identificação bastante grande ao desejo do Outro, identificação que passa por isso que o
pai não foi para ele.
A ética da psicanálise visa apontar ao im(possível) do objeto (Lacan, 195960/1997). Im(possível) do Ideal, impossível dessa imagem-perfeita, impossível do
corpo-perfeito. E isso, no sentido de que o desejo do sujeito possa ser mais dialetizado,
num gozo menos fixado e apontando na direção de um amor menos narcísico, ou seja,
aquele que Lacan (1960-61/1992, p.345) expressa como o dom de “dar o que não se
tem”. É apontando para o impossível do objeto que a impotência paterna pode-se
transmutar-se em dom de amor: amor enquanto transmissão da falta.
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