Encontros da Caritas portuguesa/Caritas diocesanas

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Encontros da Cáritas portuguesa/Caritas Diocesanas
Cáritas Diocesana de Portalegre/Castelo Branco
1.Algumas questões facilitadoras da identificação de funções
permanentes:
. Destacar funções e actividades permanentes da Cáritas na diocese;
A CÁRITAS Diocesana de Portalegre e Castelo Branco é um serviço da Igreja Diocesana
destinado à promoção e exercício da sua acção social.
Abrange toda a área geográfica da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, estando
sedeada em Portalegre.
Tem como orientações fundamentais:
- A Doutrina social da Igreja;
- As definidas pelo plano pastoral diocesano;
- Os imperativos da solidariedade;
- A legislação civil e canónica.
A sua Intervenção
- Assistir os mais desfavorecidos;
- Promover a Solidariedade;
- Fomentar o Voluntariado;
- Promover o desenvolvimento solidário, integral e personalizado;
- Incentivar a cooperação e o intercâmbio entre instituições;
- Contribuir para a transformação social, especialmente nos domínios das relações sociais,
dos valores e do ambiente;
- Animar as Comunidades;
- Trabalhar através de experiências, pela participação em projectos de Parceria com
outros Serviços e Entidades Locais, Nacionais e Europeias;
- Eventos;
- Programas de Rádio;
- Reconstrução de Habitação;
- Projectos de Acção Social
Tem intervenção através de 2 projectos financiados
Projecto "Gente Acolhedora", com os seguintes objectivos
- Promover a integração plena dos imigrantes duma forma adequada e harmoniosa;
- Promover a valorização da Multiculturalidade enquanto factor revitalizador da dinâmica
económica e social da região;
Projecto Equ@lificação com os objectivos de construírem e testarem uma nova
metodologia de oferta de formação para organizações sociais (tri-learning).
Possuem atendimento social directo, com os seguintes objectivos:
Assegurar as pessoas que nos procuram um acolhimento de qualidade.
Assegurar um ambiente de confiança que lhes permita identificar a partir do pedido, as
situações bloqueadoras do seu bem-estar e da sua integração social.
Pôr à disposição os equipamentos e serviços existentes e se for caso disso, a ajuda
económica necessária.
Promover através da escuta individual, da informação, do aconselhamento e do
encaminhamento, a orientação e apoio necessário em situações de crise e dificuldades
pessoais
E fomentam o Atendimento Paroquial
Constituído por Voluntários, com a missão de "acolherem, informarem e encaminharem",
todos os que se dirigem à Paróquia.
. Que funções são atribuídas à Caritas pela Igreja Diocesana,
Ainda não foi assumida na Diocese, a Caritas como serviço de Igreja
. Imagem e expectativas da acção da Cáritas, por parte da sociedade
em que está inserida e, em particular, na pastoral da diocese e nas
paróquias;
Sociedade Civil – A Caritas é mais mobilizada pela sociedade civil do que pela Igreja.
Existe muita resistência dos padres à existência de grupos Caritas.
. Funções permanentes que a sociedade endossa, espontaneamente, à
Cáritas Diocesana;
Resolução dos problemas dos mais desfavorecidos.
Apoio nas situações de emergência.
2. Principais constrangimentos:
. No desenvolvimento da actividade específica;
A Caritas luta muito com o problema de sustentabilidade.
Não conseguem organizar os peditórios de rua.
Algum cansaço dos seus dirigentes face à pouca capacidade de mobilização
. Na actuação em toda a diocese;
Pouca sensibilidade da igreja local para a acção social.
A existência de grupos Vicentinos nas paróquias torna impossível a coexistência de outros
grupos de acção Social.
Alguma oposição dos padres relativamente ao aparecimento de grupos de acção social nas
paróquias.
. No relacionamento interinstitucional
Relacionamento muito bom com as organizações territoriais, estão representados na Rede
Local e tem assento na Protecção Civil local.
Tem um CLAI a funcionar nas suas instalações.
Tem muitas parcerias com relevantes actores locais.
. Necessidades de formação específica para dirigentes e colaboradores:
A Cáritas Diocesana tem uma forte aposta na formação.
Tem a necessidade de formação para agentes que lidam com problemas sociais,
nomeadamente no acolhimento/atendimento.
Existe alguma necessidade em formação em conceitos básicos em TICs e formação em
voluntariado.
3. Relacionamento com a Cáritas Portuguesa:
. Expectativas da Cáritas Diocesana face à Cáritas Portuguesa;
Que a CP sirva para haver um só rosto de Igreja (local e nacional).
A CP deve estruturar, criando ligação entre as Caritas, os seus dirigentes e os seus
técnicos (as).
Deve ser um elo de ligação a estruturas internacionais.
4. A Cáritas Diocesana, hoje:
. Modelos organizativos; tipos e volumes de actividades desenvolvidas;
meios humanos e recursos materiais disponíveis; formas de inserção na
diocese e rede de relações com outras entidades envolvidas na acção social;
A Cáritas Diocesana não têm valências. Luta por ser um pólo dinamizador da acção social da
Igreja local.
Faz alguma intervenção directa através de um serviço de atendimento e dum CLAI nas suas
instalações, mas sempre que possível pedem intermediação do grupo local (Cáritas ou outro)
para fazer uma 1ª intervenção.
No atendimento efectuado encaminham ou abrem portas pela sua rede de contactos.
Estão envolvidos em projecto co-financiados e desenvolvem parcerias locais para a
dinamização de várias acções.
Tem uma forte aposta da dinamização e organização do voluntariado.
. Importância da selecção e formação de todos os colaboradores :
dirigentes , técnicos e outros;
Neste momento face aos constrangimentos financeiros com que se debatem vêem-se na
contingência de ter que enviar embora alguns dos seus técnicos (as).
A Diocese tem um plano de formação para os padres e dirigentes dos grupos de Igreja para
matérias como a doutrina social.
. A CD e a coordenação dos vários subsistemas da pastoral social ( centros
sociais, misericórdias, associações e movimentos…) a nível diocesano e local;
O Presidente da Caritas é o responsável do secretariado diocesano da Pastoral.
Existe uma acção directa com a igreja local, dinamizada através de reuniões com os
arciprestados para sensibilização às necessidades de uma acção social organizada.
. A CD e o Estado, i.e. a tendência para a padronização ( ou não) de acções
tendo por referência prioridades, critérios e procedimentos da Segurança
Social e dependência de fontes de financiamento estatais e da União
Europeia;
Boa relação com as organizações do estado.
. A CD e a sociedade: capacidade de leitura actualizada da realidade social
em que se inserem, ou o risco de acções desfasadas da realidade social,
produzindo efeitos contrários à natureza e missão da pastoral social da
Igreja
A Cáritas Diocesana expressou uma abertura muito grande ao trabalho em parceria .
Mostrou também grande preocupação em acompanhar as preocupações sociais que vão
emanando dos documentos oficiais da Igreja
5. Outros assuntos.
A Caritas Diocesana possui um espaço na rádio local onde expressam a sua posição face aos
problemas actuais.
(assuntos abordados nas entrevistas realizadas pela Cáritas Diocesana na Rádio
Portalegre)
1-Um Novo Ciclo
2-A Liberdade Cristã
3-O Labirinto da Vida
4-O Homem e a Organização da Cidade
5-A Organização Social
6-A Doutrina Social
7-Uma Sociedade em Mudança
8-Assim Vai o Mundo
9-O Verdadeiro Cego é Aquele Que Não Quer Ver
10-A Pessoa Portadora de Deficiência
11-Trabalho, Economia e Sociedade
12-A Culpa e a Crise
13-Democracia vs. Cidadania
14-Um novo Dinamismo
15-1ª Encíclica de Bento XVI
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