análise sensorial em crianças do 5 ano de escola municipal

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Trabalho Submetido para Avaliação - 05/06/2012 18:48:39
ANÁLISE SENSORIAL EM CRIANÇAS DO 5 ANO DE ESCOLA MUNICIPAL DO
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS
MARIANA ARAUJO ETCHEPARE ([email protected]) / Mestrado Ciência e Tecnologia de
Alimentos/UFSM, Santa Maria-RS
NATHALIA BONETTI BUZATTI ([email protected]) / Especialização Ciências da Saúde/UNIPAMPA,
Uruguaiana-RS
ANDRESSA DEOBALDO ([email protected]) / Enfermagem/UNIPAMPA, Uruguaiana-RS
ANA LAURA BARBOSA ([email protected]) / Nutricionista, Quaraí-RS
ROSANA MENEZES DE SOUZA ([email protected]) / Nutricionista, Curitiba-PR
VANESSA OLIVEIRA ([email protected]) / Nutricionista, São Borja-RS
ORIENTADOR: KAREN MELLO DE MATTOS ([email protected]) / Nutrição/UNIFRA, Santa Maria-RS
MELISSA BONETTI BUZATTI ([email protected]) / Pedagoga, Itaqui-RS
Palavras-Chave:
Escolares; Análise sensorial; Aproveitamento integral dos alimentos
INTRODUÇÃO – Crianças em idade escolar entre sete e dez anos possuem necessidades nutricionais mais
elevadas em função, principalmente, do seu desenvolvimento e maior atividade física. Devido à ausência de
uma adequada educação nutricional a criança deixa de ingerir alimentos importantes para sua saúde e
crescimento, preferindo alimentos pouco nutritivos (MARIETTO, 2000). Uma alimentação sadia é importante
não somente para melhorar o aproveitamento escolar, mas também prevenir carências nutricionais comuns
na infância (FEFERBAUM, 2002).
METODOLOGIA – O delineamento do presente estudo foi transversal com amostra consecutiva e coleta de
dados primários, realizada no mês de outubro de 2008, em uma escola municipal da cidade de Santa Maria –
RS. A amostra foi composta por 28 crianças de duas turmas com faixa etária entre 9 e 10 anos de ambos os
gêneros. Para coleta de dados aplicou-se a escala hedônica facial, que possibilita verificar a aceitabilidade
de uma preparação. Este método utiliza como forma de avaliação desenhos expressando o quanto gostou ou
desgostou da amostra e é recomendado para análise de produtos destinados ao consumo infantil
(KOIVISTO-HURSTI, 1999). As preparações utilizadas foram dois sucos feitos a partir de folhas de
hortaliças, hortaliças e frutas. O suco 1 foi feito com o suco de trinta laranjas e dois copos americanos de
abóbora cozida, o suco 2 foi feito com o suco de quatro limões, dois litros de água e quatro folhas de couve,
ambos liquidificados e coados, feitos pelas próprias pesquisadoras. Primeiramente realizou-se uma roda de
conversa em cada sala de aula, onde foi explicado aos alunos a importância de uma alimentação saudável,
rica em frutas, verduras, hortaliças. Em seguida foi proposta a análise sensorial de dois sucos, os alunos
interessados foram encaminhados a uma sala de aula reservada para realizá-la. Os dois sucos foram
distribuídos em copos plásticos descartáveis brancos juntamente com a escala hedônica facial. Os
participantes foram acompanhados constantemente pelas pesquisadoras durante a análise sensorial para
não haver influência de outros alunos nas respostas. Para obtenção da fidedignidade do resultado, os
participantes não foram informados dos ingredientes que compuseram as preparações. Após a degustação
foi explanado aos participantes os ingredientes utilizados nas preparações.
RESULTADOS E DISCUSSÕES – De acordo com os resultados observou-se que as crianças aceitaram bem
as preparações. Dos 28 participantes, 82% (n=23) consideraram a preparação muito boa e 18% (n=5) não
tiveram boa aceitabilidade referente ao Suco 1, de laranja com abóbora. Em relação ao suco 2, de limão com
couve, 61% (n=17) dos alunos aprovaram a preparação, enquanto 39% (n=11) desgostaram. A criança pode
aceitar ou rejeitar determinado alimento, mas ao experimentá-lo apresenta uma grande chance de aprová-lo
e incluí-lo em seus hábitos alimentares (CTENAS; VITOLO, 1999). Segundo Sasaki et al 2001, o papel da
alimentação escolar na formação e incorporação de hábitos alimentares saudáveis é fator determinante das
condições de saúde.
CONCLUSÕES – Neste trabalho observou-se que as preparações foram bem aceitas pelos escolares. Esta
atividade pode ser considerada como uma alternativa para educação nutricional permitindo-os conhecer os
alimentos abordados e consumi-los de uma forma saudável.
REFERÊNCIAS:
Maria Luiza de Brito Ctenas; Marcia Regina Vitolo; Crescendo com saúde: o guia de crescimento da criança;
São Paulo; C2 Editora e Consultoria em Nutrição; 1999.
FEFERBAUM, Rubens; Qualidade em Alimentação; Revista Nutrição; 3; 20-20; 2002.
KOIVISTO-HURSTI, Ulla Kaisa; Factors influencing children’s food choice; Ann Med; 31; 26-32; 1999.
MARIETTO, Fabiana Piccinalli; Alimentação Escolar; Revista Nutrição; 3; 21-23; 2002.
SASAKI, Fabiana Fumi. MAESTRO, Vanessa. SANCHES, Michele. SILVA, Marina Vieira da; Análise das
preferências de escolares, da rede pública de ensino, por hortaliças minimamente processadas.; SIICUSP; 9;
3-6; 2001.
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