JORNAL DA Contrato nº 7317573503/2003-DR/MG Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna CORREIOS IMPRESSO FECHADO Pode ser aberto pela ECT I MPR ES S O E S P EC IAL INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA Nº 5 DEZEMBRO 2007 Superintendência Geral | Hospital Mário Penna | Hospital Luxemburgo Casa de Apoio Beatriz Ferraz (Lar Célia Janotti e Lar Januário Carneiro) A sadia emoção de fazer o bem, com esforço, austeridade e eficiência Relatório 2006 mostra a realidade da primeira entidade de Minas classificada pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia Solidamente motivados por tudo que já foi feito e pelo que está sendo realizado de forma cada vez mais acentuada, é que estamos estabelecendo, através de um bem fundamentado e diuturnamente efetivado planejamento estratégico, um marco para que, daqui muito pouco tempo, nos tornemos também referência nacional em oncologia. Consciente de sua responsabilidade social, a Fundação Mário Penna dia-a-dia colabora com o máximo de seus esforços para minorar os problemas existentes na área da saúde, tão crítica e fundamental para toda a coletividade. Sabedora de que são inúmeras e, infelizmente, cada vez mais freqüentes as dificuldades e impossibilidades de o Poder Público – União, Estados e Municípios – cumprir, de forma exclusiva e satisfatória, seu papel de promover o bem-estar e o desenvolvimento humano e social, a Fundação Mário Penna não apenas complementa, mas supre, muitas vezes, carências e omissões da área governamental. Também nós já enfrentamos situações críticas. Hoje, felizmente, elas fazem parte do passado. Certamente, ainda nos confrontaremos com muitas adversidades. No entanto, a Fundação Mário Penna não mais vive somente de ânimo e de boas intenções, mas pode, com números e dados estatísticos a toda prova, comprovar um atendimento que prima pela qualidade e eficiência, graças ao qual milhares de vidas foram e continuarão sendo salvas. Temos uma visão muito clara das dificuldades e dos desafios que sempre existirão para quem procura, com trabalho árduo e digno, ajudar a minorar o sofrimento daqueles atingidos por problemas de saúde, em especial da traumática área da oncologia. Podemos assegurar que, de forma organizada, vamos continuar lutando para vencer as batalhas, uma a uma, como sempre temos feito e como comprovam os dados relatados nas páginas seguintes. Para tanto, contamos com o entusiasmo de um corpo clínico notável, com a dedicação das equipes de enfermagem, de técnicos altamente especializados e de funcionários capacitados e orgulhosos das atividades que desenvolvem. Não mediremos esforços para melhorar cada vez mais as áreas físicas das nossas unidades e continuar adquirindo, de forma constante, o que há de mais moderno e eficaz em equipamentos de última geração que objetivam a promoção da saúde – seja na cura ou na prevenção. Podemos assegurar que, com o apoio de seus aliados – uma equipe de alto nível e um grande e indispensável contingente de colaboradores, doadores e voluntários – a Fundação Mário Penna prosseguirá desempenhando, com o máximo de seriedade, probidade e eficiência, a sua missão estatutária: promover a saúde através da assistência, do ensino e da pesquisa, com ênfase em oncologia, visando à melhoria da qualidade de vida com responsabilidade social e filantrópica. Em nome das centenas de milhares de pessoas que acolhemos em nossos hospitais e lares, queremos agradecer a todos os que contribuem para a manutenção da trajetória firme e vitoriosa da nossa Instituição. Que continuemos unidos em 2008, garantindo novas realizações e ajudando a salvar preciosas vidas. De coração, desejamos que desfrutem um ano novo com muita paz, a imprescindível saúde e o também indispensável tempero da alegria. Artigo de Cássio Eduardo Rosa Resende, presidente da Fundação Mário Penna 2 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Associação dos Amigos do Hospital ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS Mário Penna (AAHMP) D O H O S P I TA L M Á R I O P E N N A Conselho Curador CNPJ 17.513.235/0001-80 Fundação Mário Penna (FMP) CNPJ 03.926.950/0001-30 Natureza Jurídica Fundação de direito privado, filantrópica e sem fins lucrativos. FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA Conselho Curador Presidente José Miguel Martini Antônio de Castro Almeida Presidente Osmânio Pereira de Oliveira Vice-Presidente José Ângelo Nogueira Ary do Nascimento 04/09/72 (AAHMP) Geraldo Nogueira Duarte Recadastrado através da Resolução 58, Lair Ayres de Lima de 30/04/1997 (AAHMP) Michel Aburachid Álvaro Costa Resende Antônio de Castro Almeida Beatriz Alves Ferraz Carlos Abdala Carlos Eduardo Ferreira Cyro Moraes da Franca Édison Zenóbio Geraldo Nogueira Duarte José Maurício Silveira Vaz de Melo José Miguel Martini Marchall Garcia Mário Antônio Porto Fonseca Osvaldo Miranda da Silva Ozânio Pimenta Silveira Padre João de Deus Dantas Conselho Fiscal Suplente Conselho Fiscal Efetivo Beatriz Alves Ferraz Missão Carlos Eduardo Ferreira Promover a saúde através da ssistência, Cyro Moraes da Franca o ensino e da pesquisa, com ênfase em José Ângelo Nogueira oncologia, visando à melhoria da Osmânio Pereira de Oliveira qualidade de vida com responsabilidade social e filantrópica. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEAS) Ozânio Pimenta Silveira Padre João de Deus Dantas Conselho Fiscal Efetivo Processo 218.800/72-60, deferido em Inscrição no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social CMAS/BH 170 (AAHMP) Declaração de Utilidade Pública Federal Processo 77.555/77, Decreto de 02/07/1991 (AAHMP) Waldete Nunes Feitosa Alexandre Ferreira Gonçalves Ary do Nascimento Gilson Assis Dayrell Diretoria Conselho Fiscal Suplente Presidente Lair Ayres de Lima Michel Aburachid Ana Maria Inácio da Silva C. Barros Processo 08026.010744/2005-79, Portaria 9 do MJ, de 10/01/2007 (FMP) José Miguel Martini Declaração de Utilidade Pública Estadual Lei 6.298, de 24/04/1974 (AAHMP) Declaração de Utilidade Pública Municipal Lei 2.114, de 03/08/1972 (AAHMP) Lei 9.107, de 08/11/2005 (FMP) Diretor Administrativo José Ângelo Nogueira Diretor Financeiro Cláudio de Faria Maciel Registro na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes de MG Diretor de Relações com a Comunidade Nº 844 (AAHMP) Cyro Moraes da Franca Associação dos Hospitais de Minas Gerais (AHMG) Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf) Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MG (Federassantas) Convênios com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com os seguintes planos, seguradoras e operadoras: ABEB (ACELOR) · AGF · AGROS · ALCAN (NOVELIS) · AMAGIS · AMBEP · AMIL · AMMP · ASSEFAZ · BLUELIFE · CASSI · CASU · CIA. SIDERÚRGICA TUBARÃO (ACELOR) · CNEN · COCA-COLA · CODEVASF - CASEC · COOPEDER · COOPSEF · COPASS - AECO · CORREIOS · CVRD · EMBRAPA · EMBRATEL · FIAT · FORLUZ · FUNDAÇÃO PAMPULHA · FUNDAFFEMG · FUSEX · GAMA · GOLDEN CROSS · GOOD LIFE · IPSEMG · IPSM (POLÍCIA MILITAR) · MARÍTIMA · MEDIAL SAÚDE · MEDISERVICE · PETROBRÁS DISTRIBUIDORA · PETROBRÁS REGAP · PREVIMINAS · PROMED · SAÚDE · SAÚDE ASTTER · SAÚDE BRADESCO · SAÚDE CAIXA (CEF) · SISTEMA PAULISTA · SUDECAP · SUL AMÉRICA · TRT · UNAFISCO · UNIBANCO · UNIMED · UNIMED - UNIFÁCIL · USIMINAS · VITAE - ACESITA Hospital Mário Penna Av. Churchill, 232 - Santa Efigênia 30260 080 Belo Horizonte MG Tel (31) 3489 6600 Fax (31) 3463 0030 Casa de Apoio Beatriz Ferraz Lares Célia Janotti e Januário Carneiro Rua Paraisópolis, 887 - Santa Tereza 31010 330 Belo Horizonte MG Tel (31) 3467 4347 O Hospital Mário Penna e a Casa de Apoio Beatriz Ferraz (Lares Célia Janotti e Januário Carneiro) atendem exclusivamente segurados do SUS e/ou pacientes sem recursos Jornal da Fundação Mário Penna Cláudio Faria Maciel Edjael Marcos F Santos Marcelo Matte Valter Isidoro Junior Waldete Nunes Feitosa Edição geral e redação Sérgio Prates (MG 01229 JP) Assessor de Imprensa da FMP Diretoria Executiva E-mail [email protected] Presidente Cássio Eduardo Rosa Resende Pesquisa do Relatório 2006 Paulo Cleomar Araújo (CRC-MG 063.054) Contador da FMP Vice-Presidente Cyro Moraes da Franca Superintendente Geral e Administrativo Paulo Afonso de Miranda Federação Mineira das Fundações de Direito Privado (Fundamig) Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) Hospital Luxemburgo Rua Gentios, 1350 - Luxemburgo 30380 090 Belo Horizonte MG Tel (31) 3299 9000 Fax (31) 3299 9943 Conselho de Ética Filiações Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFICC) Sede Rua Dias Adorno, 367 - 6º andar Santo Agostinho 30190 100 Belo Horizonte MG Tel (31) 3330 9100 Fax (31) 3330 9145 internet www.mariopenna.org.br e-mail [email protected] Superintendente Financeira Simone Maria Libânio Rocha Silva Este jornal também está disponível na Internet: www.mariopenna.org.br Fotos Studio Pixel Projeto gráfico e diagramação Anna Carolina Perim Impressão Fumarc Gráfica e Editora Tiragem 275 mil exemplares JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 3 João Baptista de Resende Alves Centenário de um grande benfeitor O último dia 24 de junho marcou o centenário de nascimento do professor João Baptista de Resende Alves, que teve sua existência marcada pelo servir à vida humana, diuturna luta incansável contra o câncer, promoção da saúde dos mais pobres e dedicação como mestre e professor da verdadeira medicina! Ao se completarem 100 anos do seu nascimento o Conselho Curador da Fundação Mário Penna deseja, de público, manifestar a importância da liderança, dedicação e trabalho do inesquecível mestre na construção e consolidação dessa grande obra social e filantrópica. Em 1971 surgiu a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna. Quatro anos mais tarde, como que atendendo ao longo período de orações e súplicas a Deus por parte dos fundadores da Entidade, o professor João Resende juntou seus instrumentais cirúrgicos e conhecimentos de medicina e, com a ajuda de estudantes e estagiários, iniciou a salvação do estabelecimento. Até então, o chamado hospital não passava de um mero depósito de cancerosos terminais. Sem qualquer possibilidade terapêutica, era uma triste antecâmara da morte. A partir da chegada do mestre foi, pouco a pouco, com ajuda da comunidade, dos meios de comunicação e do poder público, se transformando no maior complexo hospitalar de combate ao câncer de Minas Gerais. Sob a liderança de João Resende se edificou um novo Mário Penna, adaptado às necessidades médico-hospitalares; e foram criados mais de 80 Núcleos de Combate ao Câncer pelo interior do Estado, formados por voluntários que, a exemplo do professor, nada recebiam para socorrer e amparar os pacientes mais pobres. Mais tarde, João Resende começou a sonhar com uma grande obra em Belo Horizonte que pudesse ser um espaço de trabalho profissional para seus ex-alunos de medicina e, ao mesmo tempo, um Centro de Oncologia especializado em diagnósticos, prevenção e tratamento do câncer. Começou a dividir o seu sonho com familiares, amigos, empresários e autoridades. Recordo-me muito bem que seu grande devaneio era compartilhado com o próprio Deus a quem ele sempre confiou os sonhos impossíveis. Na mesa da Eucaristia encontrava sua força, sua inspiração para lutar com determinação, para sonhar com a derrota do câncer e a vitória da vida. Um dia o professor convidou a mim e a um grupo de amigos/colaboradores para conhecer o terreno onde seria construído um hospital especializado em oncologia. Quem hoje conhece as modernas e funcionais instalações do Hospital Luxemburgo não imagina que, há pouco mais de 20 anos, o prédio do então Instituto João Resende Alves estava localizado numa área inóspita do agora progressista Conjunto Santa Maria. Era um grande morro, com animais pastando, despenhadeiro, quase impossível de se edificar algo naquele local. Ele apontava para os lados e para frente e dizia: Aqui teremos um grande estabelecimento, com atendimento digno, bloco cirúrgico, radioterapia, quimioterapia e todos os aparelhos e equipamentos necessários a um hospital moderno. Mobilizou amigos, a mídia, empresários e o poder público. E, em 1985, foi inaugurado o Instituto Mineiro de Oncologia. Sua aspiração se realizou e Minas Gerais ganhou uma obra de quase 30 mil m² de construção e novos serviços de medicina. Desde então, se tornaram freqüentes muitas lutas e dificuldades. A obra do Mário Penna passou por sérias adversidades, chegou até a correr o risco de fechar as portas por falta de recursos financeiros, baixa remuneração do SUS e constantes endividamentos. Hoje, felizmente, graças a Deus e a milhares de parceiros/doadores, a obra tão sonhada pelo professor está completamente saneada. A atual administração vem promovendo investimentos em novos equipamentos, aparelhagens e ampliação de todas as suas unidades e atividades, visando maior conforto médico e melhorias no atendimento a todos os pacientes. Há pouco mais de cinco anos (24 de setembro de 2002), João Baptista Resende Alves partiu para o seu merecido repouso perene. Recebeu do Pai Eterno a coroa reservada aos heróis que lutam em favor da vida, dos pobres e necessitados. Após deixar a vida terrena e entrar na história, seus ex-alunos – atualmente médicos reconhecidos e respeitados no Brasil e no mundo –, sob a liderança firme e capaz do presidente da Fundação Mario Penna, Dr. Cássio Rosa Resende, se dedicam a elevar o Hospital Luxemburgo e todo o complexo Mario Penna a um nível de excelência. O objetivo é ser, até 2011, centro de referência nacional em oncologia para ensino, pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer. Este era o grande anseio de João Resende Alves. Todos os que se dedicam a prosseguir esta grande obra são eternamente gratos ao professor João Resende, que permitiu que compartilhássemos do seu extraordinário sonho que se tornou realidade. Nós lhe devemos esta singela homenagem pela sua honradez, dedicação, carinho e verdadeiro amor aos mais pobres. No alto da glória de Deus sabemos que nos acompanha com suas orações. Numa de suas últimas fotos, o professor João Baptista de Resende Alves aparece à direita do presidente do Conselho Curador da Fundação Mário Penna e autor deste artigo, Osmânio Pereira de Oliveira. ˆ ´ EXISTE UM CANCER NESTE ANUNCIO. VE JA SE VOCEˆ CONSEGUE ENCONTRAR. cabeça, osso parietal, osso frontal, glabela, osso nasal, maxila, crista lacrimal anterior, crista lacrimal posterior, osso lacrimal, etnóide, osso zigomático, espinha nasal anterior, mandíbula, osso temporal, osso occipital, caixa craniana, coluna vertebral, clavícula esterno, acrômio, borde vertebral, tróclea, escápula, úmero, costelas verdadeiras, costelas falsas, costelas flutuantes, rádio, osso do quadril, osso do carpo, ossos do metacarpo, cóccix, fêmur, epífise proximal e diáfise, patela, ossos do tarso, ossos do metatarso, ílio, rádio, ulna, púbis, ísquio, cintura pélvica, ombros mais largos, ombros mais estreitos, tronco, tórax maior, tórax menor, pelve mais larga, pelve mais estreita, sacro mais longo e mais estreito, sacro mais curto e mais largo, rótula, joelho, falanges, próstata, parede abdominal ântero-lateral, canal inguinal, parede abdominal posterior, peritônio, bolsa omental, ligamentos vertebropélvicos, períneo, diafragma da pelve, diafragma urogenital, lojas do períneo, fossa isquioanal, funículo espermático, plexo lombo-sacro-coccígeo, articulações sacroilíacas, sínfise púbica, articulação tibiofibular proximal, articulações tarso-metatársicas e intermetatársicas, plexo lombar, tronco lombosacral, plexo sacrococcígeo, nervo ciático, nervo tibial, nervo fibular comum, nervos fibulares superficial e profundo, derme, epiderme, hipoderme, glândula sebácea, rede vascular subpapilar, papila dérmica, músculo eretor do pêlo, glândula sudorípara écrina, pêlo, glândula sudorípara apócrina, lâmina basal, camada córnea, células malpighianas, células granulosas, terminações nervosas livres, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de Ruffini, corpúsculos de Paccini, célula de Langherhans, melanócitos, língua, úvula, glândulas salivares, fossa tonsilar, tonsila palatina, prega semilunar, arco palatofaríngeo, arco palatoglosso, epiglote, pilar anterior do véu palatino, sulco terminal, grega mediana, folículos linguais, istmo das fauces, forâmen cego, papila fungiforme, papila filiforme, esôfago, palato duro, palato mole, lábios, glândula parótida, glândula submandibular, glândula sublingual, faringe, ádito da laringe, cartilagem aritenóide, coanas, cavidade timpânica, estômago, óstio pilórico, óstio cardíaco, esfincter pirolico, mucosa gástrica, fígado, ligamento redondo, ligamento falciforme, pedículo hepático, ducto colédoco, pâncreas, ducto pancreático principal, ducto pancreático acessório, incisura do pâncreas, vesícula biliar, glândula endócrina, glândula exócrina, ducto cístico, duodeno, jejuno, ílio, óstio ileocecal, cólon transversal, cólon descendente, cólon sigmoide, cólon ascendente, ceco, flexuras cólicas direita e esquerda, apêndice, reto, íleo terminal, intestino delgado, intestino grosso, haustros, ânus, capilares linfáticos, sistema de vasos linfáticos, gânglios linfáticos, baço, hipotálamo, hipófise posterior, hipófise anterior, tireóide, paratireóide, timo, adrenal, testículos, seios, glândula mamária, mamilos, glândula supra-renal, cérebro, corpo caloso, glândula pituitária, substância cinzenta, substância branca, neuróglia, fibras amielínicas, fibras mielínicas, córtex cerebral, funículo, lemnisco, decussação, comissura, plano mediano, cerebelo, telencéfalo, mesencéfalo, bulbo, diencéfalo, infundíbulo, rins, pirâmide medular, papila renal, pelve renal, cápsula fibrosa, artéria renal, artéria ilíaca, veia renal, veia ilíaca, ureter, cálice, bacinete, bexiga, úraco, peritônio, ureteres, trígono, esfincter uretral, orifício uretral, mucosa de transição, orifício do ureter, córtex, medula óssea, uretra, gânglios nervosos, epidídimo, canal deferente, pênis, saco escrotal, próstata, ducto deferente, vesículas seminais, glândulas bulbo uretrais, vagina, trompas de falópio, cérvix, lábio menor, lábio maior, útero, ovário, canal uterino, colo do útero, nariz, fossas nasais, narinas, traquéia, brônquio direito, brônquio esquerdo, bronquíolos, alvéolos pulmonares, pulmões, cavidade torácica, recessso costofrênico, mediastino, língula do pulmão, articulação esterno-clavicular, pleura, espaço pleural, polipeptídeo intestinal vasodilatador, pneumócitos, epiglote, pomo-de-adão, cartilagem tireóide, cartilagem cricóide, cordas vocais, árvore brônquia, diafragma, nervo brônquio, veia brônquia, glândula mucosa, epitélio, septo intralveolar, meninges dura-máter, aracnóide e pia-máter, saco dural, epineuro, trabéculas aracnóideas, fissura mediana anterior, cone medular, hiato sacral, ligamento denticulado, espaços epidural, subdural e subaracnóideo, liquor, neurônios radiculares, neurônios cordonais, neurônios de axônio curto, vias ascendentes, vias piramidais, pirâmides, bulbares, vias extrapiramidais, tracto tecto-espinhal, tecto mesencefálico, colículo superior, tracto vestíbulo-espinhal, núcleos vestibulares, tracto rubro-espinhal, núcleo rubro, tracto retículo-espinhal, forâme magno, filamento terminal, intumescência cervial, intumescência lombar, raízes nervosas, plexo cervical, lombo-sacro, sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior, sulco lateral posterior, sulco intermédio posterior, septo intermédio posterior, canal do epêndima, funículo anterior, funículo lateral, funículo posterior, fascículo grácil e fascículo cuneiforme, filamentos radiculares, raízes ventral e dorsal dos nervos espinhais, nervos espinhais medulares, tracto espino-talâmico lateral, tracto espino-cerebelar posterior, pedúnculo cerebelar inferior, tracto espino-cerebelar anterior, oliva, filamentos radiculares do nervo hipoglosso, amígdalas, pericárdios fibroso e seroso, timo, coração, tubos endoteliais, goteiras paravertebrais direita e esquerda, átrios, aurículas, ventrículos, septo interventricular, sulco interventricular anterior, sulco interventricular posterior, cartilagens costais esquerda e direita, plexo esofágico, ligamento freno-pericárdico, sulco coronário, linfonodos mediastinais superiores, linfonodo da veia cava, artéria carótida comum, artéria subclávia, artéria aorta, artéria axilar, artéria pulmonar, artéria coronária, artéria branquial, tronco branquioencefálico, válvula mitral, válvula tricúspide, válvula semilunar, átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito, ventrículo esquerdo, artéria gástrica, artéria hepática, artéria esplênica, artéria mesentérica superior, artéria radial, artéria digital, artéria ilíaca comum, artéria ilíaca externa, artéria ilíaca interna, artéria femoral, artéria fibular, artéria tibiar anterior, artéria tibiar posterior, veia jugular interna, veia brânquio encefálica, câncer, veia subclávia, veia cefálica, veia cava superior, veia pulmonar, veia basílica, veia porta hepática, veia mediana ulnar, veia cava inferior, veia mediana anterior, veia gastroepiplóica, veia palmar, veia digital, veia mesentérica inferior, veia mesentérica superior, veia ilíaca comum, veia ilíaca externa, veia ilíaca interna, veia femoral, veia safena interna, veia safena externa, glândulas linfáticas, ducto linfático, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo trigêmeo, nervo abducente, nervo facial, nervo vestíbulococlear, nervo vago, nervo acessório, olhos, órbitas, sobrancelha, pálpebra superior, pálpebra inferior, cílios, córnea, retina, nervo ótico, pupila, córnea, cristalino, tracto uveal, mácula, esclerótica, íris, canal auditivo, tímpano, martelo, bigorna, estribo, labirinto, nervo auditivo, nervo facila, bulbo olfativo, nervo olfativo, orelhas, conduto auditivo externo, hélix, antélix, concha, trago, lóbulo, meato auditivo, trompas de Eustáquio, glândula lacrimal, conjuntiva palpebral, carúncula lacrimal, canal nasolacrimal, concha nasal inferior, cartilagem nasal, prega nasal, vestíbulo nasal, corneto inferior, corneto médio, corneto superior, seio espenoidal, pescoço, ombros, nervo lingual, nervo glosso faríngeo, vago, branquioradial, antebraço, braço, flexores do braço, músculo frontal, orbicular das pálpebras, esternoclidomastóideo, peitoral maior, deltóide, serrátil anterior, bíceps braquial, reto abdominal, linha alba, oblíquo externo, tensor adutor longo, pectíneo, reto femoral, sartório, grácil, vasto medial, gastrocnêmio, tibial anterior, pés, pernas, coxa, fibular curto, bíceps semimembranoso, bíceps semitendinoso, sóleo, adutor magno, grande dorsal, rombóide maior, infra-espinhal, trapézio, glúteo superior, redondo maior, redondo menor, tríceps braquial, mãos, extensores da mão, flexores da mão, dedos, unha Ele pode se esconder em qualquer um. Ajude a gente nessa luta. 3 2 1 8 . 4 2 0 0 JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 5 Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna a serviço da vida Miguel Martini sempre teve sua atuação pautada pela defesa da vida, em todas as instâncias. Eleito presidente da Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna em 2003 e reeleito em 2007 e membro do Conselho Curador, assumiu a missão de desenvolver ações que busquem dar melhoria da qualidade de vida aos pacientes oncológicos, com comprometimento e ações bem sucedidas, sempre em defesa da vida. É fundador da Comunidade Renovada Santo Antônio de Pádua, em Belo Horizonte , membro do Grupo Mundial de Evangelização de Políticos e Empresários, pregador da Palavra de Deus na Renovação Carismática Católica e vários movimentos e pastorais e autor e apresentador do Programa Encontro com Jesus, veiculado na TV Canção Nova e emissoras de rádio do interior de Minas Gerais. Criada em 1971, a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna sempre teve como missão prover a instituição dos recursos necessários à sua manutenção e ao seu fortalecimento, buscando garantir aos profissionais da saúde e pacientes a máxima qualidade e eficiência no tratamento. Há mais de 10 anos lutando nessa causa, conseguimos que a Entidade fizesse importantes investimentos em infra-estrutura e equipamentos. Desde quando assumimos a presidência da Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna, em 2003, buscamos reestruturar as atividades para torná-la uma instituição sólida e comprometida com a defesa da vida. Foi um grande desafio. Cortamos as despesas, saldamos as dívidas para investirmos na ampliação e melhoria das condições para pacientes e profissionais. No ano de 2006, dedicamos à reformulação dos órgãos diretivos da Entidade. Juntamente com o presidente da Fundação Mário Penna, Dr. Cássio Eduardo Rosa Rezende e o presidente do Conselho Curador, Dr. Osmânio Pereira, trabalhamos intensivamente no sentido de recompor as diretorias da Instituição e o Conselho Curador, a fim de dar suporte às ações de reformas, adquirindo novos equipamentos e investindo no que há de mais avançado em tecnologia de saúde. Buscamos recursos para financiar os investimentos realizados pela Fundação Mário Penna através de convênios com os governos Municipal, Estadual e Federal, além das doações dos nossos colaboradores. Com um corpo clínico e administrativo altamente capacitado e um planejamento estratégico eficiente, nos tornamos referência na área de assistência hospitalar em Minas Gerais. Pessoalmente, posso dar meu testemunho de o quanto acredito na Instituição. Como integrante da Câmara Federal, poderia ter escolhido qualquer hospital do País para me submeter, recentemente, a um complexo tratamento. Não tive dúvidas: fiquei internado no Luxemburgo, onde fui acolhido como qualquer outro paciente, com dedicação e eficiência exemplares que permitiram, com a graça de Deus, uma recuperação acima das melhores expectativas. Estamos felizes com o trabalho e realizações constantes, pelo atendimento digno proporcionado a todos os que necessitam dos hospitais e lares do complexo Mário Penna. Alimentado sempre da Palavra de Deus no exercício da minha missão, ressalto o livro de Eclesiastes, que nos diz que só seremos felizes se praticarmos o bem. Nós, que estamos na direção certa, através da escolha de profissionais dedicados, apoiadores e colaboradores comprometidos, queremos ser fiéis a essa palavra do apóstolo Paulo. Queremos fazer o bem bem feito e assim estaremos numa completa sintonia com essa palavra que citamos como guia na nossa vivência diária. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos. Efésios 2,10 Obrigado a você que faz parte desse trabalho. Juntos e com muito amor poderemos fazer cada vez mais por essa obra. Deus te abençoe! Artigo de José Miguel Martini, presidente da Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna Miguel Martini é também autor do livro A Segunda Vinda de Cristo, um dos mais novos lançamentos da Editora Canção Nova. Com o intuito de tornar o leitor mais vigilante e preparado para a vinda do Senhor e, a partir da Palavra de Deus, que é a base fundamental, Martini nos convida a examinar os tempos atuais em que vivemos e a refletir como os sinais e acontecimentos atuais nos apontam para a proximidade da vinda de Jesus. Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta. 31 3218.4200 Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta. 31 3218.4200 Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta. 31 3218.4200 JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] Investimento social ou gratuidade A Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna tem como missão promover a saúde através da assistência, do ensino e da pesquisa, com ênfase em oncologia, visando à melhoria da qualidade de vida com responsabilidade social e filantrópica. Assim, como portadora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social (órgão do Ministério da Previdência Social e Combate à Fome), a Associação enquadra-se na categoria de instituição filantrópica. Diante disto faz jus às imunidades e isenções tributárias, devendo, em contrapartida, colocar à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS), pelo menos 60% de toda a sua estrutura assistencial para, complementando o serviço prestado pelo Poder Público, atender pacientes desprovidos de assistência suplementar – os Planos de Saúde. Através dos seus dois hospitais (Mário Penna e Luxemburgo) a Associação cumpre rigorosamente tal determinação, ressaltando que, nestas unidades hospitalares, o atendimento ao paciente SUS é de alto nível e absolutamente humanizado. Portanto, desempenhando a sua missão institucional, a nossa Entidade faz valer também os seus valores ou princípios, principalmente aqueles entendidos como defesa intransigente da vida e acolhimento fraterno. Isto significa dizer que atende, peremptoriamente, todo e qualquer cidadão que demande seus serviços. Entretanto e obviamente, há um alto custo para a Instituição cumprir este importante e imprescindível papel. Faz-se, pois, necessário, divulgar para a sociedade o pesado investimento social ou concessão de gratuidade, realizado diariamente pela Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna. Por definição, o termo gratuidade é entendido como a diferença entre o custo de qualquer procedimento médico-hospitalar e o valor realmente recebido do SUS pelo prestador de serviços. No caso do Mário Penna, esta diferença foi de R$ 13.112.334,00 (treze milhões, cento e doze mil, trezentos e trinta e quatro reais) de janeiro a dezembro de 2006, ou R$ 1.092.694,50 (um milhão, noventa e dois mil, seiscentos e noventa e quatro reais e cinqüenta centavos) de média mensal. Além do valor pago a menor pelo SUS por procedimento, outras despesas estão incluídas neste Investimento Social. Dentre elas a manutenção completa e total de 60 leitos na Casa de Apoio Beatriz Ferraz para abrigar adultos, adolescentes e crianças e seus acompanhantes, em tratamento oncológico em Belo Horizonte , compreendendo hospedagem, alimentação, transporte da Casa para os Hospitais, medicamentos, material de higiene, vestuário, lazer, apoio psicológico, social, religioso, etc. Investimento Social, também incluído em tal estatística, é o fornecimento de drogas como morfina e codeína doadas a pacientes oncológicos, além de diversos outros tipos de medicamentos e materiais, nutrição parenteral e exames. Pode ainda ser citada a distribuição de refeições de qualidade aos acompanhantes de pacientes do SUS internados – cerca de 18 mil apenas no último ano. A Associação entrega ainda, também graciosamente, vales-transporte (ida e volta) para os pacientes carentes que se deslocam até os Hospitais Mário Penna ou Luxemburgo, onde recebem tratamentos prolongados como radioterapia ou quimioterapia. Da mesma forma inteiramente gratuito é o acolhimento feito por especialistas como psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Há, ainda, um sem número de gratuidades pulverizadas ou casuísticas que são ofertadas pela nossa Entidade visando atender com a máxima dignidade e eficiência e tornar mais suportável o período de tratamento de cada paciente, aumentando as possibilidades concretas de cura. Esta é uma carga pesada que, felizmente, torna-se mais leve na medida em que a própria sociedade mineira ajuda a carregá-la. Para finalizar: a portaria 513 do Ministério da Saúde, de 26 de setembro de 2007, dispõe que a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna é uma das duas únicas instituições do Estado de Minas Gerais (apenas ela em Belo Horizonte ) classificada como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia - Cacon. É o reconhecimento oficial da alta qualificação da nossa Entidade. 7 Planejamento estratégico O Planejamento Estratégico é um processo que busca estabelecer o direcionamento a ser seguido pela Instituição, através da formulação de missão, princípios e de ações para alcançar as metas desejadas. A Fundação Mário Penna elaborou seu Planejamento Estratégico, com a participação de dirigentes de diversos níveis e com o know how da Fundação Dom Cabral. Tendo como visão ser Referência Nacional em Oncologia até 2011, o grupo selecionado para elaborar o Planejamento Estratégico discutiu as ameaças e oportunidades, as forças e fraquezas, e os ambientes interno e externo da Instituição. Como resultado foi projetada a Entidade para os próximos cinco anos, assim como os planos de ação para alcançar os objetivos propostos. NEGÓCIO Saúde VISÃO Ser referência nacional em Oncologia até 2011. MISSÃO Promover a saúde através da assistência, do ensino e da pesquisa, com ênfase em Oncologia, visando à melhoria da qualidade de vida com responsabilidade social e filantrópica. PRINCÍPIOS Defesa intransigente da vida; Acolhimento fraterno; Valorização do capital humano; Respeito e gratidão aos doadores e voluntários; Legitimidade, moralidade e impessoalidade; Prevalência do interesse público sobre os interesses pessoais; Transparência nas relações; Equidade nas relações; Eficiência e eficácia em gestão. POLÍTICA DE QUALIDADE Artigo de Paulo Afonso de Miranda, superintendente-geral da Fundação Mário Penna Foco no cliente com melhoria contínua de resultados. 8 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Estrutura assistencial e unidades A Fundação Mário Penna é uma instituição de caráter filantrópico, tendo como vocação o atendimento a pacientes oncológicos através do Sistema Único de Saúde (SUS), convênios diversos e particulares. É uma grande obra social, que realiza há 36 anos procedimentos médico-hospitalares, entre consultas, internações, cirurgias, exames complementares e tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Foi a primeira entidade oncológica de Minas Gerais a ser cadastrada no Ministério da Saúde com a classificação de Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), reconhecimento pelo avançado estágio de atendimento prestado, ao trabalho do corpo clínico e dos demais profissionais de saúde, bem como ao grau de excelência dos recursos terapêuticos dos seus hospitais. As unidades físicas da instituição são compostas pela Administração Central, Hospital Luxemburgo, Hospital Mário Penna e Casa de Apoio Beatriz Ferraz, todas em Belo Horizonte/MG. Hospital Mário Penna Instalado num edifício funcional, inaugurado em maio/2000 e construído conforme o que há de mais moderno em engenharia hospitalar, o Hospital Mário Penna é um centro especializado no atendimento aos pacientes oncológicos do SUS. Localizado no bairro Santa Efigênia, possui 2.732 m2 de área construída, dispondo de 60 leitos de internação, três salas de cirurgia e amplo ambulatório, enfermarias, farmácia, serviço de radiologia, completo laboratório de análises clínicas e uma unidade de cuidados intermediários. No ano de 2006 prestou 147.565 atendimentos, exclusivamente a pacientes do SUS, dentre eles 11.169 sessões de quimioterapia. Hospital Luxemburgo LEITOS DISPONÍVEIS (dados de dez/2006) HOSPITAL LEITOS SUS OUTROS LEITOS TOTAL DE LEITOS Mário Penna 60 0 60 Luxemburgo 94 102 196 154 102 256 Total Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) CLASSIFICAÇÃO DOS LEITOS Leitos Cirúrgicos QUANTIDADE 140 Leitos Clínicos 92 Leitos de UTI/UCO 20 Unidades de Isolamento Total Fonte: CNES 4 256 O Luxemburgo é um hospital geral, com foco em oncologia, atendendo pacientes do SUS, convênios e particulares. Nele são realizadas, especialmente, as intervenções e procedimentos médicos de alta complexidade. Inaugurado em 1986, no bairro Luxemburgo, com 16.200 m2 de área construída, possui 196 leitos (sendo 94 destinados aos pacientes do SUS), seis salas de cirurgia, dispondo de serviços e equipamentos de última geração. Em 2006 prestou 581.837 atendimentos, sendo 311.992 (54%) a pacientes do SUS e/ou gratuitos, incluindo 126.991 aplicações de radioterapia e 10.902 sessões de quimioterapia. Casa de Apoio Beatriz Ferraz O objetivo maior da Casa de Apoio, composta pelos Lares Célia Janotti e Januário Carneiro, é a hospedagem de pacientes vindos do interior de Minas Gerais e de outros estados, em tratamento hospitalar ambulatorial, principalmente em radioterapia e quimioterapia. Está localizada no bairro Santa Tereza, em um edifício de 685 m2 de área construída, adquirido pela Fundação em 2006, com o apoio da presidenta da Associação das Voluntárias do Hospital Mário Penna, Beatriz Ferraz. Em 2006 proporcionou 12.154 hospedagens, além de alimentação, medicamentos, atendimentos psicológicos, terapia ocupacional, serviços de enfermagem, transporte e outros atendimentos, totalizando 65.161 no ano. JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 9 Equipes e prestação de serviços ATENDIMENTOS 2006 SUS E GRATUITOS CONVÊNIOS E PARTICULARES 37.114 24.085 61.199 Consultas 59.921 20.520 80.441 Cirurgias 4.427 2.886 7.313 Quimioterapia – Sessões 21.328 743 22.071 Radioterapia – Aplicações 90.211 36.780 126.991 Exames Anatomia/Citologia 46.149 5.728 51.877 Patologia Clínica – Exames 141.274 133.182 274.456 11.525 - 11.525 4.333 555 4.888 63.839 - 63.839 Serviço Social – Atendimentos Psicologia – Atendimentos Atendimentos – Casa de Apoio Outros SADTs (**) Total de Atendimentos 44.597 45.366 89.963 524.718 269.845 794.563 (*) Paciente Dia – unidade de medida que representa um paciente internado, durante um dia. (**) SADTS – Serviços auxiliares de diagnose e terapia (exames e tratamentos seriados). MÉDICOS E ESPECIALISTAS ESPECIALIDADES PROFISSIONAIS ESPECIALIDADES PROFISSIONAIS Análises Clínicas 1 Oncologia Clínica 14 Anatomia Patológica 3 Ortopedia 10 Anestesiologia 10 Otorrinolaringologia 1 Angiologia 1 Oftalmologia 3 Cardiologia 31 Pneumologia 1 Radiologia 8 Cirurgia Cabeça e Pescoço 4 Cirurgia Cardiovascular 13 Radioterapia Cirurgia Geral 26 Terapia intensiva 6 13 Cirurgia Plástica 7 Terapia Nutricional Cirurgia Torácica 3 Intensivista Cirurgia Vascular 9 Urologia Clínica da Dor 3 Sub-total Clínica Médica 11 Dermatologia 2 Assistentes Sociais Endocrinologia 5 Enfermeiros Endoscopia Digestiva 2 Engenheiro Clínico Ginecologia 8 Farmacêuticos 6 Hematologia 3 Fisioterapeutas 15 Hemoterapia 1 Fonoaudiólogos 2 Infectologia 1 Médico Auditor Mastologia 5 Médicos Residentes Medicina Nuclear 4 Nutricionistas Nefrologia 3 Psicólogos Neurocirurgia 1 Técnicos de Enfermagem Neurologia 7 Terapeuta Ocupacional Neuroradiologia 2 Total geral ESPECIALISTAS 3 8 17 250 PROFISSIONAIS 4 49 1 1 54 5 2 349 1 739 TOTAL Internações – Paciente Dia (*) 10 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Serviço social O Assistente Social é um profissional que está a serviço da cidadania, da humanização e da igualdade de direitos. As atividades exercidas pelas Assistentes Sociais da Fundação Mário Penna são de cunho humanista, comprometidas com valores que dignificam e respeitam as pessoas em suas diferenças e potencialidades no desempenho de suas atividades. Orientam os pacientes e seus familiares, quanto aos seus direitos e também faz os encaminhamentos necessários durante o seu tratamento. Principais ações Providenciar transporte com utilização de veículos da Fundação ou do SUS para deslocamento dos pacientes para seus lares, abrigos ou outros hospitais. Encaminhar pacientes vindos do interior, para tratamento externo, como radioterapia e quimioterapia, à Casa de Apoio ou para outros lares, visando hospedagem durante o período necessário. Realizar orientação legal quanto aos direitos do paciente oncológico, como saque de PIS e de FGTS, benefício de prestação continuada (BPC), auxíliodoença, aposentadoria, etc. Emitir declaração de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), destinada às Secretarias de Saúde das prefeituras do interior de Minas Gerais, comprovando o tratamento e garantindo recursos do SUS para transporte, hospedagem e alimentação dos pacientes. Distribuir materiais como cadeiras de rodas, cadeiras de banho, camas hospitalares, colchões, cestas básicas, muletas, medicamentos, fraldas geriátricas, bolsas de colostomia e próteses de mama. Fornecer, em parceria com Organizações Não Governamentais, cestas básicas, suplementos alimentares e dietas para pacientes que estejam fazendo uso de sonda, além de outros benefícios, como vales transporte. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 2005 2006 Transporte social 1.007 198 559 337 450 Orientações sobre direitos do paciente 3.848 2.979 3.000 Tratamento Fora de Domicílio (TFD)/Declarações 1.173 1.519 1.500 Total 6.587 5.033 5.200 Encaminhamento para abrigos META 2007 250 Fonte: Serviço Social Psicologia hospitalar O serviço de Psicologia Hospitalar da Fundação está presente nos Hospitais Mário Penna e Luxemburgo e na Casa de Apoio Beatriz Ferraz, oferecendo atenção e apoio aos pacientes e familiares, visando amenizar as conseqüências do diagnóstico e preparar as pessoas para suportarem o processo terapêutico. Para tanto, são realizados atendimentos ambulatoriais e nas enfermarias, acompanhamento psicológico aos pacientes submetidos à radioterapia e quimioterapia, grupos de apoio a pacientes e familiares e assistência no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Os profissionais da área participam, também, de grupos multidisciplinares para estudos e ações específicas, como Comissões de Transplantes e de Estomoterapia, além de atuarem no Projeto de Humanização da Fundação, que segue os princípios e diretrizes do Humaniza SUS/Programa Nacional de Humanização (PNH). O atendimento psicológico é, ainda, extensivo aos empregados da Fundação Mário Penna. ATENDIMENTOS 2005 2006 Atendimentos em grupo META 2007 212 152 160 Atendimentos no leito 1.155 2.241 2.400 Atendimentos no ambulatório 78 410 400 Atendimentos em família 164 511 500 Atendimentos a funcionários 8 42 40 Total dos atendimentos 1.617 3.536 3.500 Fonte: Psicologia Hospitalar Controle de infecção hospitalar Terapia ocupacional A Terapia Ocupacional é a área da Assistência à Saúde que p articipa da promoção, tratamento e recuperação da saúde dos pacientes, objetivando a melhora ou cura e a sua reinserção social. Utiliza como instrumento terapêutico a Atividade Humana, valorizando a qualidade de vida e respeitando a dignidade dos pacientes e seus familiares. O serviço de Terapia Ocupacional da Fundação atende pacientes, familiares e acompanhantes, objetivando: Cooperar no esclarecimento sobre o quadro clínico apresentado pelo paciente e acompanhar os aspectos emocionais apresentados durante o seu tratamento; Esclarecer sobre os aspectos físicos e funcionais ligados à sua doença, proporcionando melhores condições físicas e emocionais, para que o paciente assuma uma participação mais eficaz em seu tratamento; Orientar, através de atividades lúdicas, os pacientes na fase pré-operatória, para que se mantenham tranqüilos e confiantes, evitando níveis elevados de stress que podem desencadear crises hipertensivas, inclusive levando ao cancelamento da cirurgia; Desenvolver nos pacientes hábitos saudáveis em seu dia-a-dia, como na alimentação, higienização e vestuário; Orientar para que respeitem rigorosamente as orientações médicas (por exemplo, o jejum pré-operatório). O grande desafio da terapia ocupacional é transformar o paciente em um agente ativo, o que muito contribui em seu tratamento. Em 2006, o Serviço de Terapia Ocupacional da Fundação realizou 8.234 atendimentos individuais e em grupo, prestados nos hospitais Mário Penna e Luxemburgo e na Casa de Apoio, sendo, em sua maioria, a pacientes do SUS. A Fundação desenvolve atividades de prevenção e controle de infecções hospitalares (IH) através de um programa específico, conforme normas e legislações municipais, estaduais e federais. A IH pode contribuir para o aumento da morbidade, letalidade, do tempo de internação, dos custos sociais (afastamento do paciente de suas atividades e do convívio familiar) e financeiros (média de R$ 4 mil por caso), além da ameaça constante da disseminação de microrganismos multirresistentes. De acordo com dados da literatura internacional, as taxas globais de IH variam de 5% a 15%, dependendo das características da Instituição. Em estabelecimentos com as características das unidades hospitalares da Fundação Mário Penna, as taxas podem chegar a até 12% (de acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde de Belo Horizonte). Atualmente os hospitais Mário Penna e Luxemburgo apresentam a média de 6% (metade de 1993, quando as taxas alcançavam 12%). O programa realizado consiste de atividades de vigilância epidemiológica, educação continuada, elaboração de normas e rotinas e uso racional de antibióticos, além de outras ações, como o incentivo à prática de lavação das mãos – medida simples, mas de grande impacto na redução e controle da IH. É importante ressaltar que não é possível eliminar completamente a IH, pois ela está diretamente relacionada à gravidade das doenças, sendo que cada paciente internado está predisposto a um determinado risco, podendo ocasionalmente desenvolver uma complicação infecciosa. A prevenção e controle da IH não é uma atividade exclusiva do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, mas uma responsabilidade de cada profissional da área de saúde na assistência e cuidado ao paciente. JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 11 e distribuídas gratuitamente aos pacientes do SUS. A Fundação foi pioneira no Brasil no tratamento ambulatorial da dor, oferecendo aos seus pacientes medicamentos e plenas informações. Gratuidades A Fundação Mário Penna presta atendimentos com a mesma qualidade a todos os seus pacientes, sejam oriundos do SUS, de convênios, particulares ou gratuitos. Em 2006 a Fundação gastou, exclusivamente com recursos próprios, mais de R$ 1 milhão em materiais, medicamentos, alimentação, etc. BENEFÍCIOS CUSTO EM 2006 valores em R$ Medicamento quimioterápico IMATINIB para tratamento de leucemia mielóide 104.032 Cateter para aplicação de medicamentos quimioterápicos 12.012 Materiais cirúrgicos utilizados em cirurgias urológicas com técnicas menos invasivas 13.912 Solução analgésica de codeína, doada a pacientes oncológicos (4.932 frascos) 34.524 Solução analgésica de morfina, doada a pacientes oncológicos (5.028 frascos) 40.224 Fonte: Central de Relacionamento com o Cliente Fornecimento de nutrição parenteral aos pacientes oncológicos 70.614 CLASSIFICAÇÃO Fornecimento de equipos de bomba para nutrição parenteral de pacientes oncológicos 14.840 Atendimentos gratuitos, sem cobertura pelo SUS (97 consultas e 1.866 exames complementares) 116.536 Despesas da Casa de Apoio, onde ficam hospedados pacientes em tratamento oncológico ambulatorial (12.154 hospedagens) 465.084 Refeições servidas a acompanhantes de pacientes do SUS no Hospital Luxemburgo (17.770 refeições) 69.686 Exames de pacientes do SUS realizados em clínicas externas, principalmente ressonância magnética (43 exames) 22.345 Relacionamento com o cliente A Fundação Mário Penna, atenta à prestação de serviços de qualidade, implantou uma Central de Relacionamento com o Cliente (CRC), que atua como elo de comunicação entre pacientes e familiares e os diversos setores da Instituição. São valores da CRC o respeito aos direitos, a busca pela excelência nos serviços prestados e a satisfação do cliente, atendendo às suas necessidades de forma resolutiva, durante o período em que ele utilizar os serviços da Entidade. Valoriza o atendimento individualizado, baseando-se nos princípios éticos e humanitários e respeitando todos os profissionais envolvidos no processo. Avalia a qualidade dos serviços prestados em todos os setores dos hospitais, através de indicadores globais e metas. Os problemas apontados são imediatamente encaminhados aos gestores responsáveis, gerando oportunidades de soluções e subseqüentes melhorias. Através de pesquisas de satisfação e relatórios de ocorrências tabuladas e apresentadas aos gestores, são decididas ações com foco nos problemas apontados. Todas as manifestações, independentemente se reclamações ou elogios, recebem um retorno feito pela equipe da CRC. Foram feitas 2.747 pesquisas individuais de satisfação em 2005 e 6.455 em 2006, com as seguintes avaliações: ATENDIMENTOS 2005 2006 Reclamações 311 1.125 Elogios/sugestões 506 1.159 Totais 817 2.284 2005 2006 Ótimo 77% 76% Muito Bom 17% 14% Bom 5% 7% Ruim 1% 2% Péssimo Totais 0% 1% 100% 100% Fonte: Central de Relacionamento com o Cliente Manipulação e distribuição de medicamentos A Fundação Mário Penna sempre se preocupou em aliviar a dor e garantir dignidade ao paciente oncológico em tratamento. Para tanto, no início da década de 80, passou a adquirir medicamentos utilizados para o alívio da dor proveniente do tratamento oncológico (não disponibilizados pelo SUS), para os pacientes sem recursos. A preocupação em reduzir os efeitos colaterais e aumentar a eficácia do tratamento oncológico, tornou a importação dos medicamentos morfina e codeína uma necessidade. No final da década de 80 foi autorizada pelo Ministério da Saúde a importar tais substâncias que são atualmente manipuladas na Instituição Diárias de CTI de pacientes do SUS superiores ao contratado (100 diárias) Total 62.715 1.026.524 12 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Casa de Apoio Beatriz Ferraz Lar Célia Janotti Lar Januário Carneiro Por sua vez, o Lar Célia Janotti abriga pacientes que vêm do interior e até de outros estados, oferecendo acomodações, assistência de enfermagem, alimentação, medicação e transporte para tratamento nas unidades hospitalares. Várias atividades são desenvolvidas, como visitas da Pastoral da Saúde, celebração de missas, oficinas de trabalhos artesanais, bingo, comemoração de feriados e datas especiais, reuniões festivas e com as voluntárias, sempre buscando levar conforto, fé e esperança a todos. O Lar dispõe de 34 leitos de hospedagem. O Lar Januário Carneiro, proporciona às crianças e jovens de zero a 17 anos, um atendimento personalizado, em clima de carinho familiar e ambiente saudável para a prática das mais variadas atividades de recreação. Os pacientes recebem assistência médica incluindo suporte clínico-hospitalar, ajuda psicológica, pedagógica, terapia ocupacional e nutricional. Aos acompanhantes (cada hóspede tem, no mesmo quarto, a companhia de pai, mãe ou outro parente) é dada orientação contínua sobre as diversas fases do tratamento realizado. O Lar possui 20 leitos. INDICADORES HOSPEDAGENS DIÁRIAS 2005 2006 Adultos 8.127 8.947 Jovens até 17 anos 1.761 1.390 Acompanhantes 1.761 1.817 11.649 12.154 Totais Fonte: Coordenação da Casa de Apoio 2005 2006 Enfermagem (horas) 11.613 31.011 Refeições servidas 45.436 50.084 Transporte social (atendimentos) 19.776 20.674 676 663 12 92 Liberação de hóspedes Remoções em ambulâncias Fonte: Coordenação da Casa de Apoio JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 13 Acreditação hospitalar Voluntariado Associação das voluntárias A Associação de Voluntárias do Hospital Mário Penna foi criada em 1974 por um grupo de senhoras, com o intuito de levar aos pacientes do SUS um pouco de carinho e conforto, já que muitos vêm do interior do Estado, às vezes sem a companhia de parentes. Hoje, a Associação conta com um corpo de 30 voluntárias divididas em dois grupos, sendo que um realiza visitas aos pacientes dos hospitais e o outro se dedica ao bazar mantido em dependências anexas ao Hospital Mário Penna. Por ser um trabalho sério, que requer muita dedicação, as senhoras passam por um período de estágio nos hospitais, antes de assumir o compromisso do voluntariado. Além das visitas e do apoio, a Associação fornece aos pacientes roupas, fraldas geriátricas, materiais de higiene pessoal, alguns medicamentos e exames não disponibilizados pelo SUS. Tudo é adquirido com a renda do bazar, de doações e realização de eventos. A presidente da Associação, Beatriz Ferraz (na foto acima, ao centro), que desde a década de 70 participa do voluntariado do Mário Penna com muita dedicação e perseverança, conduz um trabalho de grande importância que ela própria resume: o voluntariado é um trabalho desgastante, mas muito gratificante pelo carinho e alegria com que somos recebidas pelos pacientes. Voluntariado da Casa de Apoio comunidade, incluem campanhas de prevenção e combate ao câncer, transporte de pacientes, doações de cestas básicas, visitas domiciliares e em hospitais, doações de materiais/medicamentos e custeio de exames. Quando necessário, os pacientes são encaminhados para tratamento nas unidades da Fundação Mário Penna e em outros hospitais da rede SUS de Belo Horizonte. Pastoral da Saúde A Casa de Apoio também possui um corpo de voluntários com 30 membros que, compromissados na forma da Lei 9.608/98 de Serviço Voluntário, desempenham atividades diversas, como coral, bingo, música de viola, terapia Reiki, artesanato, ensaios de cânticos e celebrações religiosas, proporcionando aos hóspedes lazer e interatividade, dando apoio e conforto nos momentos difíceis pelos quais estão passando. A Acreditação Hospitalar visa garantir às instituições da área de saúde condições de competitividade no mercado nacional, gerando desenvolvimento que se traduz em benefícios para toda a sociedade, com melhoria contínua da qualidade de vida. De acordo com a categoria dos serviços prestados pelos estabelecimentos de saúde, a Organização Nacional de Acreditação (ONA), classifica os hospitais como acreditado, acreditado pleno ou acreditado com excelência. Dos cerca de 6,5 mil hospitais existentes no Brasil, apenas 79 possuem a acreditação, ou seja 1,2%. A Acreditação possibilita a gestão com eficiência e eficácia. A eficiência garante aos clientes/pacientes que os recursos estão sendo utilizados de maneira ótima; ao passo que a eficácia assegura a entrega do melhor serviço ao usuário, satisfazendo suas necessidades e expectativas. Também demonstra aos clientes transparência (de recursos bem utilizados) além da certeza da construção de uma equipe capacitada a garantir a qualidade assistencial (credibilidade). Através da acreditação, a instituição de saúde tem a possibilidade de realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e aquelas de natureza administrativa. Antes da titulação ser concedida, são avaliados equipamentos e instalações, capacitação e desempenho dos recursos humanos; segurança dos procedimentos e atos e capacidade da instituição em medir seus processos e poder melhorar. A Fundação Mário Penna iniciou a implantação do sistema de gestão pela qualidade, no final de 2005, buscando a sua acreditação. A primeira auditoria diagnóstica de certificação, a ser feita pela ONA, está programada para o final de 2007. Núcleos regionais de voluntários de prevenção e combate ao câncer Os Núcleos Regionais de Prevenção e Combate ao Câncer são formados por voluntários em várias cidades no interior de Minas Gerais, desenvolvendo diversas atividades de promoção social e, especialmente, de conscientização sobre a prevenção e tratamento do câncer. As atividades dos núcleos, direcionadas em apoiar o paciente, a família e a O papel da Pastoral da Saúde, que iniciou suas atividades em 1986 no Hospital Luxemburgo, é o de evangelizar e proporcionar conforto moral, assistência espiritual e suporte emocional aos pacientes e seus familiares através de visitas de acolhida, procurando sempre respeitar a liberdade da crença religiosa. STATUS DOS SERVIÇOS HOSPITALARES NO BRASIL (dez. 2006) Acreditada – Nível 1 24 Acreditada Pleno – Nível 2 41 Acreditada com Excelência – Nível 3 14 Total de organizações acreditadas 79 14 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Gestão que valoriza profissionais Treinamentos Para a Fundação Mário Penna as pessoas representam o seu maior patrimônio, pois são elas que fazem as coisas acontecer e que prestam serviços aos clientes. O capital humano é um diferencial das organizações bem sucedidas no mundo atual. Partindo da premissa de valorização de seu capital humano, a equipe do Recursos Humanos da Fundação desenvolveu em 2006 diversos projetos. A Fundação vem aumentando seus investimentos em treinamento dos funcionários, buscando a capacitação para um melhor desempenho de suas funções e o desenvolvimento de novas habilidades. Com a implantação do sistema de gestão pela qualidade, houve ampla estruturação da área de treinamentos e maior adesão dos setores da Instituição. Treinamento introdutório Quando um funcionário é admitido, passa por um treinamento introdutório, onde recebe as boas vindas do Superintendente Geral e esclarecimentos sobre as diversas áreas da instituição, inclusive sobre as normas a serem seguidas. Orientação de carreira Oferece ao funcionário a oportunidade de aprofundar o auto-conhecimento, através de avaliações psicológicas, identificar o seu perfil profissional e atividades preferidas, analisando o momento atual e preparando estratégias para o futuro profissional de cada um. RH de portas abertas Proporciona aos funcionários um espaço de escuta e acolhimento, buscando auxiliálo na solução de problemas pessoais e/ ou de relacionamento. O setor encaminha 2005 2006 2,51 12,50 Fonte: Recursos Humanos A partir de 2006, após a realização de cada treinamento, é feita uma análise de eficácia junto ao funcionário, em trabalho desenvolvido pelo instrutor e/ou pelo coordenador do funcionário. Pesquisa de clima A pesquisa de clima visa analisar o ambiente organizacional, bem como o conjunto de condições que caracterizam o grau de satisfação dos funcionários. Em pesquisa de clima realizada em novembro/2006, feita por amostragem de 30% do total de funcionários, foi possível apurar que 91% estão satisfeitos com a Instituição, 99% acreditam na qualidade dos serviços prestados, 98% estão satisfeitos com o trabalho que executam e também 98% sentem orgulho em trabalhar na Fundação. Foram apontados alguns poucos índices de menor satisfação, como desenvolvimento profissional e comunicação interna, que serviram de alerta para a busca de melhorias. TREINAMENTOS Horas/Ano conteúdo, abordar vários temas vividos no cotidiano da organização e no dia-a-dia das pessoas. Com isso, é possível conciliar entretenimento e reflexão, trazendo para o ambiente de trabalho momentos saudáveis que contribuem para a manutenção do bom clima organizacional. Canal aberto para atendimento externo individual ou em grupo, aqueles que necessitarem e se dispuserem a tais intervenções. Inclusão de portadores de necessidades especiais Busca a contratação de funcionários portadores de necessidades especiais. Os primeiros admitidos, sem experiência profissional, foram treinados para atuar na área de atendimento ao cliente. Quase todos já foram promovidos para outros cargos, o que demonstra que o portador de necessidades especiais pode desenvolver uma carreira profissional, desde que lhe seja dada oportunidade de mostrar seu potencial. Sessão pipoca A sessão pipoca utiliza o recurso do cinema como metodologia de treinamento e desenvolvimento, buscando, através da exibição de filmes e do debate sobre seu O canal aberto é uma ferramenta de apoio à comunicação interna, com potencial de alcance de todos os funcionários da Fundação Mário Penna. Consiste em quadros de informações, com layout atualizado e inovador, instalados em todas as unidades da Instituição, em pontos de maior circulação de funcionários. Em parceria com o setor de marketing e assessoria de imprensa, o seu conteúdo é renovado mensalmente, atualizando informações sobre os principais acontecimentos da Entidade, aniversariantes e destaques do mês, agenda cultural, treinamentos, contratações em aberto, dentre outras. Biblioteca A Sala de Leitura Fernando Sabino, localizada no Hospital Luxemburgo, dispõe de um acervo de mais de 1,5 mil títulos disponibilizados não só para pacientes e seus acompanhantes como, também, para funcionários da Instituição e pessoas da comunidade próxima interessadas na leitura como forma de cultura, informação e entretenimento. EFICÁCIA Percentuais 2005 ND 2006 97,0% Fonte: Recursos Humanos Dentre os diversos congressos e seminários dos quais os funcionários da Fundação Mário Penna participaram em 2006, destacam-se: IX Congresso Brasileiro de Psicooncologia – Sociedade Brasileira de Psicooncologia; IV Fórum de Psicologia Hospitalar – Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar ; II Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer – Grupo de Nutrição Humana e Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral; III Curso de Aperfeiçoamento em Registros Hospitalares de Câncer – INCA, Ministério da Saúde; 5° Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção Hospitalar – SOBECC; Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia – Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas; Seminário O Serviço Social e a Política Pública de Saúde – CRESS e UMA; III Congresso Mineiro de Nutrição Clínica – Colégio Mineiro de Nutrição; XVII Congresso Brasileiro de Cancerologia – Sociedade Brasileira de Cancerologia; 2° Fórum Senado Debate Brasil: Terceiro Setor Cenários e Perspectivas – Senado Federal. JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] Segurança e medicina do trabalho Acidentes de trabalho O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) visa a promoção e a integridade dos funcionários da Fundação Mário Penna em seus locais de trabalho. Este objetivo é alcançado através da prevenção de doenças profissionais e de acidentes de trabalho. Revisões periódicas Licenças médicas Acidentes de trabalho 2005 2006 – – 658 715 1.034 1.217 58 44 127 187 Treinamentos em Segurança do Trabalho 38 41 420 440 Participantes na Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) Os treinamentos em segurança do trabalho são constantemente realizados pela equipe do SESMT, composta por médico, engenheiro e enfermeiros especializados. Em 2006, foram realizados 187 treinamentos, 47% a mais que no ano de 2005. Levantamento técnico das condições ambientais do trabalho (LTCAT) Levantamento técnico das condições ambientais do trabalho (LTCAT) O acidente de trabalho acarreta prejuízos para o País, para as empresas, seus funcionários e familiares, com reflexos financeiros, comportamentais, levando até mesmo à invalidez do funcionário. Em 2006, em relação a 2005, houve na Fundação Mário Penna uma redução de 24% na quantidade de acidentes de trabalho (de 58 em 2005 para 44 em 2006). Treinamento em segurança do trabalho INDICADORES Doenças ocupacionais 15 Fonte: Setor Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Doenças ocupacionais Desde o ano de 2003, não são identificadas doenças ocupacionais na Fundação. Este excelente indicador resulta da política de prevenção de doenças e promoção da saúde do trabalhador adotada na Instituição. Rotineiramente, a equipe do SESMT percorre todos os setores da Fundação, visando identificar riscos ocupacionais específicos – biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e de acidentes – e elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Semana interna de prevenção de acidentes do trabalho (SIPAT) Revisões periódicas O total de revisões médicas periódicas (658 em 2006 e 715 em 2007) demonstra a importância dada pela Entidade à prevenção de doenças e ao bem-estar de seus funcionários. Licenças médicas Nenhuma das licenças médicas concedidas nos anos de 2005 e 2006 se relacionava às atividades profissionais exercidas pelos funcionários da Instituição. A SIPAT é um conjunto de palestras voltadas para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho, abordando, inclusive, a prevenção a AIDS. Tecnologia da informação e telecomunicações A Fundação Mário Penna acredita que a informação é uma ferramenta indispensável para a eficiência dos processos de gestão, se configurando como um diferencial competitivo para qualquer empresa ou instituição. A precisão, confiabilidade e tempestividade das informações fazem a diferença no gerenciamento dos processos, dos custos e dos recursos necessários para uma prestação de serviços com qualidade. Com essa convicção, a Fundação vem realizando importantes investimentos na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, como infra-estrutura de rede, links de comunicação, computadores, servidores, impressoras multifuncionais e e-mail corporativo, além de contratação e treinamento de profissionais. Buscando atingir a total integração entre as suas unidades, a Fundação implantou um sistema informatizado de gestão hospitalar, integrando todos os processos, como internação, prescrição médica, estoques, faturamento, custos e controladoria. A integração dos processos hospitalares permitiu uma maior agilidade e qualidade dos serviços prestados pela Instituição, incluindo a prescrição médica integrada aos estoques e o prontuário eletrônico do paciente, que possibilita consultas rápidas e o agendamento eletrônico de exames e internações. Dando continuidade aos investimentos já realizados no setor, a Fundação está implantando um sistema de Business Inteligence (BI), que vai aumentar ainda mais a disponibilidade de informações para a gestão institucional. 16 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Marketing e imprensa O Departamento de Marketing da Fundação Mário Penna trabalha a manutenção da imagem da Instituição com todos os públicos – doadores, pacientes, funcionários, corpo clínico, empresas parceiras e comunidade em geral – através de canais de comunicação institucionais e programas de relacionamento. No conjunto Santa Maria (onde se localiza o Hospital Luxemburgo), por exemplo, a Fundação desenvolve vários trabalhos, incluindo até doação de jogos de camisas ao time de futebol da região. São comuns as promoções que visam humanizar cada vez mais o atendimento nos Hospitais e Lares da Fundação. Datas especiais, como o Natal, também são sempre festejadas. Dia das Crianças no Conjunto Santa Maria, ao lado do Hospital Luxemburgo. O foco na comunicação interna e externa (site, newsletter, intranet, jornal interno, murais, cartazes, etc.) garante a transparência na relação entre a Entidade e seus públicos. Eventos internos promovem a integração das equipes de trabalho, com informação e descontração, mas o maior destaque são as atividades voltadas para os pacientes, muitas delas com o apoio de grupos externos, como a Companhia do Riso. Integrantes de entidades diversas – ligadas ou não à área da saúde – assim como grupos de acadêmicos são sempre bem recebidos para visitar a Fundação que, por sua vez, promove e/ou participa de inúmeros eventos das comunidades onde se localizam as suas unidades. Com o apoio das mais diversas empresas, são realizadas várias promoções que visam divulgar e/ou arrecadar recursos para a Fundação. O Jornal da Fundação Mário Penna, produzido pela Assessoria de Imprensa, com a significativa tiragem de 260 mil exemplares por edição, é enviado a todos os doadores, além de fundações e hospitais de todo o País. De forma transparente, eles têm acesso não só às informações sobre tudo que é realizado na Fundação, como também à aplicação detalhada dos recursos, com a reprodução do Balanço Social e do Relatório de Atividades. Jornais, revistas, sites especializados, emissoras de rádio e TV têm reconhecido o trabalho da Fundação Mário Penna e dedicado amplo espaço ao trabalho que ela desenvolve. Um dos destaques da divulgação externa em 2006 foi a continuidade da campanha institucional inteiramente gratuita criada por uma das mais importantes agências de publicidade da América Latina, a mineira RC Comunicação, e divulgada de maneira generosa pela Rede Globo e outras emissoras de televisão. Os anúncios ganharam alguns dos mais importantes prêmios nacionais e internacionais, incluindo, dentre inúmeros outros, o Grand Prix e medalha de ouro da About e o Grand Prix do 4º Fórum Mundial de Comunicação Social, além de ficar entre os 21 finalistas do 53º Festival Internacional de Publicidade de Cannes, na França, que teve um total de 24.862 peças inscritas. A campanha também foi veiculada, sempre de forma gratuita, em diversos jornais e revistas e, a exemplo dos comerciais de TV, os anúncios veiculados em jornais e revistas também obtiveram vários prêmios. Graças à campanha, aumentou consideravelmente o número de doadores via telemarketing da Instituição. Com mais recursos, novos e importantes equipamentos puderam ser adquiridos e imediatamente incorporados às unidades, melhorando cada vez mais o atendimento aos pacientes, especialmente (grande maioria) àqueles atendidos gratuitamente e oriundos do SUS. Comitê de ética em pesquisas O Comitê de Ética em Pesquisas da Fundação Mário Penna (CEP) foi criado em maio de 2001, atendendo à Resolução 196/96 do Ministério da Saúde, tendo como membros convidados personalidades ilustres da área médica e da sociedade mineira: Beatriz Alves Ferraz, padre Danilo Mamede de Campos Rodrigues, Dora Regina Oliveira Barros, Luiz Adelmo Lodi, Marcos Fernandes Siqueira, Mário Soares de Azevedo, Roberta Souto Ramos, Vera Lúcia Silva Reis, Vera Porto e Wagner Antônio Paz, que trabalharam como voluntários na sua implantação efetiva. Nos anos que se seguiram à sua criação, o CEP Fundação Mário Penna contou com renovação automática de seus membros e promoveu a apreciação de diversos protocolos de pesquisa que foram e/ou continuam sendo desenvolvidos, contribuindo com a comunidade, com a medicina atual e enriquecendo o corpo clínico da Instituição. As reuniões do Comitê ocorrem mensalmente no Hospital Luxemburgo com o objetivo de apreciação, discussão e ponderações acerca dos protocolos em andamento ou para serem aprovados, bem como questões ligadas à ética em pesquisa. Qualquer integrante do corpo clínico ou funcionário da Instituição pode se tornar um pesquisador e prestar sua contribuição, bastando apresentar o protocolo de pesquisa ao CEP Fundação Mário Penna, de acordo com as normas da Resolução 196/96. JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] 17 Responsabilidade ambiental A geração contínua, persistente e às vezes inesgotável de resíduos, conseqüência da rápida expansão urbana e da evolução tecnológica, nos remete, enquanto instituições de saúde, a soluções técnicas, ambientalmente seguras e viáveis de coleta, acondicionamento, armazenamento, tratamento e disposição final desses resíduos. A Fundação Mário Penna vem aperfeiçoando cada vez mais o gerenciamento de seus resíduos. Seus hospitais obtiveram a aprovação dos Programas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) pela Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte e pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais. Na fase de implantação do PGRSS foram realizadas reformas prediais, investimentos na aquisição de materiais e utensílios, contratação de empresas especializadas em incineração para tratamento de resíduos perigosos, reciclagem de materiais e treinamentos para as equipes multidisciplinares, dentre outras ações. A Fundação busca a minimização da geração dos resíduos e a melhoria constante de seu manejo, garantindo a saúde ocupacional de seus profissionais, o bem-estar dos pacientes e a preservação do meio ambiente. Captação de recursos Telemarketing Convênios com o governo A Central de Telemarketing é o principal instrumento de captação de recursos da Fundação Mário Penna. Trabalha com posições de atendimento ativo e receptivo, atingindo praticamente todo o Estado. O contato com o doador vai desde uma apresentação institucional da Entidade, até a prestação de contas do valor doado. As doações são feitas através de desconto em conta telefônica ou carnê bancário. Em agosto de 2006, todos os doadores receberam o Jornal da Fundação Mário Penna, edição nº 3, onde foram publicados o Balanço Social e o Relatório das Atividades de 2005, mostrando a transparência na gestão dos recursos. As captações vêm crescendo nos últimos anos, o que demonstra que a sociedade reconhece a seriedade do importante trabalho que é feito. Em maio de 2006, a Fundação Mário Penna celebrou convênio com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, no valor de R$ 700 mil, para a aquisição de 12 ventiladores pulmonares destinados ao CTI do Hospital Luxemburgo. Os equipamentos foram adquiridos e feita a prestação de contas dos recursos junto ao Governo do Estado. Em dezembro/2006 foi celebrado com o Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde, convênio no valor de R$ 990 mil, para a aquisição de um Acelerador Linear de Média Energia, para ser utilizado na Radioterapia. A liberação dos recursos, bem como a compra do equipamento, estão previstas para o ano de 2007. SUBVENÇÕES valores em R$ MÉDIA MENSAL 2005 MÉDIA MENSAL 2006 Água e Esgotos 11.398 12.726 Energia Elétrica 9.879 11.586 Integrasus – custeio 24.015 24.015 Totais 45.292 48.327 Fonte: Contabilidade (energia elétrica, água e esgotos) ou recursos para custeio (Integrasus). Convênio com o Detran – Departamento de Trânsito O Detran de Minas Gerais destina a entidades de assistência social, dentre elas a Fundação Mário Penna, um percentual da arrecadação com a venda de placas especiais. Subvenções Convênio com cooperativa de taxi Por atuar em benefício da comunidade, sem a finalidade de lucro, a Fundação Mário Penna possui subvenções concedidas pelo Poder Público, como descontos A Cooperativa de taxistas Coopertaxi arrecada um valor fixo mensal de seus cooperados, repassando este valor para a Fundação Mário Penna. 18 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Principais investimentos FONTES DE RECURSOS PARA INVESTIMENTOS valores R$ FONTES Recursos próprios Convênios com o Governo Doações Patrimoniais Totais Para garantir a continuidade de suas atividades, a Entidade vem realizando importantes investimentos em infra-estrutura e equipamentos nos últimos anos. Os recursos para financiar os investimentos realizados pela Fundação Mário Penna vêm dos superávits obtidos, de convênios com os governos Municipal, Estadual e Federal e de doações patrimoniais da sociedade: 2005 2006 META 2007 1.727.238 3.949.296 6.630.901 – 700.000 990.000 228.171 271.854 – 1.955.409 4.921.150 7.620.901 Fontes: 2005 e 2006 (Contabilidade), 2007 (Orçamento Revisado) INVESTIMENTOS valores R$ 2005 Reformas prediais Aquisição de imóveis Máquinas e equipamentos Sistema de gestão informatizada 2006 META 2007 2.515.191 587.914 967.920 – 400.000 35.000 518.815 2.129.547 4.434.015 60.000 630.015 – Informática (hardware e software) 125.925 585.291 293.705 Móveis e utensílios 393.642 163.974 202.412 Veículos 164.254 – – 8.658 44.403 3.178 Instrumentais cirúrgicos Enxovais hospitalares Totais 96.201 – 137.400 1.955.409 4.921.150 7.620.901 Fontes: 2005 e 2006 (Contabilidade), 2007 (Orçamento Revisado) Os principais investimentos em infra-estrutura, aquisição de equipamentos e tecnologia realizados em 2005 e 2006 e planejados para o ano de 2007 são os seguintes: JORNAL DA [ DEZEMBRO 2007 ] Realizações em 2005 Obras e mobiliário para revitalização de apartamentos Unidade de Cuidados Pós-Operatórios Reposição de enxovais hospitalares Computadores e softwares Quatro veículos: Kombis, Furgão e Minibus Cardioscópios Negatoscópio com chassis Aparelhos de radiologia Câmara de conservação – banco de sangue Mobiliário hospitalar 19 Realizações em 2006 Ventiladores pulmonares Imóvel na rua Paraisópolis 887 (sede da Casa de Apoio) Tomógrafo Software de gestão integrada Computadores, servidores, rede lógica e softwares Autoclave – aparelho para esterilização Equipamentos para Anatomia Patológica Instrumentais cirúrgicos Desfibriladores, bisturis elétricos, coaguladores Aparelhos de radiologia Central de vácuo Mobiliário hospitalar Obras no CTI, Unidade Coronariana, Laboratório, Radioterapia, Recepção do SUS, Diretoria, Anatomia Patológica, Pronto Atendimento, Informática e SND 20 JO RNAL D A [ DEZEMBRO 2007 ] Muitas ações também em 2007 Acelerador Linear de média energia; Equipamentos para Braquiterapia (HDR) Equipamentos para Ortopedia Equipamentos para Anestesiologia Revitalização da Bomba de Cobalto Obras na Casa de Apoio Beatriz Ferraz Reposição de enxovais hospitalares Computadores, servidores, rede lógica e softwares Aparelho de Ultra-sonografia Aparelho de Raios-X Equipamentos para neurocirurgia e urologia Equipamentos e móveis para ampliação do CTI e do Centro Cirúrgico (focos cirúrgicos, monitores cardíacos, respiradores, cardioversores, mesas e camas cirúrgicas) Aparelhos de Ecocardiograma e Holter Sistema de ar condicionado central Rede de gases medicinais Obras no Centro Cirúrgico com aumento de salas Término das obras do CTI, com aumento de leitos Ampliação, revitalização e modernização de diversos setores, como Radioterapia, SND, depósito de resíduos, vestiários e ambulatório do SUS