A sadia emoção de fazer o bem, com esforço, austeridade e eficiência

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JORNAL DA
Contrato nº
7317573503/2003-DR/MG
Associação dos Amigos
do Hospital Mário Penna
CORREIOS
IMPRESSO FECHADO
Pode ser aberto pela ECT
I MPR ES S O
E S P EC IAL
INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA
Nº 5 DEZEMBRO 2007
Superintendência Geral | Hospital Mário Penna | Hospital Luxemburgo
Casa de Apoio Beatriz Ferraz (Lar Célia Janotti e Lar Januário Carneiro)
A sadia emoção de fazer o bem,
com esforço, austeridade e eficiência
Relatório 2006 mostra a realidade da primeira entidade de Minas classificada
pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia
Solidamente motivados por tudo que já foi feito
e pelo que está sendo realizado de forma cada vez
mais acentuada, é que estamos estabelecendo,
através de um bem fundamentado e diuturnamente
efetivado planejamento estratégico, um marco
para que, daqui muito pouco tempo, nos tornemos
também referência nacional em oncologia.
Consciente de sua responsabilidade social,
a Fundação Mário Penna dia-a-dia colabora
com o máximo de seus esforços para minorar os
problemas existentes na área da saúde, tão crítica
e fundamental para toda a coletividade. Sabedora
de que são inúmeras e, infelizmente, cada vez
mais freqüentes as dificuldades e impossibilidades
de o Poder Público – União, Estados e Municípios
– cumprir, de forma exclusiva e satisfatória, seu
papel de promover o bem-estar e o desenvolvimento
humano e social, a Fundação Mário Penna não
apenas complementa, mas supre, muitas vezes,
carências e omissões da área governamental.
Também nós já enfrentamos situações
críticas. Hoje, felizmente, elas fazem parte do
passado. Certamente, ainda nos confrontaremos
com muitas adversidades. No entanto, a
Fundação Mário Penna não mais vive somente
de ânimo e de boas intenções, mas pode, com
números e dados estatísticos a toda prova,
comprovar um atendimento que prima pela
qualidade e eficiência, graças ao qual milhares
de vidas foram e continuarão sendo salvas.
Temos uma visão muito clara das
dificuldades e dos desafios que sempre
existirão para quem procura, com trabalho
árduo e digno, ajudar a minorar o sofrimento
daqueles atingidos por problemas de saúde, em
especial da traumática área da oncologia.
Podemos assegurar que, de forma
organizada, vamos continuar lutando
para vencer as batalhas, uma a uma, como
sempre temos feito e como comprovam os
dados relatados nas páginas seguintes.
Para tanto, contamos com o entusiasmo de
um corpo clínico notável, com a dedicação das
equipes de enfermagem, de técnicos altamente
especializados e de funcionários capacitados e
orgulhosos das atividades que desenvolvem.
Não mediremos esforços para melhorar cada
vez mais as áreas físicas das nossas unidades e
continuar adquirindo, de forma constante, o que
há de mais moderno e eficaz em equipamentos
de última geração que objetivam a promoção
da saúde – seja na cura ou na prevenção.
Podemos assegurar que, com o apoio de seus
aliados – uma equipe de alto nível e um grande
e indispensável contingente de colaboradores,
doadores e voluntários – a Fundação Mário
Penna prosseguirá desempenhando, com o
máximo de seriedade, probidade e eficiência, a sua
missão estatutária: promover a saúde através da
assistência, do ensino e da pesquisa, com ênfase
em oncologia, visando à melhoria da qualidade de
vida com responsabilidade social e filantrópica.
Em nome das centenas de milhares de pessoas
que acolhemos em nossos hospitais e lares, queremos
agradecer a todos os que contribuem para a
manutenção da trajetória firme e vitoriosa da nossa
Instituição. Que continuemos unidos em 2008,
garantindo novas realizações e ajudando a salvar
preciosas vidas. De coração, desejamos que desfrutem
um ano novo com muita paz, a imprescindível saúde
e o também indispensável tempero da alegria.
Artigo de Cássio Eduardo Rosa Resende, presidente da Fundação Mário Penna
2
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Associação dos Amigos do Hospital
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS
Mário Penna (AAHMP)
D O H O S P I TA L M Á R I O P E N N A
Conselho Curador
CNPJ 17.513.235/0001-80
Fundação Mário Penna (FMP)
CNPJ 03.926.950/0001-30
Natureza Jurídica
Fundação de direito privado, filantrópica
e sem fins lucrativos.
FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA
Conselho Curador
Presidente
José Miguel Martini
Antônio de Castro Almeida
Presidente
Osmânio Pereira de Oliveira
Vice-Presidente
José Ângelo Nogueira
Ary do Nascimento
04/09/72 (AAHMP)
Geraldo Nogueira Duarte
Recadastrado através da Resolução 58,
Lair Ayres de Lima
de 30/04/1997 (AAHMP)
Michel Aburachid
Álvaro Costa Resende
Antônio de Castro Almeida
Beatriz Alves Ferraz
Carlos Abdala
Carlos Eduardo Ferreira
Cyro Moraes da Franca
Édison Zenóbio
Geraldo Nogueira Duarte
José Maurício Silveira Vaz de Melo
José Miguel Martini
Marchall Garcia
Mário Antônio Porto Fonseca
Osvaldo Miranda da Silva
Ozânio Pimenta Silveira
Padre João de Deus Dantas
Conselho Fiscal Suplente
Conselho Fiscal Efetivo
Beatriz Alves Ferraz
Missão
Carlos Eduardo Ferreira
Promover a saúde através da ssistência,
Cyro Moraes da Franca
o ensino e da pesquisa, com ênfase em
José Ângelo Nogueira
oncologia, visando à melhoria da
Osmânio Pereira de Oliveira
qualidade de vida com responsabilidade
social e filantrópica.
Certificado de Entidade Beneficente
de Assistência Social (CEAS)
Ozânio Pimenta Silveira
Padre João de Deus Dantas
Conselho Fiscal Efetivo
Processo 218.800/72-60, deferido em
Inscrição no CMAS – Conselho
Municipal de Assistência Social
CMAS/BH 170 (AAHMP)
Declaração de Utilidade Pública Federal
Processo 77.555/77, Decreto de
02/07/1991 (AAHMP)
Waldete Nunes Feitosa
Alexandre Ferreira Gonçalves
Ary do Nascimento
Gilson Assis Dayrell
Diretoria
Conselho Fiscal Suplente
Presidente
Lair Ayres de Lima
Michel Aburachid
Ana Maria Inácio da Silva C. Barros
Processo 08026.010744/2005-79,
Portaria 9 do MJ, de 10/01/2007 (FMP)
José Miguel Martini
Declaração de Utilidade Pública Estadual
Lei 6.298, de 24/04/1974 (AAHMP)
Declaração de Utilidade Pública Municipal
Lei 2.114, de 03/08/1972 (AAHMP)
Lei 9.107, de 08/11/2005 (FMP)
Diretor Administrativo
José Ângelo Nogueira
Diretor Financeiro
Cláudio de Faria Maciel
Registro na Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social e Esportes de MG
Diretor de Relações com a Comunidade
Nº 844 (AAHMP)
Cyro Moraes da Franca
Associação dos Hospitais de Minas Gerais (AHMG)
Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf)
Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MG (Federassantas)
Convênios com o Sistema Único de Saúde
(SUS) e com os seguintes planos,
seguradoras e operadoras: ABEB (ACELOR) · AGF ·
AGROS · ALCAN (NOVELIS) · AMAGIS · AMBEP · AMIL ·
AMMP · ASSEFAZ · BLUELIFE · CASSI · CASU · CIA.
SIDERÚRGICA TUBARÃO (ACELOR) · CNEN ·
COCA-COLA · CODEVASF - CASEC · COOPEDER ·
COOPSEF · COPASS - AECO · CORREIOS · CVRD ·
EMBRAPA · EMBRATEL · FIAT · FORLUZ · FUNDAÇÃO
PAMPULHA · FUNDAFFEMG · FUSEX · GAMA · GOLDEN
CROSS · GOOD LIFE · IPSEMG · IPSM (POLÍCIA
MILITAR) · MARÍTIMA · MEDIAL SAÚDE · MEDISERVICE ·
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA · PETROBRÁS REGAP ·
PREVIMINAS · PROMED · SAÚDE · SAÚDE ASTTER ·
SAÚDE BRADESCO · SAÚDE CAIXA (CEF) · SISTEMA
PAULISTA · SUDECAP · SUL AMÉRICA · TRT · UNAFISCO ·
UNIBANCO · UNIMED · UNIMED - UNIFÁCIL · USIMINAS ·
VITAE - ACESITA
Hospital Mário Penna
Av. Churchill, 232 - Santa Efigênia
30260 080 Belo Horizonte MG
Tel (31) 3489 6600 Fax (31) 3463 0030
Casa de Apoio Beatriz Ferraz
Lares Célia Janotti e Januário Carneiro
Rua Paraisópolis, 887 - Santa Tereza
31010 330 Belo Horizonte MG
Tel (31) 3467 4347
O Hospital Mário Penna e a Casa de Apoio
Beatriz Ferraz (Lares Célia Janotti e
Januário Carneiro) atendem exclusivamente
segurados do SUS e/ou pacientes sem
recursos
Jornal da Fundação Mário Penna
Cláudio Faria Maciel
Edjael Marcos F Santos
Marcelo Matte
Valter Isidoro Junior
Waldete Nunes Feitosa
Edição geral e redação
Sérgio Prates (MG 01229 JP)
Assessor de Imprensa da FMP
Diretoria Executiva
E-mail
[email protected]
Presidente
Cássio Eduardo Rosa Resende
Pesquisa do Relatório 2006
Paulo Cleomar Araújo (CRC-MG 063.054)
Contador da FMP
Vice-Presidente
Cyro Moraes da Franca
Superintendente Geral e Administrativo
Paulo Afonso de Miranda
Federação Mineira das Fundações de Direito Privado (Fundamig)
Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC)
Hospital Luxemburgo
Rua Gentios, 1350 - Luxemburgo
30380 090 Belo Horizonte MG
Tel (31) 3299 9000 Fax (31) 3299 9943
Conselho de Ética
Filiações
Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFICC)
Sede
Rua Dias Adorno, 367 - 6º andar
Santo Agostinho
30190 100 Belo Horizonte MG
Tel (31) 3330 9100 Fax (31) 3330 9145
internet www.mariopenna.org.br
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Superintendente Financeira
Simone Maria Libânio Rocha Silva
Este jornal também está disponível na
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Fotos
Studio Pixel
Projeto gráfico e diagramação
Anna Carolina Perim
Impressão
Fumarc Gráfica e Editora
Tiragem
275 mil exemplares
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
3
João Baptista de Resende Alves
Centenário de um grande benfeitor
O último dia 24 de junho marcou o
centenário de nascimento do professor João
Baptista de Resende Alves, que teve sua existência
marcada pelo servir à vida humana, diuturna
luta incansável contra o câncer, promoção
da saúde dos mais pobres e dedicação como
mestre e professor da verdadeira medicina! Ao
se completarem 100 anos do seu nascimento o
Conselho Curador da Fundação Mário Penna
deseja, de público, manifestar a importância da
liderança, dedicação e trabalho do inesquecível
mestre na construção e consolidação dessa
grande obra social e filantrópica.
Em 1971 surgiu a Associação dos Amigos
do Hospital Mário Penna. Quatro anos mais
tarde, como que atendendo ao longo período
de orações e súplicas a Deus por parte dos
fundadores da Entidade, o professor João
Resende juntou seus instrumentais cirúrgicos
e conhecimentos de medicina e, com a ajuda
de estudantes e estagiários, iniciou a salvação
do estabelecimento. Até então, o chamado
hospital não passava de um mero depósito de
cancerosos terminais. Sem qualquer possibilidade
terapêutica, era uma triste antecâmara da
morte. A partir da chegada do mestre foi,
pouco a pouco, com ajuda da comunidade, dos
meios de comunicação e do poder público, se
transformando no maior complexo hospitalar de
combate ao câncer de Minas Gerais.
Sob a liderança de João Resende se edificou
um novo Mário Penna, adaptado às necessidades
médico-hospitalares; e foram criados mais de 80
Núcleos de Combate ao Câncer pelo interior do
Estado, formados por voluntários que, a exemplo
do professor, nada recebiam para socorrer e
amparar os pacientes mais pobres.
Mais tarde, João Resende começou a sonhar
com uma grande obra em Belo Horizonte que
pudesse ser um espaço de trabalho profissional
para seus ex-alunos de medicina e, ao mesmo
tempo, um Centro de Oncologia especializado em
diagnósticos, prevenção e tratamento do câncer.
Começou a dividir o seu sonho com familiares,
amigos, empresários e autoridades.
Recordo-me muito bem que seu grande
devaneio era compartilhado com o próprio Deus
a quem ele sempre confiou os sonhos impossíveis.
Na mesa da Eucaristia encontrava sua força, sua
inspiração para lutar com determinação, para
sonhar com a derrota do câncer e a vitória da vida.
Um dia o professor convidou a mim e a um
grupo de amigos/colaboradores para conhecer
o terreno onde seria construído um hospital
especializado em oncologia.
Quem hoje conhece as modernas e funcionais instalações
do Hospital Luxemburgo não imagina que, há pouco mais
de 20 anos, o prédio do então Instituto João Resende Alves
estava localizado numa área inóspita do agora progressista
Conjunto Santa Maria.
Era um grande morro, com animais pastando,
despenhadeiro, quase impossível de se edificar
algo naquele local. Ele apontava para os lados
e para frente e dizia: Aqui teremos um grande
estabelecimento, com atendimento digno, bloco
cirúrgico, radioterapia, quimioterapia e todos os
aparelhos e equipamentos necessários a um hospital
moderno.
Mobilizou amigos, a mídia, empresários e
o poder público. E, em 1985, foi inaugurado o
Instituto Mineiro de Oncologia. Sua aspiração
se realizou e Minas Gerais ganhou uma obra de
quase 30 mil m² de construção e novos serviços
de medicina.
Desde então, se tornaram freqüentes muitas
lutas e dificuldades. A obra do Mário Penna
passou por sérias adversidades, chegou até a
correr o risco de fechar as portas por falta de
recursos financeiros, baixa remuneração do SUS e
constantes endividamentos.
Hoje, felizmente, graças a Deus e a milhares
de parceiros/doadores, a obra tão sonhada pelo
professor está completamente saneada. A atual
administração vem promovendo investimentos
em novos equipamentos, aparelhagens e
ampliação de todas as suas unidades e atividades,
visando maior conforto médico e melhorias no
atendimento a todos os pacientes.
Há pouco mais de cinco anos (24 de setembro
de 2002), João Baptista Resende Alves partiu
para o seu merecido repouso perene. Recebeu do
Pai Eterno a coroa reservada aos heróis que lutam
em favor da vida, dos pobres e necessitados.
Após deixar a vida terrena e entrar na
história, seus ex-alunos – atualmente médicos
reconhecidos e respeitados no Brasil e no mundo
–, sob a liderança firme e capaz do presidente da
Fundação Mario Penna, Dr. Cássio Rosa Resende,
se dedicam a elevar o Hospital Luxemburgo e
todo o complexo Mario Penna a um nível de
excelência. O objetivo é ser, até 2011, centro de
referência nacional em oncologia para ensino,
pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer.
Este era o grande anseio de João Resende Alves.
Todos os que se dedicam a prosseguir
esta grande obra são eternamente gratos ao
professor João Resende, que permitiu que
compartilhássemos do seu extraordinário
sonho que se tornou realidade. Nós lhe devemos
esta singela homenagem pela sua honradez,
dedicação, carinho e verdadeiro amor aos mais
pobres. No alto da glória de Deus sabemos que nos
acompanha com suas orações.
Numa de suas últimas fotos, o professor João Baptista de
Resende Alves aparece à direita do presidente do Conselho
Curador da Fundação Mário Penna e autor deste artigo,
Osmânio Pereira de Oliveira.
ˆ
´
EXISTE UM CANCER
NESTE ANUNCIO.
VE JA SE VOCEˆ CONSEGUE ENCONTRAR.
cabeça, osso parietal, osso frontal, glabela, osso nasal, maxila, crista lacrimal anterior, crista lacrimal posterior, osso lacrimal, etnóide, osso zigomático, espinha nasal
anterior, mandíbula, osso temporal, osso occipital, caixa craniana, coluna vertebral, clavícula esterno, acrômio, borde vertebral, tróclea, escápula, úmero, costelas verdadeiras, costelas falsas, costelas flutuantes, rádio, osso do quadril, osso do carpo, ossos do metacarpo, cóccix, fêmur, epífise proximal e diáfise, patela, ossos do tarso,
ossos do metatarso, ílio, rádio, ulna, púbis, ísquio, cintura pélvica, ombros mais largos, ombros mais estreitos, tronco, tórax maior, tórax menor, pelve mais larga, pelve
mais estreita, sacro mais longo e mais estreito, sacro mais curto e mais largo, rótula, joelho, falanges, próstata, parede abdominal ântero-lateral, canal inguinal, parede
abdominal posterior, peritônio, bolsa omental, ligamentos vertebropélvicos, períneo, diafragma da pelve, diafragma urogenital, lojas do períneo, fossa isquioanal, funículo
espermático, plexo lombo-sacro-coccígeo, articulações sacroilíacas, sínfise púbica, articulação tibiofibular proximal, articulações tarso-metatársicas e intermetatársicas,
plexo lombar, tronco lombosacral, plexo sacrococcígeo, nervo ciático, nervo tibial, nervo fibular comum, nervos fibulares superficial e profundo, derme, epiderme, hipoderme, glândula sebácea, rede vascular subpapilar, papila dérmica, músculo eretor do pêlo, glândula sudorípara écrina, pêlo, glândula sudorípara apócrina, lâmina basal,
camada córnea, células malpighianas, células granulosas, terminações nervosas livres, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de Ruffini, corpúsculos de Paccini, célula de
Langherhans, melanócitos, língua, úvula, glândulas salivares, fossa tonsilar, tonsila palatina, prega semilunar, arco palatofaríngeo, arco palatoglosso, epiglote, pilar anterior do véu palatino, sulco terminal, grega mediana, folículos linguais, istmo das fauces, forâmen cego, papila fungiforme, papila filiforme, esôfago, palato duro, palato
mole, lábios, glândula parótida, glândula submandibular, glândula sublingual, faringe, ádito da laringe, cartilagem aritenóide, coanas, cavidade timpânica, estômago, óstio
pilórico, óstio cardíaco, esfincter pirolico, mucosa gástrica, fígado, ligamento redondo, ligamento falciforme, pedículo hepático, ducto colédoco, pâncreas, ducto pancreático
principal, ducto pancreático acessório, incisura do pâncreas, vesícula biliar, glândula endócrina, glândula exócrina, ducto cístico, duodeno, jejuno, ílio, óstio ileocecal, cólon
transversal, cólon descendente, cólon sigmoide, cólon ascendente, ceco, flexuras cólicas direita e esquerda, apêndice, reto, íleo terminal, intestino delgado, intestino
grosso, haustros, ânus, capilares linfáticos, sistema de vasos linfáticos, gânglios linfáticos, baço, hipotálamo, hipófise posterior, hipófise anterior, tireóide, paratireóide,
timo, adrenal, testículos, seios, glândula mamária, mamilos, glândula supra-renal, cérebro, corpo caloso, glândula pituitária, substância cinzenta, substância branca,
neuróglia, fibras amielínicas, fibras mielínicas, córtex cerebral, funículo, lemnisco, decussação, comissura, plano mediano, cerebelo, telencéfalo, mesencéfalo, bulbo, diencéfalo, infundíbulo, rins, pirâmide medular, papila renal, pelve renal, cápsula fibrosa, artéria renal, artéria ilíaca, veia renal, veia ilíaca, ureter, cálice, bacinete, bexiga,
úraco, peritônio, ureteres, trígono, esfincter uretral, orifício uretral, mucosa de transição, orifício do ureter, córtex, medula óssea, uretra, gânglios nervosos, epidídimo,
canal deferente, pênis, saco escrotal, próstata, ducto deferente, vesículas seminais, glândulas bulbo uretrais, vagina, trompas de falópio, cérvix, lábio menor, lábio maior,
útero, ovário, canal uterino, colo do útero, nariz, fossas nasais, narinas, traquéia, brônquio direito, brônquio esquerdo, bronquíolos, alvéolos pulmonares, pulmões, cavidade torácica, recessso costofrênico, mediastino, língula do pulmão, articulação esterno-clavicular, pleura, espaço pleural, polipeptídeo intestinal vasodilatador, pneumócitos, epiglote, pomo-de-adão, cartilagem tireóide, cartilagem cricóide, cordas vocais, árvore brônquia, diafragma, nervo brônquio, veia brônquia, glândula mucosa, epitélio,
septo intralveolar, meninges dura-máter, aracnóide e pia-máter, saco dural, epineuro, trabéculas aracnóideas, fissura mediana anterior, cone medular, hiato sacral, ligamento denticulado, espaços epidural, subdural e subaracnóideo, liquor, neurônios radiculares, neurônios cordonais, neurônios de axônio curto, vias ascendentes, vias piramidais, pirâmides, bulbares, vias extrapiramidais, tracto tecto-espinhal, tecto mesencefálico, colículo superior, tracto vestíbulo-espinhal, núcleos vestibulares, tracto
rubro-espinhal, núcleo rubro, tracto retículo-espinhal, forâme magno, filamento terminal, intumescência cervial, intumescência lombar, raízes nervosas, plexo cervical,
lombo-sacro, sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior, sulco lateral posterior, sulco intermédio posterior, septo intermédio posterior, canal
do epêndima, funículo anterior, funículo lateral, funículo posterior, fascículo grácil e fascículo cuneiforme, filamentos radiculares, raízes ventral e dorsal dos nervos espinhais, nervos espinhais medulares, tracto espino-talâmico lateral, tracto espino-cerebelar posterior, pedúnculo cerebelar inferior, tracto espino-cerebelar anterior, oliva,
filamentos radiculares do nervo hipoglosso, amígdalas, pericárdios fibroso e seroso, timo, coração, tubos endoteliais, goteiras paravertebrais direita e esquerda, átrios,
aurículas, ventrículos, septo interventricular, sulco interventricular anterior, sulco interventricular posterior, cartilagens costais esquerda e direita, plexo esofágico, ligamento freno-pericárdico, sulco coronário, linfonodos mediastinais superiores, linfonodo da veia cava, artéria carótida comum, artéria subclávia, artéria aorta, artéria axilar,
artéria pulmonar, artéria coronária, artéria branquial, tronco branquioencefálico, válvula mitral, válvula tricúspide, válvula semilunar, átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito, ventrículo esquerdo, artéria gástrica, artéria hepática, artéria esplênica, artéria mesentérica superior, artéria radial, artéria digital, artéria ilíaca comum,
artéria ilíaca externa, artéria ilíaca interna, artéria femoral, artéria fibular, artéria tibiar anterior, artéria tibiar posterior, veia jugular interna, veia brânquio encefálica,
câncer, veia subclávia, veia cefálica, veia cava superior, veia pulmonar, veia basílica, veia porta hepática, veia mediana ulnar, veia cava inferior, veia mediana anterior, veia
gastroepiplóica, veia palmar, veia digital, veia mesentérica inferior, veia mesentérica superior, veia ilíaca comum, veia ilíaca externa, veia ilíaca interna, veia femoral, veia
safena interna, veia safena externa, glândulas linfáticas, ducto linfático, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo trigêmeo, nervo abducente, nervo facial, nervo vestíbulococlear, nervo vago, nervo acessório, olhos, órbitas, sobrancelha, pálpebra superior, pálpebra inferior, cílios, córnea, retina, nervo ótico, pupila, córnea, cristalino, tracto
uveal, mácula, esclerótica, íris, canal auditivo, tímpano, martelo, bigorna, estribo, labirinto, nervo auditivo, nervo facila, bulbo olfativo, nervo olfativo, orelhas, conduto auditivo externo, hélix, antélix, concha, trago, lóbulo, meato auditivo, trompas de Eustáquio, glândula lacrimal, conjuntiva palpebral, carúncula lacrimal, canal nasolacrimal,
concha nasal inferior, cartilagem nasal, prega nasal, vestíbulo nasal, corneto inferior, corneto médio, corneto superior, seio espenoidal, pescoço, ombros, nervo lingual,
nervo glosso faríngeo, vago, branquioradial, antebraço, braço, flexores do braço, músculo frontal, orbicular das pálpebras, esternoclidomastóideo, peitoral maior, deltóide,
serrátil anterior, bíceps braquial, reto abdominal, linha alba, oblíquo externo, tensor adutor longo, pectíneo, reto femoral, sartório, grácil, vasto medial, gastrocnêmio, tibial anterior, pés, pernas, coxa, fibular curto, bíceps semimembranoso, bíceps semitendinoso, sóleo, adutor magno, grande dorsal, rombóide maior, infra-espinhal,
trapézio, glúteo superior, redondo maior, redondo menor, tríceps braquial, mãos, extensores da mão, flexores da mão, dedos, unha
Ele pode se esconder em qualquer um. Ajude a gente nessa luta.
3 2 1 8 . 4 2 0 0
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
5
Associação dos Amigos do Hospital
Mário Penna a serviço da vida
Miguel Martini sempre teve
sua atuação pautada pela
defesa da vida, em todas as
instâncias. Eleito presidente da
Associação dos Amigos do
Hospital Mário Penna em 2003
e reeleito em 2007 e membro
do Conselho Curador, assumiu
a missão de desenvolver ações
que busquem dar melhoria da
qualidade de vida aos pacientes
oncológicos, com
comprometimento e ações bem
sucedidas, sempre em defesa da
vida. É fundador da
Comunidade Renovada Santo
Antônio de Pádua, em Belo
Horizonte , membro do Grupo
Mundial de Evangelização de
Políticos e Empresários,
pregador da Palavra de Deus na
Renovação Carismática
Católica e vários movimentos e
pastorais e autor e
apresentador do Programa
Encontro com Jesus, veiculado
na TV Canção Nova e emissoras
de rádio do interior de Minas
Gerais.
Criada em 1971, a Associação dos
Amigos do Hospital Mário Penna sempre
teve como missão prover a instituição
dos recursos necessários à sua
manutenção e ao seu fortalecimento,
buscando garantir aos profissionais da
saúde e pacientes a máxima qualidade e
eficiência no tratamento.
Há mais de 10 anos lutando nessa
causa, conseguimos que a Entidade
fizesse importantes investimentos em
infra-estrutura e equipamentos. Desde
quando assumimos a presidência da
Associação dos Amigos do Hospital
Mário Penna, em 2003, buscamos
reestruturar as atividades para torná-la
uma instituição sólida e comprometida
com a defesa da vida. Foi um grande
desafio. Cortamos as despesas, saldamos
as dívidas para investirmos na
ampliação e melhoria das condições
para pacientes e profissionais.
No ano de 2006, dedicamos à
reformulação dos órgãos diretivos da
Entidade. Juntamente com o presidente
da Fundação Mário Penna, Dr. Cássio
Eduardo Rosa Rezende e o presidente do
Conselho Curador, Dr. Osmânio Pereira,
trabalhamos intensivamente no sentido
de recompor as diretorias da Instituição e
o Conselho Curador, a fim de dar suporte
às ações de reformas, adquirindo novos
equipamentos e investindo no que há de
mais avançado em tecnologia de saúde.
Buscamos recursos para financiar os
investimentos realizados pela Fundação
Mário Penna através de convênios com
os governos Municipal, Estadual e
Federal, além das doações dos nossos
colaboradores. Com um corpo clínico e
administrativo altamente capacitado e
um planejamento estratégico eficiente,
nos tornamos referência na área de
assistência hospitalar em Minas Gerais.
Pessoalmente, posso dar meu
testemunho de o quanto acredito na
Instituição. Como integrante da Câmara
Federal, poderia ter escolhido qualquer
hospital do País para me submeter,
recentemente, a um complexo
tratamento. Não tive dúvidas: fiquei
internado no Luxemburgo, onde fui
acolhido como qualquer outro paciente,
com dedicação e eficiência exemplares
que permitiram, com a graça de Deus,
uma recuperação acima das melhores
expectativas.
Estamos felizes com o trabalho e
realizações constantes, pelo
atendimento digno proporcionado a
todos os que necessitam dos hospitais e
lares do complexo Mário Penna.
Alimentado sempre da Palavra de
Deus no exercício da minha missão,
ressalto o livro de Eclesiastes, que nos
diz que só seremos felizes se praticarmos o
bem. Nós, que estamos na direção certa,
através da escolha de profissionais
dedicados, apoiadores e colaboradores
comprometidos, queremos ser fiéis a
essa palavra do apóstolo Paulo.
Queremos fazer o bem bem feito e assim
estaremos numa completa sintonia com
essa palavra que citamos como guia na
nossa vivência diária.
Somos obra sua, criados em Jesus
Cristo para as boas ações, que Deus de
antemão preparou para que nós as
praticássemos. Efésios 2,10
Obrigado a você que faz parte desse
trabalho. Juntos e com muito amor
poderemos fazer cada vez mais por essa
obra.
Deus te abençoe!
Artigo de José Miguel Martini,
presidente da Associação dos Amigos
do Hospital Mário Penna
Miguel Martini é também autor do livro A Segunda Vinda de Cristo, um dos mais
novos lançamentos da Editora Canção Nova. Com o intuito de tornar o leitor mais
vigilante e preparado para a vinda do Senhor e, a partir da Palavra de Deus, que é
a base fundamental, Martini nos convida a examinar os tempos atuais em que
vivemos e a refletir como os sinais e acontecimentos atuais nos apontam para a
proximidade da vinda de Jesus.
Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta.
31 3218.4200
Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta.
31 3218.4200
Ele é forte, mas pode ser vencido. Seja um aliado nessa luta.
31 3218.4200
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
Investimento social
ou gratuidade
A Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna
tem como missão promover a saúde através da assistência,
do ensino e da pesquisa, com ênfase em oncologia, visando
à melhoria da qualidade de vida com responsabilidade social
e filantrópica. Assim, como portadora do Certificado de
Entidade Beneficente de Assistência Social, fornecido pelo
Conselho Nacional de Assistência Social (órgão do Ministério
da Previdência Social e Combate à Fome), a Associação
enquadra-se na categoria de instituição filantrópica. Diante
disto faz jus às imunidades e isenções tributárias, devendo,
em contrapartida, colocar à disposição do Sistema Único
de Saúde (SUS), pelo menos 60% de toda a sua estrutura
assistencial para, complementando o serviço prestado pelo
Poder Público, atender pacientes desprovidos de assistência
suplementar – os Planos de Saúde.
Através dos seus dois hospitais (Mário Penna e
Luxemburgo) a Associação cumpre rigorosamente
tal determinação, ressaltando que, nestas unidades
hospitalares, o atendimento ao paciente SUS é de alto nível
e absolutamente humanizado. Portanto, desempenhando a
sua missão institucional, a nossa Entidade faz valer também
os seus valores ou princípios, principalmente aqueles
entendidos como defesa intransigente da vida e acolhimento
fraterno. Isto significa dizer que atende, peremptoriamente,
todo e qualquer cidadão que demande seus serviços.
Entretanto e obviamente, há um alto custo para a
Instituição cumprir este importante e imprescindível papel.
Faz-se, pois, necessário, divulgar para a sociedade o pesado
investimento social ou concessão de gratuidade, realizado
diariamente pela Associação dos Amigos do Hospital
Mário Penna. Por definição, o termo gratuidade é entendido
como a diferença entre o custo de qualquer procedimento
médico-hospitalar e o valor realmente recebido do SUS
pelo prestador de serviços. No caso do Mário Penna, esta
diferença foi de R$ 13.112.334,00 (treze milhões, cento
e doze mil, trezentos e trinta e quatro reais) de janeiro a
dezembro de 2006, ou R$ 1.092.694,50 (um milhão,
noventa e dois mil, seiscentos e noventa e quatro reais e
cinqüenta centavos) de média mensal.
Além do valor pago a menor pelo SUS por
procedimento, outras despesas estão incluídas neste
Investimento Social. Dentre elas a manutenção completa
e total de 60 leitos na Casa de Apoio Beatriz Ferraz
para abrigar adultos, adolescentes e crianças e seus
acompanhantes, em tratamento oncológico em Belo
Horizonte , compreendendo hospedagem, alimentação,
transporte da Casa para os Hospitais, medicamentos,
material de higiene, vestuário, lazer, apoio psicológico,
social, religioso, etc.
Investimento Social, também incluído em tal estatística,
é o fornecimento de drogas como morfina e codeína doadas
a pacientes oncológicos, além de diversos outros tipos de
medicamentos e materiais, nutrição parenteral e exames.
Pode ainda ser citada a distribuição de refeições de qualidade
aos acompanhantes de pacientes do SUS internados – cerca
de 18 mil apenas no último ano. A Associação entrega
ainda, também graciosamente, vales-transporte (ida e volta)
para os pacientes carentes que se deslocam até os Hospitais
Mário Penna ou Luxemburgo, onde recebem tratamentos
prolongados como radioterapia ou quimioterapia. Da
mesma forma inteiramente gratuito é o acolhimento
feito por especialistas como psicólogos, fonoaudiólogos,
nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
Há, ainda, um sem número de gratuidades pulverizadas ou
casuísticas que são ofertadas pela nossa Entidade visando
atender com a máxima dignidade e eficiência e tornar
mais suportável o período de tratamento de cada paciente,
aumentando as possibilidades concretas de cura. Esta é uma
carga pesada que, felizmente, torna-se mais leve na medida
em que a própria sociedade mineira ajuda a carregá-la.
Para finalizar: a portaria 513 do Ministério da Saúde,
de 26 de setembro de 2007, dispõe que a Associação dos
Amigos do Hospital Mário Penna é uma das duas únicas
instituições do Estado de Minas Gerais (apenas ela em Belo
Horizonte ) classificada como Centro de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia - Cacon. É o reconhecimento
oficial da alta qualificação da nossa Entidade.
7
Planejamento
estratégico
O Planejamento Estratégico é um processo que
busca estabelecer o direcionamento a ser seguido pela
Instituição, através da formulação de missão, princípios
e de ações para alcançar as metas desejadas.
A Fundação Mário Penna elaborou seu Planejamento
Estratégico, com a participação de dirigentes de diversos
níveis e com o know how da Fundação Dom Cabral.
Tendo como visão ser Referência Nacional em
Oncologia até 2011, o grupo selecionado para elaborar
o Planejamento Estratégico discutiu as ameaças e
oportunidades, as forças e fraquezas, e os ambientes interno
e externo da Instituição. Como resultado foi projetada
a Entidade para os próximos cinco anos, assim como os
planos de ação para alcançar os objetivos propostos.
NEGÓCIO
Saúde
VISÃO
Ser referência nacional em Oncologia até 2011.
MISSÃO
Promover a saúde através da assistência, do ensino
e da pesquisa, com ênfase em Oncologia, visando à
melhoria da qualidade de vida com responsabilidade
social e filantrópica.
PRINCÍPIOS
Defesa intransigente da vida;
Acolhimento fraterno;
Valorização do capital humano;
Respeito e gratidão aos doadores e voluntários;
Legitimidade, moralidade e impessoalidade;
Prevalência do interesse público sobre os
interesses pessoais;
Transparência nas relações;
Equidade nas relações;
Eficiência e eficácia em gestão.
POLÍTICA DE QUALIDADE
Artigo de Paulo Afonso de Miranda,
superintendente-geral da Fundação Mário Penna
Foco no cliente com melhoria contínua de resultados.
8
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Estrutura assistencial e unidades
A Fundação Mário Penna é uma instituição de
caráter filantrópico, tendo como vocação o atendimento
a pacientes oncológicos através do Sistema Único de
Saúde (SUS), convênios diversos e particulares.
É uma grande obra social, que realiza há 36 anos
procedimentos médico-hospitalares, entre consultas,
internações, cirurgias, exames complementares e
tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
Foi a primeira entidade oncológica de Minas
Gerais a ser cadastrada no Ministério da Saúde com
a classificação de Centro de Alta Complexidade em
Oncologia (CACON), reconhecimento pelo avançado
estágio de atendimento prestado, ao trabalho do corpo
clínico e dos demais profissionais de saúde, bem como
ao grau de excelência dos recursos terapêuticos dos
seus hospitais.
As unidades físicas da instituição são compostas
pela Administração Central, Hospital Luxemburgo,
Hospital Mário Penna e Casa de Apoio Beatriz Ferraz,
todas em Belo Horizonte/MG.
Hospital Mário Penna
Instalado num edifício funcional,
inaugurado em maio/2000 e
construído conforme o que há
de mais moderno em engenharia
hospitalar, o Hospital Mário
Penna é um centro especializado
no atendimento aos pacientes
oncológicos do SUS.
Localizado no bairro Santa
Efigênia, possui 2.732 m2 de área
construída, dispondo de 60 leitos
de internação, três salas de cirurgia
e amplo ambulatório, enfermarias,
farmácia, serviço de radiologia,
completo laboratório de análises
clínicas e uma unidade de cuidados
intermediários.
No ano de 2006 prestou 147.565
atendimentos, exclusivamente a
pacientes do SUS, dentre eles 11.169
sessões de quimioterapia.
Hospital Luxemburgo
LEITOS DISPONÍVEIS
(dados de dez/2006)
HOSPITAL
LEITOS
SUS
OUTROS
LEITOS
TOTAL
DE LEITOS
Mário Penna
60
0
60
Luxemburgo
94
102
196
154
102
256
Total
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
CLASSIFICAÇÃO DOS LEITOS
Leitos Cirúrgicos
QUANTIDADE
140
Leitos Clínicos
92
Leitos de UTI/UCO
20
Unidades de Isolamento
Total
Fonte: CNES
4
256
O Luxemburgo é um hospital geral,
com foco em oncologia, atendendo
pacientes do SUS, convênios e
particulares. Nele são realizadas,
especialmente, as intervenções e
procedimentos médicos de alta
complexidade.
Inaugurado em 1986, no bairro
Luxemburgo, com 16.200 m2 de área
construída, possui 196 leitos (sendo 94
destinados aos pacientes do SUS), seis
salas de cirurgia, dispondo de serviços e
equipamentos de última geração.
Em 2006 prestou 581.837
atendimentos, sendo 311.992 (54%)
a pacientes do SUS e/ou gratuitos,
incluindo 126.991 aplicações de
radioterapia e 10.902 sessões de
quimioterapia.
Casa de Apoio Beatriz Ferraz
O objetivo maior da Casa de
Apoio, composta pelos Lares Célia
Janotti e Januário Carneiro, é a
hospedagem de pacientes vindos do
interior de Minas Gerais e de outros
estados, em tratamento hospitalar
ambulatorial, principalmente em
radioterapia e quimioterapia.
Está localizada no bairro Santa
Tereza, em um edifício de 685 m2
de área construída, adquirido pela
Fundação em 2006, com o apoio
da presidenta da Associação das
Voluntárias do Hospital Mário
Penna, Beatriz Ferraz.
Em 2006 proporcionou 12.154
hospedagens, além de alimentação,
medicamentos, atendimentos
psicológicos, terapia ocupacional,
serviços de enfermagem, transporte
e outros atendimentos, totalizando
65.161 no ano.
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
9
Equipes e prestação de serviços
ATENDIMENTOS 2006
SUS E GRATUITOS
CONVÊNIOS E PARTICULARES
37.114
24.085
61.199
Consultas
59.921
20.520
80.441
Cirurgias
4.427
2.886
7.313
Quimioterapia – Sessões
21.328
743
22.071
Radioterapia – Aplicações
90.211
36.780
126.991
Exames Anatomia/Citologia
46.149
5.728
51.877
Patologia Clínica – Exames
141.274
133.182
274.456
11.525
-
11.525
4.333
555
4.888
63.839
-
63.839
Serviço Social – Atendimentos
Psicologia – Atendimentos
Atendimentos – Casa de Apoio
Outros SADTs (**)
Total de Atendimentos
44.597
45.366
89.963
524.718
269.845
794.563
(*) Paciente Dia – unidade de medida que representa um paciente internado, durante um dia.
(**) SADTS – Serviços auxiliares de diagnose e terapia (exames e tratamentos seriados).
MÉDICOS E ESPECIALISTAS
ESPECIALIDADES
PROFISSIONAIS
ESPECIALIDADES
PROFISSIONAIS
Análises Clínicas
1
Oncologia Clínica
14
Anatomia Patológica
3
Ortopedia
10
Anestesiologia
10
Otorrinolaringologia
1
Angiologia
1
Oftalmologia
3
Cardiologia
31
Pneumologia
1
Radiologia
8
Cirurgia Cabeça e Pescoço
4
Cirurgia Cardiovascular
13
Radioterapia
Cirurgia Geral
26
Terapia intensiva
6
13
Cirurgia Plástica
7
Terapia Nutricional
Cirurgia Torácica
3
Intensivista
Cirurgia Vascular
9
Urologia
Clínica da Dor
3
Sub-total
Clínica Médica
11
Dermatologia
2
Assistentes Sociais
Endocrinologia
5
Enfermeiros
Endoscopia Digestiva
2
Engenheiro Clínico
Ginecologia
8
Farmacêuticos
6
Hematologia
3
Fisioterapeutas
15
Hemoterapia
1
Fonoaudiólogos
2
Infectologia
1
Médico Auditor
Mastologia
5
Médicos Residentes
Medicina Nuclear
4
Nutricionistas
Nefrologia
3
Psicólogos
Neurocirurgia
1
Técnicos de Enfermagem
Neurologia
7
Terapeuta Ocupacional
Neuroradiologia
2
Total geral
ESPECIALISTAS
3
8
17
250
PROFISSIONAIS
4
49
1
1
54
5
2
349
1
739
TOTAL
Internações – Paciente Dia (*)
10
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Serviço social
O Assistente Social é um profissional
que está a serviço da cidadania, da
humanização e da igualdade de direitos.
As atividades exercidas pelas
Assistentes Sociais da Fundação Mário
Penna são de cunho humanista,
comprometidas com valores que dignificam
e respeitam as pessoas em suas diferenças
e potencialidades no desempenho de
suas atividades. Orientam os pacientes e
seus familiares, quanto aos seus direitos
e também faz os encaminhamentos
necessários durante o seu tratamento.
Principais ações
Providenciar transporte com
utilização de veículos da Fundação ou do
SUS para deslocamento dos pacientes para
seus lares, abrigos ou outros hospitais.
Encaminhar pacientes vindos do
interior, para tratamento externo, como
radioterapia e quimioterapia, à Casa
de Apoio ou para outros lares, visando
hospedagem durante o período necessário.
Realizar orientação legal quanto
aos direitos do paciente oncológico,
como saque de PIS e de FGTS, benefício
de prestação continuada (BPC), auxíliodoença, aposentadoria, etc.
Emitir declaração de Tratamento
Fora do Domicílio (TFD), destinada às
Secretarias de Saúde das prefeituras do
interior de Minas Gerais, comprovando
o tratamento e garantindo recursos
do SUS para transporte, hospedagem e
alimentação dos pacientes.
Distribuir materiais como cadeiras
de rodas, cadeiras de banho, camas
hospitalares, colchões, cestas básicas,
muletas, medicamentos, fraldas geriátricas,
bolsas de colostomia e próteses de mama.
Fornecer, em parceria com
Organizações Não Governamentais, cestas
básicas, suplementos alimentares e dietas
para pacientes que estejam fazendo uso
de sonda, além de outros benefícios, como
vales transporte.
BENEFÍCIOS CONCEDIDOS
2005
2006
Transporte social
1.007
198
559
337
450
Orientações sobre direitos do paciente
3.848
2.979
3.000
Tratamento Fora de Domicílio (TFD)/Declarações
1.173
1.519
1.500
Total
6.587
5.033
5.200
Encaminhamento para abrigos
META 2007
250
Fonte: Serviço Social
Psicologia hospitalar
O serviço de Psicologia Hospitalar da
Fundação está presente nos Hospitais
Mário Penna e Luxemburgo e na Casa de
Apoio Beatriz Ferraz, oferecendo atenção
e apoio aos pacientes e familiares,
visando amenizar as conseqüências do
diagnóstico e preparar as pessoas para
suportarem o processo terapêutico.
Para tanto, são realizados
atendimentos ambulatoriais e nas
enfermarias, acompanhamento
psicológico aos pacientes submetidos à
radioterapia e quimioterapia, grupos de
apoio a pacientes e familiares e assistência
no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Os profissionais da área participam,
também, de grupos multidisciplinares
para estudos e ações específicas,
como Comissões de Transplantes e de
Estomoterapia, além de atuarem no
Projeto de Humanização da Fundação,
que segue os princípios e diretrizes do
Humaniza SUS/Programa Nacional de
Humanização (PNH).
O atendimento psicológico é, ainda,
extensivo aos empregados da Fundação
Mário Penna.
ATENDIMENTOS
2005
2006
Atendimentos
em grupo
META 2007
212
152
160
Atendimentos
no leito
1.155
2.241
2.400
Atendimentos
no ambulatório
78
410
400
Atendimentos
em família
164
511
500
Atendimentos
a funcionários
8
42
40
Total dos
atendimentos
1.617
3.536
3.500
Fonte: Psicologia Hospitalar
Controle de infecção hospitalar
Terapia ocupacional
A Terapia Ocupacional é a área da
Assistência à Saúde que p articipa da
promoção, tratamento e recuperação da
saúde dos pacientes, objetivando a melhora
ou cura e a sua reinserção social.
Utiliza como instrumento terapêutico a
Atividade Humana, valorizando a qualidade
de vida e respeitando a dignidade dos
pacientes e seus familiares.
O serviço de Terapia Ocupacional da
Fundação atende pacientes, familiares e
acompanhantes, objetivando:
Cooperar no esclarecimento sobre o
quadro clínico apresentado pelo paciente
e acompanhar os aspectos emocionais
apresentados durante o seu tratamento;
Esclarecer sobre os aspectos físicos
e funcionais ligados à sua doença,
proporcionando melhores condições físicas e
emocionais, para que o paciente assuma uma
participação mais eficaz em seu tratamento;
Orientar, através de atividades lúdicas,
os pacientes na fase pré-operatória, para
que se mantenham tranqüilos e confiantes,
evitando níveis elevados de stress que podem
desencadear crises hipertensivas, inclusive
levando ao cancelamento da cirurgia;
Desenvolver nos pacientes hábitos
saudáveis em seu dia-a-dia, como na
alimentação, higienização e vestuário;
Orientar para que respeitem
rigorosamente as orientações médicas (por
exemplo, o jejum pré-operatório).
O grande desafio da terapia ocupacional
é transformar o paciente em um agente ativo,
o que muito contribui em seu tratamento.
Em 2006, o Serviço de Terapia
Ocupacional da Fundação realizou 8.234
atendimentos individuais e em grupo,
prestados nos hospitais Mário Penna e
Luxemburgo e na Casa de Apoio, sendo,
em sua maioria, a pacientes do SUS.
A Fundação desenvolve atividades
de prevenção e controle de infecções
hospitalares (IH) através de um
programa específico, conforme normas
e legislações municipais, estaduais e
federais. A IH pode contribuir para o
aumento da morbidade, letalidade,
do tempo de internação, dos custos
sociais (afastamento do paciente
de suas atividades e do convívio
familiar) e financeiros (média de
R$ 4 mil por caso), além da ameaça
constante da disseminação de
microrganismos multirresistentes.
De acordo com dados da literatura
internacional, as taxas globais de IH
variam de 5% a 15%, dependendo
das características da Instituição. Em
estabelecimentos com as características
das unidades hospitalares da Fundação
Mário Penna, as taxas podem chegar
a até 12% (de acordo com dados da
Secretaria Municipal da Saúde de Belo
Horizonte). Atualmente os hospitais
Mário Penna e Luxemburgo apresentam
a média de 6% (metade de 1993,
quando as taxas alcançavam 12%).
O programa realizado consiste de
atividades de vigilância epidemiológica,
educação continuada, elaboração de
normas e rotinas e uso racional de
antibióticos, além de outras ações, como
o incentivo à prática de lavação das
mãos – medida simples, mas de grande
impacto na redução e controle da IH.
É importante ressaltar que não é
possível eliminar completamente a IH,
pois ela está diretamente relacionada
à gravidade das doenças, sendo
que cada paciente internado está
predisposto a um determinado risco,
podendo ocasionalmente desenvolver
uma complicação infecciosa.
A prevenção e controle da IH não
é uma atividade exclusiva do Serviço
de Controle de Infecção Hospitalar,
mas uma responsabilidade de cada
profissional da área de saúde na
assistência e cuidado ao paciente.
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
11
e distribuídas gratuitamente aos pacientes do
SUS.
A Fundação foi pioneira no Brasil no
tratamento ambulatorial da dor, oferecendo
aos seus pacientes medicamentos e plenas
informações.
Gratuidades
A Fundação Mário Penna presta
atendimentos com a mesma qualidade a todos
os seus pacientes, sejam oriundos do SUS, de
convênios, particulares ou gratuitos.
Em 2006 a Fundação gastou,
exclusivamente com recursos próprios, mais
de R$ 1 milhão em materiais, medicamentos,
alimentação, etc.
BENEFÍCIOS
CUSTO EM 2006
valores em R$
Medicamento quimioterápico
IMATINIB para tratamento de
leucemia mielóide
104.032
Cateter para aplicação de
medicamentos quimioterápicos
12.012
Materiais cirúrgicos utilizados
em cirurgias urológicas com
técnicas menos invasivas
13.912
Solução analgésica de
codeína, doada a pacientes
oncológicos (4.932 frascos)
34.524
Solução analgésica de
morfina, doada a pacientes
oncológicos (5.028 frascos)
40.224
Fonte: Central de Relacionamento com o Cliente
Fornecimento de nutrição
parenteral aos pacientes
oncológicos
70.614
CLASSIFICAÇÃO
Fornecimento de equipos de
bomba para nutrição
parenteral de pacientes
oncológicos
14.840
Atendimentos gratuitos, sem
cobertura pelo SUS (97
consultas e 1.866 exames
complementares)
116.536
Despesas da Casa de Apoio,
onde ficam hospedados
pacientes em tratamento
oncológico ambulatorial
(12.154 hospedagens)
465.084
Refeições servidas a
acompanhantes de pacientes
do SUS no Hospital
Luxemburgo (17.770
refeições)
69.686
Exames de pacientes do SUS
realizados em clínicas
externas, principalmente
ressonância magnética (43
exames)
22.345
Relacionamento com o cliente
A Fundação Mário Penna, atenta
à prestação de serviços de qualidade,
implantou uma Central de Relacionamento
com o Cliente (CRC), que atua como elo de
comunicação entre pacientes e familiares e
os diversos setores da Instituição.
São valores da CRC o respeito aos
direitos, a busca pela excelência nos serviços
prestados e a satisfação do cliente, atendendo
às suas necessidades de forma resolutiva,
durante o período em que ele utilizar os
serviços da Entidade. Valoriza o atendimento
individualizado, baseando-se nos princípios
éticos e humanitários e respeitando todos os
profissionais envolvidos no processo.
Avalia a qualidade dos serviços
prestados em todos os setores dos hospitais,
através de indicadores globais e metas. Os
problemas apontados são imediatamente
encaminhados aos gestores responsáveis,
gerando oportunidades de soluções e
subseqüentes melhorias.
Através de pesquisas de satisfação
e relatórios de ocorrências tabuladas e
apresentadas aos gestores, são decididas
ações com foco nos problemas apontados.
Todas as manifestações,
independentemente se reclamações ou
elogios, recebem um retorno feito pela
equipe da CRC.
Foram feitas 2.747 pesquisas
individuais de satisfação em 2005 e 6.455
em 2006, com as seguintes avaliações:
ATENDIMENTOS
2005
2006
Reclamações
311
1.125
Elogios/sugestões
506
1.159
Totais
817
2.284
2005
2006
Ótimo
77%
76%
Muito Bom
17%
14%
Bom
5%
7%
Ruim
1%
2%
Péssimo
Totais
0%
1%
100%
100%
Fonte: Central de Relacionamento com o Cliente
Manipulação e distribuição de
medicamentos
A Fundação Mário Penna sempre se
preocupou em aliviar a dor e garantir
dignidade ao paciente oncológico em
tratamento.
Para tanto, no início da década de
80, passou a adquirir medicamentos
utilizados para o alívio da dor
proveniente do tratamento oncológico
(não disponibilizados pelo SUS), para os
pacientes sem recursos.
A preocupação em reduzir os
efeitos colaterais e aumentar a eficácia
do tratamento oncológico, tornou a
importação dos medicamentos morfina e
codeína uma necessidade.
No final da década de 80 foi
autorizada pelo Ministério da Saúde
a importar tais substâncias que são
atualmente manipuladas na Instituição
Diárias de CTI de pacientes do
SUS superiores ao contratado
(100 diárias)
Total
62.715
1.026.524
12
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Casa de Apoio Beatriz Ferraz
Lar Célia Janotti
Lar Januário Carneiro
Por sua vez, o Lar Célia Janotti abriga pacientes
que vêm do interior e até de outros estados, oferecendo
acomodações, assistência de enfermagem, alimentação,
medicação e transporte para tratamento nas unidades
hospitalares. Várias atividades são desenvolvidas, como
visitas da Pastoral da Saúde, celebração de missas, oficinas
de trabalhos artesanais, bingo, comemoração de feriados
e datas especiais, reuniões festivas e com as voluntárias,
sempre buscando levar conforto, fé e esperança a todos. O
Lar dispõe de 34 leitos de hospedagem.
O Lar Januário Carneiro, proporciona às crianças e
jovens de zero a 17 anos, um atendimento personalizado,
em clima de carinho familiar e ambiente saudável para
a prática das mais variadas atividades de recreação. Os
pacientes recebem assistência médica incluindo suporte
clínico-hospitalar, ajuda psicológica, pedagógica, terapia
ocupacional e nutricional. Aos acompanhantes (cada
hóspede tem, no mesmo quarto, a companhia de pai,
mãe ou outro parente) é dada orientação contínua sobre
as diversas fases do tratamento realizado. O Lar possui
20 leitos.
INDICADORES
HOSPEDAGENS DIÁRIAS
2005
2006
Adultos
8.127
8.947
Jovens até 17 anos
1.761
1.390
Acompanhantes
1.761
1.817
11.649
12.154
Totais
Fonte: Coordenação da Casa de Apoio
2005
2006
Enfermagem (horas)
11.613
31.011
Refeições servidas
45.436
50.084
Transporte social
(atendimentos)
19.776
20.674
676
663
12
92
Liberação de hóspedes
Remoções em
ambulâncias
Fonte: Coordenação da Casa de Apoio
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
13
Acreditação
hospitalar
Voluntariado
Associação das voluntárias
A Associação de Voluntárias do Hospital
Mário Penna foi criada em 1974 por um
grupo de senhoras, com o intuito de levar
aos pacientes do SUS um pouco de carinho
e conforto, já que muitos vêm do interior
do Estado, às vezes sem a companhia de
parentes.
Hoje, a Associação conta com um
corpo de 30 voluntárias divididas em dois
grupos, sendo que um realiza visitas aos
pacientes dos hospitais e o outro se dedica ao
bazar mantido em dependências anexas ao
Hospital Mário Penna.
Por ser um trabalho sério, que requer
muita dedicação, as senhoras passam por
um período de estágio nos hospitais, antes de
assumir o compromisso do voluntariado.
Além das visitas e do apoio, a Associação
fornece aos pacientes roupas, fraldas
geriátricas, materiais de higiene pessoal,
alguns medicamentos e exames não
disponibilizados pelo SUS. Tudo é adquirido
com a renda do bazar, de doações e
realização de eventos.
A presidente da Associação, Beatriz
Ferraz (na foto acima, ao centro), que desde
a década de 70 participa do voluntariado
do Mário Penna com muita dedicação
e perseverança, conduz um trabalho
de grande importância que ela própria
resume: o voluntariado é um trabalho
desgastante, mas muito gratificante pelo
carinho e alegria com que somos recebidas
pelos pacientes.
Voluntariado da Casa de Apoio
comunidade, incluem campanhas de
prevenção e combate ao câncer, transporte
de pacientes, doações de cestas básicas,
visitas domiciliares e em hospitais, doações
de materiais/medicamentos e custeio de
exames.
Quando necessário, os pacientes são
encaminhados para tratamento nas unidades
da Fundação Mário Penna e em outros
hospitais da rede SUS de Belo Horizonte.
Pastoral da Saúde
A Casa de Apoio também possui um
corpo de voluntários com 30 membros que,
compromissados na forma da Lei 9.608/98
de Serviço Voluntário, desempenham
atividades diversas, como coral, bingo,
música de viola, terapia Reiki, artesanato,
ensaios de cânticos e celebrações religiosas,
proporcionando aos hóspedes lazer e
interatividade, dando apoio e conforto nos
momentos difíceis pelos quais estão passando.
A Acreditação Hospitalar visa
garantir às instituições da área de
saúde condições de competitividade
no mercado nacional, gerando
desenvolvimento que se traduz em
benefícios para toda a sociedade, com
melhoria contínua da qualidade de vida.
De acordo com a categoria dos
serviços prestados pelos estabelecimentos
de saúde, a Organização Nacional de
Acreditação (ONA), classifica os hospitais
como acreditado, acreditado pleno ou
acreditado com excelência. Dos cerca de 6,5
mil hospitais existentes no Brasil, apenas
79 possuem a acreditação, ou seja 1,2%.
A Acreditação possibilita a gestão
com eficiência e eficácia. A eficiência
garante aos clientes/pacientes que
os recursos estão sendo utilizados de
maneira ótima; ao passo que a eficácia
assegura a entrega do melhor serviço ao
usuário, satisfazendo suas necessidades e
expectativas.
Também demonstra aos clientes
transparência (de recursos bem
utilizados) além da certeza da construção
de uma equipe capacitada a garantir a
qualidade assistencial (credibilidade).
Através da acreditação, a instituição
de saúde tem a possibilidade de realizar
um diagnóstico objetivo acerca do
desempenho de seus processos,
incluindo as atividades de cuidado
direto ao paciente e aquelas de natureza
administrativa.
Antes da titulação ser concedida,
são avaliados equipamentos e
instalações, capacitação e desempenho
dos recursos humanos; segurança dos
procedimentos e atos e capacidade da
instituição em medir seus processos e
poder melhorar.
A Fundação Mário Penna iniciou a
implantação do sistema de gestão pela
qualidade, no final de 2005, buscando
a sua acreditação. A primeira auditoria
diagnóstica de certificação, a ser feita
pela ONA, está programada para o final
de 2007.
Núcleos regionais de voluntários de
prevenção e combate ao câncer
Os Núcleos Regionais de Prevenção
e Combate ao Câncer são formados
por voluntários em várias cidades no
interior de Minas Gerais, desenvolvendo
diversas atividades de promoção social e,
especialmente, de conscientização sobre a
prevenção e tratamento do câncer.
As atividades dos núcleos, direcionadas
em apoiar o paciente, a família e a
O papel da Pastoral da Saúde, que
iniciou suas atividades em 1986 no
Hospital Luxemburgo, é o de evangelizar e
proporcionar conforto moral, assistência
espiritual e suporte emocional aos pacientes e
seus familiares através de visitas de acolhida,
procurando sempre respeitar a liberdade da
crença religiosa.
STATUS DOS SERVIÇOS
HOSPITALARES NO BRASIL
(dez. 2006)
Acreditada – Nível 1
24
Acreditada Pleno – Nível 2
41
Acreditada com
Excelência – Nível 3
14
Total de organizações
acreditadas
79
14
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Gestão que valoriza profissionais
Treinamentos
Para a Fundação Mário Penna as pessoas
representam o seu maior patrimônio, pois
são elas que fazem as coisas acontecer e
que prestam serviços aos clientes. O capital
humano é um diferencial das organizações
bem sucedidas no mundo atual.
Partindo da premissa de valorização de
seu capital humano, a equipe do Recursos
Humanos da Fundação desenvolveu em
2006 diversos projetos.
A Fundação vem aumentando seus
investimentos em treinamento dos
funcionários, buscando a capacitação para
um melhor desempenho de suas funções e o
desenvolvimento de novas habilidades.
Com a implantação do sistema de gestão
pela qualidade, houve ampla estruturação
da área de treinamentos e maior adesão dos
setores da Instituição.
Treinamento introdutório
Quando um funcionário é admitido,
passa por um treinamento introdutório,
onde recebe as boas vindas do
Superintendente Geral e esclarecimentos
sobre as diversas áreas da instituição,
inclusive sobre as normas a serem seguidas.
Orientação de carreira
Oferece ao funcionário a oportunidade
de aprofundar o auto-conhecimento,
através de avaliações psicológicas,
identificar o seu perfil profissional e
atividades preferidas, analisando o
momento atual e preparando estratégias
para o futuro profissional de cada um.
RH de portas abertas
Proporciona aos funcionários um espaço
de escuta e acolhimento, buscando auxiliálo na solução de problemas pessoais e/
ou de relacionamento. O setor encaminha
2005
2006
2,51
12,50
Fonte: Recursos Humanos
A partir de 2006, após a realização de
cada treinamento, é feita uma análise de
eficácia junto ao funcionário, em trabalho
desenvolvido pelo instrutor e/ou pelo
coordenador do funcionário.
Pesquisa de clima
A pesquisa de clima visa analisar o
ambiente organizacional, bem como o
conjunto de condições que caracterizam o
grau de satisfação dos funcionários.
Em pesquisa de clima realizada em
novembro/2006, feita por amostragem de
30% do total de funcionários, foi possível
apurar que 91% estão satisfeitos com a
Instituição, 99% acreditam na qualidade dos
serviços prestados, 98% estão satisfeitos com
o trabalho que executam e também 98%
sentem orgulho em trabalhar na Fundação.
Foram apontados alguns poucos índices
de menor satisfação, como desenvolvimento
profissional e comunicação interna,
que serviram de alerta para a busca de
melhorias.
TREINAMENTOS
Horas/Ano
conteúdo, abordar vários temas vividos no
cotidiano da organização e no dia-a-dia
das pessoas. Com isso, é possível conciliar
entretenimento e reflexão, trazendo para o
ambiente de trabalho momentos saudáveis
que contribuem para a manutenção do bom
clima organizacional.
Canal aberto
para atendimento externo individual ou
em grupo, aqueles que necessitarem e se
dispuserem a tais intervenções.
Inclusão de portadores de
necessidades especiais
Busca a contratação de funcionários
portadores de necessidades especiais. Os
primeiros admitidos, sem experiência
profissional, foram treinados para atuar
na área de atendimento ao cliente. Quase
todos já foram promovidos para outros
cargos, o que demonstra que o portador de
necessidades especiais pode desenvolver uma
carreira profissional, desde que lhe seja dada
oportunidade de mostrar seu potencial.
Sessão pipoca
A sessão pipoca utiliza o recurso do
cinema como metodologia de treinamento
e desenvolvimento, buscando, através da
exibição de filmes e do debate sobre seu
O canal aberto é uma ferramenta de
apoio à comunicação interna, com potencial
de alcance de todos os funcionários da
Fundação Mário Penna. Consiste em
quadros de informações, com layout
atualizado e inovador, instalados em todas as
unidades da Instituição, em pontos de maior
circulação de funcionários. Em parceria
com o setor de marketing e assessoria
de imprensa, o seu conteúdo é renovado
mensalmente, atualizando informações
sobre os principais acontecimentos da
Entidade, aniversariantes e destaques
do mês, agenda cultural, treinamentos,
contratações em aberto, dentre outras.
Biblioteca
A Sala de Leitura Fernando Sabino,
localizada no Hospital Luxemburgo, dispõe
de um acervo de mais de 1,5 mil títulos
disponibilizados não só para pacientes
e seus acompanhantes como, também,
para funcionários da Instituição e pessoas
da comunidade próxima interessadas na
leitura como forma de cultura, informação e
entretenimento.
EFICÁCIA
Percentuais
2005
ND
2006
97,0%
Fonte: Recursos Humanos
Dentre os diversos congressos e
seminários dos quais os funcionários da
Fundação Mário Penna participaram em
2006, destacam-se:
IX Congresso Brasileiro de
Psicooncologia – Sociedade Brasileira de
Psicooncologia;
IV Fórum de Psicologia Hospitalar –
Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar ;
II Congresso Brasileiro de Nutrição e
Câncer – Grupo de Nutrição Humana e Grupo
de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral;
III Curso de Aperfeiçoamento em
Registros Hospitalares de Câncer – INCA,
Ministério da Saúde;
5° Simpósio Internacional de
Esterilização e Controle de Infecção
Hospitalar – SOBECC;
Simpósio Mineiro de Enfermagem e
Farmácia em Oncologia – Centro de Estudos
e Pesquisas Oncológicas;
Seminário O Serviço Social e a Política
Pública de Saúde – CRESS e UMA;
III Congresso Mineiro de Nutrição
Clínica – Colégio Mineiro de Nutrição;
XVII Congresso Brasileiro de
Cancerologia – Sociedade Brasileira de
Cancerologia;
2° Fórum Senado Debate Brasil:
Terceiro Setor Cenários e Perspectivas –
Senado Federal.
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
Segurança e medicina do trabalho
Acidentes de trabalho
O Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT) visa a promoção e a integridade
dos funcionários da Fundação Mário
Penna em seus locais de trabalho. Este
objetivo é alcançado através da prevenção
de doenças profissionais e de acidentes de
trabalho.
Revisões periódicas
Licenças médicas
Acidentes de trabalho
2005
2006
–
–
658
715
1.034
1.217
58
44
127
187
Treinamentos em
Segurança do Trabalho
38
41
420
440
Participantes na Semana
Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (SIPAT)
Os treinamentos em segurança
do trabalho são constantemente
realizados pela equipe do SESMT,
composta por médico, engenheiro e
enfermeiros especializados. Em 2006,
foram realizados 187 treinamentos,
47% a mais que no ano de 2005.
Levantamento técnico das condições
ambientais do trabalho (LTCAT)
Levantamento técnico
das condições ambientais
do trabalho (LTCAT)
O acidente de trabalho acarreta
prejuízos para o País, para as empresas,
seus funcionários e familiares, com
reflexos financeiros, comportamentais,
levando até mesmo à invalidez do
funcionário. Em 2006, em relação
a 2005, houve na Fundação Mário
Penna uma redução de 24% na
quantidade de acidentes de trabalho
(de 58 em 2005 para 44 em 2006).
Treinamento em segurança do
trabalho
INDICADORES
Doenças ocupacionais
15
Fonte: Setor Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
Doenças ocupacionais
Desde o ano de 2003, não são
identificadas doenças ocupacionais
na Fundação. Este excelente indicador
resulta da política de prevenção de
doenças e promoção da saúde do
trabalhador adotada na Instituição.
Rotineiramente, a equipe do SESMT
percorre todos os setores da Fundação,
visando identificar riscos ocupacionais
específicos – biológicos, químicos, físicos,
ergonômicos e de acidentes – e elaborar
o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).
Semana interna de prevenção de
acidentes do trabalho (SIPAT)
Revisões periódicas
O total de revisões médicas
periódicas (658 em 2006 e 715 em
2007) demonstra a importância dada
pela Entidade à prevenção de doenças
e ao bem-estar de seus funcionários.
Licenças médicas
Nenhuma das licenças médicas
concedidas nos anos de 2005 e 2006 se
relacionava às atividades profissionais
exercidas pelos funcionários da
Instituição.
A SIPAT é um conjunto de palestras
voltadas para a prevenção de acidentes
e doenças do trabalho, abordando,
inclusive, a prevenção a AIDS.
Tecnologia da informação
e telecomunicações
A Fundação Mário Penna
acredita que a informação é uma
ferramenta indispensável para a
eficiência dos processos de gestão, se
configurando como um diferencial
competitivo para qualquer empresa
ou instituição.
A precisão, confiabilidade e
tempestividade das informações
fazem a diferença no gerenciamento
dos processos, dos custos e
dos recursos necessários para
uma prestação de serviços com
qualidade.
Com essa convicção, a Fundação
vem realizando importantes
investimentos na área de Tecnologia
da Informação e Telecomunicações,
como infra-estrutura de rede, links
de comunicação, computadores,
servidores, impressoras
multifuncionais e e-mail
corporativo, além de contratação
e treinamento de profissionais.
Buscando atingir a total
integração entre as suas unidades,
a Fundação implantou um sistema
informatizado de gestão hospitalar,
integrando todos os processos, como
internação, prescrição médica,
estoques, faturamento, custos e
controladoria.
A integração dos processos
hospitalares permitiu uma maior
agilidade e qualidade dos serviços
prestados pela Instituição, incluindo
a prescrição médica integrada aos
estoques e o prontuário eletrônico
do paciente, que possibilita consultas
rápidas e o agendamento eletrônico de
exames e internações.
Dando continuidade aos
investimentos já realizados no setor,
a Fundação está implantando um
sistema de Business Inteligence (BI),
que vai aumentar ainda mais a
disponibilidade de informações para a
gestão institucional.
16
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Marketing e imprensa
O Departamento de
Marketing da Fundação Mário
Penna trabalha a manutenção
da imagem da Instituição com
todos os públicos – doadores,
pacientes, funcionários, corpo
clínico, empresas parceiras e
comunidade em geral – através
de canais de comunicação
institucionais e programas de
relacionamento. No conjunto
Santa Maria (onde se localiza
o Hospital Luxemburgo),
por exemplo, a Fundação
desenvolve vários trabalhos,
incluindo até doação de jogos
de camisas ao time de futebol
da região.
São comuns as promoções que visam humanizar cada vez mais o atendimento nos Hospitais e Lares da
Fundação. Datas especiais, como o Natal, também são sempre festejadas.
Dia das Crianças no Conjunto Santa
Maria, ao lado do Hospital Luxemburgo.
O foco na comunicação
interna e externa (site,
newsletter, intranet, jornal
interno, murais, cartazes,
etc.) garante a transparência
na relação entre a Entidade
e seus públicos. Eventos
internos promovem a
integração das equipes de
trabalho, com informação e
descontração, mas o maior
destaque são as atividades
voltadas para os pacientes,
muitas delas com o apoio
de grupos externos, como a
Companhia do Riso.
Integrantes de entidades
diversas – ligadas ou não à
área da saúde – assim como
grupos de acadêmicos são
sempre bem recebidos para
visitar a Fundação que, por sua
vez, promove e/ou participa
de inúmeros eventos das
comunidades onde se localizam
as suas unidades.
Com o apoio das mais
diversas empresas, são
realizadas várias promoções que
visam divulgar e/ou arrecadar
recursos para a Fundação.
O Jornal da Fundação
Mário Penna, produzido
pela Assessoria de Imprensa,
com a significativa tiragem
de 260 mil exemplares por
edição, é enviado a todos os
doadores, além de fundações
e hospitais de todo o País. De
forma transparente, eles têm
acesso não só às informações
sobre tudo que é realizado
na Fundação, como também
à aplicação detalhada dos
recursos, com a reprodução do
Balanço Social e do Relatório de
Atividades.
Jornais, revistas, sites
especializados, emissoras de
rádio e TV têm reconhecido o
trabalho da Fundação Mário
Penna e dedicado amplo espaço
ao trabalho que ela desenvolve.
Um dos destaques da
divulgação externa em 2006 foi
a continuidade da campanha
institucional inteiramente
gratuita criada por uma das
mais importantes agências de
publicidade da América Latina,
a mineira RC Comunicação, e
divulgada de maneira generosa
pela Rede Globo e outras
emissoras de televisão. Os
anúncios ganharam alguns
dos mais importantes prêmios
nacionais e internacionais,
incluindo, dentre inúmeros
outros, o Grand Prix e medalha
de ouro da About e o Grand
Prix do 4º Fórum Mundial de
Comunicação Social, além de
ficar entre os 21 finalistas do
53º Festival Internacional
de Publicidade de Cannes,
na França, que teve um total
de 24.862 peças inscritas.
A campanha também foi
veiculada, sempre de forma
gratuita, em diversos jornais
e revistas e, a exemplo
dos comerciais de TV, os
anúncios veiculados em
jornais e revistas também
obtiveram vários prêmios.
Graças à
campanha, aumentou
consideravelmente o
número de doadores via
telemarketing da Instituição.
Com mais recursos, novos e
importantes equipamentos
puderam ser adquiridos e
imediatamente incorporados
às unidades, melhorando
cada vez mais o atendimento
aos pacientes, especialmente
(grande maioria) àqueles
atendidos gratuitamente e
oriundos do SUS.
Comitê de ética
em pesquisas
O Comitê de Ética em
Pesquisas da Fundação Mário
Penna (CEP) foi criado em
maio de 2001, atendendo
à Resolução 196/96 do
Ministério da Saúde, tendo
como membros convidados
personalidades ilustres da
área médica e da sociedade
mineira: Beatriz Alves Ferraz,
padre Danilo Mamede de
Campos Rodrigues, Dora
Regina Oliveira Barros,
Luiz Adelmo Lodi, Marcos
Fernandes Siqueira, Mário
Soares de Azevedo, Roberta
Souto Ramos, Vera Lúcia Silva
Reis, Vera Porto e Wagner
Antônio Paz, que trabalharam
como voluntários na sua
implantação efetiva.
Nos anos que se seguiram
à sua criação, o CEP
Fundação Mário Penna
contou com renovação
automática de seus membros
e promoveu a apreciação
de diversos protocolos
de pesquisa que foram
e/ou continuam sendo
desenvolvidos, contribuindo
com a comunidade,
com a medicina atual e
enriquecendo o corpo clínico
da Instituição.
As reuniões do Comitê
ocorrem mensalmente no
Hospital Luxemburgo com
o objetivo de apreciação,
discussão e ponderações
acerca dos protocolos em
andamento ou para serem
aprovados, bem como
questões ligadas à ética em
pesquisa.
Qualquer integrante do
corpo clínico ou funcionário
da Instituição pode se tornar
um pesquisador e prestar
sua contribuição, bastando
apresentar o protocolo de
pesquisa ao CEP Fundação
Mário Penna, de acordo com
as normas da Resolução
196/96.
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
17
Responsabilidade
ambiental
A geração contínua,
persistente e às vezes
inesgotável de resíduos,
conseqüência da rápida
expansão urbana e da
evolução tecnológica,
nos remete, enquanto
instituições de saúde,
a soluções técnicas,
ambientalmente seguras
e viáveis de coleta,
acondicionamento,
armazenamento,
tratamento e disposição
final desses resíduos.
A Fundação
Mário Penna vem
aperfeiçoando cada vez
mais o gerenciamento
de seus resíduos. Seus
hospitais obtiveram a
aprovação dos Programas
de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços
de Saúde (PGRSS) pela
Superintendência de
Limpeza Urbana de Belo
Horizonte e pela Vigilância
Sanitária de Minas Gerais.
Na fase de implantação
do PGRSS foram
realizadas reformas
prediais, investimentos na
aquisição de materiais e
utensílios, contratação de
empresas especializadas
em incineração para
tratamento de resíduos
perigosos, reciclagem de
materiais e treinamentos
para as equipes
multidisciplinares, dentre
outras ações.
A Fundação busca
a minimização da
geração dos resíduos e a
melhoria constante de
seu manejo, garantindo
a saúde ocupacional
de seus profissionais, o
bem-estar dos pacientes
e a preservação do meio
ambiente.
Captação de recursos
Telemarketing
Convênios com o governo
A Central de Telemarketing é o
principal instrumento de captação de
recursos da Fundação Mário Penna.
Trabalha com posições de atendimento
ativo e receptivo, atingindo praticamente
todo o Estado.
O contato com o doador vai desde
uma apresentação institucional da
Entidade, até a prestação de contas do
valor doado.
As doações são feitas através de
desconto em conta telefônica ou carnê
bancário.
Em agosto de 2006, todos os
doadores receberam o Jornal da
Fundação Mário Penna, edição nº 3,
onde foram publicados o Balanço Social
e o Relatório das Atividades de 2005,
mostrando a transparência na gestão
dos recursos.
As captações vêm crescendo nos
últimos anos, o que demonstra que a
sociedade reconhece a seriedade do
importante trabalho que é feito.
Em maio de 2006, a Fundação Mário
Penna celebrou convênio com a Secretaria
de Estado de Saúde de Minas Gerais, no
valor de R$ 700 mil, para a aquisição de
12 ventiladores pulmonares destinados
ao CTI do Hospital Luxemburgo. Os
equipamentos foram adquiridos e feita a
prestação de contas dos recursos junto ao
Governo do Estado.
Em dezembro/2006 foi celebrado com
o Ministério da Saúde, através do Fundo
Nacional de Saúde, convênio no valor de R$
990 mil, para a aquisição de um Acelerador
Linear de Média Energia, para ser utilizado
na Radioterapia. A liberação dos recursos,
bem como a compra do equipamento, estão
previstas para o ano de 2007.
SUBVENÇÕES
valores em R$
MÉDIA
MENSAL
2005
MÉDIA
MENSAL
2006
Água e Esgotos
11.398
12.726
Energia Elétrica
9.879
11.586
Integrasus – custeio
24.015
24.015
Totais
45.292
48.327
Fonte: Contabilidade
(energia elétrica, água e esgotos) ou
recursos para custeio (Integrasus).
Convênio com o Detran –
Departamento de Trânsito
O Detran de Minas Gerais destina a
entidades de assistência social, dentre elas
a Fundação Mário Penna, um percentual
da arrecadação com a venda de placas
especiais.
Subvenções
Convênio com cooperativa de taxi
Por atuar em benefício da comunidade,
sem a finalidade de lucro, a Fundação
Mário Penna possui subvenções concedidas
pelo Poder Público, como descontos
A Cooperativa de taxistas Coopertaxi
arrecada um valor fixo mensal de seus
cooperados, repassando este valor para a
Fundação Mário Penna.
18
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Principais investimentos
FONTES DE RECURSOS PARA INVESTIMENTOS
valores R$
FONTES
Recursos próprios
Convênios com o Governo
Doações Patrimoniais
Totais
Para garantir a continuidade de suas atividades, a Entidade vem realizando
importantes investimentos em infra-estrutura e equipamentos nos últimos anos.
Os recursos para financiar os investimentos realizados pela Fundação Mário Penna
vêm dos superávits obtidos, de convênios com os governos Municipal, Estadual e Federal e
de doações patrimoniais da sociedade:
2005
2006
META 2007
1.727.238
3.949.296
6.630.901
–
700.000
990.000
228.171
271.854
–
1.955.409
4.921.150
7.620.901
Fontes: 2005 e 2006 (Contabilidade), 2007 (Orçamento Revisado)
INVESTIMENTOS
valores R$
2005
Reformas prediais
Aquisição de imóveis
Máquinas e equipamentos
Sistema de gestão informatizada
2006
META 2007
2.515.191
587.914
967.920
–
400.000
35.000
518.815
2.129.547
4.434.015
60.000
630.015
–
Informática (hardware e software)
125.925
585.291
293.705
Móveis e utensílios
393.642
163.974
202.412
Veículos
164.254
–
–
8.658
44.403
3.178
Instrumentais cirúrgicos
Enxovais hospitalares
Totais
96.201
–
137.400
1.955.409
4.921.150
7.620.901
Fontes: 2005 e 2006 (Contabilidade), 2007 (Orçamento Revisado)
Os principais investimentos em infra-estrutura, aquisição de
equipamentos e tecnologia realizados em 2005 e 2006 e planejados para
o ano de 2007 são os seguintes:
JORNAL DA
[ DEZEMBRO 2007 ]
Realizações em 2005
Obras e mobiliário para revitalização de apartamentos
Unidade de Cuidados Pós-Operatórios
Reposição de enxovais hospitalares
Computadores e softwares
Quatro veículos: Kombis, Furgão e Minibus
Cardioscópios
Negatoscópio com chassis
Aparelhos de radiologia
Câmara de conservação – banco de sangue
Mobiliário hospitalar
19
Realizações em 2006
Ventiladores pulmonares
Imóvel na rua Paraisópolis 887 (sede da Casa de Apoio)
Tomógrafo
Software de gestão integrada
Computadores, servidores, rede lógica e softwares
Autoclave – aparelho para esterilização
Equipamentos para Anatomia Patológica
Instrumentais cirúrgicos
Desfibriladores, bisturis elétricos, coaguladores
Aparelhos de radiologia
Central de vácuo
Mobiliário hospitalar
Obras no CTI, Unidade Coronariana, Laboratório, Radioterapia, Recepção do SUS,
Diretoria, Anatomia Patológica, Pronto Atendimento, Informática e SND
20
JO RNAL D A
[ DEZEMBRO 2007 ]
Muitas ações também em 2007
Acelerador Linear de média energia;
Equipamentos para Braquiterapia (HDR)
Equipamentos para Ortopedia
Equipamentos para Anestesiologia
Revitalização da Bomba de Cobalto
Obras na Casa de Apoio Beatriz Ferraz
Reposição de enxovais hospitalares
Computadores, servidores, rede lógica e softwares
Aparelho de Ultra-sonografia
Aparelho de Raios-X
Equipamentos para neurocirurgia e urologia
Equipamentos e móveis para ampliação do CTI e do Centro Cirúrgico (focos cirúrgicos,
monitores cardíacos, respiradores, cardioversores, mesas e camas cirúrgicas)
Aparelhos de Ecocardiograma e Holter
Sistema de ar condicionado central
Rede de gases medicinais
Obras no Centro Cirúrgico com aumento de salas
Término das obras do CTI, com aumento de leitos
Ampliação, revitalização e modernização de diversos setores, como
Radioterapia, SND, depósito de resíduos, vestiários e ambulatório do SUS
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