JORNAL DE BRASÍLIA Caderno Cidades – 11/fevereiro/2009

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Caderno Cidades – 11/fevereiro/2009
Terracap homologa licitação do Noroeste
A homologação do resultado da primeira licitação do Setor Habitacional Noroeste –
realizada no dia 29 de janeiro pela Companhia Imobiliária de Brasília - Terracap –
será publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (11). A companhia colocou à venda
63 projeções do novo bairro, sendo 11 comerciais e 52 residenciais. Ao todo, foram recebidas
183 propostas, das quais 34 apresentaram o melhor preço.
A Terracap vendeu todos os 11 terrenos comerciais e mais 43 lotes residenciais,
num total de R$ 537,8 milhões. A Comissão de Licitação da companhia homologou 33 das 34
propostas vencedoras, ficando apenas uma ainda em avaliação. Entre os vencedores
homologados, 31 são pessoas físicas e duas são pessoas jurídicas.
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GESTÃO PÚBLICA: OS GASTOS FORAM REDUZIDOS NAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO E
SAÚDE
GDF economiza R$ 15,5 mi
Camila de Magalhães
Assinada em março do ano passado, a
parceria entre o Governo do Distrito Federal
e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) já
apresenta bons resultados para os cofres
públicos. Nos três primeiros meses de
implantação do corte de gastos na máquina
administrativa, foram economizados R$
15,5 milhões nas áreas de saúde e
educação.
Segundo o secretário de Planejamento,
Ricardo Penna, a ideia é chegar a uma
economia de R$ 82 milhões até o final do
ano. Os resultados foram divulgados ontem
no Centro Administrativo do Governo, em Taguatinga, durante reunião entre o governador
José Roberto Arruda, o presidente do MBC, Jorge Gerdau, e os secretários de Planejamento,
de Saúde (Augusto Carvalho), de Educação (José Luiz Valente) e de Fazenda (Valdivino de
Oliveira).
Responsável por 80% do total economizado no período, a área de saúde foi bem-sucedida
especialmente na redução de gastos com compra de remédios e alimentação. "Ou o servidor
recebe vale-refeição ou ele se alimenta no bandejão do hospital", diz Penna, ao falar sobre o
sistema que está sendo elaborado para controlar os gastos com alimentação. A meta do
programa é cortar 30% do custo de refeições.
Na área educacional, os números mostram uma queda de 40% nas contas de água, energia
elétrica e gás, com uma economia de R$ 4,2 milhões. De acordo com Penna, houve uma
determinação do governador para que os secretários façam um plano de aplicação da verba
economizada.
Melhoria
"Vamos indicar exatamente onde usar os R$ 15,5 milhões", adianta Pena, ao informar que o
dinheiro será utilizado na melhoria da rede pública de ensino e saúde no DF. Uma estratégia
da Secretaria de Educação é estimular economia nas escolas e revertê-la em benfeitorias nas
áreas psicopedagógicas.
O exemplo dado pelo secretário de Educação é o Centro de Ensino Fundamental 15, de
Taguatinga, onde o diretor economizou recursos de água e de luz para construir uma área
coberta com bancada de refeições que comporta 60 alunos. "Isso permitiu a expansão da
oferta de educação integral, usando um dinheiro que estava literalmente escorrendo pelo
ralo", ressalta José Valente.
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Os investimentos e ações, no entanto, não ficarão restritos às áreas de educação e saúde. "A
ideia é fazer com que esse comportamento dos gestores e servidores seja irradiado para toda
máquina do Governo do DF", observa Penna.
Segundo o secretário de Planejamento, 150 servidores da saúde e educação já foram
treinados para se incorporar no processo. "Queremos que seja economia permanente, que a
máquina pense sempre como nós podemos fazer o melhor, gastando menos e beneficiando a
população".
Na avaliação do presidente do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau, a contenção de
despesas está avançando bem. "O principal é que há um domínio já claro dos secretários com
as suas equipes de analisar processo por processo na busca de melhorias", aponta.
Antes de iniciar o projeto, explica Gerdau, houve um grande trabalho de planejamento, com
duração de seis meses, para levantar dados. "Avaliamos processo por processo em cada uma
das secretarias para chegar aos seus custos e quais as deficiências e perdas", revela ele, que
conta que o estágio atual é o processo de execução. "Você avalia os melhores preços em
outros estados e, com essa informação, procura-se fazer uma concorrência pública
transparente para buscar a melhoria de custos", acrescenta Gerdau.
Na assinatura da parceria com o GDF, o objetivo era reduzir R$ 42 milhões nas despesas das
secretarias de Saúde e Educação ao longo de 18 meses, mas em apenas três meses foram R$
15,5 milhões. Para o ano que vem, a meta é uma economia de R$ 150 milhões no governo.
A entidade é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Criado em novembro
de 2001, o MBC visa ao fomento e ao estímulo do desenvolvimento da sociedade, com
atuação em oito estados do País. O principal trabalho do MBC é viabilizar projetos para o
aumento da competitividade das organizações e da qualidade de vida da população.
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