o posicionamento cultural das instituiçoes educativas modernas

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O POSICIONAMENTO CULTURAL DAS INSTITUIÇOES EDUCATIVAS
MODERNAS
RESUMO: Este artigo tem o objetivo de apresentar resultados parciais dos estudos realizados
na disciplina de Fundamentos Antropológicos da Educação, do curso de Pedagogia da
Universidade Federal de Alagoas, referentes ao campo multiculturalismo no ambiente escolar.
Para determinado fim foi realizada uma análise do filme “Entre os Muros da Escola”, tendo
por base os textos trabalhados na dita disciplina. Pretende-se elucidar o leitor de forma
sistemática de como têm se constituído as relações culturais no contexto educacional, e como
também têm se configurado as relações que envolvem questões como diversidade; modelos
culturais; identidade e diferença e o multiculturalismo, no tocante ao posicionamento dos
docentes frente a essas realidades no espaço social-educativo. Uma das proposições do texto é
suscitar nos leitores como é emblemático discutir sobre essas questões numa sociedade que
estigmatiza seus sujeitos históricos e os expropria da possibilidade de se aceitar como
diferentes, dentro de uma cultura que apesar de pregar a busca pela identidade cultural
segrega um modelo monocultural.
Palavras
-
chave:
Fundamentos
Antropológicos
da
Educação.
Cultura.
Multiculturalismo.
Introdução
O multiculturalismo é uma das questões que se tem debatido na esfera social, e no
contexto educativo, no que concerne a discussão sobre a inclusão das diferenças no ambiente
escolar. O mesmo descreve uma série de processos de estratégias políticas sempre inacabadas,
referentes à organização das culturas multiculturais que se relacionam numa mesma sociedade
e num mesmo espaço social. Uma das estratégias do multiculturalismo, na modernidade, é a
tentativa de homogeneizar as culturas e as práticas. Para isto abre-se uma discussão sobre os
fenômenos multiculturais nas instituições escolares no que concerne aos aspectos de
identidade cultural, principalmente porque a escola como sendo uma instituição que de fato
regula a sociedade tem valor preponderante nos hábitos sociais. (HALL, 2000, p.50)
Deste modo, busca-se discutir a partir do filme “Entre os Muros da Escola” a
diversidade presente na instituição e como a mesma lida com os aspectos multiculturais,
levantando pontos que foram de importância crucial para esse debate. Para compreender este
processo que ocorre nas escolas, buscamos refletir a identidade na relação pedagógica; o
reconhecimento da identidade do educando através do papel do professor; a diversidade
cultural como um desafio a ser vencido na sala de aula e como os conteúdos relacionam-se
com as vidas dos alunos influenciando na postura desses na realidade que os cercam.
Para tratar dessas questões, autores como Silva (2002; 2009), Moreira (1997), Hall
(2000) e Fleuri (2005), vêm apontar como a diversidade, assim como a questão da identidade
se apresentam na escola moderna, buscando estabelecer reflexões que permita a compreensão
de como se constrói as relações culturais em tal contexto e quais as complexidades que
consequentemente apresentam contra uma prática democrática.
Esses autores ainda apontam para a importância de se pensar na organização e
sistematização dos conhecimentos que serão trabalhados e socializados na relação
pedagógica, de modo que possam interagir interagir com a realidade que cerca os educandos e
transformar a instituição em um espaço amplo do saber ao qual se leve em consideração a
diversidade presente na escola moderna.
1. Multiculturalismo
A discussão sobre o multiculturalismo e educação abrange os aspectos referentes a
formação das identidades e diferenças num mesmo contexto social, assim como as relações
estabelecidas entre tais culturas. A escola sendo uma das instituições que de fato regulam a
sociedade e tem valor preponderante nos hábitos sociais, na modernidade tem tradado essa
questão apenas como uma forma de “respeito as diferenças” sem na verdade questionar as
relações de poder interligadas na aceitação de determinadas identidades. Numa visão mais
critica, defendida por autores como Silva (2002; 2009), busca-se que esta concepção seja
direcionada para o campo da problematização e do diálogo.
Todas as instituições sociais possuem de certa maneira poder sobre o que se veícula
dentro de uma sociedade, de certa forma chega a ser utópico imaginar como as relações
pregadas por determinadas instituições podem influenciar tão fortemente toda uma história e
trajetória social. Sabemos que muitos são os dilemas que ocorrem com as questões culturais,
principalmente para as que sofrem estigmatização multicultural, pois elencar esse processo
apenas como fenômeno quando atribui qualidade a algo é de todo caso emblemático, sabemos
ainda que devido a todo esse universo complexo onde as sociedades passaram a conviver
desde que se começou a discutir sobre pluralidade e diversidade cultural o multiculturalismo
passou a ser visto como estratégia ao movimento multicultural, de toda forma vale salientar
que a estratégia de tentar homogeinizar as culturas diferentes é de todo caso a idéia contrária
ao movimento multicultural.
Nessa perspectiva estamos do lado de um paradoxo, pois se ao mesmo tempo
fomentamos a discussão sobre inovação e diversidade cultural por outro segregamos com
esses movimentos ao tentarmos, na perspectiva do multiculturalismo, homogeinizar as
diferenças. Com isso chegamos ao ponto emblamático de todo o universo escolar, se por um
lado a escola abrange diversos povos, com grupos étnicos, credos e culturas diferentes por
outro ao recebermos estes povos apenas tentamos homogeiniza-lós, tornar-lós parte de uma
mesma teia, de fato os conflitos que ocorrem dentro das instituições escolares antes de serem
de ordem técnica e burocrática, como falta de estrutura e má qualificação dos professores,
sem dúvida essa falta de diálogo que ocorre e é por vezes silenciada dentro da escola, pode
ser de fato um dos maiores problemas de não só das escolas, mas de todo o universo social.
1.1. Como a escola se posiciona sobre a questão das diferenças
A escola atual ainda é organizada segundo um modelo monocultural, ou seja, tende a
descaracterizar as várias identidades ali existentes em prol de estabelecer uma padronização e
homogeneização dessas culturas, privilegiando a cultura da classe dominante. (MOREIRA,
1997, p.22). Nessa perspectiva, percebe-se o quanto é emblematico a postura que o docente
assume diante de um contexto plural como é o contexto escolar. Pois, sua prática cotidiana
interfere na confirmação ou não dessa padronização cultural.
Na medida em que ao promover a construção de uma visão de mundo dos alunos, o
professor durante o trabalho pedagógico na sala de aula, feita através de uma relação
dialógica, faz a educação acontecer a partir da inserção desses sujeitos numa determinada
cultura.
Nesse contexto, na pós-modernidade discute-se a importância de o professor
trabalhar conteúdos voltados para a realidade desse aluno. Dessa forma, o educando pode
atribuir um significado ao conteúdo, tomando assim consciência do mundo vivido.
“[...] a tarefa do educador, mais do que transmitir um modelo único e
hegemônico de cultura e de conhecimento científico, passa por promover e
criar um processo de mediação para que as pessoas possam interagir,
enfrentar os conflitos comuns, procurando – a partir dos seus respectivos
referenciais culturais, das suas experiências, das suas histórias de vida –
desenvolver as formas e os elementos para compreender e para resolver os
seus desafios.” (FLEURI, 2005, p.147).
Para tanto, diagnosticar as problemáticas que ocorrem dentro do universo
educacional de todo modo apenas não basta, muito se fomenta sobre como a sociedade se
constitui e como é levado para a escola conceitos basilares de significados culturais. Antes de
tudo é necessário que o universo escolar se proponha a dabater sobre as questoes
multiculturais e de multiculturalismo e que atentem para o atual modelo que temos o
monocultural, questionando como se pode chegar a uma nova pesrpectiva educacional de
sublimação das estrategias que repulgnam a diferença e a pluralidade enquanto estamos
imersos num modelo monocultural. Por conta desta interdisciplinaridade, o que advém dos
conceitos aqui elencados é que a educação não é apenas uma transmissão de conteúdos entre
professor e aluno, mas sim um diálogo entre estes sujeitos, onde todos estão em um ambiente
de constante aprendizado.
2. A problemática da construção de identidades na relação pedagógica
Com a pós-modernidade e o advento das teorias críticas da educação se coloca em
debate a formação das identidades e sua problematização na relação pedagógica. Devido ao
fato de que escola moderna historicamente adotou métodos compreendendo uma única visão
de cultura, desconsiderando as diversas culturas e identidades inseridas na escola, as
identidades diferentes daquela aceita pela escola são tidas como estranhas, e por vezes
ignoradas.
A partir disso, deve-se pensar em como a postura do professor e da organização
escolar interfere para que as identidades muito mais que reconhecidas nesse espaço, como
prega o multiculturalismo, sejam problematizadas. Problematizá-las significa tentar
compreender quais são as relações de poder estabelecidas na construção das identidades de
uma sociedade, e porque são estabelecidas de tal forma. Apenas reconhecer as identidades ou
as diferenças no contexto educativo segundo Silva (2003) é “deixar de questionar as relações
de poder e os processos de diferenciação que, antes de tudo, produzem a identidade e a
diferença”. (p. 98)
O filme “Entre os muros da escola” apresenta diversas identidades inseridas no
mesmo contexto escolar e pode-se perceber o quanto é difícil para o professor, sem apoio de
uma estrutura crítica da escola, visto que as políticas pensadas para incluir as culturas
diferentes visam sempre à punição, estruturar na sua pratica docente uma forma de estabelecer
diálogo entre o pluralismo cultural apresentado em sala de aula.
Pode-se ainda estabelecer relação entre o contexto do filme e o que acontece nas
escolas atuais, principalmente nas escolas localizadas em contextos pobres, onde os
professores previamente estabelecem conceitos sobre os alunos. Estando inseridos num meio
que simplesmente ignora os aspectos culturais, os alunos acabam por deixar-se de se
reconhecer num grupo social e acabam por perder traços da sua identidade por terem que se
“adequar a determinados padrões”.
Compreendendo essa problemática entre as identidades na escola moderna, e
partindo das concepções críticas de educação, uma pedagogia da diferença seria aquela que
promovesse o pensar sobre como se constitui as identidades no meio social, tendo em vista
que o modo como o “eu” se refere ao “outro” está calcado em estreitas relações de poder e
sobre a própria concepção de identidade do “eu”. O projeto pedagógico da escola a as práticas
do professor devem estar direcionadas para questionar as identidades, no sentido de
desenvolver um diálogo sobre as concepções construídas da diferença e a adoção de medidas
educacionais democráticas. (SILVA, 2000, p. 99)
2.1 A identificação dos alunos com sua própria imagem
No filme, apesar da dificuldade encontrada em manter um diálogo entre as variadas
identidades existentes naquele contexto, o professor realiza um trabalho de relatos com os
alunos, que de forma significativa contribui, mesmo que num curto espaço de tempo, para
fazer com que esses sujeitos se percebam dentro de uma cultura construída com significados
próprios e históricos.
“O sujeito humano, de fato, vai se formando a partir de um processo
histórico, participa de modo singular em diferentes contextos e se constitui
simultaneamente em diferentes identidades culturais. Nessa perspectiva, a
educação passa a ser entendida como uma relação entre os sujeitos, vistos
não apenas como indivíduos, mas como constituídos e constituintes de seus
respectivos contextos socioculturais.” (FLEURI, 2005, p.146).
Quando é permitido aos alunos refletirem sobre os aspectos significativos da cultura
aos quais pertencem, é permitido a eles se reconhecerem no contexto social como sujeitos
formados a partir de construções históricas e temporais e que resultam nas identidades que os
afirma. Os trabalhos com os relatos desenvolvidos pelo professor do filme, nos quais os
alunos refletem sobre sua própria história, expressa uma tentativa de problematizar as
diferenças num contexto tão multicultural, além de contribuir para formação das
subjetividades desses sujeitos.
A partir do momento em que se valorizam os significados do mundo para cada um
desses sujeitos, o seu aprendizado acontece de forma mais espontânea e a relação com o outro
também se transforma, pois ao ouvir o que o outro entende como significativo e como se
define socialmente, é possível que se desenvolva uma compreensão mais clara do outro. Uma
visão que busque entender que não existe “uma identidade”, mais sim identidades construídas
culturalmente.
2.2 Diversidade cultural: um desafio a ser vencido na sala de aula
A diversidade cultural na sala de aula está cada vez mais presente em nossa
sociedade, mas percebe-se que essa diversidade ainda não é bem aceita por todos na escola,
principalmente pelos alunos.
Em uma escola, como a do filme em questão, onde maioria dos alunos são negros e
não há a presença de pelo menos um professor do mesmo grupo étnico, no caso negro, tornase difícil fazer com que os alunos se reconheçam em seus professores e em tal espaço social.
Muitos alunos por não se reconhecerem nos professores e por serem, no caso, a
maioria negros, acabam se sentindo melhores do que os professores, agindo de uma maneira
que não deixa que os professores se aproximem, agem sem demonstrar o mínimo respeito
pela autoridade do professor, pois consideram que por ele não ser do mesmo grupo étnico que
o seu ou por não viver em seu contexto social, não merece o mínimo de atenção ou respeito,
pelo fato de ser diferente. “A identidade é marcada pela diferença, mas parece que algumas
diferenças – neste caso entre grupos étnicos – são vistos como mais importantes que os
outros, especialmente em lugares particulares e em momentos particulares” (SILVA, 2009,
p.11)
Devido ao fato de que esses professores atuam em um local em que predomina o
grupo étnico negro, os alunos os consideram como invasores de seu território e por isso
sentem-se melhores do que ele, pois estão em um local que não lhes pertence. A partir da
diferença existentes entre professores e alunos na sala de aula surge a exclusão, em que
muitos ao se sentirem inferiores aos outros acabam sendo excluídos ou se excluem dos grupos
sociais, como por exemplo, quando em um grupo de negros, um branco tenta se aproximar, se
enturmar, há uma certa renúncia, um certo preconceito em aceitar alguém diferente do seu
padrão de vida, achando que o outro não merece o mínimo de atenção, excluindo antes
mesmo de conhecer.
3. Diversidade: Conteúdos e suporte da instituição para as diferenças
Existe uma preocupação em torno da escola, no desafio de que os conteúdos
selecionados refletem qual o tipo de sujeitos à escola está formando. No entanto é necessário
ressaltar, que é preciso redefinir a escola como um espaço de diversidade, ao qual é preciso
mudanças físicas e morais. “o reconhecimento dessa necessidade mostra o avanço da
consciência dos profissionais, ao qual a experiência escolar não pode ser reduzida a uma
relação entre professor – aluno.” ( MOREIRA, 2005).
A instituição educacional é o lugar onde as culturas se cruzam e cabe a ela assumir o
papel cultivador do dialogo crítico, democrático e criativo, de modo a desenvolver as
potencialidades pessoais, culturais, sociais etc. O estudo sobre o currículo apresenta quão é
importante trazer a realidade do educando para dentro do ambiente educativo, para que ele
sinta-se parte do conhecimento e deseje crescer. Pois o papel do educador vai além da tarefa
de transmitir conteúdos sistemáticos, mas na “busca de promover e alimentar contextos
relacionais e problematizadores que sustentem as relações entre pessoas que procuram
compreender e enfrentar os desafios que surgem em suas práticas.” (FLEURI, 2005 p. 146).
No filme “Entre os muros da escola” é transparente a falta de preparo por parte dos
educadores em relação à diversidade no que concerne na relação de conteúdos e como a
escola lida com essa diferença. A sala aula em especial apresentada é uma turma de 7ª série,
diversificadas de alunos de culturas diferentes ao qual a escola tem dificuldades em lidar com
essas diferenças. Dentre elas, destacamos a dificuldade de interpretação da língua do outro,
pois a escola apresenta alunos de outros países e que não tem domínio da língua francesa e
que por isto o próprio aluno narra a sua situação para sua mãe.
Nesta passagem cabe nos questionar: o aluno de fato estaria narrando
verdadeiramente a situação para a sua mãe? Este questionamento nos leva a outro: Por que
não se tem profissionais preparados para tal realidade? Este questionamento nos leva ao total
descaso que a educação se encontra, ao fadado trabalho do educador frente a condições
inadequadas de trabalho.
A escola tem tentando homogeneizar os alunos, porém essa prática só justifica o
currículo como grade escolar e para garantir o senso comum, não para desenvolver sujeitos
autônomos, construtores do conhecimento. Deste modo, o currículo está em afirmar como as
coisas devem ou deveriam acontecer no âmbito educacional. No entanto o currículo é um
conjunto de fatores (época, sociedade, valores, etc.) que influenciam e que devem ser levados
em consideração no processo educacional.
Portanto, a escola é um espaço de interação e convivência entre sujeitos diferentes,
onde necessita voltar-se para o outro no intuito de compreender / entender as realidades
culturais e sociais. Deve-se salientar a importância de organizar e sistematizar os
conhecimentos procurando envolver conteúdos com a realidade social dos educandos, a fim
de que construam de forma autônoma seus valores e a partir deles atuem criticamente na
realidade que os cerca.
Em suas palavras: precisamos de teorias que expressem e articulem a
diferença, mas precisamos também compreender como as relações nas quais
as diferenças são constituídas operem como parte de um conjunto mais
amplo de práticas sociais, políticas e culturais. (GIROUX, 1993 p. 53 in:
MOREIRA, 1997 p. 23).
Com efeito, as políticas educacionais permitem uma organização e uma reflexão
sobre a grade curricular, revendo e estruturando conteúdos para a construção de uma escola
pública e de qualidade, que visem o futuro dentro de uma perspectiva que desafie os limites
estabelecidos e trabalhe em um projeto de transformação da ordem social. È necessário que a
escola se liberte de conceitos retrógrados e ineficientes, da tradição que não dá conta da
realidade para que possa avançar com um projeto político e pedagógico que vise à
transformação do sujeito diante da realidade.
Considerações Finais
Diante do que foi apresentado, percebe-se que a escola ainda tem uma visão e uma
prática monocultural, tornando-se incapaz de aceitar a diversidade cultural na sala de aula. O
professor deve aprender e ensinar os alunos a terem um diálogo com pessoas de diferentes
culturas e etnias, valorizar aqueles alunos que são considerados diferentes na sala de aula.
Além de privilegiar os conteúdos que os aproximem da realidade em que vivem. É possível
perceber que o professor não transfere só conteúdos na sala de aula, mas interfere na
formação das subjetividades desses alunos e no seu reconhecimento frente a uma cultura.
A diversidade ainda é considerada como um desafio a ser vencido na sala de aula e é
preciso que tanto a estrutura da escola, quanto a prática do professor possibilite que os
educandos se reconheçam em tal contexto e busquem a interação não apenas professor-aluno,
de forma autoritária e passiva, mas também e principalmente a interação entre os alunos,
descobrindo que no mundo não há apenas uma única identidade, onde todos são iguais, mas
sim um mundo repleto de identidades, formadas a partir de determinadas concepções e
significados, e merecedoras de reconhecimento e compreensão.
Referências Bibliográficas
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Maria Zuleide da Costa; MOURA, Arlete Pereira. Políticas e práticas curriculares:
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Zuleide da Costa; MOURA, Arlete Pereira (Org.). Políticas e práticas curriculares:
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