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DOSSIÊ TÉCNICO
CULTIVO DO CÔCO
Ivo Pessoa Neves
Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA
ABRIL/2007
DOSSIÊ TÉCNICO
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 3
ESCOLHA E TÉCNICA DE IMPLANTAÇÃO DE ÁREA EM ESCALA E POLMARES ..... 5
CARACTERÍSTICAS FÍSICA DO SOLO .......................................................................... 5
FERTILIDADE DO SOLO ................................................................................................. 5
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ............................................................................................. 5
PREPARO DO SOLO....................................................................................................... 6
LIMPEZA DA ÁREA.......................................................................................................... 6
COLETA DE AMOSTRA DO SOLO ................................................................................. 6
DETERMINE OS PONTOS DE AMOSTRAGEM ............................................................. 6
COLETE AS AMOSTRAS SIMPLES ................................................................................ 6
AMOSTRA COMPOSTA .................................................................................................. 7
SELEÇÃO DAS VARIEDADES ........................................................................................ 7
IDENTIFICAR AS VARIEDADES PARA A FINALIDADE DE CONSUMO DE ÁGUA ..... 7
TIPOS DE COQUEIRO QUE SE DESTINAM A PRODUÇÃO DE COCO SECO ............ 7
TÉCNICA DE PLANTIO.................................................................................................... 8
DETERMINAR O ESPAÇAMENTO DO COQUEIRO....................................................... 8
BALIZAMENTO A ÁREA ................................................................................................. 9
BALIZAMENTO DA LINHA PRINCIPAL ........................................................................... 9
BALIZAMENTO DAS LINHAS SECUNDÁRIAS ............................................................... 10
PREPARO DAS COVAS .................................................................................................. 10
IDENTIFICAR UMA BOA MUDA ...................................................................................... 11
PLANTAR A MUDA .......................................................................................................... 11
TRATOS CULTURAIS...................................................................................................... 11
UTILIZAÇÃO DA CAPINA ................................................................................................ 12
CAPINA MANUAL ............................................................................................................ 12
CAPINA MECANIZADA.................................................................................................... 12
CAPINA COM HERBICIDA .............................................................................................. 12
COROAMENTO DO COQUEIRO..................................................................................... 12
COROAMENTO MANUAL................................................................................................ 12
COROAMENTO QUÍMICO ............................................................................................... 12
ADUBAÇÃO DOS COQUEIROS ...................................................................................... 13
ADUBAÇÃO QUÍMICA ..................................................................................................... 13
ADUBAÇÃO ORGÂNICA ................................................................................................. 13
CULTURAS COMPATÍVEIS PARA CONSORCIAÇÃO.................................................... 13
IDENTIFICAÇÃO DOS TIPOS DE CONSÓRCIO ............................................................ 13
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO NOS 2 PRIMEIROS ANOS .................................... 13
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO A PARTIR DO 2,5 ANOS ....................................... 13
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO COM ANIMAIS ....................................................... 14
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO COM LEGUMINOSAS ............................................ 14
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE PARGAS E DOENÇAS ................................................ 14
AS PRAGAS ..................................................................................................................... 14
IDENTIFICAR A BROCA-DA-MAÇÃ DO COQUEIRO ..................................................... 14
O CONTROLE DA BROCA-DA-MAÇÃ............................................................................. 14
IDENTIFICAR O PULGÃO PRETO .................................................................................. 14
O CONTROLE DO PULGÃO............................................................................................ 14
IDENTIFICAR A BARATA-DO-COQUEIRO ..................................................................... 14
O CONTROLE DA BARATA............................................................................................. 14
IDENTIFICAR A BROCA-DO-OLHO DO COQUEIRO ..................................................... 14
CONTROLE DA BROCA-DO-OLHO ................................................................................ 14
O CONTROLE DA BROCA-DO-PEDÚNCULO ................................................................ 15
IDENTIFICAR BROCA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO....................................................... 16
CONTROLE A BROCA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO ...................................................... 16
IDENTIFICAR A BROCA-DO-TRONCO-DO-COQUEIRO ............................................... 16
CONTROLE A BROCA-DO-TRONCO- DO-COQUEIRO ................................................ 16
IDENTIFICAR A LAGARTA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO ............................................... 17
CONTROLE A LAGARTA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO .................................................. 17
IDENTIFICAR O ÁCARO-DO-FRUTO-COQUEIRO (ACERIA GUERRERONÉS) ........... 17
CONTROLE DO ÁCARO-DO-FRUTO-DO-COQUEIRO .................................................. 17
DOENÇAS ........................................................................................................................ 17
IDENTIFICAR A HELMINTOSPORIOSE ......................................................................... 17
CONTROLE A HELMINTOSPORIOSE ............................................................................ 18
IDENTIFICAR A PODRIDÃO-SECA................................................................................. 18
CONTROLE A PODRIDÃO-SECA .................................................................................. 18
IDENTIFICAR A LIXA-PEQUENA ................................................................................... 18
CONTROLE A LIXA-PEQUENA ....................................................................................... 18
ADUBE O COQUEIRO COM NITROGÊNIO .................................................................... 18
IDENTIFIQUE A QUEIMA-DA-FOLHA ............................................................................. 18
CONTROLE A QUEIMA-DA-FOLHA ................................................................................ 18
IDENTIFIQUE O ANEL-VERMELHO................................................................................ 19
CONTROLE O ANEL-VERMELHO .................................................................................. 19
IDENTIFICAR E CONTROLE A MURCHA-DE-PHYTOMONAS ...................................... 19
COLHEITA ....................................................................................................................... 19
COLHEITA DO COQUEIRO ANÃO.................................................................................. 20
COLHEITA DO COQUEIRO GIGANTE............................................................................ 20
COLHEITA DO COQUEIRO HÍBRIDO ............................................................................. 20
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 21
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DOSSIÊ TÉCNICO
Título
Cultivo do Côco
Assunto
Cultivo de outras plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente
Resumo
Escolha e técnica de implantação de áreas cultiváveis em escala e pomares, preparo do
solo, seleção das variedades, técnicas de plantio, tratos culturais, culturas compatíveis para
consorciação, princípios básicos sobre pragas e doenças, colheita e comercialização.
Palavras chave
Coco; coco ralado; coco verde
Conteúdo
INTRODUÇÃO
O fruto do coqueiro, conhecido vulgarmente como coco, é uma drupa monosperma que
encerra uma parte dura endocarpo, envolvida por um mesocarpo fibroso.
As características como cor, forma espessura do fruto, mudam de acordo com a variedade.
O desenvolvimento do fruto se dá da seguinte maneira: após a fecundação, o fruto inicia o
seu crescimento e desenvolvimento, sendo que depois de 11 a 13 meses o fruto atinge o
seu estágio completo de maturação, dependendo das condições climáticas.
O tamanho maior do fruto é atingido aos 6 meses e nesse estágio, o endosperma começa a
se formar primeiramente na extremidade oposta ao pedúnculo, como uma substância
gelatinosa, estendendo-se depois por toda superfície interior do fruto.
Aproximadamente aos 7 meses e 15 dias, o endosperma já se desenvolveu por todo o
interior do fruto, ficando mais consistente o germe já é então visível; aos 10 meses, o
endosperma já está completamente maduro, estando o endocarpo totalmente endurecido.
Ao final da maturação, o peso o coco decresce, como resultado deste fato, o coco verde que
dos 6 ao 9 meses de idade pesa 3 a 4,5kg, quando alcança completa maturidade fica com
peso entre 1,5 a 2 kg, isto em razão da perda de água que acredita-se ter importante papel
no processo de maturação do fruto.
A água de coco que se encontra no interior do fruto jovem, à pressão de 5 atm desempenha
um papel importante de maturação e na germinação do fruto, e a sua composição apresenta
mudanças durante este processo, do coco verde para o coco maduro, o conteúdo de óleo
varia de 0,59% para 24,07%.
Portanto, ao mesmo tempo vai havendo perda de água e elevação do conteúdo de óleo,
durante a germinação a água desaparece o seu teor de sólidos totais, pouco antes da
germinação é de apenas 2g/100ml, quando próximo do 7 mês era de 6g/ml.
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O conhecimento destas transformações é de grande importância para que se possa saber o
ponto de colheita, tendo-se em vista a utilização da água de coco ou a sua industrialização,
o coco que se destina a industrialização deve ser colhido no período mais próximo possível
da maturação completa do endosperma.
Da amêndoa ou polpa albuminosa do coco maduro obtêm-se o coco ralado e o leite de
coco, produtos são usados nas indústrias alimentícias, no processo de obtenção desses
produtos recomenda-se que seja a partir de frutos colhidos entre 13 a 14 meses após a
polinização.
O coqueiro é uma das principais fontes mundiais de alimento para nativos dos trópicos e
populações das regiões temperadas densamente habitadas, indicam-se, a seguir, alguns
dos produtos mais importantes do coqueiro:
Tronco ou espique, duro, resistente a esforços e semidurável como os coqueiros, a partir de
certa idade, tendem para a senilidade deixando, por isso, de ser interesse econômico
explorá-los para a produção de coco, é interessante pensar no seu aproveitamento para
madeira de uso em marcenaria, marchetaria (obra de embutidos), assoalhos, peças
ornamentais, como elementos estruturais em pontes, casas, cercas, currais, e outras
construções rurais.
Há vários estudos feitos em diversas partes do mundo, com bons resultados na prática, as
principais limitações no uso da madeira de coqueiro são as dificuldades do seu
processamento com as ferramentas e equipamentos usuais, sendo necessárias lâminas
apropriadas, e o desenvolvimento de fungos e insetos durante a secagem natural, a madeira
é exportada sob o nome de madeira "porco-espinho", para marcenaria ornamental.
Nos últimos anos a necessidade de algumas empresas renovarem seus grandes coqueirais,
para se tornarem mais competitivas, levou a estudos aprofundados da tecnologia da
madeira do coqueiro, que alcançaram firme progresso no sentido de vencer os inúmeros
problemas relacionados com a secagem, serragem e moenda desta madeira.
A raiz do coqueiro além de ser usada para balaios, é utilizada por populações nativas como
dentífrico (raízes torradas e moídas), para fins medicinais e como anti-séptico em feridas,
lavagem da boca e gargarejes.
Os brotos tenros, quando colhidos ao emergirem do solo, e o gomo apical são consumidos
em saladas, como conservas (palmito, picles, etc.); a remoção do gomo apical provoca a
morte da planta.
De todas as partes do coqueiro que o homem aproveita, o coco é a mais importante, tanto
em quantidade de produtos e usos, quanto ao seu valor alimentício e econômico.
O fruto do coqueiro, o coco, é uma drupa de grandes dimensões que se compõe
basicamente de quatro partes: invólucro espesso e fibroso (mesocarpo); casca do caroço
(endocarpo), quando maduro apresenta casco ósseo; amêndoa ou polpa albuminosa
recoberta por tegumento que juntamente com a água constituem o endosperma; embrião.
Abaixo, são relacionados os principais usos dos produtos do coco:
A água de coco, água de coco madura, leite de coco, coco ralado, óleo de coco, torta, casca
fibrosa para fabricação de cordas, redes, entre outras, a casca do caroço para fabricação de
utensílios e artefatos ornamentais, trufa de coco e a copra, que é a parte comestível.
ESCOLHA E TÉCNICA DE IMPLANTAÇÃO DE ÁREA EM ESCALA E POLMARES
CARACTERÍSTICAS FÍSICA DO SOLO
O coqueiro prefere solos profundos, textura leve, boa disponibilidade de água, profundidade
mínima de 1 metro e ausência de impedimento.
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Não plante coqueiros em solos encharcados, o desenvolvimento e a produção serão
seriamente prejudicados.
FERTILIDADE DO SOLO
O coqueiro é planta que se adapta aos mais variados tipos de solo, entretanto, é necessário
que se faça a análise do solo, com o objetivo de conhecer suas características químicas
para que sejam feitas adubação e correção adequadas.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
A temperatura média ideal está em torno de 27ºC, o coqueiro exige precipitação (chuvas)
em torno de 1500 milímetros, bem distribuída durante todo o ano, em regiões com estiagem
prolongada, recomenda-se a irrigação.
Temperaturas abaixo de 15ºC, afetam a produtividade e limitam a exploração comercial do
coqueiro.
PREPARO DO SOLO
LIMPEZA DA ÁREA
A limpeza da área envolve as seguintes práticas:
¾ Roce
¾ Realize o aceiro
¾ Destoque
¾ Encoivare
Para evitar ferimentos causados por ferramentas e possíveis picadas de cobras, use botas
de borracha, macacão e luvas de couro, para sua proteção.
COLETA DA AMOSTRA DO SOLO
Antes de iniciar as operações de preparo do solo, é necessário conhecer os resultados da
análise de solo, que indicam as correções exigidas.
MATERIAL
¾ Trado
¾ Balde (2)
¾ Saco plástico
¾ Etiqueta
¾ Caneta
¾ Fita métrica
DETERMINE OS PONTOS DE AMOSTRAGEM
Devem ser retiradas as amostras em 20 pontos alternados e em zigue-zague, por área
homogênea.
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Os pontos devem ser escolhidos em lugares livres de formigueiros e área adubada.
Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
COLETE AS AMOSTRAS SIMPLES
Dos pontos definidos, devem ser retiradas amostras, uma na profundidade de 0 a 20
centímetros e outra, de 20 a 40 centímetros, com o auxílio do trado, os baldes e os sacos
plásticos devem estar limpos e secos.
¾ Abra no primeiro ponto escolhido ‘a profundidade de 20 centímetros
¾ Retire a terra do buraco e deposite no balde nº1
¾ Aprofunde o trado no mesmo buraco, por mais 20 centímetros
¾ Retire novamente a terra do buraco e deposite no balde nº 2
¾ Repita estas operações em todos os pontos marcados
Os buracos devem ser fechados para evitar acidentes.
AMOSTRA COMPOSTA
¾ Misture as amostras coletadas na profundidade de 0 a 20 centímetros (balde nº 1)
¾ Retire uma amostra de aproximadamente 500 gramas, colocando-a no saco plástico
¾ Identifique a amostra
¾ Amarrea o saco plástico
¾ Repita estas operações com as amostras retiradas de 20 a 40 centímetros (balde nº
2).
Os buracos devem ser fechados após concluído o trabalho, para evitar acidentes.
¾ Envie as amostras ao laboratório de análise de solo
¾ Consulte o técnico, para interpretação da análise e recomendação necessária
SELEÇÃO DAS VARIEDADES
A escolha da variedade do coqueiro deve ser feita de acordo com a finalidade da produção.
IDENTIFIQUE AS VARIEDADES PARA A FINALIDADE DE CONSUMO DE ÁGUA
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¾ Anão verde esta variedade inicia produção aos 3 anos de idade, apresentando
potencial de produção de 120 a 150 frutos/pé/ano, os frutos têm boa aceitação no
mercado devido a qualidade da sua água.
¾ Anão vermelho e o anão amarelo apresentam as mesmas características do anão
verde. Todavia, não têm boa aceitação no mercado, devido ‘a coloração dos seus
frutos.
¾ Híbrido destinado, principalmente, a produção de fruto seco, pode, também, ser
utilizado para a produção de fruto verde, para consumo da água.
TIPOS DE COQUEIRO QUE SE DESTINAM A PRODUÇÃO DE COCO SECO
O coco seco é utilizado na agroindústria e para consumo in natura.
¾ Híbrido - É o resultado do cruzamento do gigante com o anão, reúne as
características desejáveis dos dois, como a precocidade e alta produção do anão
com a rusticidade, a longevidade e o maior tamanho dos frutos gigantes, podendo
alcançar a produtividade de 100 a 140 frutos/pé/ano. Inicia a produção a partir do 4º
ano.
¾ Gigante - Apresenta porte alto e começa a produzir de 5 a 7 anos de idade, a
produção em boas condições alcança 60 a 80 frutos/pé/ano, os frutos são grandes,
com maior espessura da polpa ou carne.
O fruto seco dos coqueiros anões não tem valor comercial, devido ao seu pequeno
tamanho, a menor espessura da polpa e por rachar-se facilmente ao ser transportado.
TÉCNICA DE PLANTIO
DETERMINAR O ESPAÇAMENTO DO COQUEIRO
O espaçamento é recomendado de acordo com a variedade a ser plantada.
¾ Anã - Por ser de menor porte: porte 7,5 x 7,5 x 7,5 metros = 205 plantas/hectare.
Figura 01. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
¾ Híbrida - Por ser de porte médio: 8,5 x 8,5 x 8,5 metros = 160 plantas/hectare.
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Figura 02. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
¾ Gigante - Por ser de maior porte: 9,0 x 9,0 x 9,0 metros = 142 plantas/hectare.
Figura 03. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
BALIZAMENTO DA ÁREA
Após a escolha da variedade e do espaçamento, o produtor deverá fazer o balizamento.
PREPARAR O MATERIAL
O balizador deve reunir todo o material necessário para o balizamento.
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¾ Piquetes de madeira
¾ Correntes com argola ou corda
¾ Maço de madeira ou marreta
¾ 2 varas de 2,5 metros de comprimento
BALIZAMENTO DA LINHA PRINCIPAL
Com o auxílio de corrente ou corda e das varas, determine a linha principal no sentido do
maior comprimento do terreno, piqueteando-a no espaçamento desejado.
Figura 04. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
BALIZAMENTO DAS LINHAS SECUNDÁRIAS
A marcação das demais linhas deve ser com auxílio de corrente ou corda esticada com 3
argolas, formando um triângulo eqüilátero, no interior de cada argola, coloque um piquete,
que representará o centro da cova a ser aberta.
Figura 05. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
A distância entre as argolas na corrente ou corda deve ser igual ao espaçamento
recomendado para as plantas.
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Figura 06. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
PREPARAR AS COVAS
As covas podem ser abertas com auxílio de enxadão, pá ou cavadeira nas dimensões de 80
x 80 x 80 centímetros.
Figura 07. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
RETIRAR TERRA DOS PRIMEIROS 20 CENTÍMETROS
Esta terra dos primeiros 20 centímetros = terra (A) deve ser colocada, em separado, em um
dos lados da cova.
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Figura 08. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
RETIRAR RESTANTE DA TERRA, DE 20 A 80 DENTÍMETROS
Esta terra de 20 a 80 centímetros de profundidade = terra (B) deve ser colocada no outro
lado da cova.
Figura 09. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
ENCHER AS COVAS
¾ Preencher o fundo da cova, no fundo de cada cova, coloque, aproximadamente, 20
centímetros de casca de coco, ou resíduo de fibra de coco, ou tronco, ou
pseudocaule da bananeira, com o objetivo de reter umidade.
Figura 10. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
¾ Preencha o restante da cova
¾ Misture a terra a com adubo, deve-se misturar a terra de superfície (A) + 800 gramas
de superfosfato simples + 3 quilos de torta de mamona ou 20 litros de esterco bovino
ou 10 litros de esterco de aves.
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Figura 11. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
¾ Coloque na cova a mistura da terra (A)
Figura 12. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
¾ Preencha o restante da cova com a terra (B)
Figura 13. Fonte: Coleção SENAR, Nº 34.
A utilização do superfosfato simples, como fonte de fósforo, é importante porque ele contém
enxofre na sua composição, elemento essencial para o coqueiro.
IDENTIFICAR UMA BOA MUDA
O produtor só deve adquirir mudas de viveiristas fiscalizados pelo Ministério da Agricultura,
pecuária e abastecimento, para garantir a qualidade e a produtividade do coqueiral, a muda
deve ter de 6 a 7 meses de idade e 3 a 4 folhas.
PLANTAR A MUDA
A muda deve ser colocada no centro da cova, em posição vertical, sendo, então, recoberta
por uma camada de solo suficiente para cobrir a semente, mas sem permitir que o coleto
fique enterrado, após o plantio e nos primeiros 8 meses de idade, mantenha cobertura morta
(mulching) em torno da planta.
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TRATOS CULTURAIS
Os tratos culturais têm por objetivo eliminar as ervas daninhas (mato, sapé, tiririca) e
propiciar melhores condições ao desenvolvimento do coqueiro.
UTILIZAÇÃO DA CAPINA
CAPINA MANUAL
Esta capina, embora de custo elevado, é recomendada em pequenas áreas.
CAPINA MECANIZADA
De custo baixo e prática, esta capina requer cuidados´para evitar danos ‘as raízes e folhas
da planta.
CAPINA COM HERBICIDA
Embora de custo baixo, necessita de cuidado com a aplicação, principalmente em plantas
novas, para evitar os respingos do herbicida (deriva).
Antes de decidir pelo uso de herbicida, o produtor deverá procurar o agrônomo para receber
as orientações técnicas adequadas.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) – máscara, luvas, botas, chapéu, macacão
de manga comprida e óculos – devem ser usados quando se manusearem produtos
químicos.
As embalagens vazias de produtos químicos devem ser guardadas em local apropriado,
para não prejudicar o meio ambiente.
COROAMENTO DO COQUEIRO
O coroamento é a eliminação total das ervas daninhas ao redor da planta, o tamanho da
cova varia de acordo com o desenvolvimento da planta, acompanhando a projeção da copa.
¾ Coroa da planta jovem
¾ Coroa da planta adulta
COROAMENTO MANUAL
Normalmente o coroamento é feito com enxada ou facão, quando usar enxada, evite a
retirada da terra para não prejudicar as raízes do coqueiro.
O uso de ferramentas cortantes requer cuidados. Use botas e luvas, para evitar acidentes.
COROAMENTO QUÍMICO
O herbicida deve ser aplicado diretamente sobre as ervas daninhas, tendo-se o cuidado de
evitar a pulverização das folhas do coqueiro, devem ser usar os EPIs, para evitar
intoxicações.
As embalagens vazias do produto químico devem ser armazenadas em local próprio, de
forma a não prejudicar o meio ambiente.
ADUBAÇÃO DOS COQUEIROS
As adubações devem ser realizadas para garantir o desenvolvimento e a produtividade
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dos coqueiros.
ADUBAÇÃO QUÍMICA
¾ Calcule a quantidade de adubo, a quantidade de adubo está em função da idade da
planta e dos resultados da análise do solo.
¾ Aplique o adubo químico, o adubo deve ser distribuído na área de coroamento ao
redor da planta e incorporado ao solo, a aplicação deve ser feita próxima fim da
estação chuvosa, para garantir melhor aproveitamento do adubo pela planta.
Em áreas inclinadas, recomenda-se fazer adubação em forma de meia lua, na parte mais
alta.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
O esterco de bovinos ou de galinha e o húmus de minhoca são importantes para melhorar a
qualidade do solo,a quantidade mínima de esterco de bovinos é de 5 kg e de galinha 2 kg.
CULTURAS COMPATÍVEIS PARA CONSORCIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DOS TIPOS DE CONSÓRCIO
O consórcio, além de possibilitar renda adicional para o produtor, ainda poderá beneficiar o
coqueiro pelos tratos culturais que são feitos na área.
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO NOS 2 PRIMEIROS ANOS
Do plantio até a idade de 2 anos, pode-se consorciar o coqueiro com várias culturas devido
a maior disponibilidade de área e de luz.
¾ Mandioca
¾ Feijão
¾ Abacaxi
¾ Banana
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO A PARTIR DO 2,5 ANOS
A partir de 2,5 anos, só é possível consorciar no meio das ruas dos coqueiros, devido ao
sombreamento, entre as culturas que poderão ser consorciadas, citam-se:
¾ Café
¾ Cacau
¾ Cupuaçu
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO COM ANIMAIS
O carneiro é o mais reomendado, devido ao seu pequeno porte, todavia, os carneiros só
poderão ser colocados no coqueiral quando atingirem 3 anos, para evitar danos as plantas.
IDENTIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO COM LEGUMINOSAS
As leguminosas além de possibilitar aumento de disponibilidade de nitrogênio para o
coqueiro, apresentam, como vantagem, a elevação dos teores de matéria orgânica e a
maior proteção contra erosão, entre as leguminosas recomendadas, estão a puerária, o
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desmodium e a centrosema.
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE PRAGAS E DOENÇAS
AS PRAGAS
Vários insetos atacam os coqueiros tanto na fase jovem quanto na adulta.
IDENTIFICAR A BROCA-DA-MAÇÃ DO COQUEIRO (strategus aloeus)
Estes insetos alimentam-se da “maçã “ do fruto do coqueiro, levando a planta a morte.
O CONTROLE DA BROCA-DA-MAÇÃ
Este controle faz-se polvilhando, com inseticidas, o canal construído pelo besouro, a pessoa
que faz este controle deve ser capacitada para esta operação.
IDENTIFICAR O PULGÃO PRETO (CERATAPHIS LATANIE)
Esses insetos localizam-se preferencialmente nas folhas novas, sugando a seiva, as plantas
atacadas apresentam coloração escura.
O CONTROLE DO PULGÃO
Esse controle faz-se pulverizando as folhas com inseticidas fosforado, por pessoa
qualificada para esta operação.
IDENTIFICAR A BARATA-DO-COQUEIRO (CORALIOMELA BRUNEA)
As injúrias são causadas pela larva do besouro, que se alimenta da folha mais nova antes
da abertura dela.
O CONTROLE DA BARATA
Para este controle, devem-se pulverizar as folhas centrais com inseticidas que atue por
contato e fumigação, coletando-se manualmente os insetos, a pessoa que faz este controle
deve ser qualificada para a operação.
IDENTIFICAR A BROCA-DO-OLHO DO COQUEIRO (RHYNCHOPHORUS PALMURUN)
O besouro é vetor de um doença mortal do coqueiro, a doença é conhecida como “anelvermelho”.
CONTROLE DA BROCA-DO-OLHO
Este controle é feito ‘a base de iscas de cana-de-açúcar mais feromônio em armadilha tipo
balde.
REÚNA O MATERIAL
¾ Cana-de-açúcar
¾ Feromônio
¾ Balde
¾ Funil
¾ Arame
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¾ Faca
¾ Martelo
Procedimentos para preparação das iscas.
¾ Prepare a isca e monte a armadilha
¾ Corte a cana (aproximadamente 35 pedaços)
¾ Amasse a cana
¾ Coloque a cana no balde
¾ Fure a tampa do balde
¾ Corte a parte estreita da boca do funil
¾ Prenda, com arame, o funil, natampa do balde
¾ Coloque o feromõnio na parte inferior da tampa
¾ Coloque a tampa no balde
¾ Coloque a armadilha no campo, nas rdaduras das plantações
¾ Identifique ca-do pedúnculo-floral (homalinotus coriaceus)
A larva do besouro alimenta-se da parte interna do pedúnculo floral, interrompendo a seiva e
causando a queda dos frutos.
O CONTROLE DA BROCA-DO-PEDÚNCULO
Este controle é feito pulverizando as inflorescências e axilas (junção da base das folhas com
o tronco) com um inseticida que atue por contato e liberação de gases, esta operação deve
ser feita por pessoa qualificada.
Coqueiros atacados pela broca-do-pedúnculo apresentam o tronco com vários sulcos.
IDENTIFICAR BROCA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO (AMERRHINUS YNCA)
A larva do besouro alimenta-se da parte interna da folha, folhas atacadas apresentam, como
sintoma, bolos de resina.
CONTROLE A BROCA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO
MATERIAL
¾ Facão
¾ Fósforo
¾ Pulverizador
¾ Inseticida
Procedimentos:
¾ Pode as folhas secas
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¾ Queime as folhas podadas
Após a queima da folha, o coqueiro deve ser pulverizado com inseticida visando atingir o
besouro, use produto que atue por contato e ingestão, a aplicação deve ser feita por pessoa
qualificada.
IDENTIFICAR A BROCA-DO-TRONCO-DO-COQUEIRO (RHINOSTOMUS
BARBIROSTRIS)
A larva do besouro alimenta-se da parte interna do tronco do coqueiro, quando o ataque é
muito intenso, pode comprometer a produção ou tomar o coqueiro vulnerável a quebra pela
ação do vento.
CONTROLE A BROCA-DO-TRONCO- DO-COQUEIRO
MATERIAL
¾ Canivete
¾ Seringa
¾ Inseticida
Procedimentos:
¾ Destrua os ovos com a ponta do canivete
¾ Injete o inseticida no orifício, com o auxílio da seringa
Esta operação deve ser feita por pessoa qualificada.
O uso de produtos químicos requer cuidados, sendo necessário a utilização de EPIs.
As embalagens vazias do produto químico devem ser armazenadas em local próprio, de
forma a não prejudicar o meio ambiente.
IDENTIFICAR A LAGARTA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO
A lagarta alimenta-se da folha do coqueiro, dependendo da intensidade do ataque, pode
comprometer a produtividade do coqueiral.
CONTROLE A LAGARTA-DA-FOLHA-DO-COQUEIRO
¾ Localize as fezes no solo
¾ Olhe para cima, na projeção das fezes
¾ Localize o ninho
¾ Retire o ninho
¾ Queime o ninho
Antes de decidir pelo uso de inseticidas, o produtor deverá procurar um agrônomo para
receber as orientações adequadas.
Deve-se pulverizar somente os coqueiros atacados e colocar as embalagens do inseticida
em local apropriado.
Uso obrigatório de EPIs, ao decidir pelo uso de inseticidas, a aplicação deve ser feita por
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pessoa capacitada.
IDENTIFICAR O ÁCARO-DO-FRUTO-COQUEIRO (ACERIA GUERRERONÉS)
Devido ao seu reduzido tamanho, é impossível visualizar o ácaro a olho nu, os frutos
atacados ficam deformados e, dependendo da intensidade do ataque, perdem seu valor
comercial.
CONTROLE DO ÁCARO-DO-FRUTO-DO-COQUEIRO
Pulverize com acaricida as interferências e os frutos novos, as pulverizações devem ser
efetuadas apenas nas áreas-foco.
Na aplicação de acaricida, devem-se usar os EPIs para evitar acidentes.
As embalagens devem ser armazenadas em local próprio, de forma a não prejudicar meio
ambiente.
Na escolha do acaricida, deve-se buscar a orientação de agrônomo.
DOENÇAS
Várias doenças atacam os coqueiros tanto na fase jovem quanto adulta.
IDENTIFICAR A HELMINTOSPORIOSE (DRESCHSIERA INCURVATA)
As folhas atacadas apresentam lesões pequenas, ovais, de cor amarela, que, mais tarde,
tornam-se marrons.
CONTROLE A HELMINTOSPORIOSE
¾ Pode as folhas secas
¾ Queime estas folhas
¾ Pulverize com fungicida
Aplicações devem ser feitas por pessoa capacitada, utilizando os EPIs.
As embalagens vazias do produto químico devem ser armazenadas em local próprio, de
forma a não prejudicar o meio ambiente.
IDENTIFICAR A PODRIDÃO-SECA
As plantas atacadas apresentam as folhas centrais secas, o agente causador da doença é
desconhecido, entretanto, há evidências de que cigarrinhas são transmissoras da doença.
CONTROLE A PODRIDÃO-SECA
¾ Mantenha limpa a área do coqueiral.
¾ Pulverize coqueiros sadios com inseticidas sistêmicos, aplicações devem ser feitas
por pessoas capacitadas.
¾ Arranque o coqueiro atacado e queime o coqueiro arrancado.
IDENTIFICAR A LIXA-PEQUENA (PHYLLACHORA TORRENDIELLA)
A doença causa o secamento das folhas inferiores, deixando os cachos sem suporte físico
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e nutricional.
CONTROLE A LIXA-PEQUENA
¾ Retire as folhas secas e atacadas da área
¾ Pulverize com fungicida
Usar os EPIs.
ADUBE O COQUEIRO COM NITROGÊNIO
O adubo com nitrogênio induz a formação de folhas.
IDENTIFIQUE A QUEIMA-DA-FOLHA (BOTRYOSPHARIA COCOGENA)
A doença causa o secamento das folhas inferiores, no estágio inicial, a doença manifesta-se
em forma de “V”, a partir da extremidade inferior da folha.
CONTROLE A QUEIMA-DA-FOLHA
¾ Retire as folhas atacadas
¾ Transporte as folhas atacadas para fora da área
¾ Queime as folhas atacadas
IDENTIFIQUE O ANEL-VERMELHO
É doença mortal causada pelo nematóide (bursaphelenchus cocophilus), os sintomas da
doença são amarelecimento e secamento das folhas, apodrecimento das flores e queda dos
frutos.
CONTROLE O ANEL-VERMELHO
¾ Corte as plantas doentes
¾ Retire as plantas cortadas da área
¾ Queime as plantas retiradas
¾ Pulverize as axilas das plantas sadias com inseticidas nematicida
A aplicação deve ser feita por pessoa capacitada, devem ser usados EPIs para evitar
acidentes.
As embalagens vazias do produto químico devem ser armazenadas em local próprio, de
forma a não prejudicar o meio ambiente.
IDENTIFICAR E CONTROLE A MURCHA-DE-PHYTOMONAS
¾ Mantenha a área do coqueiral sempre roçada
¾ Retire o coqueiro doente
¾ Transporte o coqueiro cortado para fora da área
¾ Queime o coqueiro doente
¾ Pulverize todo o coqueiral com inseticida que atue por contato e fumigação
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A murcha o parecida com a doença anel-vermelho, desse modo, recomenda-se que o
produtor procure o especialista para melhor diagnóstico.
As embalagens vazias do produto químico devem ser armazenadas em local próprio, de
forma a não prejudicar o meio ambiente.
Devem serem usados os EPIs, para evitar acidentes.
COLHEITA
Em média, são colhidos 12 cachos por ano, para o coqueiro gigante e 14, para o coqueiro
anão.
MATERIAL NECESSÁRIO PARA A COLHEITA
¾ Facão
¾ Escada
¾ Corda
¾ Peia de couro ou nylon
A colheita dos frutos é feita de acordo com o fim a que se destina a produção.
COLHEITA DO COQUEIRO ANÃO
Os frutos devem ser colhidos entre 0 6º e o 8º mês, para o consumo da água, a colheita é
mensal.
A colheita deve ser realizada com cuidado, para evitar danos aos frutos, os cachos colhidos
são descidos amarrados em uma corda.
Durante o transporte dos cachos, devem ser evitados danos aos frutos, use pó de serra ou
cepilha para forrar lastro da carreta.
COLHEITA DO COQUEIRO GIGANTE
A colheita deve ser feita quando os frutos tiverem de 10 a 12 meses, ou seja, quando
estiverem maduros ou quase maduros, a colheita é feita de 2 em 2 meses ou de 3 em 3
meses.
A colheita deve ser feita com o uso da escada ou da peia de couro, para evitar acidentes.
COLHEITA DO COQUEIRO HÍBRIDO
Para produção de frutos secos, a época da colheita e os procedimentos são os mesmos
adotados para o coqueiro gigante.
Quando a finalidade é a produção de frutos verdes para o consumo da água, devem ser
observados a época e os cuidados rcomendados para o coqueiro anão.
LIMPEZA DO COQUEIRO
¾ Corte os cachos secos
¾ Pode as folhas secas e/ou maduras
¾ Limpe a copa
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Referências
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litoral sul da Bahia. Ilhéus. CEPLAC/CEPEC. Boletim Técnico n° 58. 34 p.
BRASIL. MINISTÉRIO DO INTERIOR, 1972. Contribuição ao desenvolvimento de
agroindústria, coco. Campinas, FCTPTA/GEIDA. 177p.vol. XI.
CENTRO DE APOIO À PEQUENA E MÉDIA EMPRESA DO ESTADO DE SERGIPE, 1980.
Diagnóstico das empresas de beneficiamento de coco do Estado de Sergipe. 2a ed. rev.
Aracaju . CEAG-SE/SEBRAE.
COLEÇÃO SENAR – Trabalhador na fruticultura perene, Nº 34, ed. 2003.
EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE,
Recomendações técnicas para o cultivo do coqueiro. Aracaju, 1993, 44 p. (Circular Técnica
n° 1).
FERREIRA, j.M.S.: WARW1CK, D.R.N.; SIQUEIRA. LA. (eds.). Cultura do coqueiro no
Brasil. Aracaju; EMBRAPA-SP1, 1994, 309 p.
FONTES, N. de A., 1979. A cultura do coco no Brasil: compartimento conjuntural. Aracaju.
SUDAP/CEPA. 171 p.
FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS DE ESTUDOS, 1980. Coco-da-baía: perfil de
oportunidade industrial. Salvador. 31 p.
MENEZES, A. H. de., 1977. Oportunidades de investimentos na agroindústria de coco no
Ceará. Fortaleza, IPLANCE. 128 p.
MOURA, J. l. L: VILELA. E. F. Pragas do coqueiro dendezeiro. Viçosa: CEPLAC, 1996. 73 p.
PIMENTEL GOMES, R., 1977. O Coqueiro-da-bafa. São Paulo, Nobel. 111 p.
SÉRIE AGROINDUSTRIAL, Industriualização do Côco, Manual CPT Nº 143.ed 1998.
Nome do técnico responsável
Ivo Pessoa Neves
Nome da Instituição do SBRT responsável
Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA
Data de finalização
31 maio.2007
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