Controle da coleobroca Rhynchophorus palmarum (Coleoptera: Curculionidae), na cultura do coqueiro (Cocos nucifera L.), na região central do estado do Tocantins Antonio W. Souza¹; Luiz H. Michelin¹; Raimundo A. Mariano¹; William M. Galvão¹; Darcy A. Bomfim²; Ronaldo R. Coimbra³ ¹Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins – ADAPEC/TO, Avenida Carlos Braga 1447, Setor Aeroporto, Porto Nacional, TO, CEP 77500-000, [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. ²Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Rodovia Dourados/Itahum km 12, Dourados, MS, [email protected]. ³Universidade Federal do Tocantins – UFT, Jardim dos Ipês, Porto Nacional, TO, CEP 77500-00, [email protected] O Rhynchophorus palmarum, constitui uma praga de grande expressão econômica para a cultura do coqueiro, porque causa danos diretos às plantas e também é vetor do nematóide Bursaphelenchus cocophilus, agente causal do anel vermelho que provoca a morte das palmeiras. O objetivo desse trabalho foi verificar a redução populacional de R. palmarum em um cultivo de coqueiro. O estudo foi realizado em 125 hectares de coqueiro, na fazenda Caiçara, no município de Monte do Carmo, Tocantins (10º56’45”S e 48º07’33”W). No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. Foram utilizadas 25 armadilhas tipo balde, com um sachê de feromônio RMD-1 na parte superior interna de cada uma, os quais foram trocados a cada 45 dias. Como substrato utilizou-se toletes de cana-de-açúcar amassados, que foram substituídos quinzenalmente, quando as armadilhas eram vistoriadas e os insetos contados e destruídos. Durante os três anos de estudos foram quantificados 11.167 espécimes. A maior variação em relação ao número de insetos no decorrer dos meses, ocorreu em 2007. A quantidade de insetos coletados mensalmente foi mais homogênea em 2008, porém pelo teste Duncan a 5% de probabilidade (p<0,05), não apresentou diferença estatística entre o primeiro e o segundo ano do estudo, no entanto houve diferença entre os anos quanto a variável número de insetos. A menor média de captura foi obtida em 2009, com diferença significativa quando comparada com os dois anos anteriores. Os dados mostram que houve redução de 12,48% na população da praga no segundo ano e de 38,98% no terceiro, quando comparados com o primeiro ano do estudo. O decréscimo populacional do inseto principalmente no terceiro ano indica que as armadilhas tipo balde foram eficazes no controle da praga. Palavra-chave: controle populacional; monitoramento; coleta massal Apoio/financiamento: Governo do Estado do Tocantins.