Cinemática do complexo tóraco-abdominal durante a ventilação

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ID434
Cinemática do complexo tóraco-abdominal durante a ventilação voluntária máxima em
indivíduos saudáveis
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Karen Larissa Rodrigues Soares, Sílvia Angélica da Conceição Brilhante Jacques, Ingrid Guerra
Azevedo, Rêncio Bento Florêncio, Tathiana Lindemberg Ferreira Macedo, Fernando Lavezzo Dias,
Selma Souza Bruno, Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi
Contextualização: A Manobra de Ventilação Voluntária Máxima (VVM) é uma medida de
endurance dos músculos respiratórios. Objetivo: Estudar a cinemática do Complexo Tóracoabdominal durante a VVM em indivíduos saudáveis. Métodos: Estudamos 9 homens saudáveis com
idade 25±5.4 anos; IMC 25±2.4 kg/m2). A Pletismografia Optoeletrônica foi utilizada para calcular
as alterações totais e compartimentais do Complexo Tóraco-abdominal. O comportamento do
complexo toraco abdominal foi avaliado durante 3 minutos respirando em volume corrente seguido
da manobra de VVM. Resultados: Durante a respiração em repouso a contribuição dos
compartimentos foi: gradil costal pulmonar (Rcp) responsável por 0.26±0.13 L (33.1±5.1%), o
gradil costal abdominal (Rca) por 0.2±0.10 L (25.6±5.3%) e o Abdome (Ab) por 0.36±0.30 L
(41.2±8.5%). Durante a VVM, o Rcp foi responsável por 0.58±0.4 L (27.5± 12%), o Rca por
0.63±0.16 L (32.1±6.5%) e o Ab por 0.76±0.16 L (40.3±12%). Dois dos nove pacientes
apresentaram assincronia do Rcp durante a manobra de VVM. Conclusão: Durante a manobra de
VVM o volume deslocado pelo Rca predomina sobre o volume deslocado pelo Rcp. Foi observada
assincronia no compartimento Rcp em indivíduos saudáveis.
Palavras-chave: Pletismografia;Ventilação Voluntária Máxima; Músculos Respiratórios.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 395
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