Definição A farmacologia, do grego: pharmacon (droga), e logos (ciência), é a ciência que estuda como as substâncias químicas reagem com os organismos vivos. Se essas substâncias tem propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias farmacêuticas". O campo abrange a composição de remédios, propriedades de remédios, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que podem ser usados na tratamento de doenças. O desenvolvimento de medicamentos é uma preocupação vital para a medicina, mas também tem fortes implicações econômicas e políticas. Para proteger o consumidor e impedir abusos, muitos governos regulam a venda e a administração de medicamentos. A farmacologia é uma ciência praticada por farmacologistas, normalmente farmacêuticos. Um farmacêutico é, na maioria dos países, um profissional com formação universitária em farmácia. Farmacologia – Ciência que estuda os fármacos, nomeadamente os medicamentos. Abrange: –Farmacognosia - Ciência que estuda as drogas em seu estado natural de matéria prima sem qualquer processo de elaboração. –Farmácia –Farmacodinâmica –Farmacocinética –Farmacogenética –Toxicologia –Fármaco – Substâncias activas com acção terapêutica –Medicamento – Dec.- lei 72/91 de 8 Fevereiro: “Toda a substância ou composição com propriedades curativas ou preventivas das doenças ou dos seus sintomas, do Homem ou do animal, com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou a restaurar, corrigir ou modificar as funções orgânicas.” –Substância Tóxica – capaz de causar danos, de tal ordem intensos, que a vida pode ser posta em risco – Morte ou sequelas persistentes. Formas farmacêuticas – misturas de fármacos (substância activa) com outras substâncias, excipientes e adjuvantes. –Excipiente – farmacologicamente inactiva – vaselina –Adjuvante – permite absorção mais fácil ou facilitar acção. Especialidade Farmacêutica – medicamentos fabricados industrialmente e introduzidos no mercado com denominações e acondicionamentos próprios – Autorização de Introdução Mercado (AIM) Preparados oficinais /Fórmulas magistrais –preparados na farmácia – Farmacêutico - destinado doente específico –Preparados oficinais – Farmacopeia –Fórmulas magistrais – prescrição médica Classificação medicamentos Quanto à origem: -Natural -Mineral -Animal -Vegetal -Síntese Semi-síntese – medicamentos origem natural aos quais se retiram, acrescentam ou substituem determinados grupos químicos. Classificação Medicamentos: Organotrópicos – condicionam alteração de um parâmetro biológico (EX.:anti-hipertensores) Etiotrópicos – não influenciam qualquer actividade biológica. Finalidade é matar ou impedir multiplicação de microrganismos patogénicos. Medicamentos podem ser agrupados Utilizados a título preventivo: –Prevenção – vacinas –Modificar processo biológico – anticoncepcionais Tratamento substitutivo – compensar carência do organismo: –Exógena – vitaminas –Endógena: Definitiva – insulina Provisória – hemorragia, diarreia Suprimem a causa da doença: –Bactericidas – morte do agente causal –Bacteriostáticos – dificultam o crescimento e multiplicação Sintomáticos – corrigem os sintomas, sem eliminar a causa (analgésicos, anti-inflamatórios) Efeitos que resultam da acção farmacológica dos medicamentos: -Efeito Terapêutico – acção terapêutica (uma ou mais) -Efeitos secundários – doses usuais e são previsíveis. Não ocorrem para melhoria da situação patológica -Reacções adversas – ocasionam sintomas indesejáveis (ou mesmo toxicidade) ou dão lugar a interacções prejudiciais com outros medicamentos usados concomitantemente. -Efeitos Tóxicos – reacções provocadas por uma dose excessiva ou por acumulação anormal do fármaco no organismo. -Efeitos locais – reacções que só ocorrem no local de administração do medicamento; -Efeitos sistémicos – efeitos ocorrem num órgão ou sistema distante do local de administração; -Efeitos sinérgicos – combinação dos efeitos de dois ou mais fármacos, administrados simultaneamente – efeito final é superior à soma dos efeitos de cada um deles isoladamente. EX.: relaxante muscular+analgésico -Efeitos antagónicos – efeito oposto entre dois fármacos. Ex.: potássio ( frequência cardíaca) / digitálicos( frequência cardíaca). Potássio antagonisa a potência do digitálico. Nomenclatura do Medicamento Químico Genérico = D.C.I O.M.S. Comercial “Não confundir nome genérico com medicamento genérico” Medicamento genérico – similares (com a mesma composição qualitativa e quantitativa em princípios activos, sob a mesma forma terapêutica) de um medicamento já introduzido no mercado – prova de bioequivalência comparativa [editar] Formas Farmacêuticas Escolha da forma farmacêutica depende: -Natureza físico-química do fármaco; -Mecanismo de acção; -Local de acção do medicamento. -Dosagem – quantidade de fármaco na forma farmacêutica. Medicamentos administrados pela via oral Formas sólidas: –Comprimidos –Comprimidos acção prolongada –Comprimidos com revestimento entérico –Pastilhas –Cápsulas –Pós Formas efervescentes Formas líquidas: –Xaropes –Soluções –Suspensões –Emulsões –Elixires –Tinturas Formas sólidas Comprimidos –Formas sólidas de um pó medicamentoso, preparado por compressão, adicionado ou não de substâncias aglutinantes. Comprimidos com ranhura – permitem uma divisão equilibrada da dose Comprimido com revestimento entérico – resiste à dissolução no pH ácido do estômago, mas dissolve-se no pH alcalino do intestino. Utilizados par fármacos que são destruídos ou inactivados pelo pH ácido. Não devem mastigados ou triturados. Comprimidos de acção prolongada (retard) ou de libertação controlada – Preparados para serem absorvidos de forma gradual Cápsulas –Preparados nos quais uma ou mais substâncias (líquido ou pó) são colocadas dentro de um invólucro gelatinoso, que se dissolve no tubo gastrointestinal e liberta o medicamento para ser absorvido. Forma adequada para administração de fármacos com sabor desagradável. Devem ser deglutidas inteiras. Cápsulas de acção prolongada, retardada ou contínua (retard) –Libertação contínua e gradual do fármaco devido aos diferentes níveis de dissolução dos grânulos contidos na cápsula. –Reduz o número de doses a administrar por dia –Não devem ser trituradas, nem mastigadas, nem o seu conteúdo esvaziado para misturar com alimentos ou líquidos – pode alterar a absorção. Pastilhas –Pequenos discos que contêm um fármaco numa base aromatizada. Devem ser completamente dissolvidos na boca, para que assim se liberte o fármaco. Normalmente exercem o seu efeito terapêutico na mucosa oral. Pós –Medicamentos sólidos que são misturados com líquidos (água ou sumos) antes da sua administração. Formas efervescentes –Alguns pós e comprimidos, são fornecidos em formas efervescentes, que são diluídos antes da administração. Objectivo é aumentar o efeito terapêutico ou melhorar o sabor Formas líquidas Xaropes –Fármacos dissolvidos numa solução concentrada de açúcar (sacarose) ou muito aromatizada. –Dissimular o sabor desagradável –Especialmente para crianças – sabor mais agradável, mais fácil administração e mais fácil o ajuste da dose. Soluções –Misturas homogéneas de líquidos em sólidos. –Habitualmente têm um sabor desagradável Suspensões –Misturas de partículas sólidas em meio líquido. As partículas precipitam quando a solução fica em repouso –Agitar antes da administração – distribuição uniforme das partículas Emulsões –Feitas a partir de gorduras (óleos ou vaselina) dispersas em outro líquido. –Disfarçar o mau sabor ou proporcionar uma melhor solubilidade do fármaco. –Devem ser agitadas antes da administração Elixires –Preparações de fármaco num solvente alcoólico. –Utilizados para fármacos não solúveis em água. Alguns medicamentos não devem ser triturados, mastigados ou dissolvidos, pois podem alterar as suas propriedades terapêuticas: –Comprimidos para serem dissolvidos na boca, para absorção através da mucosa oral (Nitroglicerina) –Comprimidos revestidos e cápsulas –Comprimidos e cápsulas de libertação controlada (retard) –Medicamentos insolúveis quando misturados com outros líquidos Medicamentos tópicos: -Loções -Cremes -Pomadas -Pós -Geís -Aerossois -Pensos transdérmicos Loções –Suspensões de um pó insolúvel em água ou substâncias dissolvidas num líquido espesso -Óxido de zinco -Loção de calamina –Calmantes, protecção da pele e aliviar o rubor e prurido –Agitar antes de usar Cremes –Óleos emulsionados em 60 a 80% de água, de modo a formar um líquido espesso ou um sólido mole -Cremes antifúngicos Pomadas –Preparações semi-sólidas numa base gorda como a lanolina ou a vaselina –Completa ou moderadamente absorvidas pela pele –Conservam a humidade pelo que aumentam a absorção do fármaco – são o veículo mais eficaz para a absorção de fármacos pela pele. Pós –Partículas sólidas finas de um fármaco que têm o talco como base – Normalmente são espalhadas na pele – secam a pele –Desaparecem facilmente – aplicação frequente Géis –Misturas semi-sólidas que se liquefazem quando aplicadas na pele, evaporam-se rapidamente, formando uma película permeável –Alguns corticosteróides são fornecidos nesta forma, para evitar a absorção e os consequentes efeitos sistémicos Aerossois –Fármacos sólidos ou líquidos em suspensão pulverizada -Aplicações transdérmicas -Pensos adesivos impregnados com um fármaco, que é absorvido lentamente através da pele -Nitroglicerina -Fentanil Medicamentos administrados por via parentérica -Ampolas -Frasco herméticos -Frascos duplos -Seringas pré-cheias -Recipientes para soluções de grande volume Ampolas –Recipiente de vidro, com uma preparação medicamentosa para utilização numa só dosagem. –Não guardar ampolas abertas Frascos herméticos –Recipientes de vidro com um medicamento para uma ou mais administrações. –Fármaco em solução ou pó estéril que precisa ser reconstituído antes da administração Frascos duplos –Recipientes de vidro com dois compartimentos (um contém o soluto e outro o solvente) –Entre os dois recipientes há uma borracha separadora Seringas pré-cheias –Medicamentos pré-preparados -Seringas de insulina -Heparina de baixo peso molecular Recipientes para soluções de grande volume –Soluções intravenosas estão disponíveis em recipientes de plástico ou de vidro, numa grande variedade de tipos, de concentrações e volumes. Medicamentos administrados através das mucosas Rectal -Supositórios –Formas sólidas, destinadas a ser introduzidas num orifício corporal (ânus). Temperatura do corpo, a substância dissolve-se e é absorvida pela mucosa –Devem ser armazenados em local fresco –Microclisteres –Solução para enema de pequeno volume, previamente embalada. Vaginal –Óvulos e cremes vaginais - fornecidos com aplicador –Irrigação vaginal Nariz –Gotas nasais –Vaporizador nasal: pequenas gotas de solução contendo o fármaco são rapidamente absorvidas Olhos –Gotas oftálmicas: As soluções oftálmicas são estéreis, facilmente administráveis e habitualmente não interferem com a visão –Pomadas oftálmicas – provocam alterações da acuidade visual. Têm maior duração de acção que as gotas –Frascos ou bisnagas sempre individualizados Ouvidos -Gotas otológicas Inalação -Condução de medicamentos para os pulmões através das vias nasal ou oral –Vaporização – medicamento é transportado através de um fluxo de vapor –Atomização e nebulização – separação da solução em pequenas gotículas para ser inalada [editar] Farmacocinética Farmacocinética: estuda o ciclo geral dos medicamentos no organismo: – Absorção (A) –Distribuição (D) –Metabolização (M) –Eliminação (E) Avalia os efeitos farmacológicos e tóxicos dos medicamentos Efeito terapêutico depende: -Características da forma farmacêutica; -Maior ou menor facilidade com que é libertado dessa forma farmacêutica e atinge o local de acção. -Biodisponibilidade – É o grau e velocidade com que uma substância activa é absorvida a partir de uma forma farmacêutica e se torna disponível no local de acção. Relacionada com: absorção, características físico-químicas do medicamento e processo de fabrico 1.Fármaco liberta-se da forma farmacêutica, dispersando-se e dissolvendose nos fluidos do organismo 2.Absorção – Envolve a passagem das moleculas do farmaco atraves de barreira(s) existente(s) entre o local de administracao e o compartimento vascular, sendo que o compartimento vascular a ser considerado 'e o da circulacao local, como as veias mesentericas, para a absorcao intestinal. Absorção (estômago/intestino) sistema Porta fígado 3.Distribuição - fluidos intersticiais, celulares e tecidos do organismo Distribuição No sangue o fármaco vai ser distribuído pelos diversos tecidos do organismo A distribuição pelos líquidos intra e extracelulares não é equitativa – maior ou menor afinidade para um local Depende das características físico-químicas do fármaco e da fisiologia do local (vascularização, tipo de tecidos, permeabilidade capilar…) Certos fármacos sofrem redistribuição – deixam de estar acumulados nuns tecidos para se acumularem noutros. Biotransformação – conversão do fármaco através de sistemas enzimáticos ou processos metabólicos, noutras substâncias (metabolitos activos ou inactivos) Processa-se essencialmente: Tecidos hepáticos Rim Epitélio gastrointestinal O figado é o principal orgão onde se processa a biotransformação Eliminação – fármacos são eliminados do organismo, inalterados ou na forma de metabolitos. Rim é o órgão mais importante Outras vias: –Pele –Pulmões –Leite materno –fezes Factores que condicionam a absorção, além das características físicoquímicas do fármaco: -Solubilidade -Concentração -Fluxo sanguíneo no local de absorção -Superfície de absorção -Via de administração Vias de administração – condiciona a absorção, quanto à velocidade e quantidade de fármaco absorvido. Parâmetros farmacocinéticos básicos Volume de distribuição aparente (V) –Relaciona a concentração de fármaco no organismo , com a concentração no sangue ou no plasma. –Permite: estimativa da dose necessária para se obter uma determinada concentração, e, inversamente a concentração obtida a partir da administração de uma certa dose Fracção livre – relaciona a concentração total medida com a concentração do fármaco livre (relacionada com os efeitos do fármaco) Depuração (clearance /clairance) (CL) – velocidade com que um fármaco é eliminado do corpo. Semi-vida (t1/2) Tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco (quantidade de fármaco no organismo) se reduza a 50% Varia com a depuração e com o volume de distribuição Aumento do (V) – semi-vida do fármaco torna-se maior Semi-vida pode estar aumentada: -Diminuição do fluxo plasmático renal; -Adição de um segundo fármaco, desloque o primeiro da sua ligação à albumina – aumento do volume de distribuição do fármaco -Diminuição da excreção -Diminuição do metabolismo Concentração eficaz mínima (CEM) – a mais baixa concentração capaz de produzir o efeito desejado Concentração tóxica mínima (CTM) - , menor concentração que já origina efeitos tóxicos Janela terapêutica – concentrações limitadas pela CEM e CTM, que corresponde às concentrações utilizáveis Dosagem – quantidade de substância activa por unidade de administração de um medicamento Dose –quantidade de medicamento a tomar ou a administrar numa só vez ou por unidade de tempo Dose de impregnação – dose ou série de doses que são administradas no inicio do tratamento com o objectivo de atingir rapidamente a concentração desejada Dose de manutenção – doses repetitivas ou sob a forma de infusão contínua – manter uma concentração em equilíbrio no plasma dentro de uma determinada amplitude terapêutica Eficácia máxima (eficácia) – efeito máximo que pode ser produzido por um fármaco Potência – corresponde à concentração plasmática de fármaco Acumulação – fixação prolongada (meses ou anos) de certos fármacos em diferentes órgãos. [editar] Vias de Administração Vias entéricas -Sublingual - Oral -Rectal Vias parentéricas - Endovenosa - Intramuscular - Subcutânea - Inalatória - Dérmica (percutânea) (Aplicação tópica ou local) Outras vias administração: Intratecal (intraraquidiana) Intraperitoneal Intra-óssea Epidural Intra-cardíaca Endotraqueal [editar] Farmacodinâmica Estudo das interações bioquímicas e fisiológicas dos fármacos, isto é, examina as propriedades Fisico-Quimicas e as interacções farmacológicas com os receptores. -Maioria dos fármacos exercem as suas acções porque interactuam com receptores celulares -Alguns fármacos exercem as suas acções sem intervenção directa com receptores Receptor – macromoléculas orgânicas, localizadas nas células e tecidos, onde se fixam os fármacos para produzir efeitos farmacológicos Complexo – ligação do fármaco ao receptor (responsável pela resposta farmacológica) Ligação fármaco-receptor processa-se através de vários tipos de ligações com base nas forças condicionantes: -Forças iónicas -Forças covalentes -Força por pontes de hidrogénio -Forças de Van der Waals Interacção fármaco receptor -Fármaco liga-se reversivelmente ao receptor – complexo fármaco-receptor resposta farmacológica (tanto mais intensa quanto maior o teor de fármaco ligado ao receptor) -Fármaco agonista – afinidade e actividade intrínseca elevada -Fármaco antagonista – possuem elevada afinidade, mas não apresentam actividade intrínseca Antagonismo competitivo –combina-se reversivelmente com o mesmo receptor que o agonista. Maior dose de agonista para indução do efeito Antagonismo não competitivo – inactiva o receptor e o agonista não se pode ligar, ou impede de outro modo que o agonista exerça os seus efeitos Tolerância – redução da resposta a um medicamento, após administração repetida. Taquifilaxia – tolerância que se desenvolve rapidamente a doses repetidas do mesmo fármaco Idiossincrasia – efeito incomum de um fármaco, independente da dosagem, que se manifesta por reacção semelhante à alergia. Alergia – hipersensibilidade a substâncias estranhas ao organismo (alergéno) – substâncias inofensivas, poeiras, quer um produto medicamentoso ou bacteriano Factores que afectam a actividade dos fármacos Além da variabilidade interindividual, são factores determinantes: -Idade e peso -Gravidez -Patologias -Álcool -Fumo -Outros fármacos Modificação das respostas aos fármacos Farmacogenética – estudo das variações quantitativas e qualitativas das respostas a fármacos, condicionadas por factores genéticos, bem como eventuais modificações do material genético provocadas pelo contacto do organismo com fármacos. -Alteração do código genético- origina modificações síntese de proteínas: formação deficitária de enzimas, síntese de enzimas anómalas ou até a sua inexistência -Alterações do código genético surgem por mutações espontâneas aquando da replicação Situações farmacogenéticas: -Anemia hemolítica por deficiência de desidrogenase do fosfato de glicose – 6 -Hipertermia maligna -Porfírias hepáticas [editar] Interacções Medicamentosas Interacção potencial de fármacos - possibilidade de um fármaco alterar a intensidade dos efeitos farmacológicos de outro administrado concomitantemente. Interacções farmacocinéticas: –Alteração na absorção intestinal -Alteração do pH -Formação de complexos -Alteração da motilidade –Alterações na distribuição –Alterações no metabolismo -Estimulação do metabolismo -Inibição do metabolismo –Alterações na excreção urinária Interacções farmacodinâmicas Nível dos receptores Fármacos com acção no mesmo local ou no mesmo sistema fisiológico Alteração no mecanismo de transporte intracelular Fármacos com efeitos farmacológicos semelhantes Administração conjunta de vários fármacos, podem surgir fenómenos de: Sinergismo – acção do fármaco é aumentada, permite obter um efeito terapêutico com menor toxicidade Antagonismo Reacção idiossincrásica Reacções adversas Ampla variedade de reacções tóxicas aos fármacos, relacionadas ou não com a dose, que ocorrem em situações terapêuticas: Leve Moderada Grave Letal Reacções previsíveis relacionadas com a dosagem: Efeitos secundários – efeitos farmacológicos previsíveis que ocorrem dentro dos intervalos posológicos terapêuticos. Toxicidade por superdosagem – efeito tóxico previsível quando administradas doses que excedem o intervalo terapêutico de um determinado utente. Efeitos não previsíveis e não relacionados com a dose: Alergia a fármacos Idiossincrasia