Intolerância Alimentar - Câmara Municipal de Limeira

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ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° 118/2015
Autor: Vereador José Roberto Bernardo - PSD
"Dispõe sobre a publicação dos itens que
geram intolerância e alergias alimentares nos
cardápios da merenda escolar, nos sítios e
redes sociais das escolas municipais, bem
como no sítio da Prefeitura Municipal de
Limeira."
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sociais das escolas municipais e no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal os cardápios Ë
2
semanais da merenda escolar com, no mínimo, 2 (dois) dias de antecedência à semana
Art. 1° - Fica o Município de Limeira obrigado a publicar no sítio eletrônico e redes
em que o cardápio publicado será aplicado, para os alimentos que possam gerar g
intolerância e alergias alimentares, especificamente alimentos que contenham leite de
vaca, farinha de trigo, ovo, amendoim, frutas, vegetais, castanhas, peixes, frutos do mar,
glúten, lactose, conservantes e intensificadores de sabor .
Art. 2° - A publicação no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal dar-se-á dividida
por escola municipal e por refeição, compreendida como tal: café, almoço, lanche e jantar.
Art. 3° O cardápio semanal publicado nos sítios eletrônicos referenciados nesta
lei deverão ser integralmente aplicados pelas unidades escolares e, em caso de
impossibilidade, deverá ser publicado uma errata do mesmo nos meios onde foi publicado
o original.
-
Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PLENÁRIO "VE
AGO TO DO
ADOR VITORIO BORTOLAN" AOS DEZ DIAS DO MÊS DE
DE DOI MIL E QUINZE.
WeigÉOBER O BERNAR D O
Vereador
PALÁCIO TATUIBI — RUA PEDRO ZACARIA, 70 1 J. NOVA ITÁLIA 1 FONE (19) 3404.7500 1 CEP 13484-350 1 LIMEIRA-SP
www.limeira.sp.leg,br 1 [email protected] 1 facebook/camaralimeira 1 twitter/camaradelimeira 1 youtube/camaradelimeira
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ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL
JUSTIFICATIVA
A merenda escolar servida nas escolas municipais tem sido, por várias razões,
objeto de atenção não só da comunidade escolar, mas também dos pais e demais
familiares dos estudantes.
Um dos fatores dessa atenção diz respeito a alergias e intolerâncias alimentares
que muitos alunos da rede pública têm a determinados alimentos, que, se ingeridos,
trazem complicações.
Com o intuito de evitar complicações dessa ordem, a publicação nos sítios
eletrônicos das escolas e da própria Prefeitura do cardápio semanal da merenda escolar,
com a antecedência prevista neste projeto, será singular fonte de informação para que
pais e demais familiares responsáveis pelos alunos possam, preventivamente, alertar a
direção das escolas, e, mais do que isso, orientando seus filhos ou alunos sob seus
cuidados no sentido de não ingerir um ou outro alimento que possa gerar algum
transtorno.
Ademais, com a exposição pública nos sítios eletrônicos e outras redes sociais, a
fiscalização de todos os cidadãos, e notadamente dos vereadores, acerca da oferta da
merenda escolar, via cardápio semanal, será, inquestionavelmente, uma forma salutar e
facilitadora do acompanhamento e transparência em tão importante serviço da rede
pública de ensino.
Assim é que, confiante na aprovação deste projeto, após regular trâmite em nosso
Legislativo, dotaremos nossa cidade de uma lei de suma importância.
PLENÁRIO "VEREADOR VITÓRIO BORTOLAN" AOS DEZ DIAS DO MÊS DE
AGOSTO DO ANO DE DOIS MIL E QUINZE.
JOSÉ ROBERTO BERNARDO
Vereador
PALÁCIO TATUIBI — RUA PEDRO ZACARIA, 70 I J. NOVA ITÁLIA 1 FONE (19) 3404.7500 1 CEP 13484-350 1 LIMEIRA-SP
www.limeira.sp.leg.br 1 [email protected] 1 facebook/camaralimeira 1 twitter/camaradelimeira 1 youtube/camaradelimeira
06/08/2015
Alergia ou Intolerância Alimentar? Você sabe a diferença? - Nutricionista
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Dietas, Alimentação Saudável, Obesidade, Suplementos e Nutrição em Geral.
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Alergia Q11 Intolerância Alimentar, você
sabe a diferença?
por Nutricionista Tania A. Mesquita de Oliveira - CRN4 007100680
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http:N~W.anutricionista.com/alergia-ou-intoierancia - alimentar - voce- sabe- a- diferenca.html
1/9
06/08/2015
Alergia ou Intolerância Alimentar? Você sabe a diferença? - Nutricionista
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Muitas pessoas desconhecem que existem diferenças entre a alergia alimentar e a intolerância
alimentar. Parecem, em um primeiro momento, se tratarem da mesma coisa, no entanto há
diferenças que vamos esclarecer.
A alergia alimentar, ou hipersensibilidade ao alimento, se trata de uma resposta do sistema
irritmológico a uma determinada proteína contida no alimento. Já a intolerância alimentar se
trata de uma resposta exagerada do organismo causada pelo consumo de determinados
alimentos, porém não há a participação do sistema imune nessa resposta.
Alergia Alimentar ou Hipersensibilidade ao Alimento
Alergia é um termo utilizado para descrever uma reação imunológica a algo (que é o alérgeno)
considerado estranho pelo organismo. No caso da alergia alimentar o que é estranho ao
organismo é a proteína presente no alimento, que é para a maioria da população inofensiva.
Os principais alimentos causadores de alergia são: leite de vaca, farinha de trigo, ovo e
amendoim em crianças, enquanto que nos adultos são: frutas e vegetais, amendoim,
castanhas, peixes e frutos do mar.
Fatores de risco: a predisposição genética para manifestar alergia alimentar é um dos
principais fatores para a alergia alimentar. Assim como, a sensibilização precoce ao alérgeno,
que significa o início do consumo precoce dos alimentos mais comuns na lista de alimentos
alergênicos antes dos primeiros 3 anos de vida, pois nessa fase o trato gastrointestinal não se
encontra totalmente desenvolvido (maduro).
Sintomas: os sintomas comuns na alergia alimentar são: diarréia, cólicas abdominais, cólicas,
vômitos e náuseas. Em crianças o vômito logo após ingerir o alimento do qual se tem alergia é
comum, assim como a falta de apetite e baixo peso.
http://www.anutricioni sta com/al er gi a-ou-i ntol er anci a-ali m entar-voce-s abe-a-di ferenca.htrn I
2/9
D6/08/2015
Alergia ou Intolerância Alimentar? Você sabe a diferença? - Nutricionista
Diagnóstico: o diagnóstico da alergia alimentar é de difícil precisão e feito sempre sob
orientação médica. O método mais utilizado é o de abolir o consumo dos grupos alimentares
suspeitos por um período de tempo determinado e depois voltar a incluí-los na alimentação e
observar o aparecimento dos sintomas. Outro exame típico é o teste sensibilidade cutânea,
além da análise minuciosa do histórico clínico do paciente.
Tratamento: a cura definitiva para a alergia alimentar crônica não existe, sendo assim, o
tratamento consiste na exclusão dos alimentos que teem na sua composição a proteína da qual
se tem alergia. A utilização de remédios antialérgicos combate apenas os sintomas causados
pela 'alergia. O que é pertinente ressaltar é que algumas alergias alimentares não são crônicas,
ou seja, o indivíduo com o passar dos anos pode então não apresentar mais a sensibilidade a
determinado tipo de alimento.
Em alguns casos também é possível, consumo da proteína no seu modo alterado, onde a
alteração é feita no seu processo industrial ou através da cocção caseira, essa é uma tática
mais utilizada nos casos dos vegetais e frutas.
Intolerância Alimentar
No caso da intolerância alimentar a resposta exagerada do organismo não é feita através do
sistema imune. Muitas vezes a intolerância é causada pela produção insuficiente ou ausente do
organismo de enzimas digestivas. O exemplo mais comum é a intolerância ao leite de vaca,
quando o organismo não produz quantidades suficientes da enzima lactase para a
metabolização do açúcar dO leite, a lactose.
Os alimentos mais freqüentemente causadores de intolerância são: o glúten, a lactose, frutos
do mar, corantes, conservantes e intensificadores de sabores.
Sintomas: os sintomas apresentados pela intolerância alimentar são semelhantes aos da alergia
alimentar como: diarréia, cólicas abdominais, náuseas e vômitos.
Diagnóstico: o diagnóstico da intolerância alimentar é. geralmente feito a partir de um
levantamento clínico do paciente, incluindo freqüência alimentar, exame físico, testes
bioquímicos e imunológicos.
Tratamento: o tratamento da intolerância alimentar consiste na exclusão dos alimentos dos
quais há intolerância. É importante fazer a reposição dos nutrientes mais importantes através
da substituição dos mesmos na dieta diária. Outra preocupação é a de ler no rótulo a
composição do produto e verificar se existe algo que não é tolerado.
O acompanhamento pelo médico e a nutricionista é de extrema importância , tanto na
alergia quanto na intolerância alimentar, para um tratamento correto e consequente ganho
http://www.anutricionistacom/alergia-ou-intolerancia-alimentar-voce-sabe-a-dferencahtml
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06/08/2015
Alergia ou Intolerância Alimentar? Você sabe a diferença? - Nutricionista
na'qualidade de vida do paciente.
Fonte: ANutricionista.Com - Tania A. Mesquita de Oliveira - CRN4 007100680
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Referências Bibliográficas:
Galeazzi, Antonia M.; Martins, Myrian T.S. ;Alergia alimentar: considerações sobre o uso de proteínas modificadas enzimaticamente; Revista
Cadernos de Debate, uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da UNICAMP,Vol. IV / páginas 89-110, 1996.
Sampson, Hugh A; Food allergy. Part 1:Immunopathogenesis and clinicai disorders;The Joumal of Allergy and Clinicai Immunology; volume
103; number 5; part 1, New York, 1999.
Niestijl, Jansen, et.al; Prevalence of food allergy and intolerance in the adult Dutch population; The Joumal of Allergy and Clinicai Immunology,
volume 93; number 2 New York, fev.,1994.
Importante: As informações fornecidas não são individualizadas, portanto, um nutricionista
deve ser consultado antes de se iniciar uma dieta. O artigo acima expressa a opinião do autor e
pode NÃO refletir a opinião do site ÀNutricionista.
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Intolerância Alimentar
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
Já citamos nas páginas anteriores que a Intolerância Alimentar é diferente da Alergia Alimentar
mostrar quais são estas diferenças.'
é agora vamos
Como já vimos, a Alergia Alimentar ocorre quando o sistema de defesa do organismo (sistema imune) reconhece uma
substância alimentar como perigosa para o organismo. Assim, no instante em que o indivíduo ingere o alimento, o
sistema de defesa começa a "bombardear" o corpo com substâncias químicas que causam vários sintomas de alergia
(dor abdominal, vômito, diarréia, urticária, asma, tosse) e que podem afetar o sistema respiratório e digestivo, a pele ou
o sistema cardiovascular.
Os alimentos freqüentemente envolvidos na alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente
os de origem vegetal e marinha.
Os principais fatores relacionados à alergia alimentar são: hereditariedade, exposição ao alimento, permeabilidade
gastrintestinal e fatores ambientais que podem acentuar os sintomas da alergia.
Já na Intolerância Alimentar ocorrem reações adversas que são ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolvem
o sistema de defesa (sistema imune).
A intolerância mais comum é a do leite que é provocada pelá falta da enzima lactase responsável pela digestão do
açúcar presente no leite (lactose). Apesar de apresentarem causas distintas, os sintomas presentes na intolerância
alimentar são os semelhantes ao da alergia alimentar.
Entre as substâncias que foram relacionadas com intolerância estão os conservantes, intensificadores de sabor, corantes
e antioxidantes.
Para o diagnóstico de 'alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição
dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do.alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do
alimento para o aparecimento dos sintomas,. exame físico; diário alimentar e de sintomas; testes bioquímicos e
imunológicos, eliminação e de desafio alimentar.
O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é com a exclusão dos alimentos causadores ou
redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as
substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo
nutriente.
http://drpaulomacielcom.br/intoieranci a-alimentar/
1/23
Dr. Paulo Maciel 1 Intolerância Alimentar
03/06/2015'.
Além da falta de enzimas para produzir a quebra dos _alimentos pelo processo da digestão (lactase para a lactose,
protease • para proteínas, amilase para amidos, etc.), existem outros mecanismos envolvidos, muitos deles ainda não
completamente compreendidos:
• Liberação não alérgica de histamina. Neste caso, determinados componenteS ou aditivos dos alimentos atuam
diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar histamina. Os mariscos e os morangos, por exemplo, causam esta
reação em alguns indivíduos, que geralmente desenvolvem a erupção cutânea.
-
• Defeitos nas enzimas. Indivíduos com uma deficiência de lactase, por exemplo, não podem digerir o açúcar do leite,
lactose. O tratamento consiste de uma dieta com pouco leite e laticínios.
• Reaçõeá farmacológicas. Estas ocorrem em resposta a componentes alimentares, como as aminas, por exemplo, que
são encontradas em alimentos que contêm nitrogênio (aminoácidos em alimentos como chá, café, bebidas de cola e
chocolate). Os efeitos podem ser desencadeados por pequenas quantidades do alimento e incluem enxaqueca, tremores,
sudorese e palpitações, que podem ser alarmantes. Além da amina outras substâncias causadoras de sintomas e que são
chamadas de "mediadoras" (tiramina, serotonina, dopamina, etc.), já existem nos alimentos ingeridos e desencadeiam
respostas fisiológicas.
• Efeitos irritantes. Alimentos como o curry podem irritar o. intestino. O glutamato monossódico pode causar uma
doença conhecida como a síndrome do restaurante chinês, que resulta em dor no peito, palpitações e fraqueza.
Alimentos que provocam reações de intolerância por mecanismos não imunológicos:
• Os alimentos que atuam diretamente nos mastócitos e provocam libertação de histamina são: chocolate, tomates,
espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias (canela).
• Os alimentos que contêm histamina e outros mediadores causadores de sintomas são: chocolate, tomates, espinafres,
morangos, mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta, nozes, vinho, couve fermentada e
atum. •
Além disso, muitos alimentos contêm corantes, aromatizantes, conservantes, etc., que podem também causar sintomas
de intolerância alimentar.
Os corantes são: E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1.
Os aromatizantes são: cinamato (canela), anetol (alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol.
Os conservantes são: E 2 10, E 219, E 200, E 203.
Os antioxidantes são: E 311, E 3 20 e E 32 1.
Os aromatizantes são: E 620, E 624, E 626, E 629, E 630 e E633:
Sintomas
Os sintomas de alergia alimentar e de intolerância alimentar quando são apenas digestivos são muitas vezes idênticos e
por isso freqüentemente confundidos.
Clinicamente, os mais importantes sintomas comuns a ambas as situações envolvem a pele, o, trato gastrintestinal
(sistema digestivo) e o trato respiratório. Adicionalmente, a intolerância alimentar causa, muitas vezes, cefaléias, dores
nas articulações, fadiga e mal estar geral.
Tratamento
O meio mais eficaz de tratar uma alergia ou uma intolerância alimentar consiste em eliminar da dieta a substância
responsável. Porém, isto é mais fácil de falar do que de fazer.
Primeiro, é necessário identificar a substância. Muito do que comemos hoje em dia vem de produção industrial; por
isso alguns alimentos são complexos e podem conter diversas substâncias causadoras de sintomas.
Em segundo lugar, é necessário excluir essas substâncias da dieta. No entanto, como são tão utilizadas nos alimentos
industriais modernos, o processo pode revelar se muito difícil sem o recurso de um especialista... e a força de vontade
para seguir o seu conselho durante anos ou, talvez, a vida inteira.
Se novos hábitos alimentares se demonstram, só por si, insuficientes, a terapêutica farmacológica (medicamentosa)
ttp://drpaulornaciel.com.br/intolerancia-alimentar/
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Q6/08/2015'
Dr. Paulo Maciel Intolerância Alimentar
pode ser a resposta. Esta terapêutica deve visar:
Alopaticamente:
• Bloquear o efeito prejudicial da histamina;
• Impedir os mastócitos de libertarem histamina e outros mediadores.
A terapêutica farmacológica ideal deverá atingir estes dois objetivos.
Alternativamente:
• Homeopatia, Ortomolecular ou Fitoterapia para obter os mesmos resultados dos alopáticos, embora em um tempo
mais longo de tratamento.
•
Muitos alimentos vulgares são responsáveis por uma verdadeira reação alérgica ou por uma reação de intolerância
alimentar. Alguns alimentos podem, na verdade, provocar reações alérgicas e reações de intolerância alimentar ao
mesmo tempo.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
É a incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada Lactase.
Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples,.para a sua melhor absorção. Este
problema ocorre em cerca de 25% dos brasileiros.
.
Há três tipos de intolerância à lactose., que são decorrentes de diferentes processos. São eles:
1) deficiência congênita da enzima;
2) diminuição enzimática secundária a doenças intestinais;
3) deficiência primária ou ontogenética.
O primeiro tipo é um defeito genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase. Como
o leite materno possui lactose, a criança é acometida logo após o nascimento.
O segundo tipo é bastante comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarréia persistente, pois há
morte das células da mucosa intestinal (produtoras de lactase). Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária de
lactase até que estas células sejam repostas.
Estatisticamente, o terceiro tipo é o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural à
diminuição da produção da lactase. A intolerância genética é maior em determinadas raças de seres humanos.
Assim, são intolerantes genéticos à lactose cerca de 90% dos asiáticos (chineses, japoneses, filipinos, coreanos etc.),
75% dos negros, árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e cerca de 15 % ,dos europeus. A intolerância:
genética, entretanto, só aparece após alguns anos de vida, dois a três anos por exemplo, apesar de haver raras exceções.
Crianças de qualquer raça com menos de um ano, normalmente, são tolerantes à lactose. A intolerância aparece depois.
Causas e sintomas
Devido a essa deficiência, a lactose não digerida continua dentro do intestino e chega ao intestino grosso, onde é
fermentada por bactérias, produzindo ácido láctico e gases (gás carbônico e o hidrogênio, que é usado nos testes de
determinação de intolerância à lactose).
A presença de lactose e destes compostos nas fezes no intestino grosso aumenta a pressão osmótica (retenção de água
no intestino), causando diarréia ácida e gasosa, flatulência excessiva (excesso de gases), cólicas e aumento do volume
abdominal.
Os sintomas mais Comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade
dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos
pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.
Os sintomas podem levar de alguns minutos até muitas horas para aparecer. A peristalse, ou seja o movimento
muscular que empurra o alimento ao longo do estômago pode influenciar o tempo para o aparecimento dos sintomas.
Apesar de os problemas não serem perigosos, eles podem ser bastante desconfortáveis.
Tratamento
Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas com o avanço da tecnologia nutricional a
novidade agora está na técnica de suplementação da enzima digestiva sem a necessidade de se controlar a dieta. A
solução é o uso de produtos avançados, como por exemplo cápsulas manipuladas de Lactase, que suplementam a
http://drpaulomacielcom.br/intolerancia-alimentar/
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06/08/2015
Dr. Paulo Maciel I Intolenáncia Alimentar
deficiência da enzima lactase do
organismo. Podemos dizer que a lactase é a melhor alternativa para um bom grupo de
pacientes com intolerância a lactose. Qualquer pessoa, de qualquer idade, que sofra de intolerância à lactose pode se •
beneficiar com a lactase.
Outra forma de aliviar os sintomas da intolerância é consumir leite com baixa lactose ou que tenha a lactase adicionada
ao próprio leite.
Para se comprrender a questão da prevalência da intolerância à lactose nos povos (90% dos asiáticos, 75% dos negros,
árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e 15 % dos europeus) foram desenvolvidos estudos que mostraram a
presença de uma mutação genética para produzir a enzima lactase:
Estudo revela sinal recente de evolução entre humanos
Uma equipe internacional de cientistas descobriu que algumas populações da África Oriental desenvolveram, em
tempos relativamente recentes, a mutação genética que permite a adultos digerir a lactose, o principal açúcar do leite.
O estudo, encabeçado por Sarah Tishkoff, da Universidade de Maryland, mostra que a mutação ocorreu de forma
independente da que deu aos europeus a mesma capacidade, e surgiu quando alguns africanos passaram a criar gado.
A descoberta não mostra apenas que cultura e genética evoluem juntas, afirma Tishkoff, mas també, é "uma das marcas
genéticas mais impressionantes de seleção natural já observadas em humanos".
Seres humanos adultos não eram, originalmente, capazes de digerir lactose — o gene responsável por produzir a enzima
necessária, a lactase, desativava-se a partir de uma certa idade.
É preciso uma mutação genética para manter a lactase ativa na idade adulta. Essa mutação acabou sendo favorecida nos
povos do norte da Europa que domesticaram gado. Descendentes de culturas que não domesticaram o gado, ou que não
usavam o leite como parte da dieta — como povos do sul da Europa, asiáticos e africanos — não têm a mutação, e não
conseguem digerir laticínios.
O estudo de Tishkoff parece resolver o mistério de como alguns povos africanos, que criam gado e conseguem digerir
leite, não têm a mesma mutação que os europeus.
Seqüenciando DNA coletado de diversos grupos étnicos africanos, a equipe da cientista encontrou uma mutação
genética diferente da européia, e que deve ter surgido de forma independente.
Analisando os genes, Tishkoff e colaboradores determinaram que a mutação para a digestão da lactose começou a
aparecer nos europeus do norte na mesma época em que esses povos passaram a criar gado leiteiro, há 9.000 anos. A
mutação africana, distinta, tornou-se comum de 7.000 a 3.000 anos atrás. Evidência arqueológica liga esse período à
disseminação da criação de gado na região.
O trabalho sobre a descoberta da nova mutação será publicado no periódico Nature Genetics. [1]
Povos do centro da Europa foram os primeiros a digerir lactose, diz estudo
Assimilação de enzima começou há 7.500 anos, aproximadamente. Consumidores pioneiros viviam entre os Bálcãs e o
centro da Europa.
Os primeiros seres humanos que conseguiam digerir a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite, foram as
comunidades rurais do centro da Europa, e não as populações do norte, como se pensava anteriormente, segundo
publicou um estudo da universidade londrina University Coilege London (UCL). •
O estudo demonstrou que a assimilação da lactase (enzima que fragmenta a lactose) "começou aproximadamente há
7.500 anos entre os Bálcãs e o centro da Europa, provavelmente no seio da cultura Linearbandkeramik", explicou o
professor de genética, evolução e meio ambiente da UCL, Mark Thomas.
A pesquisa, publicada na revista "PLoS Computational Biology", cruzou dados genéticos e arqueológicos 'com novos
métodos estatísticos.
Antes da descoberta acreditava-se que, por meio da seleção natural, os povos do norte eram mais propensos a ser . os
primeiros a beber leite, para compensar a falta de vitamina D, que provém principalmente do sol.
Segundo Thomas, a maioria dos adultos do mundo não produz lactase e, portanto, não pode digerir a lactose do leite. A
maioria dos europeus, porém, tem esta capacidade por causa de uma simples mutação genética.
"Aparentemente, a tolerância à lactase é uma vantagem de sobrevivência", afirmou Thomas.
http://drpaulornacielcom.br/intolerancia-alimentar/
4/23
Alergia ou intolerância ao alimento?
Veja as diferenças entre as duas
Leite. chocolate, camarão são algumas das alergias ou intolerfmcias.
Alergia aparece depois cio contato com o alimento.
•
Do G 1, em São Paulo
Trezentas e cinquenta mil crianças no Brasil têm. alergia ao leite, alimento que está presente em
quase todas as refeições. Tem também gente que não pode sentir o cheiro da mandioca,
experimentar o camarão, comer chocolate. O Bem Estar desta quinta-feira (5) falou sobre alergias
e intolerância a alimentos. O que fazer quando elas aparecem? Que cuidados tomar? Para ajudar,
participaram do programa a alergista Ariana Yang e a gastroenterologista pediátrica Vera Lucia
Sde anian.
A intolerância alimentar é a sensibilidade que uma pessoa tem a determinado alimento. 'A
,
intolerância pode ser a vários alimentos. Os mais comuns são: leite, vinho, camarão, chocolate,
trigo, frutas secas, camarão. A intolerância à lactose é a mais conhecida. Os sintomas mais comuns
da intolerância são náuseas, gases, inchaço, diarreia, cólica, dor abdominal e assaduras.
A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico às proteínas do alimento. Ela surge
depois que temos um contato com o alimento. O quadro clínico pode ser semelhante entre alergia
alimentar e intolerância, mas a alergia geralmente se associa a manifestações características, como
coceira, inchaço, falta de ar, tosse, chiado no peito, gases e pressão baixa. Essas reações são
alérgicas, não sendo encontradas nos casos de intolerância. Através de exames o paciente pode ter
o diagnóstico de intolerância ou alergia.
Os aspectos que podem levar às alergias alimentares são: uso frequente de antibiótico, maior
número de parto cesariana, excesso de limpeza, desmame precoce e alimentação industrializada.
Não importa se é alergia ou intolerância. Em caso de suspeita, a pessoa precisa procurar um médico
para ter diagnóstico e tratamento correto
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