Português - Superior 01. O texto 1 tem, prioritariamente, a função de: A) TEXTO 1 Achar que a educação é o único e o melhor caminho para a mobilidade social é uma coisa tão óbvia que dá para desconfiar. Trata-se de unanimidade. Acreditar que a educação é a única alternativa para o conhecimento é desperdício. Todos admitem saber disso. Se a premissa é verdadeira, por que no Brasil essa questão nunca foi resolvida? Os resultados apontam que a educação pela educação não tem sido o melhor caminho para a salvação. Principalmente, quando se trata da população de baixa renda. É claro que estamos tratando de educação como política de inclusão social, e não de exclusão, tal como a vigente no país. A realidade tem mostrado que qualquer solução que coloque a educação como um programa-mãe de um sistema de políticas sociais transformadoras deve empacar nas deploráveis condições de vida em que se encontram as grandes massas, vítimas do desemprego, da miséria e da violência. As estatísticas oficiais do governo e de organismos internacionais, como a ONU e o Banco Mundial, mostram que o nível de pobreza no mundo e, particularmente no Brasil, tem piorado; e, o que se vê a olho nu comprova que a mobilidade social inexiste. As favelas continuam a crescer para cima e para os lados. […] Independentemente dos discursos oficiais, para que haja, efetivamente, inclusão social, qualquer programa estruturador tem que levar em conta, acima de tudo, as atuais condições socioeconômicas da população. […] Qualquer política pública de restauração da dignidade humana, que tenha a educação como vetor de mobilidade social, esbarrará na iníqua e perversa distribuição de renda; na ausência de um programa de habitação e saneamento básico que crie moradias seguras, higiênicas e com espaço para se viver com o mínimo de dignidade; e, nas precárias condições físicobiológicas para a aprendizagem, considerando os graus de insuficência alimentar da população. E que não se venha com exemplos de outros países, pois a realidade de contexto de cada caso é deveras diferente. […] Assim, para que os programas sociais determinantes da mobilidade social germinem, além das pré-condições de estrutura e funcionamento com qualidade, faz-se imprescindível que o povo tenha as condições sociais básicas para assimilar seu conteúdo. Caso contrário, […] continuamos a ter programas educacionais que legitimam a exclusão, e cujos resultados para a sociedade continuarão sendo a mobilidade social zero. Carlos Alberto Fernandes. In: Continente Multicultural, n° 31, julho/2003, p.7. Adaptado. B) C) D) E) informar os leitores dos fatos mais recentes sobre os programas educacionais no país. explicar, pela análise minuciosa de dados objetivos, as causas da exclusão social no Brasil. comentar criticamente as políticas educacionais adotadas no Brasil. instruir os políticos brasileiros, apontando soluções para que a educação propicie a inclusão social. propagar os novos programas sociais que promovem a mobilidade social. 02. No trecho: "Achar que a educação é o único e o melhor caminho para a mobilidade social é uma coisa tão óbvia que dá para desconfiar" há uma relação semântica de: A) B) C) D) E) finalidade. conseqüência. comparação. concessão. condição. 03. De acordo com o texto 1, nossos programas educacionais não promovem a mobilidade social, porque: 1) 2) 3) 4) não têm seguido uma política de inclusão social. não têm levado em conta as condições socioeconômicas em que vive a população de baixa renda. as grandes massas, sendo vítimas do desemprego, da miséria e da violência, não se interessam por eles. têm adotado exclusivamente as políticas educacionais de outros países, cuja realidade é bastante diferente. Estão corretas: A) B) C) D) E) 1, 2, 3 e 4. 1 e 2, apenas. 2 e 3, apenas. 3 e 4, apenas. 1, 2 e 4, apenas. 04. Sobre o vocabulário utilizado no texto 1, analise as afirmações abaixo. 1) 2) 3) "Trata-se de unanimidade" (1°§) é semanticamente equivalente a "Trata-se de um consenso". "… para que haja, efetivamente, inclusão social" (5°§) equivale a "… para que haja, com efeito, inclusão social". "para que os programas sociais determinantes da mobilidade social germinem" (6°§) é semanticamente equivalente a "para que os programas sociais determinantes da mobilidade social proliferem". Está(ão) correta(s): A) B) C) D) E) 1, apenas. 2, apenas. 3, apenas. 1 e 2, apenas. 1, 2 e 3. TEXTO 2 08. De acordo com a Lei no 9.784/99 (regula o processo administrativo), assinale a alternativa correta. Sonhei que estava na cadeia. Depois vi que era a escola. Não gosto da escola com muro alto e grade nas janelas. Também está toda rabiscada! É feia e triste! Procure se acostumar. O que você aprende na escola vai ser muito importante na sua vida, quando crescer. ...vou ser prisioneiro? A) B) C) D) E) 05. O texto 2 pode ser usado para ilustrar o seguinte argumento do texto 1: A) B) C) D) E) Os atos administrativos deverão ser sempre motivados. A Administração deve anular seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade. Das decisões administrativas cabe recurso apenas por razão de legalidade. O não conhecimento de recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. Da revisão do processo poderá resultar agravamento da sanção. 09. De acordo com a Constituição Federal de 1988, não há outra alternativa para o conhecimento, senão a educação. estatísticas apontam que o nível de pobreza no mundo tem piorado. pode-se ver a olho nu que as favelas continuam a crescer para cima e para os lados. os programas educacionais precisam considerar as condições físico-biológicas para a aprendizagem. os programas sociais determinantes da mobilidade social não têm tido as pré-condições de estrutura e funcionamento com qualidade. assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) O civilmente identificado será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular. Nenhum brasileiro, nato ou naturalizado, será extraditado. São inadmissíveis no processo as provas obtidas por meios ilícitos. Não cabe indenização por erro judiciário. 10. De acordo com a Lei no 8.112/90, é incorreto afirmar Legislação-Superior que: A) 06. De acordo com a Lei no 8.112/90, assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se. A pena de suspensão não pode exceder de 30 dias. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 60 dias consecutivos. Em caso de inassiduidade habitual, aplica-se a pena de suspensão. 07. De acordo com a Lei no 9.784/99 (regula o processo administrativo), assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) São legitimados como interessados no processo administrativo aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos e interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada. A decisão de recursos administrativos pode ser objeto de delegação. Não é impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha interesse indireto na matéria. Salvo autorização legal, o reconhecimento de firma será sempre exigido. O desatendimento de intimação importará o reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado. B) C) D) E) readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. hipótese legal de reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria. a reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial. a recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante. remoção é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito de quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Psicólogo / Psicologia Clínica 11. Em um hospital, além de uma formação individual, o profissional de Psicologia, trabalhando em equipe, deve estar preparado para: A) B) C) D) E) um trabalho clínico-hospitalar, em que os profissionais dos demais campos de saberes possam consultá-los individualmente, fazendo do âmbito hospitalar o lugar mais seguro para solução dos problemas profissionais e pessoais. realizar interconsultas, com o objetivo de preparar melhor a equipe médica para desenvolver um relacionamento mais sensível e humanizado com outros membros da equipe e com os pacientes. da mesma forma como foi preparado em sua equação pessoal, reivindicar que a equipe multiprofissional submeta-se a um trabalho psicoterapêutico. na ausência do médico, assumir a responsabilidade pela comunicação de um diagnóstico severo. interpretar e esclarecer todas as transferências em jogo da equipe em relação aos seus próprios membros, na tentativa de suplementar suas atividades com mais uma tarefa. C) D) E) o trabalho do psicólogo no hospital impõe a este um repensar da própria trajetória de suas conquistas e realizações, no sentido inclusive de começar a se tornar polivalente nas tarefas. a Psicologia Hospitalar, enquanto atividade, veio acrescer, ao profissional de psicologia, exigências, como a aquisição de novos valores e a definição de novos objetivos, levando-o a lutar, juntamente com as famílias e com os seus pacientes, contra a “ordem médica”. a Psicologia Hospitalar é o questionamento da prática médica numa atuação determinada pela direção hospitalar. 14. Ao método qualitativo de pesquisa, que é realizado numa situação interativa entre duas pessoas (entrevistado e entrevistador), que favorece o uso de outras possíveis fontes e vieses por parte de ambos, e que pode ser iniciado com uma pergunta guia ou disparadora, dá-se o nome de: A) B) C) D) E) questionário. entrevista aberta. entrevista fechada. estudo de caso. entrevista dirigida. 15. O 12. Do ponto de vista epistemológico, como a Psicologia Hospitalar, enquanto disciplina, incide e abre espaços criativos, introduzindo o novo no campo dos saberes e práticas psicológicas e psicanalíticas? A) B) C) D) E) Não é papel da Psicologia Hospitalar introduzir questões novas no campo dos saberes e práticas psicológicas e psicanalíticas, para que uma multiplicidade de psicologias não seja criada. No campo hospitalar, a Psicologia se voltará para uma perspectiva epistemológica sim, porém sem permitir que questões éticas passem a ocupar um lugar decisivo para ela. Fazendo com que valores pretensamente transcendentais da moral e da epistemologia, como por exemplo o bem, o justo e o verdadeiro, sejam cada vez mais modificados na prática do psicólogo. São os momentos de crise que levam à perda da exclusividade e da dominância do pensamento. A partir desses momentos, a Psicologia Hospitalar vai então se inserir no contexto, abrindo espaço para novos saberes, levando às disciplinas um lugar de interdisciplinaridade. Para o saber psicológico, o novo é tudo aquilo que já existia, mas não fora ainda descoberto. 13. Segundo Valdemar Augusto Angerami – Camom, foi a partir do desenvolvimento da Psicologia no Brasil que a própria Psicologia, enquanto ciência, redefiniu conceitos teóricos, ganhou espaço e notoriedade junto à sociedade e à comunidade científica. Baseado nesses aspectos históricos da Psicologia Hospitalar, é correto afirmar que: A) B) a Psicologia Hospitalar transformou tanto a realidade institucional quanto a realidade do próprio profissional de Psicologia. as perspectivas da Psicologia Hospitalar não são promissoras como o esperado, pois seu avanço no mundo acadêmico não tem ocorrido de modo abrangente ou sistematizado. psicólogo hospitalar, interdisciplinar, deve: A) B) C) D) E) atuando na equipe trabalhar com cuidados paliativos só casos em que os médicos recusem fazer esse tipo de tarefa. comunicar ao paciente sobre um diagnóstico sombrio, nos casos em que o médico responsável esteja ausente. estar apto a trabalhar com home care, cuidados paliativos e também com os medos, temores e ansiedades da própria equipe em relação à morte. sensibilizar seus pacientes no sentido de que a melhor recuperação se dá no hospital, no caso dos pacientes que querem voltar para se tratarem em seu lar. convidar os pacientes de enfermaria para serem atendidos sempre em ambulatório, visto que não há como se fazer atendimento psicológico em enfermarias. 16. Em Psicologia, ao desenvolvimento satisfatório de um relacionamento entre o terapeuta e seu paciente dá-se o nome de: A) B) C) D) E) contratransferência. sedução. rapport. simpatia. relação amigável. 17. No contexto hospitalar, o uso do diagnóstico é 20. Na primeira entrevista com pacientes de ambulatório considerado: deve-se buscar: A) A) B) C) D) E) desvio da tarefa, pois não cabe ao psicólogo hospitalar usar diagnóstico no hospital. o psicólogo hospitalar não tem como fazer diagnóstico psicológico no contexto hospitalar. limitado, pelo fato de que no hospital o psicólogo não pode dispor dos recursos necessários e de um ambiente apropriado para realizá-lo. instrumento fundamental do método clínico, que objetiva diagnóstico, investigação, orientação e pesquisa. irrelevante, pois os aspectos mais importantes de uma entrevista psicológica para um diagnóstico não têm como ser abordados, no caso de pessoas hospitalizadas. B) C) D) E) ouvir inicialmente o motivo principal que levou o paciente a procurar atendimento ambulatorial. colocar primeiramente o nome do paciente em lista de espera, para prosseguir com uma avaliação criteriosa dos “mais necessitados”. investigar detalhadamente o passado biográfico do paciente, pois o individuo é o resultado exato do que fizeram dele. elaborar uma hipótese psicodinâmica que servirá ao terapeuta para uma compreensão maior sobre o funcionamento psíquico do seu paciente. colher todo o material nessa única entrevista, principalmente por se tratar de uma instituição. 21. ‘Mecanismo de Enfrentamento’ é um termo que se 18. Sobre a realização de anamnese no contexto hospitalar, assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) O termo `anamnese´, do grego “mnesis”, significa “memória”. Nesse sentido, o psicólogo deve considerar que não há como resgatar do paciente essa “memória”, no espaço hospitalar. Deve ser utilizada preferencialmente com pacientes de ambulatório e conduzida de forma a auxiliar no planejamento da psicoterapia e, posteriormente, como fonte de dados para a pesquisa. O psicólogo deve estar consciente de que o contexto hospitalar é outro, bem diferenciado do contexto clínico, devendo deixar as anamneses para serem realizadas em consultórios particulares. Para que a anamnese seja realizada de modo adequado, o psicólogo não deve deixar de interrogar minuciosamente seu paciente sobre cada item da seqüência de seu material. Após a coleta de dados realizada com a ajuda da anamnese, o psicólogo hospitalar deve identificar a queixa principal do paciente, visto que esta será idêntica ao foco do seu trabalho. 19. Sobre os alcances e os limites dos testes psicológicos refere a: A) B) C) D) E) 22. Foi John Davis um dos primeiros estudiosos a reconhecer alterações psicológicas no pós-cirúrgico de pacientes. Sobre esse tipo de reação, assinale a alternativa correta. A) B) C) no hospital, é correto afirmar que: D) A) E) B) C) D) E) o Rorscharch é o teste psicológico mais indicado, por ser um teste que avalia não somente a inteligência do paciente, mas também seu dinamismo. o P.M.K. é um teste que pode ser muito útil como instrumento de trabalho para o psicólogo hospitalar. os testes devem ser utilizados apenas em último caso, visto que não oferecem um panorama seguro acerca dos reais sentimentos que todo paciente vive frente a uma doença e/ou à hospitalização. os testes podem também ser usados pelo psicólogo hospitalar, desde que sejam considerados seus alcances e seus limites, sendo inclusive instrumento valioso para a pesquisa. apenas os testes elaborados para crianças podem ter sua aplicação adequada no ambiente hospitalar. atitudes que fazemos inconscientemente para proteger nosso ego. aquilo que fazemos conscientemente para proteger nosso ego. coisas que fazemos conscientemente para satisfazer as imposições da realidade. atitudes que fazemos inconscientemente para não sofrer. atitudes inconscientes tomadas no intuito de fugir da realidade. Reações de alívio, euforia e exaltação de humor, com sintomas de insônia e preocupação excessiva com o tema da morte. Atitudes de exigência e perfeccionismo, seguida de distúrbios do sono, como sonilóquio e sonambulismo de pós-operatório. Angústia de morte e depressão crônica, acompanhada por quadros recorrentes de ansiedade. Reações somáticas, quadro de ansiedade mórbida de pós-operatório e depressão crônica. Reações transitórias de ansiedade, apreensão ou depressão. 23. No que se refere ao trabalho do psicólogo durante o C) período pós-cirúrgico, é correto afirmar que: A) B) C) D) E) reações de pós-operatório dificilmente poderão ser previstas, não cabendo ao psicólogo detectar quais as reações consideradas “normais”. dentre as reações de pós-operatório vividas por um paciente, o psicólogo pode encontrar situações como crise de ansiedade, sentimento de despersonalização. cabe ao psicólogo uma noção crítica sobre o paciente, no plano pré-cirúrgico, cabendo-lhe ainda responsabilidade bem maior do que apenas o planejamento da psicoterapia do pós-cirúrgico. o psicólogo deve estar atento para a ocorrência de descompensações do paciente no período pós-operatório, só quando então se fará necessário acompanhamento psicológico. a psicoterapia prévia pode preparar o paciente para enfrentar um pós-operatório com melhores resultados, mas apenas se aplicada àqueles habituados ao método introspectivo. 24. Sobre a inserção do psicólogo em Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I.), assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) A instalação de uma doença costuma levar o paciente de UTI – e eventualmente a família inteira – a um estado conhecido por “regressão”, que consiste num retorno a um nível de funcionamento mais primitivo, com a reedição de ansiedades, fantasias e expectativas próprias às da época de quando ele era criança. O paciente de UTI, pelo quadro clinico considerado como grave, é irremediavelmente enquadrado como “paciente terminal”. Um critério que o psicólogo pode utilizar na U.T.I. é a observação e o reconhecimento de se o paciente apresenta, de forma repetida, os mesmos problemas que uma mesma categoria de pacientes. Esses dados, embora não sejam úteis para um trabalho de pesquisa cientifica, podem auxiliar a equipe medica no tratamento do mesmo. O fato de o paciente estar em U.T.I. não justifica para o psicólogo que o primeiro possa estar apresentando eventualmente um quadro de estranhamento do ambiente físico pela sucessão de rostos não familiares, sentimento de estar sendo coagido. Quando um paciente sai de um centro cirúrgico para uma U.T.I. os vínculos são desfeitos com a equipe responsável pela cirurgia, ficando então o paciente à mercê do trabalho de uma nova equipe, cabendo ao psicólogo colaborar no sentido de respeitar essa quebra de vínculos. 25. Além do quadro clinico com reações de ansiedade aguda, angústia e estresse que podem ser vividos pelo paciente hospitalizado, eclosão de reações patológicas e não-patológicas podem se manifestar. Com base nesse aspecto, é correto afirmar que: A) B) a reação patológica é uma reação natural do indivíduo, no sentido de ele buscar uma adaptação saudável à situação. a reação patológica é definida como um conjunto de atitudes manifestadas por pacientes psicóticos, observado quando em atendimento nas situações de crise. D) E) reação não-patológica significa ausência dos sintomas predominantes num quadro psicótico ou esquizóide. reação não-patológica é uma expressão utilizada para designar modos de enfrentamento do paciente no sentido de buscar uma forma adaptativa aos estímulos agressivos a que seu organismo está sendo submetido. o suicídio, por ser considerado em muitos casos como inevitável, não é considerado uma reação patológica. 26. Um paciente homossexual, de 32 anos, ao receber a notícia de que seu parceiro estava com AIDS, ficou muito ansioso, sentindo-se ameaçado pela notícia e temeroso de também ser portador do HIV. Dias mais tarde, resolveu fazer o teste para pesquisa de anticorpos HIV, pois não estava suportando os sentimentos que lhe estavam sobrevindo após aquela notícia. Ao saber que também estava contaminado, passou a apresentar crise de ansiedade aguda e reações fisiológicas, seguidas de insônia. Posteriormente, foi surpreendido por intensos sentimentos persecutórios, ficando com a idéia fixa de que desejavam matá-lo. Foi levado a um hospital psiquiátrico da rede pública e internado. Ao saberem que era HIV positivo, colocaram-no em setor de isolamento. Sendo transferido posteriormente para outro hospital, foi medicado com neurolépticos e outros psicofármacos. Nesse novo espaço, as doses dos medicamentos foram mantidas e o paciente, pelo acolhimento recebido, passou a se sentir melhor e mais encorajado para revelar seus problemas à equipe. Suas idéias persecutórias cederam e em poucos dias teve alta, passando a ser tratado em ambulatório. Com base nos dados acima, podemos afirmar que esse paciente viveu: A) B) C) D) E) uma reação patológica típica de um esquizofrênico. uma reação de sentimento de culpa normal e esperada, por ser homossexual. uma reação psicológica paranóide. uma reação patológica histeriforme. uma reação própria de personalidades psicopáticas. 27. Um paciente apresenta-se ao psicólogo com um quadro clinico de humor deprimido, perda de interesse e de prazer, fatigabilidade aumentada, sentimento de culpa, tristeza, auto-estima e auto-confiança reduzidas e vontade de morrer. Segundo a psicopatologia, esses sintomas são típicos de: A) B) C) D) E) uma distimia. um transtorno de pânico. um transtorno de personalidade psicótico. um episódio depressivo leve. uma reação de ajustamento depressiva prolongada. 28. A teoria freudiana do desenvolvimento psico-sexual B) humano é dividida nos períodos seguintes: A) B) C) D) E) período fálico, período de latência e período préconsciente. fase anal, fase libidinal, fase fálica e fase psicosexual. fase oral, fase anal, fase fálica, fase genital e período de latência. período das pulsões, período inconsciente e período pré-consciente. fase narcísica, fase falus, fase de castração e fase libidinal. C) D) E) 29. “O transtorno de personalidade é caracterizado por padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, os quais tendem a ser persistentes e são a expressão do estilo de vida e do modo de se relacionar consigo mesmo e com os outros”. No caso do transtorno de personalidade anancástico, as características principais são: A) B) C) D) E) intrusão de pensamentos ou impulsos insistentes e inoportunos, e concentração e atenção reduzidas. perfeccionismo e visões desoladas e pessimistas do futuro. sentimentos de dúvida, cautela excessiva, sono perturbado, apetite diminuído e idéias ou atos lesivos. excesso de consciência, ataques recorrentes de ansiedade grave, inicio súbito de palpitações e sentimentos de despersonalização ou desrealização. pedantismo, rigidez, teimosia, escrupulosidade e aderência excessiva às convenções sociais. 32. A equipe de saúde é freqüentemente mobilizada pelo doente e seu adoecer. Nesse sentido, é tarefa do psicólogo: A) B) C) D) 30. Na atuação do psicólogo em relação às famílias dos pacientes hospitalizados, cabe ao psicólogo: A) B) C) D) E) deixar a família consciente de que o trabalho é feito com o paciente, não permitindo que a mesma intervenha na psicoterapia, para não prejudicar o tratamento. por questões éticas, manter a família desinformada do trabalho, sobretudo se esse estiver se desenvolvendo com pacientes adultos. observar de que forma a família do paciente se estrutura em torno de conflitos que dificultam a relação empática entre o terapeuta e seu paciente, responsabilizando aqueles que por ventura não estejam tomando atitudes favoráveis neste aspecto. dar atendimento não apenas às famílias, mas também aos pacientes ou amigos dos pacientes. dar apoio psicológico, como também tirar dúvidas a respeito da doença, dar esclarecimentos quanto a possíveis contágios e reforçar a importância de sua participação ativa na aceitação do tratamento. 31. Os doentes e seus familiares enfrentam grandes dificuldades na fase terminal de uma doença. Nesse momento, uma das principais tarefas do psicólogo é: A) posicionar-se com clareza, dizendo que, nesse caso especifico, não poderá mais comprometerse com eles, visto que se trata de um paciente em fase terminal, não havendo mais nada a fazer. compartilhar desses momentos, auxiliando-os a lidar com essa situação de grande sofrimento da melhor forma possível. caso esteja acompanhando um doente que venha a ficar fora de possibilidades terapêuticas (FPT), deverá automaticamente interromper o processo terapêutico, já que o paciente passa a não ter mais condições de deambular até o espaço ambulatorial. por um dever humanitário e de caridade, o psicólogo deve obrigar-se a realizar sessões, inclusive no lar do paciente, incluindo a idéia de acompanha-lo até a morte. o psicólogo não deve esquecer dos habituais preceitos técnicos e de setting, para atender um paciente em situação de crise que não pode se locomover até o espaço anterior de trabalho psicoterapêutico, apenas porque o último se encontra em fase terminal. E) trabalhar com a equipe e com o paciente, para que haja uma aliança favorável e imprescindível entre ambos. influenciar nas condutas de todos os profissionais que integram a equipe, de forma que o modelo médico de onipotência e o conhecido “poderio médico” sejam combatidos. questionar determinados comportamentos e estilos de vida não só daqueles que adoecem mas também daqueles que tratam. deixar-se ser atendido pelos médicos da equipe com toda confiança e interesse, pois se os médicos assistem o paciente e toda a família, poderão assistir também o psicólogo. intervir nos atendimentos médicos, quando estes estiverem acontecendo com dificuldades por parte do profissional de medicina ou mesmo de outro serviço do hospital. 33. No que se refere às abordagens teóricas que norteiam a prática psicológica, o psicólogo no hospital deve: A) B) C) D) E) adotar aquela que trabalhe apenas com o “aqui e agora”, já que a doença fala apenas sobre o momento atual do paciente. evitar abordagens teóricas, tais como a freudiana ou dos pós-freudianos, pois no hospital não há tempo para o trabalho com o passado do indivíduo. utilizar-se de sua leitura de homem, de modo que a abordagem escolhida e por ele adotada lhe auxilia da melhor forma possível na compreensão do seu objeto. ser eclético, visto que no hospital não é possível ser ortodoxo ou defender ideologias. adaptar abordagem teórica com técnicas psicológicas modernas, testando a que se adequar melhor para cada paciente. 34. Sobre o registro de informações em prontuário de D) paciente, assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) Não deve ser feito pelo psicólogo, pois ele deve manter o sigilo das informações recebidas. Não pode ser lido pelo paciente sob qualquer hipótese, por conter informações sobre seu estado. Só deve ser feito caso o paciente solicite por escrito ao psicólogo e autorize que este registre as informações. Deve ser realizado pelo psicólogo com minúcias sobre a vida mental, familiar e social do paciente. Deve ser elaborado pelo psicólogo, de forma sucinta e clara, para que a equipe possa se utilizar dele em prol da promoção da saúde do paciente. E) 38. Em relação à atenção primária, quais são os aspectos, em que se pode diferenciar o ambulatório de um hospital de um ambulatório vinculado ao Centro ou Posto de Saúde? A) B) 35. O psicólogo tem uma participação ativa nos cuidados com o paciente hospitalizado, no que se refere aos aspectos clínicos e nas ações de saúde pública. Sobre essa participação assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) Em saúde pública, o psicólogo atua na prevenção e assistência integral apenas dos pacientes sem recursos financeiros ou que dependem do serviço público. Colabora com a família do paciente hospitalizado, dando apoio, afetividade e suprindo suas carências. Toma as providências para ajudar o paciente hospitalizado e a família, resolvendo as situações conflitantes. Acompanha o paciente em todas as fases do tratamento, exceto se ele estiver FPT. O psicólogo atua junto ao paciente e à família, ajudando-os a lidar com o diagnóstico, tratamento e com as dificuldades oriundas da idéia de morte. C) D) E) indicado no contexto hospitalar? A) B) em situação de ambulatório: B) C) D) E) identificar, selecionar, analisar e planejar todos os passos a serem dados no período pósinternação. identificar, selecionar, avaliar e analisar os passos a serem dados no período pósinternação. identificar fatores relacionados ao diagnóstico que estejam obstaculizando o tratamento durante a internação. facilitar a troca de informações entre os pacientes, selecionando e separando os que falam dos que não gostam de falar, dando prioridade aos primeiros. dar apoio psicológico, preparar e motivar o paciente para a adesão ao tratamento. 37. Como deve proceder o psicólogo no atendimento em ambulatórios? A) B) C) No diagnóstico e tratamento (com internação). Com registro e segmentos de todas as intervenções realizadas (invasivas ou não), e durante cada etapa da internação. Recuperação e reabilitação aliados a possibilidade de ações preventivas e acompanhamento no leito, caso seja necessária internação. O ambulatório de um hospital requer finalidade, abrangência populacional, recursos diagnósticos e terapêuticos, que lhe assegurem uma posição de recurso terciário e quaternário nas ações de saúde. O ambulatório de um Posto de Saúde destina-se à atenção primária profilática de saúde de varias comunidades vizinhas. Geralmente, o ambulatório de Centro ou Posto de Saúde conta com um vasto arsenal diagnóstico. Ao ambulatório de um Centro ou Posto de Saúde são reservados os casos mais complexos e que necessitam de intervenções que envolvam mais tecnologia. No ambulatório de um hospital atende-se a uma comunidade maior e mais homogênea. 39. No que se refere a técnica(s) de entrevista, o que é 36. São objetivos específicos da intervenção psicológica, A) Acompanhar o começo, o meio e o fim do ciclo da doença, orientando o paciente que o melhor lugar para tratá-lo é sempre o hospital. Acompanhando o ciclo do doente nas situações de diagnóstico e tratamento (sem ou préinternação). C) D) E) Que o psicólogo avalie o que pode esperar do paciente, o que ele necessitará e, sobretudo, o que pode lhe oferecer dentro da situação atual, deixando que ele mesmo guie e planeje a psicoterapia. A entrevista psicológica, no âmbito hospitalar, obedece às mesmas normas e regras de toda entrevista, porém deve-se explicar ao paciente logo no primeiro encontro que o foco eleito pelo terapeuta será sempre a queixa trazida por ele. A utilização da técnica focal que vai marcar o início de uma relação entre psicólogo e paciente, e através dela evita-se propor o luto dessa relação em seu momento inaugural. Que o profissional estará muito bem preparado para conduzir a entrevista, tendo também desenvoltura clínica para desenvolvê-la. Recomenda-se o uso da técnica focal, no sentido de que estamos compreendendo o paciente levando-se em consideração seu momento vital, isto é, a doença e a hospitalização. 40. Entrevista psicológica é um instrumento fundamental 43. A situação mais típica e evidente de eficácia de acesso ao paciente. Segundo José Bleger (1977), o principal objetivo da entrevista é o de investigação. A partir disso, podemos afirmar que: terapêutica preventiva ou profilática do uso de psicofármacos é: A) B) C) D) E) seu uso não tira a especificidade clínica, ao contrário, reafirma-a. seu objetivo é radicalmente idêntico ao objetivo da psicoterapia. seu objetivo é conhecer o entrevistado, para nos orientar quanto ao tipo de conduta psicológica adequada, sendo igualmente importante, realizar em seu percurso, intervenções interpretativas e colaborar com a aprendizagem do paciente. na anamnese, sua finalidade se resume à compilação de dados e interpretação do paciente. a psicoterapia, assim como acontece com a entrevista psicológica, tem por finalidade primordial a investigação da personalidade do indivíduo. 41. Em seu trabalho na área hospitalar o psicólogo é freqüentemente solicitado a emitir parecer sobre o paciente. As questões que mais requerem um exame pormenorizado dizem respeito: A) B) C) D) E) às condições emocionais do indivíduo para ser informado acerca do diagnóstico e do prognóstico de sua doença, do nível de aceitação e colaboração ante o tratamento da hospitalização e dos procedimentos médicos, bem como das fantasias e expectativas que possam estar interferindo em seu processo de recuperação. ao entendimento claro e à informação sobre o efeito farmacológico que os medicamentos que o paciente passou a utilizar, eventualmente, podem produzir no seu organismo, alterando-o em sua bioquímica e funcionalidade. ao encaminhamento do paciente por parte do médico para a avaliação e assistência psicológicas. à atuação preventiva realizada pelo psicólogo e à descrição pormenorizada da problemática fundamental, visando facilitar a resolução desses problemas, da forma mais adequada e breve possível. à adaptação do paciente em relação à situação da doença e em relação à terapia. 42. “Efeito Farmacológico” é: A) B) C) D) E) o entendimento claro do significado sobre cada tipo de medicamento. o efeito bioquímico que modifica o balanço da prolactina no organismo. a conseqüência das modificações funcionais e bioquímicas das benzodiazepinas no organismo. uma modificação comprovável que um medicamento produz no organismo humano. nem todos os psicofármacos têm a propriedade de produzir efeitos farmacológicos biofuncionais e funcionais. A) B) C) D) E) a política das imunizações, em que o organismo é colocado na condição de não ser suscetível à implantação e, sobretudo, ao desenvolvimento da doença contra a qual se administra a vacina. as terapêuticas anti-hipotensivas, que objetivam evitar o desenvolvimento de patologias coronárias e/ou de artérias cerebrais. a terapia com gamabloqueadores nos doentes que já sofreram um infarto do miocárdio, para diminuir a possibilidade de um segundo infarto e de morte por causas cardiovasculares. a profilaxia com antibiotônicos nos pacientes cirúrgicos com risco de contrair infecções. a terapia com placebos no campo de psiquiatria, para diminuir a probabilidade de episódios maníaco-depressivos. 44. A capacidade de produzir efeitos colaterais ou reações adversas é uma característica de medicamentos ativos, e se expressa por: A) B) C) D) E) todos os administração de doses menores do que o prescrito e em intervalos muito espaçados. hipersensibilidade ao medicamento associada a agitação do paciente. idiossincrasias e administração de doses excessivas. administração em condições clínicas farmacêuticas favoráveis, porém com intervenção precoce de suspensão do medicamento. após suspensão do medicamento e diminuição da dose. 45. Dentre outras tarefas, é importante que o psicólogo hospitalar possa identificar um ato iatrogênico. A iatrogenia é definida como: A) B) C) D) E) a capacidade de o médico cometer um ato de imperícia. a atitude chamada de “erro médico”, quando o médico administra de modo inadequado um medicamento, trazendo prejuízos para o seu paciente, quer o faça conscientemente ou não. qualquer situação ou doença desfavorável ao médico advinda do contato e do contágio com os seus pacientes. a conduta deliberada do paciente em relação ao seu psicólogo, como resultado de uma transferência negativa contra este. a ação do médico de provocar sofrimento ao seu paciente e, concomitantemente, a qualquer membro da equipe de saúde. 46. Segundo René Spitz, o hospitalismo é: A) B) C) D) E) uma manifestação comportamental resultante do estresse psicorgânico vivido pelo paciente em situação de hospitalização. uma reação de medo real ligada a um evento do mundo interno do paciente, que afeta seu juízo de realidade, quando em situação de hospitalização. conseqüência da permanência prolongada ou de internações subseqüentes que podem fazer com que o indivíduo prefira ficar hospitalizado a ter que enfrentar o sofrimento social a que está submetido. uma atitude de rejeição hospitalar, em que muitos pacientes sentem-se também rejeitados pela instituição hospitalar, desenvolvendo dessa maneira um tipo de mecanismo de enfrentamento. uma manifestação de desamparo em relação à perda de autonomia do paciente, frente à situação hospitalar, onde o mesmo procura reagir com sentimentos de esperança e com a conquista da autonomia novamente. 47. Segundo Lima (1994), existem três níveis essenciais para a atuação do psicólogo em hospitais, que são: A) B) C) D) E) psicoprofilático, psicoterapêutico e psicossocial. psicopedagógico, psicoprofilático e psicoterapêutico. ensino, pesquisa e psicopedagógico. psicodiagnóstico, psicoprofilático e preventivo. assistencial, social e psicológico. 48. Um paciente, após o atendimento médico-ambulatorial, recebeu a informação de que seu caso teria indicação de amputação do membro inferior esquerdo, tendo sido programada a cirurgia para as próximas 24 horas. Foi então encaminhado ao serviço de psicologia do hospital. Qual a conduta que o psicólogo deve adotar de imediato? A) B) C) D) E) Comunicar ao paciente que irá acompanha-lo no Bloco Cirúrgico durante a amputação. Aplicar um teste para avaliar a condição de o paciente se submeter a uma cirurgia agressiva de um dia para o outro e, em seguida, marcar a segunda entrevista para o período pósoperatório. Procurar o cirurgião para questionar a emergência da situação, discutindo com ele sobre sua onipotência em tomar uma decisão desse nível sem saber a repercussão do seu ato para o paciente. Aceitar prontamente a prescrição médica e convidar a família para uma entrevista em grupo, com o objetivo de convence-la da necessidade da amputação do membro do paciente. Entrevistar o paciente, inicialmente, para avaliar o grau de conhecimento deste em relação à proposta cirúrgica, antes de tomar qualquer atitude ou medida. 49. No caso de um paciente frente a uma situação de câncer avançado de que forma a equipe de saúde pode lhe proporcionar qualidade de vida? A) B) C) D) E) Atendendo às suas necessidades emocionais e carências afetivas. Ajudando-o a encarar de frente suas necessidades, sem nenhum temor, e resignandose do seu morrer. Permitindo o bem-estar e o alívio da dor nos momentos finais de vida do paciente. Protegendo o paciente e evitando a sua deterioração física. Na iminência de morte, compactuando com a família do pedido desta de “conspiração do silêncio”. 50. Sobre a identificação dos bebês com suas mães, Winnicott descreve três funções destas nos estágios iniciais de desenvolvimento dos bebês. São elas: A) B) C) D) E) sensibilidade cutânea do lactente, apego e maternagem. holding, manipulação e apresentação de objetos. sensação de despedaçamento, holding e manipulação. holding, maternagem e identificação com os objetos. contato físico, desenvolvimento psíquico e desenvolvimento afetivo.