Artigo DISTÚRBIOS ALIMENTARES: BULIMIA E ANOREXIA EATING DISORDERS: BULIMIA AND ANOREXIA Viviane Luise de Jesus Almeida1, Maiara Braga de Araujo1, Gabriella Andrade de Jesus1, Thiago Pinheiro de Lemos Stefanny Camilo Nascimento1, Palomma Erivelth Ribeiro dos Santos1, Christiane Ramos Donato2 1 2 Colégio de Aplicação (CODAP) – Universidade Federal de Sergipe; Professora facilitadora. [email protected] RESUMO ABSTRACT O comportamento alimentar é a forma como um indivíduo se alimenta diariamente, seja de maneira saudável ou desregular. As condições sociais, culturais e de saúde influenciam nesse tipo de comportamento. Questões psicológicas, e até psiquiátricas, estão envolvidas nesse processo, em função da forma com que o indivíduo percebe o seu corpo e os alimentos. Esse trabalho trata de uma pesquisa bibliográfica de 23 (vinte e três) artigos, publicados nos últimos cinco anos, associados ao tema distúrbios alimentares, e depositados na base de dados Scielo. A análise dos artigos mostrou que esse tema abrange diversas áreas do conhecimento, desde prejuízos nas relações sociais e familiares, passando ao culto à magreza, que atinge principalmente os adolescentes. Eating behavior is how a person eats daily, and it can be healthy or deregulated. Social, cultural and health conditions influence such behavior. Psychological and even psychiatric issues are involved in this process, depending on the way the individual perceives the body and food. This paper is a literature review of 23 articles published in the last five years, associated with the topic eating disorders and deposited in the Scielo database. The analysis of the articles showed that this theme covers various areas of knowledge, from impairment of social and family relationships and the cult of thinness, which primarily affects adolescents. PALAVRAS-CHAVE: Distúrbio alimentar, Anorexia, Bulimia. KEY-WORDS: Eating disorder, Anorexia, Bulimia. Scientia Plena Jovem vol. 5, n. 1, 2017 www.spjovem.com.br 32 INTRODUÇÃO O comportamento alimentar do ser humano tem sido um tema que vem ganhando grande espaço no mundo científico, pois determinados tipos podem ser a causa de doenças relacionadas ao transtorno alimentar. Isso quer dizer que ao mesmo tempo em que existem milhões de pessoas de bem com o seu corpo, existem outras milhões à procura da perfeição e sem se importarem tanto com as circunstâncias que serão feitas para chegarem a isso. Contraditório, não? Esses hábitos alimentares e principalmente o estado psicológico desses pacientes devem ser realmente uma bagunça (ABREU, 2013). O que fazer enquanto se vive em um mundo de aparências? O objetivo desse trabalho foi pesquisar sobre distúrbios alimentares utilizando informações diretas da comunidade científica. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos publicados em revistas nacionais. Esse trabalho também serviu para que pudéssemos buscar novos horizontes no mundo acadêmico ainda muito desconhecido para nós. METODOLOGIA Esta pesquisa consistiu em um levantamento de dados sobre distúrbios alimentares na forma de revisão bibliográfica simplificada (eletrônica na base de dados da Scielo) com o objetivo de descrever os diversos aspectos pesquisados e publicados em revistas científicas brasileiras, sobre distúrbios alimentares, com especial referência à bulimia e à anorexia. Para esse estudo foi realizada uma revisão bibliográfica em revistas nacionais armazenadas na base Scielo (www.scielo.com.br) utilizando as palavras-chave: distúrbio alimentar, bulimia, anorexia e transtorno alimentar. Os resultados da busca para cada palavra-chave foram analisados e selecionados de acordo com os seguintes critérios: relevância para o tema da pesquisa, idioma português, tempo de publicação dos artigos, com prioridade para aqueles que foram publicados nos últimos cinco anos. As referências bibliográficas seguiram as normas da ABNT utilizando o mecanismo online para referência - MORE (http://www.more.ufsc.br). RESULTADOS E DISCUSSÃO Considerando os resultados da pesquisa na base bibliográfica Scielo, no mês de maio de 2014, utilizando as palavras-chave selecionadas, foram encontrados 96 artigos, dos quais foram selecionados 23 artigos apresentados em revistas científicas nacionais (Tabela 1). Tabela 1- Descrição geral dos 23 artigos analisados nesse trabalho. Nome do artigo Revista Risco para transtornos alimentares em escolares de Salvador, Bahia, e Rev. Nutr. a dimensão raça/cor. Evolução nutricional de pacientes com transtornos Rev. Nutr. alimentares: experiência de 30 anos de um Hospital Universitário. Transtornos alimentares na infância e na adolescência. Rev. paul. Pediatr Transtornos alimentares: patologia ou estilo de vida? Psicol. Soc. Rev. Bras. Ciênc. Bulímicas: elas vão à academia de ginástica? Esporte. Comorbidade entre transtorno dismórfico corporal e bulimia nervosa. Rev. psiquiatr. clín. Familiares de pessoas diagnosticadas com transtornos Psic.: Teor. e Pesq. alimentares: participação em atendimento grupal. Preocupação e insatisfação com o corpo, checagem e evitação corporal Paidéia (Ribeirão Preto) em pessoas com transtornos alimentares. O grupo multifamiliar como recurso no tratamento dos transtornos Rev. psiquiatr. Rio Gd. alimentares. Sul Comportamentos de risco para transtornos do comportamento alimentar entre adolescentes do sexo feminino de diferentes estratos Ciênc. saúde coletiva. sociais do Nordeste do Brasil. Revisão dos métodos empregados na avaliação da dimensão corporal J. bras. psiquiatr. em pacientes com transtornos alimentares. Experiências adversas na infância e tentativas de suicídio em adultos Rev. psiquiatr. Rio Gd. com obesidade mórbida. Sul Insatisfação com a imagem corporal e relação com estado nutricional, Rev. psiquiatr. Rio Gd. adiposidade corporal e sintomas de anorexia e bulimia em Sul Scientia Plena Jovem vol. 5, n. 1, 2017 www.spjovem.com.br Ano 2013 2013 2013 2013 2013 2012 2012 2012 2011 2011 2011 2010 2010 33 adolescentes. Imagem corporal e comportamento sexual de mulheres obesas com e sem transtorno da compulsão alimentar periódica. Associação entre comportamento alimentar, consumo de cigarro, drogas e episódios depressivos em adolescentes. Transtornos alimentares: o papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. A participação da família no tratamento dos transtornos alimentares Qualidade de vida e transtornos alimentares: uma revisão sistemática. Percepção de familiares sobre a anorexia e bulimia: revisão sistemática. A prática de exercícios físicos em pacientes com transtornos alimentares. A construção social de um grupo multifamiliar no tratamento dos transtornos alimentares. Transtornos alimentares e gestação: uma revisão. Distúrbios de atitudes alimentares e distorção da imagem corporal no contexto competitivo da ginástica rítmica. Rev. psiquiatr. clín. 2010 Rev. Nutr. 2010 Psicol. estud. 2010 Psicol. estud. Cad. Saúde Pública 2010 2010 Rev. Saúde Pública 2009 Rev. psiquiatr. clín. 2009 Psicol. Reflex. Crit. 2009 J. bras. Psiquiatr. 2009 Rev Bras Med Esporte. 2009 Dos 23 (vinte e três) trabalhos analisados, 12 (doze) eram artigos de revisão sobre diversos aspectos relacionados a transtornos alimentares e 11 (onze) artigos de pesquisa experimental. Dentre os artigos analisados, alguns tratavam de aspectos sociais e étnicos relacionados aos transtornos alimentares. Jesus et al. (2013), estudando transtornos alimentares em escolares na cidade de Salvador (BA), verificaram que estudantes que se identificaram como amarelos ou indígenas apresentaram 3,6 vezes mais probabilidade de sofrerem transtornos alimentares quando comparados a pessoas brancas. Os autores argumentam que uma possível explicação para esse fato é a quase invisibilidade desses grupos em relação aos apelos sociais quanto ao corpo desejado. Alguns trabalhos analisados são referentes a estudos de longo prazo. Palma et al. (2013) descreveram a experiência de 30 (trinta) anos dos aspectos nutricionais de pacientes com transtornos alimentares em um hospital universitário. Mais de 95% dos pacientes analisados nesse período com anorexia ou bulimia nervosa eram do sexo feminino, com predomínio de mulheres brancas, solteiras e sem filhos. O diagnóstico predominante, com mais de 85% dos pacientes, foram de anorexia nervosa. Jesus e Almeida (2013) publicaram um artigo que aborda a influência da internet como importante espaço de relações sociais entre jovens com transtornos alimentares por meio de comunidades virtuais pró-anorexia e pró-bulimia. Esse artigo também traz uma discussão se os transtornos alimentares fazem parte de um estilo de vida ou se é algo patológico. Pessoas pesquisadas nesse artigo se recusam, na maior parte do tempo, a acreditar que estão doentes. Alguns trabalhos analisados retratam a influência do exercício físico nos transtornos alimentares. Weis et al. (2013) avaliaram 197 (cento e noventa e sete) mulheres matriculadas em academia de ginástica, sendo 3% consideradas bulímicas. Mais da metade dos indivíduos que apresentavam características bulímicas afirmavam praticar exercícios físicos depois de episódios de alimentação exagerada. Já os autores Teixeira et al. (2008) argumentaram que não existe consenso na literatura científica na associação da prática de exercícios como estratégia de perca de peso e argumentam que a prática dos exercícios físicos por parte dos pacientes pode ser benéfica, desde que seja orientada e supervisionada. Sobre esse mesmo assunto Vieira et al. (2009) realizaram um estudo que acompanhou 48 (quarenta e oito) atletas de ginástica rítmica em relação ao comportamento alimentar e distorção da imagem corporal em comparação a um grupo controle de 48 (quarenta e oito) estudantes. O estudo constatou que mais de 20% das ginastas, com idade entre 10 e 14 anos, apresentaram atitudes sugestivas de transtorno alimentar e distorção da imagem corporal, em todas as ginastas acima de 15 anos. Muitos estudos abordam o problema da imagem corporal em adolescentes. Martins et al. (2009) analisaram 258 (duzentos e cinquenta e oito) adolescentes do sexo feminino, com idade entre 11 e 13 anos, e viram que mais de 25% das adolescentes estavam insatisfeitas com a sua imagem corporal, e 27% apresentavam sintomas de anorexia e bulimia. A insatisfação corporal estava mais presente nas adolescentes com excesso de peso. Vale et al. (2010) afirmaram que o desejo de ser magra está presente em todos os grupos sociais. Oliveira e Hutz (2010) apresentaram uma discussão teórica sobre os aspectos culturais envolvidos no aumento do número de casos de transtornos alimentares. Esse último trabalho chama atenção para os perigos do padrão de beleza atual. Campana et al. (2012) estudaram 14 (quatorze) pacientes com anorexia, bulimia e transtorno alimentar e demonstraram uma forte associação dessas doenças com a percepção da imagem corporal. E afirmam que o conhecimento sobre os componentes da imagem corporal favorecem o planejamento do tratamento para esses pacientes. Alguns dos trabalhos encontrados nesta revisão tratam de temas isolados, tais como associação do transtorno alimentar com drogas, sexualidade, gestação, suicídio e questões bastantes técnicas relacionadas ao tratamento. Gomes Scientia Plena Jovem vol. 5, n. 1, 2017 www.spjovem.com.br 34 et al. (2010) fizeram um trabalho, abrangendo a associação entre transtornos alimentares, depressão, o ato de fumar e o uso de drogas, a partir de 300 (trezentos) estudantes do sexo feminino na faixa etária de 10 e 15 anos. Outro trabalho fora do padrão, foi feito por Costa et al. (2009) que avaliaram a associação entre a sexualidade e o comer compulsivo em mulheres obesas, no qual o comportamento sexual não mostrou associação à obesidade. Dunker et al. (2009), em um artigo de revisão sobre transtornos alimentares e gestação envolvendo a revisão de literatura sobre o assunto no período de 28 (vinte e oito) anos, apontaram associação entre transtorno alimentar e complicações na gestação, no parto e para o feto. Os autores apontaram a necessidade de acompanhamento especializado durante o prénatal com relação aos hábitos alimentares e preocupação do peso e formas corporais das gestantes. Encontramos também um trabalho que tratava de estudo de caso. Nascimento et al. (2012) relataram um caso de uma paciente portadora de bulimia nervosa que estava muito incomoda com a aparência do seu rosto mostrando que portadores de transtorno alimentar podem apresentar incômodo com aspectos do seu corpo que não estão relacionadas com a variação de peso. O artigo indica que os transtornos mentais ligados à percepção corporal podem estar relacionados à mesma origem dos transtornos alimentares. Silva e Maia (2010) afirmaram que existe uma alta incidência de suicídio associada a problemas alimentares, como a anorexia, bulimia e obesidade. Esse estudo analisou 100 (cem) obesos mórbidos candidatos à cirurgia de estômago, dos quais cerca de um quarto relataram já ter realizado uma tentativa de suicídio. Thurm et al. (2011) analisaram os métodos utilizados em termos técnicos que não entendemos bem no nosso grupo. Dentro dos diversos métodos analisados concluíram que o image marking procedure (IMP) é o método mais apropriado para a avaliação corporal nos distúrbios alimentares. Na revisão foram encontrados cinco artigos que tratam de aspectos familiares nas questões de transtorno alimentar. Três desses artigos foram publicados pelos mesmos autores (SOUZA; SANTOS, 2009, 2010, 2012). Esses artigos abordam sobre o desafio enfrentado pelos profissionais de confiar nos recursos da família para fornecer os cuidados necessários aos pacientes com transtornos alimentares. Nesse artigo é discutido como seria a melhor participação possível na relação entre pacientes, profissionais e familiares no processo de tratamento dos pacientes com o transtorno alimentar. O trabalho publicado por Jaeger et al. (2011) fala de um tratamento experimental com grupos multifamiliares de pacientes com transtorno alimentar utilizando registros em vídeo de sessões de terapias em grupo. Chegaram à conclusão que as terapias envolvendo simultaneamente várias famílias podem ser eficazes para o tratamento. Espínola e Blay (2009) fizeram uma revisão sistemática sobre a percepção dos familiares de pacientes com bulimia e anorexia. Concluíram que a assistência prestada aos pacientes deve se estender aos familiares. Redes de apoio com o pessoal treinado para o diagnóstico e intervenções devem ser considerados no processo de tratamento, envolvendo encontros de famílias que experimentam situações semelhantes. Tirico et al. (2010) apresentaram uma revisão sistemática sobre a qualidade de vida entre indivíduos com transtornos alimentares, envolvendo análise de 36 (trinta e seis) artigos encontrados em diversas bases de dados. Os autores verificaram os prejuízos na qualidade de vida das pessoas com transtornos alimentares com prejuízos funcionais parecidos com os portadores de esquizofrenia e pior, em qualidade de vida, do que os sujeitos com depressão, transtorno do pânico, transtornos afetivos e transtornos de ansiedade, com prejuízos emocionais maiores que físicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com esse trabalho, começamos a explorar um mundo desconhecido para nós. Os artigos científicos quase nunca fazem parte do material de estudo de alunos do primeiro ano do ensino médio. Essa revisão bibliográfica, mesmo simplificada e envolvendo apenas artigos científicos nacionais, serviu para exercitar uma nova forma de explorar o conhecimento. Nós não tínhamos ideia sobre quantas diferentes áreas pesquisam o tema distúrbios alimentares. Alguns pesquisadores lidam com aspectos culturais, outros com métodos de análise, outros com as doenças envolvidas, outros com fatores psicológicos, atividades físicas, faixa etária e muitos outros fazendo desse tema uma quantidade quase infinita de possibilidades. Apesar de trabalhoso e linguagem, às vezes, difícil foi gratificante saber que não existe uma só verdade e um só conceito sobre esse assunto, mas uma discussão contínua sobre o assunto entre os autores. Esse aspecto é interessante para nos fazer pensar, ao invés de obter respostas prontas. Sobre o assunto, aprendemos que muitos adolescentes, principalmente meninas, sofrem de bulimia e anorexia e que esses não são os únicos transtornos alimentares. Aprendemos, também, que fatores psicológicos, familiares, de saúde e até mesmo sociais podem influenciar no surgimento de transtornos alimentares, por isso diversos autores concordam que o tratamento para esses casos precisam ser muito bem analisados por diversos profissionais e com apoio da família. Scientia Plena Jovem vol. 5, n. 1, 2017 www.spjovem.com.br 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, J. G. de. Transtornos alimentares na infância e na adolescência. Rev. Paul. Pediatr, São Paulo, v. 31, n. 1, p.97-103, 2013. CAMPANA, A. N. N. B.; TAVARES, M. da C. G. C.; GARCIA JÚNIOR, C. F. Preocupação e insatisfação com o corpo, checagem e evitação corporal em pessoas com transtornos alimentares. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 22, n. 53, p.375-381, 2012. COSTA, R. F. da; MACHADO, S. de C.; CORDÁS, T. A. Imagem corporal e comportamento sexual de mulheres obesas com e sem transtorno da compulsão alimentar periódica. Rev. Psiquiatr. Clín., Campinas, v. 37, n. 1, p.44-48, 2010. 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