Embolia Gasosa 2 Anafilaxia 3 Bradicardia 4 Parada Cardíaca 5-7 Via Aérea Difícil 8 Fogo:Via Aérea/S.O. 9-10 HiperKalemia 11 Hipertensão 12 Hipotensão 13 Hipóxia 14-15 Intoxicação por A.L. 16 Perda de Potencial Evocado 17 Hipertermia Maligna 18 Isquemia Miocárdica 19 Hipertensão Pulmonar 20 Taquicardia 21 Reações Transfusionais 22-23 Trauma 23-25 PediCrisis Cartões de eventos críticos Chame Ajuda! ___________ UTI-­‐ PED ___________ ___________ Chefe do Dept ___________ Tradução em novembro, 2015 Embolia Gasosa ↓ ETCO2 ↓ SaO2 ↓PA 2 Objetivo: Recuperar SpO2, Estabilidade hemodinâmica e fechar a entrada de ar § Chame ajuda e notifique o cirurgião § Aumente o oxigênio para 100% § Pare Óxido Nitroso e gases anestésicos • Encharque a ferida cirúrgica com soro • Procure por punção venosa aberta ou ar no equipo • Feche as fontes de gás pressurizado (laparoscópico, endoscópio) • Abaixe o sitio cirúrgico para baixo do nível do coração (se possível) • Faça Valsalva no paciente utilizando ventilação manual • Comprima as veias Jugulares de forma intermitente (se caso de cabeça) • Posicione com o lado esquerdo para baixo após o controle da fonte § Considere • Vasopressores ( Noradrenalina, adrenalina) • Compressões Torácicas: 100/min; para forçar o ar para fora, mesmo se não estiver em parada cardíaca § Chame Ecocardiograma TransEsofagico (se disponível ou diagnostico incerto) Embolia Gasosa § Ache o ponto de entrada de ar, feche a fonte e limite novas entradas Anafilaxia Rash, broncospasmo, hipotensão § Chame ajuda § Aumente o Oxigênio para100% § Remova os prováveis agentes causadores • Na suspeita de LÁTEX lave bem a área § Garanta ventilação/oxigenação adequada § Garanta um acesso venoso • • • • • 3 Causas Comuns: Bloqueadores neuromuscular Látex, Clorexidina, Coloides EV, Antibióticos § Infunda rapidamente Soro (SF ou Ringer) (10-30 ml/kg EV) para restaurar volume intravascular § Adrenalina (1-10 mcg/kg EV) o quanto baste para manter P.A. e ↓ liberação do mediador • Infusão de Adrenalina (0.02-0.2 mcg/kg/min) pode ser necessária para manter P.A. § Adjuvantes: • Beta-agonistas (albuterol 4-10 puffs ) para broncoespasmo • Metilprednisolona (2 mg/kg EV, MAX 100 mg) para ↓ liberação do mediador • Difenidramina (1 mg/kg EV, MAX 50 mg) para ↓ efeitos mediados pela Histamina • Ranitidina (1 mg/kg EV) ou Famotidina (0.25 mg/kg EV) para ↓ efeitos da Histamina § Se reação anafilática, necessita de confirmação laboratorial, solicite nível de Triptase de mastócito dentro de 2 horas do evento Anafilaxia § Se hipotenso, desligue agentes anestésicos Bradicardia: Instável Bradicardia + bloqueio, Hipotenso com pulsos Idade < 30 dias: FC < 100 Idade > 30 dias < 1 ano: FC < 80 Idade > 1 ano: FC < 60 § Chame ajuda e o marca-passo transcutâneo • Reveja se o paciente não está hipoxiêmico e de O2 100% • Vá para o cartão “Hipóxia” se persistir § Pare a cirurgia. Se videolaparoscopia, esvazie § Considere • Adrenalina 2-10 mcg/kg EV • Compressão Torácica se â pulsos • Atropina (0.01 - 0.02 mg/kg EV) se reação Vagal § Cheque as causas induzida por drogas • Overdose de Beta-bloq.: Glucagon 0.05 mg/kg EV, então 0.07 mg/kg/h EV continuo Instruções para Marca-passo 1. Coloque os eletrodos de ECG e também as pás de Marcapasso no tórax. 2. Ligue o monitor/ desfibrilador em PACER / Marca passo. 3. Ajuste o ritmo (Bpm) para o ritmo desejado(reajuste conforme resposta clinica depois de instalado). 4. Aumente o milliamperes (mA) da SAÍDA do marca-passo até detecção elétrica (espículas do marca-passo alinhadas ao QRS; ajuste normalmente para 65-­‐100mA). 5. Ajuste a mA final para 10mA acima do nível . 6. Confirme o pulso presente.** • Overdose por Bloq. Canal de cálcio: Cloreto de cálcio 10-20 mg/kg EV ou Gluconato de Cálcio 50 mg/kg, e então glucagon se cálcio ineficaz § Se o ritmo mudar para AESP, comece compressões e vá para o cartão “PARADA CARDÍACA – Assistolia – AESP” Bradicardia: Instável § Hipóxia e uma causa comum de bradicardia 4 Parada Cardíaca: Assistolia,AESP Chame ajuda Designe um Líder do Time e delegue funções De100% oxigênio. Pare todos os agentes anestésicos e infusões. Coloque a prancha rígida Chame o desfibrilador Inicie compressões torácicas (100 compressões/min + 8 ventilações/min) • Mantenha bom posicionamento da mão no peito • Maximize ETCO2 > 10 mm Hg ajustando a força e profundidade das compressões • Permita o retorno total do tórax entre as compressões • Troque quem aplica a massagem a cada 2 minutos • Use o aumento repentino de ETCO2 para determinar o retorno a circulação espontânea – não pare as compressões para checar o pulso § Adrenalina 10 mcg/kg EV a cada 3-5 min § Confira o pulse e o ritmo a cada 2 min (durante a troca do massagista) § Sem pulso e não chocável: Retome a RCP e reveja: Reveja os H&Ts • • • • • • Hipovolemia Hipoxemia Hidrogênio íon (acidose) HiperKalemia Hipoglicemia Hipotermia • • • • • Tensão do tórax por Pneumotórax Tamponamento (Cardíaco) Tromboses – pulmonar e cardíaca Toxinas (anestésico, β-bloq) Trauma (sangramento fora da cirurgia) § Chame pelo ECMO/CEC ( se disponível) se não houver retorno após 6 min de RCP § Avise os pais/acompanhantes/responsáveis que houve uma PCR 5 Parada Cardíaca: Assistolia, AESP § § § § § Não chocável e/ou parada sem pulso Parada Cardíaca: FV/TV Chocável, parada cardíaca sem pulso 6 § Chame ajuda e o desfibrilador § Designe um Líder do Time e delegue funções § De100% oxigênio. Pare todos os agentes anestésicos e infusões. Coloque a prancha rígida § § § § Choque 2-4 joules/kg Reinicie as compressões por mais 2 min Adrenalina 10 mcg/kg EV Confira o pulso e ritmo (a cada 2 mim durante a troca) FV TV § Se o ritmo continuar chocável: • Choque 4 joules/kg • Reinicie compressões por mais 2 min • Adrenalina 10 mcg/kg EV • Confira o pulso e ritmo (a cada 2 mim durante a troca) • Choque 4-10 joules/kg, continue compressões e adrenalina10 mcg/kg a cada 3-5 min • Amiodarona 5 mg/kg bolus; pode repetir x 2 • Chame ECMO/ CEC (Se disponível) após 6 min de PCR • Avise os pais/acompanhantes/responsáveis que houve uma PCR Parada Cardíaca: FV/TV § Inicie compressões torácicas (100 compressões/min + 8 ventilações/min) • Mantenha o bom posicionamento da mão sobre o tórax • Maximize ETCO2 > 10 mm Hg com a força e profundidade das compressões • Permita o retorno total do tórax entre as compressões – tire as mãos do tórax Parada Cardíaca: PCR Pronado Inicie massagem na posição pronada 7 § Chame ajuda Bebês Sem incisão na linha média: comprima com terço proximal da palma da mão na coluna e a outra mão por cima Comprima envolvendo a mão no tórax: Figura 1 § Se não houver incisão: Polegar na linha média § Se houver incisão: polegar nas laterais Com incisão mediana: Comprima com o terço proximal da palma da mão nas escápulas Figura 2 Figura 3 Figura 1: Dequin P-­‐F et al. Cardiopulmonary resuscitation in the prone position: k ouwenhoven revisited. Intensive Care Med 1996;22:1272 Figura 2: Tobias et al, J Pediatr S urg. 1994:29, 1537-­‐1539 Figura 3: O riginal artwork by Brooke Albright Trainer-­‐Trainer, M D : Parada Cardíaca: PCR Pronado Crianças/Adolescentes Não entubo – não ventilo; Saturação de O2 < 90% Via aérea difícil § § § § § § Se impossível ventilar com a mascara, utilize as duas mãos: • Coloque dispositivo Oral ( guedel) • Coloque dispositivo Nasal • Coloque Mascara Laríngea § Retorne a ventilação espontânea – reverta a paralisia muscular § Alternativas à entubação, tente (veja tabela) § Ainda impossível de ventilar: • Considere via aérea invasiva cedo • Via aérea de emergência não invasiva (broncoscópio rígido) • Via aérea invasiva/cirúrgica de emergência Alternativas a entubação, tente § § § § § Lamina diferente Pessoa diferente Reposicione a cabeça Oral as cegas Nasal as cegas § § § § § § § Video-laringoscopio Mascara laríngea para EOT Fibroscópio Varinha iluminada Bougie Fio Guia Entubação retrógrada Via aérea difícil Chame ajuda Aumente o Oxigênio para 100% Chame a maleta de Via aérea difícil Ventile com Mascara e balão Notifique o cirurgião – pode ser necessário parar/cancelar a cirurgia. Acorde o paciente se não iniciou a cirurgia ainda 8 Fogo: Via aérea Fogo na cânula, circuito, reservatório 9 § Chame ajuda § Desconecte o circuito de ventilação e § Pare todos os gases frescos (O2 , N2 O) § Remova a cânula § Remova todo material inflamável da via aérea Foto de ECRI: www.ecri.org § Reentube e reinicie a ventilação § Se a entubação é difícil, não hesite e faça via aérea cirúrgica invasiva § Considere broncoscopia para avaliar a lesão térmica, procurar fragmentos de cânula e remover material residual § Guarde todo equipamento para inspeção posterior Fogo: Via aérea § Jogue soro na cânula traqueal Fogo na Sala (não via aérea) Fogo na Sala de cirurgia, fumaça,cheiro, faísca/fogo no paciente 10 § Chame ajuda § Proteja o paciente, contenha o fogo § Dispare o alarme de incêndio § Pare os gases medicinais § Designe um líder e delegue funções § Faça uma tentativa de extinguir o fogo Foto de ECRI: www.ecri.org • Use um extintor de incêndio ou compressa molhada em soro. § Se o fogo não extinto na primeira tentativa: • Retire o paciente da sala • Confine o fogo fechando as portas de todas as salas • Corte o fornecimento de O2 da sala § Mantenha todo equipamento para posterior investigação Fogo na Sala de Cirurgia § Se campos em chamas, remova os campos do paciente HiperKalemia K+ > 6 meq/L 11 Causas: § Administração excessiva: Transfusão maciça ou sangue “velho”, cardioplegia, infusão de potássio § Deslocamento de K+ de tecidos para o plasma: esmagamento, queimaduras, succinilcolina hipertermia maligna, acidose § Excreção inadequada: falência renal Conduta: § Chame ajuda § Pare fluidos contendo K+ (Sangue/Ringer) è Troque para SF hemácias lavadas § Se Instável hemodinamicamente: Inicie PCR/PALS § Hiperventile com 100% Oxigênio e administre • Cloreto de Cálcio 20mg/kg ou Gluconato de cálcio 60mg/kg EV • Nebulize Albuterol • Insulina EV/SC 0.1 UI/kg • Dextrose EV 0.25 -1 g/kg • Bicarbonato de sódio EV 1-2 mEq/kg • Furosemida EV 0.1 mg/kg • Terbutalina 10 mcg/kg inicial, então 0.1-10 mcg/kg/min § Diálise se refratário ao tratamento § Chame ECMO/CEC (se disponível) se parada por > 6 min HiperKalemia Manifestação: § Onda T apiculada, bloqueio, Onda senoidal, fibr. ventricular ou assitole fonte: S lovis C, Jenkins R. ABC of clinical electrocardiography: conditions not primarily affecting the heart. BMJ 2002;324:1320. Hipertensão Aguda PA > 99 %til para idade + 5 mmHg 12 § Considere a causa provável. Descarte erro de medicação, anestesia superficial, erro de medição (ex.: erro de manguito) e outros fatores próprios do paciente § Confirme que o manguito está adequado com a bexiga com 40% da circunferência do membro § 99 %til para a P.A. Se baseia na idade e peso: 99 %til diastólica (5 – 95til) 1 105-­‐114 61-­‐66 2 109-­‐117 66-­‐71 § Esmolol 100-500 mcg/kg por 5 min, então 50-200 mcg/kg/min § Labetalol (com efeito α) 0.2-1 mg/kg a cada10 min ou 0.4-3 mg/kg/h (dose adulto) § Propranolol 10-100 mcg/kg Bolus lento(dose de adulto 1-5 mg) 3 111-­‐120 71-­‐75 4 113-­‐122 74-­‐79 5 115-­‐123 77-­‐82 6 116-­‐125 80-­‐84 7 117-­‐126 82-­‐86 α2-Agonista § Clonidina 0.5-2 µg/kg 8 119-­‐127 83-­‐88 Bloq. Canal de cálcio § Nicardipina 0.5-5 mcg/kg/min § Clevidipina 0.5-3.5 mcg/kg/min 9 120-­‐129 84-­‐89 10 122-­‐130 85-­‐90 D-1 Agonista § Fenoldopam 0.3-0.5 mcg/kg/min (máx. 2.5 mcg/kg/min) 11 124-­‐132 86-­‐90 12 126-­‐135 86-­‐91 Medicação (Dose EV) Relaxa a § Nitroprussiato de sódio 0.5-10 Musculatura mcg/kg/min lisa § Hidralazina 0.1-0.2 mg/kg (dose adulto 5-10 mg) Bloqueio βadrenegico Idade (anos) Hipertensão Aguda 99 %til Sistólica (5 – 95 %til) Ação Hipotensão 13 ↓ Contratilidade ↓ Pós-carga § § § § § Hipovolemia Vasodilatação Retorno venoso difícil Tamponamento Embolia pulmonar § Med. Inotrópica negativa (ag. anestésico) § Arritmias § Hipoxemia § Falência cardíaca (isquemia) § Vasodilatação por medicação § Sepse § Anafilaxia § Crise endócrina § Expansão volêmica (Administre fluidos rápido) § Posição de Trendelenberg § Faça acesso venoso ou troque o acesso; considere acesso intraósseo § Inicie infusão de inotrópico(dopamina, adrenalina, milrinona) se necessário § Reveja ECG para o ritmo e isquemia § Peça Gaso-Arterial, Hb, Eletrólitos § Inicie vasopressor: Fenilefrina, noradrenalina § Siga o painel “Anafilaxia” se necessário § Administre esteróides para crise endócrina Hipotensão ↓ Pré-carga Causas Informe o Cirurgião e a enfermeira Garanta Ventilação / Oxigenação Desligue agentes anestésicos Verifique que o paciente está realmente hipotenso, confira o manguito Tratamento § § § § PA Sist. < 5%til para idade. Se > 1 ano, 5 %til = 70mmHg +(2 x idade em anos) Hipóxia Todos os pacientes § Dê 100% oxigênio § Confira: • Fluxo de Oxigênio • Patência da Via aérea • Frequência e volume ventila tório • Ausculta pulmonar: w Sibilos w Crepitações w Diminuído ou ausente • O Oxímetro esta funcionando corretamente? • Presença de Shunt cardíaco • Possibilidade de embolo 14 Adicional para pacientes Entubados D eslocado: confira a posição da cânula § Seletivo § Não na traqueia O bstruido: Aspire a cânula § Dobrado § Rolha de muco P neumotorax: ausculte § Descompressão com agulha E quipamento § Confira do paciente para a parede: • Fluxo de oxigênio • Válvulas • Reservatório/Cal sodada CO2 • Procure por desconexões e obstruções Hipóxia • Circuito conectado e ligado ao paciente ↓ SpO2 ↓PaO2 Hipóxia: Perda de ETCO2 ↓ ETCO2 ↓ SpO2 ↓P.A. Respiratório Débito Cardíaco Embolo: ar,coagulo,gordura § Confira: Ações: Veja painel de embolia • Patencia da via aérea § Informe o cirurgião • Conexões do circuito de ventilação § Encharque a ferida com soro • Ausculta pulmonar e expansibilidade torácica w Sons bilaterais e movimento torácico § Coloque a ferida mais baixa que o coração Baixo Debito ou Parada cardíaca Ações: w Qualidade dos sons pulmonares § Se PCR siga o algoritmo PALS w Presença de sibilos ou crepitações § De 100% oxigênio § Suporte ventila tório § Analisador de gases; Ligado? § Frequência ventilatória (excessiva?) § Mantenha P.A. com Soro EV (10-20 mL/kg bolus) § Desligue agentes anestésicos Hipóxia: Perda de ETO2 § Dê100% oxigênio w Cânula traqueal dobrada 15 Intóx. por Anestésico Local Chame ajuda Pare o anestésico local Solicite o pacote de Emulsão Lipídica a 20% Garanta via aérea e ventilação § De 100% de Oxigênio § Confirme/estabeleça um acesso venoso adequado § Confira e monitore continuamente ECG, P.A., e SaO2 § Tratamento da convulsão: midazolam 0.05-0.1 mg/kg EV Trate a hipoventilação § Trate a hipotensão com pequenas doses de Adrenalina 1 mcg/kg § Monitore e corrija acidose, hipercarbia e hiperKalemia § Evite vasopressina, Bloqueadores de canais de cálcio e beta-bloq Dose da Emulsão Lipídica § Bolus Emulsão Lipídica a 20% 1.5 mL/kg por 1 min § Inicie 0.25 mL/kg/min § Repita o bolus a cada 3-5 min.. até 3 mL/kg de dose total até o retorno da circulação § Aumente a taxa para 0.5 mL/kg/min se P.A. se mantém baixa ou reduza § Continue a infusão até a estabilidade hemodinâmica § Dose máxima de Emulsão a 20%: 10 mL/kg nos primeiros 30 min § Se instável hemodinamicamente: • Inicie RCP • Inicie Emulsão lipídica (Intralipid) (Veja o box) w Continue Compressões Torácica (o lipídio precisa circular) § Considere alertar o centro de Circulação Extracorpórea mais próximo e UTI se não há retorno a circulação espontânea 16 Intoxicação por Anestésico Local § § § § Hipotensão, arritmia, alteração da consciência, convulsão Perda de Potencial Evocado Tratamento d e mudanças d e sinal durante cirurgia d e medula 17 § Avise o cirurgião § Desligue agentes inalatórios e N2 O e passe para infusão de propofol/cetamina § Aumente a pressão de perfusão (PAM > 70 mmHg) usando efedrina (0.2–0.3 mg/kg EV) e/ou Fenilefrina(1-10 mcg/kg EV) § Confira Hb; transfunda Conc. De Hemácias (10-15 mL/kg EV) se anêmico § Garanta normocarbia: ↑ Relação I/E, ↓ PEEP § Garanta normotermia § Considere teste de despertar § Considere esteroide em alta dose para lesão de medula espinal: • Metilprednisolona 30 mg/kg EV em 15 min.. e então 5.4 mg/kg/h EV Perda de Potencial Evocado § Desligue ou reverta os bloq. Neuromusculares Hipertermia Maligna é Temp., é,FC éCO2, Acidose Chame ajuda Solicite o conjunto de Hipertermia Maligna Pare o procedimento se possível Pare o gás anestésico. Mude para um anestésico não deflagrante § § § § § Solicite Soro Fisiológico gelado EV Hiperventile para reduzir CO2: 2-­‐4 vezes a ventilação minuto do paciente Dantrolene 2.5 mg/kg EV a cada 5 min.. até resolução dos sintomas Dedique uma pessoa para preparar o Dantrolene (20 mg/frasco) em seringa de 60ml de água estéril Bicarbonato 1-2 meq/kg EV para acidose metabólica suspeita; mantenha pH > 7.2 § Resfrie o paciente se a temperatura > 39 o C • Lavagem naso-gastrica com água gelada • Aplique gelo externamente • Infunda Soro Fisiológico gelado • Pare de resfriar se a temperatura < 38o C § Tratamento da HiperKalemia: (veja cartão ‘HiperKalemia’) • Gluconato de Ca 30 mg/kg EV ou Cloreto de Ca 10 mg/kg EV; • Bicarbonato de sódio 1-­‐2 mEq/kg IV; • Insulina R 10 UI EV com 1-­‐2 amp. Glic 50% (0.1UI insulina/kg e 1 mL/kg Glicose 50%) § § § § Tratamento de Arritmia: antiarrítmicos padrão; NÃO use bloq. Canal de Cálcio Solicite: Gasometria Art. e Ven, eletrólitos, CK, mioglobina Soro e urina, coagulograma Passe Sonda Vesical e monitore diurese Solicite vaga de UTI Hipertermia Maligna § § § § 18 Isquemia Miocárdica Mudanças de ST no ECG § Reduza a demanda de O2 • Reduza a freq. cardíaca • Corrija a hipertensão • Recupere o ritmo sinusal § Medicações • Nitroglicerina 0.5-5 mcg/kg/min • Considere heparina • 10 UI/kg bolus, então 10 UI/kg/h Trate as causas possíveis: § Hipoxemia grave § Hipo- ou hipertensão § Taquicardia grave § Anemia grave § Embolia gasosa coronária § Choque cardiogênico § Toxicidade por anestésico local Reconhecimento § Depressão de ST >0.5 mm em qq. derivação § Elevação de ST >1 mm (2mm precordiais) § Onda T achatada ou invertida § Arritmia: FV,TV, foco ectópico, Bloqueios Exames Diagnósticos § ECG 12 derivações: • II, III, aVF inferior (CD) • V5 for lateral (Cx) • V2, V3 anterior (DA) § Compare com ECG anterior § Consulta com cárdio. ped; ecocardio. Isquemia Miocárdica Tratamento: § Melhore o fornecimento de O2 • 100% oxigênio • Corrija anemia • Corrija hipotensão 19 Crise Hipertensão Pulmonar Reconhecimento: § Agudoê O2 sat, ê PAS, é PVC Conduta: § Administre 100% oxigênio § Trate acidose metabólica e respiratória • Alcalinização e hiperventilação § Mantenha Debito Cardíaco • Pré-carga adequada • Inotrópicos: dopamina, dobutamina, adrenalina § Utilize vasodilatadores pulmonares (Veja tabela) § Diminua estímulo doloroso § Mantenha ritmo sinusal e sincronia AV § Considere ativar ECMO/CEC Estudos Diagnósticos: § ECG: Mudança no segmento ST § Ecocardiograma: PSVD > ½ sistêmica, piorando Reg. Tricúspide, é Dilatação / disfunção VD Vasodilatador pulmonar, Classe e mec. de ação Medicação e dosagem Ciclo do Óxido Nítrico NO inalado (iNO): • Ativa via dependente de cGMP . é Receptação intracelular de Ca e relaxamento de musculatura lisa Inibidores da Fosfodiesterase: • ê Ação PDE 3,5 fazendo aumentar nível intracelular de cGMP Via do ON media vasodilatação pulmonar e é antiproliferativa • iNO 10-40ppm • Milrinona EV 0.250.75mcg/kg/min • Sildenafil VO 0.52mg/kg 3-4xdia Análogos da Prostaciclina • é Efeito mediador da prostaciclina na vasodilatação pulmonar, relaxamento de musculatura lisa e inibe agregação plaquetária. • Epoprostenol EV 1-2ng/kg/min (manutenção) e inalado 40ng/kg/min Antagonista receptor Endotelina • ê Efeito da Endotelina levando a vasodilatação pulmonar, antiproliferação e êhipertrofia da musculatura lisa pulmonar. • Bosentan VO 1-4mg/kg 2xdia (manutenção) • iIloprost 2.5-5mcg 20 Crise de Hipertensão Pulmonar Mecanismo: § Vasoconstrição Pulmonar abrupta com falha de VD, êDC, e ê PA PAP média > PAS média Taquicardia com pulso, associado a hipotensão Taquicardias 21 Diagnostico: § Taqui Sinusal: Complexo estreito, Ondas P presentes antes de cada QRS § Taqui Supra Ventricular: Complexo estreito, Sem onda P ou dissociadas ao QRS § Taqui Ventricular: Complexo alargado, monomórfico ou polimórfico Relembre H&Ts • Hipovolemia • Hipoxemia • Hidrogênio íon (acidose) • HiperKalemia • Hipoglicemia • Hipotermia • Tensão tórax (pneumotórax) • Tamponamento • Tromboses • Toxina • Trauma Taqui V, Complex.Alargado irregular Taqui Supra, taquiarritmias com pulso Bifásico 2 J/kg, então 4 J/kg para próximas cargas Cardioversão sincronizada 0.5-1 J/kg, então2 J/kg para próximas cargas Taquicardias Tratamento: § Sem Pulso: • Se SEM PULSO, inicie RCP, vá para o cartão ‘Parada Cardíaca, FV/TV’ § Com Pulso: • Complexo Estreito: w Manobras vagais: Gelo no rosto; Valsalva; Massagem carotídea w Adenosina 0.1-0.3 mg/kg EV Bolus (Max 1ª dose 6mg/máx 2ª dose 12mg) • Complexo Alargado: w Cardioversão Sincronizada com 0.5 -1.0 joules/kg (veja tabela) w Amiodarona 5 mg/kg EV em 20-60 minutos, ou w Procainamida 15 mg/kg EV em 30-60 minutos, ou w Lidocaína 1 mg/kg EV bolus Transfusão: Hemorragia Maciça Troca de > metade do vol. total de sangue por hora ou vol. tot. < 24h 22 § Chame ajuda § Garanta outro acesso venoso se necessário § Mande para analise a cada 30 mim • Tipo e provas cruzadas • Hemograma, Plaq, TP/TTPA/INR, fibrinogênio • Gasometria, Na, K, Ca, lactato § Aqueça a sala Mantenha: • Ht > 21% ou Hb > 7 • Plaquetas > 50 000 (>100k lesão cerebral) • INR < 1.5 ( < 1.3 lesão cerebral) • Fibrinogênio > 100 § Para infundir sangue • Use filtro de 140 mícron para todos os produtos • Use um aquecedor para Hb e Plasma (não use para plaquetas) • Bomba de infusão podem ser usadas para aumentar o fluxo § Monitore : hipotermia, hipocalcemia, eletrólitos, Gasometria § Considere rFator VIIa para hemorragia refrataria se os exames estiverem controlados § Pare a transfusão maciça quando a hemorragia estiver sob controle Transfusão Maciça § Avise o Banco de sangue imediatamente da transfusão maciça • Hb: Plasma : Plaqueta = 1:1:1 • Use O neg. não cruzado até disponível o tipo especifico • Dê criopreciptado para manter o fibrinogênio > 100 Reações ocorrem com qualquer componente. Importante determinar o t ipo de reação Reações transfusionais Hemolítica Não Hemolítica Anafilática Sinais: ↓PA, broncospasmo, edema pulmonar, febre, rash cutâneo Sinais: Eritema, urticária, angioedema, broncospasmo taquicardia, choque § Pare a transfusão § Manitol 0.5 gramas/kg (2 mL/kg de manitol a 25%) § Pare a Transfusão § Devolva a bolsa § Suporte de Via aérea e circulatório. § Dopamina (2-4 mcg/kg/min) § Mantenha debito urinário min 1-2 mL/kg/h § Trate a febre § Adrenalina 10 mcg/kg EV § Atente para sinais de hemólise § Difenidramina 1 mg/kg EV Sinais: Hgbemia, Hgbúria, CIVD, ↓PA, ↑FC, broncospasmo § Furosemida 0.1 mg/kg § Prepare para instabilidade hemodinâmica § Solicite exames de laboratório do sangue e urina § Hidrocortisona 2-5 mg/kg § Mantenha volume intravascular Reações Transfusionais Para todas as reações: § Chame ajuda § Pare a transfusão § Desconecte o equipo § Infunda Soro Fisiológico para lavar § Cheque a etiqueta da bolsa; confira o paciente § Devolva a bolsa para o banco de sangue § Documente conforme política local 23 Trauma Cuidados iniciais no Trauma Com o paciente na Sala de Cirurgia: § Mantenha colar cervical § Confira/consiga via aérea definitiva (risco de aspiração, cervical instável) § Garanta ventilação adequada (mantenha Pressão Insp < 20 cm H2 0) § Confira/consiga acesso venoso de grosso calibre (central ou intraósseo se não obter periférico) § Avalie o estado circulatório § Taquicardia persistente, retardo ench. capilar, pressão de pulso reduzida = hipovolemia • Bolus 20 mL/kg Sf ou RL (repita x2) e/ou 10 mL/kg Hb ou 20 mL/kg sangue total § Monitorização invasiva § Mantenha normotermia § Corrija agressivamente condições associadas (acidose, dist. eletrolítico) § Monitorize continuamente para lesões secundárias (perda contínua de sangue) Trauma Antes da chegada na Sala de Cirurgia: § Monte uma equipe e determine funções § Estime o peso e prepare medicações de emergência § Pegue o equipamento: • Via aérea • Monitores invasivos • Aquecedores • Bomba de infusão • Carrinho de parada com desfibrilador programado § Tipagem sanguínea e provas cruzadas 24 TCE Cuidados iniciais no TCE 25 § Obtenha via aérea se ECG< 9, esforço ventilatório, instabilidade hemodinâmica, ou hipertensão intracraniana § Mantenha PaCO2 30-35 mmHg e PaO2 > 60 mmHg § Mantenha Pressão de perfusão cerebral • (PAM– PIC ) > 40 mmHg e PAS > 5º percentil para idade (veja cartão ‘hipotensão’) • Use PVC no lugar de PIC se não possuir monitor de PIC • Considere usar noradrenalina para manter PPC § Mantenha normoglicemia • Evite soluções com glicose se hiperglicêmico TCE § Trate PIC elevada com: • Hiperventilação • Propofol ou etomidato • Manitol (1g/kg) • Solução hipertônica (3% via acesso central; 4mL/kg)