Parada Cardíaca

Propaganda
Embolia Gasosa
2
Anafilaxia
3
Bradicardia
4
Parada Cardíaca
5-7
Via Aérea Difícil
8
Fogo:Via Aérea/S.O.
9-10
HiperKalemia
11
Hipertensão
12
Hipotensão
13
Hipóxia
14-15
Intoxicação por A.L.
16
Perda de Potencial Evocado
17
Hipertermia Maligna
18
Isquemia Miocárdica
19
Hipertensão Pulmonar
20
Taquicardia
21
Reações Transfusionais
22-23
Trauma
23-25
PediCrisis
Cartões de eventos críticos
Chame Ajuda!
___________
UTI-­‐ PED
___________
___________
Chefe do Dept ___________
Tradução em novembro, 2015
Embolia Gasosa
↓ ETCO2 ↓ SaO2 ↓PA 2
Objetivo: Recuperar SpO2, Estabilidade hemodinâmica e fechar a entrada de ar
§ Chame ajuda e notifique o cirurgião
§ Aumente o oxigênio para 100%
§ Pare Óxido Nitroso e gases anestésicos
• Encharque a ferida cirúrgica com soro
• Procure por punção venosa aberta ou ar no equipo
• Feche as fontes de gás pressurizado (laparoscópico, endoscópio)
• Abaixe o sitio cirúrgico para baixo do nível do coração (se possível)
• Faça Valsalva no paciente utilizando ventilação manual
• Comprima as veias Jugulares de forma intermitente (se caso de cabeça)
• Posicione com o lado esquerdo para baixo após o controle da fonte
§ Considere
• Vasopressores ( Noradrenalina, adrenalina)
• Compressões Torácicas: 100/min; para forçar o ar para fora, mesmo se não estiver em
parada cardíaca
§ Chame Ecocardiograma TransEsofagico (se disponível ou diagnostico incerto)
Embolia Gasosa
§ Ache o ponto de entrada de ar, feche a fonte e limite novas
entradas
Anafilaxia
Rash, broncospasmo, hipotensão
§ Chame ajuda
§ Aumente o Oxigênio para100%
§ Remova os prováveis agentes causadores
• Na suspeita de LÁTEX lave bem a área
§ Garanta ventilação/oxigenação adequada
§ Garanta um acesso venoso
•
•
•
•
•
3
Causas Comuns:
Bloqueadores neuromuscular
Látex, Clorexidina, Coloides EV, Antibióticos
§ Infunda rapidamente Soro (SF ou Ringer) (10-30 ml/kg EV) para restaurar volume
intravascular
§ Adrenalina (1-10 mcg/kg EV) o quanto baste para manter P.A. e ↓ liberação do mediador
• Infusão de Adrenalina (0.02-0.2 mcg/kg/min) pode ser necessária para manter P.A.
§ Adjuvantes:
• Beta-agonistas (albuterol 4-10 puffs ) para broncoespasmo
• Metilprednisolona (2 mg/kg EV, MAX 100 mg) para ↓ liberação do mediador
• Difenidramina (1 mg/kg EV, MAX 50 mg) para ↓ efeitos mediados pela Histamina
• Ranitidina (1 mg/kg EV) ou Famotidina (0.25 mg/kg EV) para ↓ efeitos da Histamina
§ Se reação anafilática, necessita de confirmação laboratorial, solicite nível de Triptase de
mastócito dentro de 2 horas do evento
Anafilaxia § Se hipotenso, desligue agentes anestésicos
Bradicardia: Instável
Bradicardia + bloqueio, Hipotenso com pulsos
Idade < 30 dias: FC < 100
Idade > 30 dias < 1 ano: FC < 80
Idade > 1 ano: FC < 60
§ Chame ajuda e o marca-passo transcutâneo
• Reveja se o paciente não está hipoxiêmico e de O2 100%
• Vá para o cartão “Hipóxia” se persistir
§ Pare a cirurgia. Se videolaparoscopia, esvazie
§ Considere
• Adrenalina 2-10 mcg/kg EV
• Compressão Torácica se â pulsos
• Atropina (0.01 - 0.02 mg/kg EV) se reação Vagal
§ Cheque as causas induzida por drogas
• Overdose de Beta-bloq.: Glucagon 0.05 mg/kg EV,
então 0.07 mg/kg/h EV continuo
Instruções para Marca-passo
1. Coloque os eletrodos de ECG
e também as pás de Marcapasso no tórax.
2. Ligue o monitor/ desfibrilador
em PACER / Marca passo.
3. Ajuste o ritmo (Bpm) para o
ritmo desejado(reajuste
conforme resposta clinica
depois de instalado).
4. Aumente o milliamperes (mA)
da SAÍDA do marca-passo até
detecção elétrica (espículas do
marca-passo alinhadas ao QRS;
ajuste normalmente para
65-­‐100mA).
5. Ajuste a mA final para 10mA
acima do nível .
6. Confirme o pulso presente.**
• Overdose por Bloq. Canal de cálcio: Cloreto de cálcio 10-20 mg/kg EV ou Gluconato de
Cálcio 50 mg/kg, e então glucagon se cálcio ineficaz
§ Se o ritmo mudar para AESP, comece compressões e vá para o cartão “PARADA CARDÍACA
– Assistolia – AESP”
Bradicardia: Instável
§ Hipóxia e uma causa comum de bradicardia
4
Parada Cardíaca: Assistolia,AESP
Chame ajuda
Designe um Líder do Time e delegue funções
De100% oxigênio. Pare todos os agentes anestésicos e infusões. Coloque a prancha rígida
Chame o desfibrilador
Inicie compressões torácicas (100 compressões/min + 8 ventilações/min)
• Mantenha bom posicionamento da mão no peito
• Maximize ETCO2 > 10 mm Hg ajustando a força e profundidade das compressões
• Permita o retorno total do tórax entre as compressões
• Troque quem aplica a massagem a cada 2 minutos
• Use o aumento repentino de ETCO2 para determinar o retorno a circulação espontânea – não pare
as compressões para checar o pulso
§ Adrenalina 10 mcg/kg EV a cada 3-5 min
§ Confira o pulse e o ritmo a cada 2 min (durante a troca do massagista)
§ Sem pulso e não chocável: Retome a RCP e reveja:
Reveja os H&Ts
•
•
•
•
•
•
Hipovolemia
Hipoxemia
Hidrogênio íon (acidose)
HiperKalemia
Hipoglicemia
Hipotermia
•
•
•
•
•
Tensão do tórax por Pneumotórax
Tamponamento (Cardíaco)
Tromboses – pulmonar e cardíaca
Toxinas (anestésico, β-bloq)
Trauma (sangramento fora da cirurgia)
§ Chame pelo ECMO/CEC ( se disponível) se não houver retorno após 6 min de RCP
§ Avise os pais/acompanhantes/responsáveis que houve uma PCR
5
Parada Cardíaca: Assistolia, AESP
§
§
§
§
§
Não chocável e/ou parada sem pulso
Parada Cardíaca: FV/TV
Chocável, parada cardíaca sem pulso
6
§ Chame ajuda e o desfibrilador
§ Designe um Líder do Time e delegue funções
§ De100% oxigênio. Pare todos os agentes anestésicos e infusões. Coloque a prancha rígida
§
§
§
§
Choque 2-4 joules/kg
Reinicie as compressões por mais 2 min
Adrenalina 10 mcg/kg EV
Confira o pulso e ritmo
(a cada 2 mim durante a troca)
FV
TV
§ Se o ritmo continuar chocável:
• Choque 4 joules/kg
• Reinicie compressões por mais 2 min
• Adrenalina 10 mcg/kg EV
• Confira o pulso e ritmo (a cada 2 mim durante a troca)
• Choque 4-10 joules/kg, continue compressões e adrenalina10 mcg/kg a cada 3-5 min
• Amiodarona 5 mg/kg bolus; pode repetir x 2
• Chame ECMO/ CEC (Se disponível) após 6 min de PCR
• Avise os pais/acompanhantes/responsáveis que houve uma PCR
Parada Cardíaca: FV/TV
§ Inicie compressões torácicas (100 compressões/min + 8 ventilações/min)
• Mantenha o bom posicionamento da mão sobre o tórax
• Maximize ETCO2 > 10 mm Hg com a força e profundidade das compressões
• Permita o retorno total do tórax entre as compressões – tire as mãos do tórax
Parada Cardíaca: PCR Pronado
Inicie massagem na posição pronada
7
§ Chame ajuda
Bebês
Sem incisão na linha média:
comprima com terço proximal
da palma da mão na coluna e a
outra mão por cima
Comprima envolvendo a
mão no tórax:
Figura 1
§ Se não houver incisão:
Polegar na linha média
§ Se houver incisão:
polegar nas laterais
Com incisão mediana:
Comprima com o terço
proximal da palma da mão nas
escápulas
Figura 2
Figura 3
Figura 1: Dequin P-­‐F et al. Cardiopulmonary resuscitation in the prone position: k ouwenhoven revisited. Intensive Care Med 1996;22:1272
Figura 2: Tobias et al, J Pediatr S urg. 1994:29, 1537-­‐1539 Figura 3: O riginal artwork by Brooke Albright Trainer-­‐Trainer, M D : Parada Cardíaca: PCR Pronado
Crianças/Adolescentes
Não entubo – não ventilo; Saturação de O2 < 90%
Via aérea difícil
§
§
§
§
§
§ Se impossível ventilar com a mascara, utilize as duas mãos:
• Coloque dispositivo Oral ( guedel)
• Coloque dispositivo Nasal
• Coloque Mascara Laríngea
§ Retorne a ventilação espontânea – reverta a paralisia muscular
§ Alternativas à entubação, tente (veja tabela)
§ Ainda impossível de ventilar:
• Considere via aérea invasiva cedo
• Via aérea de emergência não
invasiva (broncoscópio rígido)
• Via aérea invasiva/cirúrgica de
emergência
Alternativas a entubação, tente
§
§
§
§
§
Lamina diferente
Pessoa diferente
Reposicione a cabeça
Oral as cegas
Nasal as cegas
§
§
§
§
§
§
§
Video-laringoscopio
Mascara laríngea para EOT
Fibroscópio
Varinha iluminada
Bougie
Fio Guia
Entubação retrógrada
Via aérea difícil
Chame ajuda
Aumente o Oxigênio para 100%
Chame a maleta de Via aérea difícil
Ventile com Mascara e balão
Notifique o cirurgião – pode ser necessário parar/cancelar a cirurgia. Acorde o paciente se
não iniciou a cirurgia ainda
8
Fogo: Via aérea
Fogo na cânula, circuito, reservatório
9
§ Chame ajuda
§ Desconecte o circuito de ventilação e
§ Pare todos os gases frescos (O2 , N2 O)
§ Remova a cânula
§ Remova todo material inflamável da via aérea
Foto de ECRI: www.ecri.org
§ Reentube e reinicie a ventilação
§ Se a entubação é difícil, não hesite e faça via aérea cirúrgica invasiva
§ Considere broncoscopia para avaliar a lesão térmica, procurar fragmentos de cânula e
remover material residual
§ Guarde todo equipamento para inspeção posterior
Fogo: Via aérea
§ Jogue soro na cânula traqueal
Fogo na Sala (não via aérea)
Fogo na Sala de cirurgia, fumaça,cheiro, faísca/fogo no paciente
10
§ Chame ajuda
§ Proteja o paciente, contenha o fogo
§ Dispare o alarme de incêndio
§ Pare os gases medicinais
§ Designe um líder e delegue funções
§ Faça uma tentativa de extinguir o fogo
Foto de ECRI: www.ecri.org
• Use um extintor de incêndio ou compressa molhada em soro.
§ Se o fogo não extinto na primeira tentativa:
• Retire o paciente da sala
• Confine o fogo fechando as portas de todas as salas
• Corte o fornecimento de O2 da sala
§ Mantenha todo equipamento para posterior investigação
Fogo na Sala de Cirurgia
§ Se campos em chamas, remova os campos do paciente
HiperKalemia
K+ > 6 meq/L
11
Causas:
§ Administração excessiva: Transfusão maciça ou sangue “velho”, cardioplegia, infusão de potássio
§ Deslocamento de K+ de tecidos para o plasma: esmagamento, queimaduras, succinilcolina
hipertermia maligna, acidose
§ Excreção inadequada: falência renal
Conduta:
§ Chame ajuda
§ Pare fluidos contendo K+ (Sangue/Ringer) è Troque para SF
hemácias lavadas
§ Se Instável hemodinamicamente: Inicie PCR/PALS
§ Hiperventile com 100% Oxigênio e administre
• Cloreto de Cálcio 20mg/kg ou Gluconato de cálcio 60mg/kg EV
• Nebulize Albuterol
• Insulina EV/SC 0.1 UI/kg
• Dextrose EV 0.25 -1 g/kg
• Bicarbonato de sódio EV 1-2 mEq/kg
• Furosemida EV 0.1 mg/kg
• Terbutalina 10 mcg/kg inicial, então 0.1-10 mcg/kg/min
§ Diálise se refratário ao tratamento
§ Chame ECMO/CEC (se disponível) se parada por > 6 min
HiperKalemia
Manifestação:
§ Onda T apiculada, bloqueio, Onda senoidal, fibr. ventricular ou
assitole
fonte: S lovis C, Jenkins R. ABC of clinical electrocardiography: conditions not primarily affecting the heart. BMJ 2002;324:1320.
Hipertensão Aguda
PA > 99 %til para idade + 5 mmHg
12
§ Considere a causa provável. Descarte erro de medicação, anestesia superficial, erro de medição
(ex.: erro de manguito) e outros fatores próprios do paciente
§ Confirme que o manguito está adequado com a bexiga com 40% da circunferência do membro
§ 99 %til para a P.A. Se baseia na idade e peso:
99 %til diastólica (5 – 95til)
1
105-­‐114
61-­‐66
2
109-­‐117
66-­‐71
§ Esmolol 100-500 mcg/kg por 5 min,
então 50-200 mcg/kg/min
§ Labetalol (com efeito α) 0.2-1 mg/kg a
cada10 min ou 0.4-3 mg/kg/h (dose
adulto)
§ Propranolol 10-100 mcg/kg Bolus
lento(dose de adulto 1-5 mg)
3
111-­‐120
71-­‐75
4
113-­‐122
74-­‐79
5
115-­‐123
77-­‐82
6
116-­‐125
80-­‐84
7
117-­‐126
82-­‐86
α2-Agonista
§ Clonidina 0.5-2 µg/kg
8
119-­‐127
83-­‐88
Bloq. Canal
de cálcio
§ Nicardipina 0.5-5 mcg/kg/min
§ Clevidipina 0.5-3.5 mcg/kg/min
9
120-­‐129
84-­‐89
10
122-­‐130
85-­‐90
D-1
Agonista
§ Fenoldopam 0.3-0.5 mcg/kg/min (máx.
2.5 mcg/kg/min)
11
124-­‐132
86-­‐90
12
126-­‐135
86-­‐91
Medicação (Dose EV)
Relaxa a
§ Nitroprussiato de sódio 0.5-10
Musculatura
mcg/kg/min
lisa
§ Hidralazina 0.1-0.2 mg/kg (dose adulto
5-10 mg)
Bloqueio βadrenegico
Idade (anos)
Hipertensão Aguda
99 %til Sistólica (5 – 95 %til)
Ação
Hipotensão
13
↓ Contratilidade
↓ Pós-carga
§
§
§
§
§
Hipovolemia
Vasodilatação
Retorno venoso difícil
Tamponamento
Embolia pulmonar
§ Med. Inotrópica negativa
(ag. anestésico)
§ Arritmias
§ Hipoxemia
§ Falência cardíaca
(isquemia)
§ Vasodilatação por
medicação
§ Sepse
§ Anafilaxia
§ Crise endócrina
§ Expansão volêmica
(Administre fluidos
rápido)
§ Posição de Trendelenberg
§ Faça acesso venoso ou
troque o acesso;
considere acesso
intraósseo
§ Inicie infusão de
inotrópico(dopamina,
adrenalina, milrinona) se
necessário
§ Reveja ECG para o
ritmo e isquemia
§ Peça Gaso-Arterial, Hb,
Eletrólitos
§ Inicie vasopressor:
Fenilefrina, noradrenalina
§ Siga o painel “Anafilaxia”
se necessário
§ Administre esteróides
para crise endócrina
Hipotensão
↓ Pré-carga
Causas
Informe o Cirurgião e a enfermeira
Garanta Ventilação / Oxigenação
Desligue agentes anestésicos
Verifique que o paciente está realmente hipotenso, confira o manguito
Tratamento
§
§
§
§
PA Sist. < 5%til para idade.
Se > 1 ano, 5 %til = 70mmHg +(2 x idade em anos)
Hipóxia
Todos os pacientes
§ Dê 100% oxigênio
§ Confira:
• Fluxo de Oxigênio
• Patência da Via aérea
• Frequência e volume ventila tório
• Ausculta pulmonar:
w Sibilos
w Crepitações
w Diminuído ou ausente
• O Oxímetro esta funcionando
corretamente?
• Presença de Shunt cardíaco
• Possibilidade de embolo
14
Adicional para pacientes Entubados
D eslocado: confira a posição da cânula
§ Seletivo
§ Não na traqueia
O bstruido: Aspire a cânula
§ Dobrado
§ Rolha de muco
P neumotorax: ausculte
§ Descompressão com agulha
E quipamento
§ Confira do paciente para a parede:
• Fluxo de oxigênio
• Válvulas
• Reservatório/Cal sodada CO2
• Procure por desconexões e
obstruções
Hipóxia
• Circuito conectado e ligado ao
paciente
↓ SpO2 ↓PaO2
Hipóxia: Perda de ETCO2
↓ ETCO2 ↓ SpO2 ↓P.A. Respiratório
Débito Cardíaco
Embolo: ar,coagulo,gordura
§ Confira:
Ações: Veja painel de embolia
• Patencia da via aérea
§ Informe o cirurgião
• Conexões do circuito de ventilação
§ Encharque a ferida com soro
• Ausculta pulmonar e expansibilidade
torácica
w Sons bilaterais e movimento
torácico
§ Coloque a ferida mais baixa que o
coração
Baixo Debito ou Parada cardíaca
Ações:
w Qualidade dos sons pulmonares
§ Se PCR siga o algoritmo PALS
w Presença de sibilos ou crepitações
§ De 100% oxigênio
§ Suporte ventila tório
§ Analisador de gases; Ligado?
§ Frequência ventilatória (excessiva?)
§ Mantenha P.A. com Soro EV
(10-20 mL/kg bolus)
§ Desligue agentes anestésicos
Hipóxia: Perda de ETO2
§ Dê100% oxigênio
w Cânula traqueal dobrada
15
Intóx. por Anestésico Local
Chame ajuda
Pare o anestésico local
Solicite o pacote de Emulsão Lipídica a 20%
Garanta via aérea e ventilação
§ De 100% de Oxigênio
§ Confirme/estabeleça um acesso venoso adequado
§ Confira e monitore continuamente
ECG, P.A., e SaO2
§ Tratamento da convulsão: midazolam 0.05-0.1 mg/kg EV
Trate a hipoventilação
§ Trate a hipotensão com pequenas doses
de Adrenalina 1 mcg/kg
§ Monitore e corrija acidose, hipercarbia e hiperKalemia
§ Evite vasopressina, Bloqueadores de canais
de cálcio e beta-bloq
Dose da Emulsão Lipídica
§ Bolus Emulsão Lipídica a 20%
1.5 mL/kg por 1 min
§ Inicie 0.25 mL/kg/min
§ Repita o bolus a cada 3-5
min.. até 3 mL/kg de dose
total até o retorno da
circulação
§ Aumente a taxa para 0.5
mL/kg/min se P.A. se mantém
baixa ou reduza
§ Continue a infusão até a
estabilidade hemodinâmica
§ Dose máxima de Emulsão a
20%: 10 mL/kg nos primeiros
30 min
§ Se instável hemodinamicamente:
• Inicie RCP
• Inicie Emulsão lipídica (Intralipid) (Veja o box)
w Continue Compressões Torácica (o lipídio precisa circular)
§ Considere alertar o centro de Circulação Extracorpórea mais próximo e UTI se não há
retorno a circulação espontânea
16
Intoxicação por Anestésico Local
§
§
§
§
Hipotensão, arritmia, alteração da consciência, convulsão
Perda de Potencial Evocado
Tratamento d e mudanças d e sinal durante cirurgia d e medula
17
§ Avise o cirurgião
§ Desligue agentes inalatórios e N2 O e passe para infusão de propofol/cetamina
§ Aumente a pressão de perfusão (PAM > 70 mmHg) usando efedrina (0.2–0.3 mg/kg EV)
e/ou Fenilefrina(1-10 mcg/kg EV)
§ Confira Hb; transfunda Conc. De Hemácias (10-15 mL/kg EV) se anêmico
§ Garanta normocarbia: ↑ Relação I/E, ↓ PEEP
§ Garanta normotermia
§ Considere teste de despertar
§ Considere esteroide em alta dose para lesão de medula espinal:
• Metilprednisolona 30 mg/kg EV em 15 min.. e então 5.4 mg/kg/h EV
Perda de Potencial Evocado
§ Desligue ou reverta os bloq. Neuromusculares
Hipertermia Maligna
é Temp., é,FC éCO2, Acidose
Chame ajuda
Solicite o conjunto de Hipertermia Maligna
Pare o procedimento se possível
Pare o gás anestésico. Mude para um anestésico não deflagrante
§
§
§
§
§
Solicite Soro Fisiológico gelado EV
Hiperventile para reduzir CO2: 2-­‐4 vezes a ventilação minuto do paciente
Dantrolene 2.5 mg/kg EV a cada 5 min.. até resolução dos sintomas
Dedique uma pessoa para preparar o Dantrolene (20 mg/frasco) em seringa de 60ml de água estéril
Bicarbonato 1-2 meq/kg EV para acidose metabólica suspeita; mantenha pH > 7.2
§ Resfrie o paciente se a temperatura > 39 o C
• Lavagem naso-gastrica com água gelada
• Aplique gelo externamente
• Infunda Soro Fisiológico gelado
• Pare de resfriar se a temperatura < 38o C
§ Tratamento da HiperKalemia: (veja cartão ‘HiperKalemia’)
• Gluconato de Ca 30 mg/kg EV ou Cloreto de Ca 10 mg/kg EV;
• Bicarbonato de sódio 1-­‐2 mEq/kg IV;
• Insulina R 10 UI EV com 1-­‐2 amp. Glic 50% (0.1UI insulina/kg e 1 mL/kg Glicose 50%)
§
§
§
§
Tratamento de Arritmia: antiarrítmicos padrão; NÃO use bloq. Canal de Cálcio
Solicite: Gasometria Art. e Ven, eletrólitos, CK, mioglobina Soro e urina, coagulograma
Passe Sonda Vesical e monitore diurese
Solicite vaga de UTI
Hipertermia Maligna
§
§
§
§
18
Isquemia Miocárdica
Mudanças de ST no ECG
§ Reduza a demanda de O2
• Reduza a freq. cardíaca
• Corrija a hipertensão
• Recupere o ritmo sinusal
§ Medicações
• Nitroglicerina 0.5-5 mcg/kg/min
• Considere heparina
• 10 UI/kg bolus, então 10 UI/kg/h
Trate as causas possíveis:
§ Hipoxemia grave
§ Hipo- ou hipertensão
§ Taquicardia grave
§ Anemia grave
§ Embolia gasosa coronária
§ Choque cardiogênico
§ Toxicidade por anestésico local
Reconhecimento
§ Depressão de ST >0.5 mm em qq. derivação
§ Elevação de ST >1 mm (2mm precordiais)
§ Onda T achatada ou invertida
§ Arritmia: FV,TV, foco ectópico, Bloqueios
Exames Diagnósticos
§ ECG 12 derivações:
• II, III, aVF inferior (CD)
• V5 for lateral (Cx)
• V2, V3 anterior (DA)
§ Compare com ECG anterior
§ Consulta com cárdio. ped; ecocardio.
Isquemia Miocárdica
Tratamento:
§ Melhore o fornecimento de O2
• 100% oxigênio
• Corrija anemia
• Corrija hipotensão
19
Crise Hipertensão Pulmonar
Reconhecimento:
§ Agudoê O2 sat, ê PAS, é PVC
Conduta:
§ Administre 100% oxigênio
§ Trate acidose metabólica e respiratória
• Alcalinização e hiperventilação
§ Mantenha Debito Cardíaco
• Pré-carga adequada
• Inotrópicos: dopamina, dobutamina,
adrenalina
§ Utilize vasodilatadores pulmonares
(Veja tabela)
§ Diminua estímulo doloroso
§ Mantenha ritmo sinusal e sincronia AV
§ Considere ativar ECMO/CEC
Estudos Diagnósticos:
§ ECG: Mudança no segmento ST
§ Ecocardiograma: PSVD > ½ sistêmica,
piorando Reg. Tricúspide, é Dilatação /
disfunção VD
Vasodilatador pulmonar, Classe e
mec. de ação
Medicação e
dosagem
Ciclo do Óxido Nítrico
NO inalado (iNO):
• Ativa via dependente de cGMP .
é Receptação intracelular de
Ca e relaxamento de
musculatura lisa
Inibidores da Fosfodiesterase:
• ê Ação PDE 3,5 fazendo
aumentar nível intracelular de
cGMP
Via do ON media vasodilatação
pulmonar e é antiproliferativa
• iNO 10-40ppm
• Milrinona EV 0.250.75mcg/kg/min
• Sildenafil VO 0.52mg/kg 3-4xdia
Análogos da Prostaciclina
• é Efeito mediador da
prostaciclina na vasodilatação
pulmonar, relaxamento de
musculatura lisa e inibe
agregação plaquetária.
• Epoprostenol EV
1-2ng/kg/min
(manutenção) e
inalado 40ng/kg/min
Antagonista receptor Endotelina
• ê Efeito da Endotelina levando
a vasodilatação pulmonar,
antiproliferação e êhipertrofia
da musculatura lisa pulmonar.
• Bosentan VO
1-4mg/kg 2xdia
(manutenção)
• iIloprost 2.5-5mcg
20
Crise de Hipertensão Pulmonar
Mecanismo:
§ Vasoconstrição Pulmonar abrupta com
falha de VD, êDC, e ê PA
PAP média > PAS média
Taquicardia com pulso, associado a hipotensão
Taquicardias
21
Diagnostico:
§ Taqui Sinusal: Complexo estreito, Ondas P presentes antes
de cada QRS
§ Taqui Supra Ventricular: Complexo estreito, Sem onda P
ou dissociadas ao QRS
§ Taqui Ventricular: Complexo alargado, monomórfico ou
polimórfico
Relembre H&Ts
• Hipovolemia
• Hipoxemia
• Hidrogênio íon
(acidose)
• HiperKalemia
• Hipoglicemia
• Hipotermia
• Tensão tórax
(pneumotórax)
• Tamponamento
• Tromboses
• Toxina
• Trauma
Taqui V, Complex.Alargado irregular
Taqui Supra, taquiarritmias com pulso
Bifásico 2 J/kg, então 4 J/kg para próximas
cargas
Cardioversão sincronizada
0.5-1 J/kg, então2 J/kg para próximas cargas
Taquicardias
Tratamento:
§ Sem Pulso:
• Se SEM PULSO, inicie RCP, vá para o cartão ‘Parada
Cardíaca, FV/TV’
§ Com Pulso:
• Complexo Estreito:
w Manobras vagais: Gelo no rosto; Valsalva; Massagem
carotídea
w Adenosina 0.1-0.3 mg/kg EV Bolus
(Max 1ª dose 6mg/máx 2ª dose 12mg)
• Complexo Alargado:
w Cardioversão Sincronizada com 0.5 -1.0 joules/kg
(veja tabela)
w Amiodarona 5 mg/kg EV em 20-60 minutos, ou
w Procainamida 15 mg/kg EV em 30-60 minutos, ou
w Lidocaína 1 mg/kg EV bolus
Transfusão: Hemorragia Maciça
Troca de > metade do vol. total de sangue por hora ou vol. tot. < 24h
22
§ Chame ajuda
§ Garanta outro acesso venoso se necessário
§ Mande para analise a cada 30 mim
• Tipo e provas cruzadas
• Hemograma, Plaq, TP/TTPA/INR, fibrinogênio
• Gasometria, Na, K, Ca, lactato
§ Aqueça a sala
Mantenha:
• Ht > 21% ou Hb > 7
• Plaquetas > 50 000 (>100k lesão cerebral)
• INR < 1.5 ( < 1.3 lesão cerebral)
• Fibrinogênio > 100
§ Para infundir sangue
• Use filtro de 140 mícron para todos os produtos
• Use um aquecedor para Hb e Plasma (não use para plaquetas)
• Bomba de infusão podem ser usadas para aumentar o fluxo
§ Monitore : hipotermia, hipocalcemia, eletrólitos, Gasometria
§ Considere rFator VIIa para hemorragia refrataria se os exames estiverem controlados
§ Pare a transfusão maciça quando a hemorragia estiver sob controle
Transfusão Maciça
§ Avise o Banco de sangue imediatamente da transfusão maciça
• Hb: Plasma : Plaqueta = 1:1:1 • Use O neg. não cruzado até disponível o tipo especifico
• Dê criopreciptado para manter o fibrinogênio > 100
Reações ocorrem com qualquer componente. Importante determinar o t ipo de reação
Reações transfusionais
Hemolítica
Não Hemolítica
Anafilática
Sinais: ↓PA, broncospasmo,
edema pulmonar, febre, rash
cutâneo
Sinais: Eritema, urticária,
angioedema, broncospasmo
taquicardia, choque
§ Pare a transfusão
§ Manitol 0.5 gramas/kg (2
mL/kg de manitol a 25%)
§ Pare a Transfusão
§ Devolva a bolsa
§ Suporte de Via aérea e
circulatório.
§ Dopamina (2-4 mcg/kg/min)
§ Mantenha debito urinário min
1-2 mL/kg/h
§ Trate a febre
§ Adrenalina 10 mcg/kg EV
§ Atente para sinais de hemólise
§ Difenidramina 1 mg/kg EV
Sinais: Hgbemia, Hgbúria, CIVD,
↓PA, ↑FC, broncospasmo
§ Furosemida 0.1 mg/kg
§ Prepare para instabilidade
hemodinâmica
§ Solicite exames de laboratório
do sangue e urina
§ Hidrocortisona 2-5 mg/kg
§ Mantenha volume intravascular
Reações Transfusionais
Para todas as reações:
§ Chame ajuda
§ Pare a transfusão
§ Desconecte o equipo
§ Infunda Soro Fisiológico para lavar
§ Cheque a etiqueta da bolsa; confira o paciente
§ Devolva a bolsa para o banco de sangue
§ Documente conforme política local
23
Trauma
Cuidados iniciais no Trauma
Com o paciente na Sala de Cirurgia:
§ Mantenha colar cervical
§ Confira/consiga via aérea definitiva (risco de aspiração, cervical instável)
§ Garanta ventilação adequada (mantenha Pressão Insp < 20 cm H2 0)
§ Confira/consiga acesso venoso de grosso calibre (central ou intraósseo se não obter
periférico)
§ Avalie o estado circulatório
§ Taquicardia persistente, retardo ench. capilar, pressão de pulso reduzida = hipovolemia
• Bolus 20 mL/kg Sf ou RL (repita x2) e/ou 10 mL/kg Hb ou 20 mL/kg sangue total
§ Monitorização invasiva
§ Mantenha normotermia
§ Corrija agressivamente condições associadas (acidose, dist. eletrolítico)
§ Monitorize continuamente para lesões secundárias (perda contínua de sangue)
Trauma
Antes da chegada na Sala de Cirurgia:
§ Monte uma equipe e determine funções
§ Estime o peso e prepare medicações de emergência
§ Pegue o equipamento:
• Via aérea
• Monitores invasivos
• Aquecedores
• Bomba de infusão
• Carrinho de parada com desfibrilador programado
§ Tipagem sanguínea e provas cruzadas
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TCE
Cuidados iniciais no TCE
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§ Obtenha via aérea se ECG< 9, esforço ventilatório, instabilidade hemodinâmica, ou
hipertensão intracraniana
§ Mantenha PaCO2 30-35 mmHg e PaO2 > 60 mmHg
§ Mantenha Pressão de perfusão cerebral
• (PAM– PIC ) > 40 mmHg e PAS > 5º percentil para idade (veja cartão ‘hipotensão’)
• Use PVC no lugar de PIC se não possuir monitor de PIC
• Considere usar noradrenalina para manter PPC
§ Mantenha normoglicemia
• Evite soluções com glicose se hiperglicêmico
TCE
§ Trate PIC elevada com:
• Hiperventilação
• Propofol ou etomidato
• Manitol (1g/kg)
• Solução hipertônica (3% via acesso central; 4mL/kg)
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