Implante de Marcapasso nas Bradicardias e em

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impulso dentro dos átrios e para o sistema de condução cardíaco, disfunção na atividade de
marcapassos subsidiários, e taquiarritmias crônicas e paroxísticas, principalmente a fibrilação
atrial2, 3(D).
A doença do nó sinusal afeta 1 a cada 600 pessoas com idade > 65 anos (média de 74 anos), embora
possa ser identificada em todas as faixas etárias4(B)5(D).
A etiologia da doença do nó sinusal pode ser dividida em causas intrínsecas e extrínsecas. As
intrínsecas incluem processos inflamatórios, infecciosos e imunológicos, fibrose degenerativa,
disfunção de canais iônicos e remodelamento do nó sinusal. A fibrose degenerativa idiopática,
relacionada com a idade, é a causa intrínseca mais comum, porém recentes pesquisas têm
demonstrado que uma disfunção herdada de canais iônicos dentro do nó sinusal também pode
participar da doença do nó sinusal resultante do envelhecimento 6(C)7-9(D). O remodelamento
elétrico da função do nó sinusal na insuficiência cardíaca e na fibrilação atrial pode causar doença
do nó sinusal em alguns pacientes10(B)11(D). Certas doenças infiltrativas, como hemocromatose e
amiloidose, ou inflamatórias específicas, como sarcoidose, também são exemplos de causas
intrínsecas de doença do nó sinusal12(D).
Dentre as causas extrínsecas, certos agentes farmacológicos, distúrbios metabólicos e disfunção
autonômica podem exacerbar a doença do nó sinusal. Os fármacos indutores mais comuns são os
betabloqueadores, os bloqueadores dos canais de cálcio, os digitálicos, os antiarrítmicos e as
medicações simpaticolíticas12(D). Os distúrbios eletrolíticos mais comumente envolvidos são a
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