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UFPB-PRG
XII Encontro de Iniciação à Docência
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ANÁLISE DOS HÁBITOS RELACIONADOS À UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
PARTE DOS TRANSEUNTES DO PARQUE SOLON DE LUCENA, JOÃO PESSOA – PB
Rafaela Cavalcante da Nóbrega (1); Jourdana Dávilla Costa Benício Diniz (1); Thaís Brito Viana
Alex de Oliveira Almeida (1); Marcelo Ricardo Dutra Caldas Filho (1); Vanessa Santos Freitas
(1); Rafael Gomes Sousa (1); Leônia Maria Batista (3)
Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Ciências Farmacêuticas/PET
(1);
RESUMO
Segundo o Ministério da Saúde, o uso racional de medicamentos é o processo que
compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a
dispensação em condições adequadas; o consumo nas doses indicadas, nos intervalos
definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.
O uso irracional de medicamentos gera custos ao usuário, que pode não estar sendo tratado
da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para obtenção do efeito terapêutico
desejado, além de muitas vezes, se submeter a uma dose excessiva de medicamento
desnecessariamente. Diante disso, diversos efeitos indesejáveis podem ocorrer ao usuário
como intoxicações, resistência aos fármacos, interações medicamentosas, dentre outros.
Tendo em vista a importância do uso racional de medicamento para assegurar a eficácia da
terapêutica e assim minimizar possíveis danos e complicações ao usuário, buscou-se avaliar os
hábitos da população com respeito à utilização de medicamentos. Para tanto, avaliou-se, por
meio da aplicação de questionários de múltipla escolha, 52 transeuntes do Parque Solon de
Lucena em João Pessoa - PB, durante os eventos da “Campanha Cinco de Maio” de 2009.
Quando indagados se faziam o uso de medicamentos sem orientação profissional, baseandose apenas em indicações de terceiros, 67% dos entrevistados responderam que sim. Após
serem questionados se prosseguiam com o tratamento prescrito pelo médico, mesmo após
cessarem os sintomas da enfermidade, 56% responderam que, nesses casos, interrompiam o
tratamento por conta própria. Com relação ao acondicionamento de medicamentos, 89% dos
entrevistados afirmaram que após o tratamento guardavam o restante do medicamento em
armários ou caixas para posterior utilização. Após a análise dos dados obtidos com a pesquisa,
observou-se que um percentual expressivo da população opta por iniciar uma terapêutica
medicamentosa baseada em semelhanças sintomatológicas e em indicações de outros
indivíduos, não atribuindo assim, a devida importância a prescrição médica, a qual é específica
e individual. Além disso, grande parte dos entrevistados desconsidera as orientações dos
profissionais habilitados quanto à duração do tratamento medicamentoso, acreditando ser
correta a interrupção do mesmo se a sintomatologia não mais manifestar-se. Para a grande
maioria da amostra analisada, constitui-se um fato corriqueiro a reutilização de medicamentos
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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XII Encontro de Iniciação à Docência
que sobraram de tratamentos anteriores, bem como o hábito de armazená-los em locais
inadequados, o que pode interferir na qualidade do medicamento e acarretar prejuízos a
terapêutica e, até a saúde do usuário.
Palavras Chaves: Uso Racional de Medicamentos, Prescrição Médica, Usuário.
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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