Notícias ISO 9001 medicina LABORATORIAL Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - novembro 2013 - edição 54 - ano 5 Posicionamento de TI Publicação da SBPC/ML apresenta artigos atuais. Página 7 Museu Evaldo Melo Você sabe quanto custava um exame há 69 anos? Página 7 TISS 3.0 Resolução da ANS confirma nova data limite para implantação. Página 8 União internacional de esforços Anvisa inicia projeto piloto com outros países para uniformizar auditorias na área da saúde. Página 2 Eventos adversos Anvisa prorroga o prazo para serviços de saúde. Página 8 Leishmaniose Pesquisa descobre mecanismo da defesa contra a doença. Página 9 HIV Marcador no líquor prediz declínio cognitivo em soropositivos. Página 11 Alzheimer Proteínas podem ser usadas como marcadores precoces. Página 12 Câncer colorretal Técnica não invasiva detecta variações genéticas. Página 12 Artrose Estudo no RJ analisa perfil genético de pacientes. Página 14 A evolução do conhecimento científico e as contribuições da medicina laboratorial Este é o tema central do 48º Congresso da SBPC/ML, de 9 a 12 de setembro de 2014, no Rio de Janeiro. Página 6 Editorial Iniciativas que podem trazer benefícios para a saúde da população devem receber nosso incentivo e apoio. É o caso do projeto piloto que reúne a Anvisa e as agências reguladoras congêneres dos Estados Unidos, Canadá e Austrália com o objetivo de uniformizar auditorias na área de produtos para a saúde. Este é o tema da reportagem principal desta edição do Notícias-Medicina Laboratorial. Esperamos que esse trabalho apresente resultados práticos no sentido de resolver ou, pelo menos, minimizar problemas de ordem burocrática que ocorrem no registro de novos produtos de saúde no Brasil e têm prejudicado sobremaneira não apenas os fornecedores desses produtos, mas, também, os laboratórios clínicos que os utilizam. E como a cadeia da saúde tem em sua extremida- de a população que usa seus serviços, ela é a principal prejudicada quando se vê impedida de usufruir os avanços tecnológicos em equipamentos, produtos e técnicas de medicina diagnóstica. Como escrevi no início deste Editorial, devemos aplaudir a iniciativa da Anvisa de participar desse projeto. Mas devemos, também, ficar atentos ao desenrolar desse trabalho e cobrar resultados. Assim, estaremos fazendo a nossa parte não apenas como um dos elos da cadeia da saúde, mas como um agente que leva à sociedade os avanços tecnológicos que realmente agregam valor ao diagnóstico de doenças, à prevenção e à promoção da saúde. Boa leitura e um forte abraço! Armando Fonseca - Editor-chefe União inter nacional de esforços Anvisa inicia projeto piloto com outros países para uniformizar auditorias na área da saúde Foto: divulgação Em janeiro, começa o projeto piloto que reúne a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e agências reguladoras congêneres da Austrália, Canadá e Estados Unidos para uniformizar auditorias na área de produtos para a saúde. O projeto é resultado de um termo de cooperação assinado em setembro pelas instituições dos quatro países para que os aspectos mais importantes da legislação de todos eles sejam observados nas auditorias. “Esta iniciativa representa a confiança dos governos dos países envolvidos na seriedade do trabalho realizado por suas agências reguladoras. Além disso, significa uma economia importante de custo financeiro e humano”, explica o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Segundo a Anvisa, o primeiro passo do projeto é estabelecer um programa de auditoria única em que haja confiança sobre os seus resultados para que, a longo prazo, sejam alinhadas as abordagens de cada agência e dos requisitos técnicos baseados em padrões internacionais e boas práticas. A previsão é que as auditorias sejam iniciadas efetivamente em junho de 2014. Esse trabalho começou em 2012, quando foi criado o Fórum Internacional de Reguladores de Produtos para 2 a Saúde (International Medical Device Regulators Forum - IMDRF), que reúne Brasil, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão e União Europeia. O início das auditorias uniformizadas está previsto para junho de 2014 Na primeira reunião do fórum foi criado um grupo de trabalho encarregado de desenvolver documentos específicos para se avançar no conceito do Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (Medical Device Single Audit Program - MDSAP). De acordo com a Anvisa, nem todos os países membros do IMDRF participam da primeira fase do projeto piloto devido a mudanças na legislação de produtos para a saúde e a necessidade de consolidação de acordos bilaterais de confidencialidade, entre outros motivos. “Isso não diminui o suporte de todos os países membros do IMDRF ao conceito do Programa e, o mais importante, ao desenvolvimento dos documentos base que estão sendo elaborados pelo grupo de trabalho do MDSAP”, afirma Dirceu Barbano. Foto: divulgação Benefícios para os laboratórios “Somos extremamente favoráveis ao projeto do MDSAP, pois ele permitirá maior agilidade nas inspeções de boas práticas de fabricação, além de viabilizar a uniformidade de entendimentos nos critérios da análise dos sistemas de qualidade para equipamentos médicohospitalares e de diagnóstico in vitro”, diz Carlos Eduardo Gouvêa, secretário-executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), entidade de classe que reúne fornecedores de produtos para laboratórios clínicos. Em sua opinião, essa iniciativa representa um avanço em direção a um cenário de grande convergência regulatória, que pode receber a adesão de outros países, com a redução de barreiras não tarifárias e do tempo de introdução de novas tecnologias e produtos em diferentes mercados, inclusive no Brasil. Isso traz benefícios para os laboratórios porque resulta em ganho de escala e maior velocidade em seus processos, além de permitir que se mantenham alinhados com os países desenvolvidos. Também abre caminho para a adoção de padrões mais uniformes dos sistemas de gestão da qualidade dos fabricantes de reagentes e equipamentos, o que, segundo ele, já está ocorrendo. “Possivelmente, levará à discussão das boas práticas laboratoriais e sistemas de vigilância pós-mercado dentre os vários países membros do IMDRF. No final, o maior beneficiado será o paciente”, avalia Gouvêa. O secretário-executivo da CBDL lembra que, de acordo com o sistema adotado atualmente no país, cada novo produto só pode iniciar o processo de registro no Brasil se possuir o certificado de Boas Práticas de Fabricação. Para que isso aconteça, a fábrica onde ele é produzido, aqui ou no exterior, precisa ser inspecionada por dois servidores do Grupo de Inspeções da Coordenação de Produtos para a Saúde da Anvisa. Benefícios para os laboratórios: ganho de escala e processos mais rápidos “O resultado é que se formou um grande gargalo devido às mais de 1.500 solicitações que estão na fila de espera, para uma capacidade de cerca de 230 inspeções por ano”, acrescenta. Em sua opinião, se assim continuasse, seriam necessários de seis a sete anos de espera para um novo produto entrar no mercado brasileiro. Com o projeto de uniformização das auditorias, Gouvêa aposta em maior rapidez na análise dos processos de produtos de fábricas ainda não inspecionadas pela Anvisa. “Estas já poderiam ser objeto da visita dos inspetores internacionais contratados dentro do MDSAP. Além disso, o relatório já seria válido para quatro países, o que reduz custos para as empresas e para o sistema como um todo”, avalia. Consulta pública cria expectativa O secretário-executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, diz que existe uma longa fila de espera para se registrar produtos para a saúde no Brasil. Segundo a RDC 25, da Anvisa, em vigor desde maio de 2010, cada novo produto precisa que sua fábrica, no Brasil ou no exterior, seja inspecionada por técnicos da Agência para receber o certificado de Boas Práticas de Fabricação, necessário para dar entrada no registro. Ele reconhece que a Anvisa tem procurado agilizar o processo e mostrado grandes avanços, especialmente na área de diagnóstico, sem deixar de lado os cuidados com a segurança do paciente e do usuário. Gouvêa também tem boas expectativas nos resultados da Consulta Pública 50, aberta em 12 de novembro de 2013, que deve alterar alguns critérios da RDC 25. “Entre esses estão a possibilidade de se aceitar o protocolo do pedido de inspeção e a alteração das classes de risco dos produtos que seriam objeto da certificação em suas fábricas. Ao se deixar apenas as de maior risco, muitos pedidos poderiam ser tirados da fila”, avalia. 3 Sua opinião sobre a SBPC/ML Durante todo o mês de novembro ficou disponível em nosso site institucional a Pesquisa Anual de Satisfação da SBPC/ML, que é realizada desde 2011, e respondida online. Trata-se de uma ferramenta muito importante para conhecermos a opinião de associados e não associados sobre o trabalho que a Sociedade vem realizando. Online BR, Biblioteca Digital, Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial e jornal Notícias-Medicina Laboratorial). Também são avaliadas as ações da SBPC/ML em defesa da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e, para quem trabalha em laboratório acreditado pelo PALC, qual é o valor agregado pelo Programa. Quem responde a pesquisa avalia, por exemplo, como é o atendimento prestado pela SBPC/ML, seja por telefone, por e-mail e pessoal; a qualidade do conteúdo científico dos nossos eventos, inclusive com a possibilidade de sugerir temas; nossos veículos de comunicação (site institucional, Lab Tests Agradeço a todos que responderam. Sua participação vai nos auxiliar a direcionar nossas ações no próximo ano. Até o próximo mês! Paulo Azevedo Presidente da SBPC/ML Biênio 2012/2013 Canal direto Diretoria Executiva biênio 2012/2013 Diretor Científico: Diretor de Acreditação e Qualidade: Nairo Massakazu Sumita Wilson Shcolnik Presidente: [email protected] [email protected] Paulo Sérgio Roffé Azevedo Vice-diretor Científico: Diretor de Defesa Profissional: Murilo Rezende Melo Vitor Mercadante Pariz [email protected] [email protected] Vice-presidente: Diretora Financeira: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues [email protected] [email protected] Diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Francisco Carneiro Leão Lucia Helena Cavalheiro Villela [email protected] [email protected] Vice-diretora Administrativa: Diretora de Comunicação: Paula Fernandes Távora Natasha Slhessarenko [email protected] Acompanhe a SBPC/ML pela internet 4 [email protected] Diretor de Eventos: Armando A. Fonseca [email protected] Vice-diretor de Eventos e Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Carlos Alberto Franco Ballarati [email protected] ou [email protected] [email protected] website: twitter: facebook: flickr: youtube: sbpc.org.br twitter.com/sbpcml facebook.com/SBPCML flickr.com/sbpcml youtube.com/sbpcml Agenda de eventos 2014 Problemas com a interpretação do TSH? 48º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 25 de fevereiro 9 a 12 de setembro Palestra na APM Centro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro - RJ Resistência bcteriana – Onde estamos e para onde vamos? 23º Congresso Brasileiro de Citopatologia 27 de maio Palestra na APM 22º Congresso Internacional de Química Clínica - IFCC 9 a 12 de outubro Rio de Janeiro - RJ O Laboratório de emergência – O que oferecer? 28 de outubro Palestra na APM 22 a 26 de junho Istambul - Turquia Congresso da AACC 27 a 31 de julho Chicago - EUA Valores de referência. Como definir? 26 de agosto Palestra na APM Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”. A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais. Aconteceu na SBPC/ML Jornada de Brasília Formação de auditor interno De 28 a 30 de novembro aconteceu, em Campinas (SP), mais um Curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade - Norma PALC 2010. Com lotação máxima, a turma foi formada por 41 pessoas que representavam laboratórios dos estados do Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Nas aulas foram abordados o processo para acreditação, tipos de auditoria, conceitos, perfil e capacitação A programação abordou biomarcadores em reu- do auditor, gestão do sistema da qualidade, documatologia, aplicação clínica de marcadores de in- mentação e registros, não conformidades reclajúria miocárdica, avaliação da coagulação no paci- mações dos clientes, melhoria contínua, laboraente crítico/cirúrgico, teste de urina tipo 1, o la- tório de apoio, fases pré-analítica, analítica e boratório no pronto atendimento e bactérias mul- pós-analítica, testes laboratoriais remotos, equitirresistentes no ambiente hospitalar. Em cada pa- pamentos, pessoal, segurança, meio ambiente, lestra foi apresentado o ponto de vista do labora- sistemas de informação laboratorial relatórios, tório e do clínico. A Jornada foi patrocinada por entre outros assuntos. Mindray e Imunotech. Pesquisa de satisfação Foto: Carla Chaves Foto: Daniela Queiroz Nos dias 22 e 23 de novembro foi realizada a Jornada de Interação Clínico-Laboratorial de Brasília, que reuniu mais de 70 participantes do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. dor que será usado para assistir a aula, dúvidas frequentes, teste de conexão à Internet e outras informações. A inscrição é gratuita para associados da SBPC/ML. É fornecido certificado de participação. A programação de EAD também é divulgada no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br). Ao longo do mês de novembro ficou no ar, no site da SBPC/ML, a Pesquisa Anual de Satisfação. Realizada desde 2011, ela é importante para conhecer a opinião de associados e não associados sobre o atendimento, produtos, serviços, eventos e atividades da SBPC/ML. A pesquisa é anônima e quem responde não precisa se identificar em momento algum. Cursos a distância A programação de Ensino a Distância (EAD) da SBPC/ML em 2013 foi encerrada com dois cursos em novembro, apresentados por dois patologistas clínicos. No dia 13, Eduardo Emery falou sobre “Interferências em Imunoensaios”. No dia 27, Maria Elizabete Mendes abordou o tema “Alinhando planejamento estratégico, indicadores e análise crítica: gestão da qualidade impulsionando a gestão eficaz”. Os cursos a distância são transmitidos ao vivo, pela Internet. Durante a apresentação, podem ser enviadas perguntas que são respondidas ao final pelo palestrante. O site de EAD (http://ead.sbpc.org.br) apresenta a programação anual, os requisitos mínimos para o computa- Os cursos do PALC são divulgados no site da SBPC/ML, no facebook e no twitter. Reunião anual de auditores PALC Aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro, na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro. Reuniu mais de 50 pessoas, entre auditores e membros da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC). O encontro teve como objetivo principal harmonizar condutas de auditoria, debater detalhes sobre a Norma PALC 2013, que tem novidades em relação à versão 2010, principalmente no item 16, que aborda o Sistema de Informática Laboratorial. Ao final da reunião, os participantes fizeram a confraternização de fim de ano. 5 A evolução do conhecimento científico e as contribuições da medicina laboratorial Com este tema central será realizado o 48º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, de 9 a 12 de setembro de 2014, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. Segundo o presidente do congresso, Wilson Shcolnik , diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, a medicina laboratorial reflete a evolução do conhecimento científico através de inovações que ocorrem constantemente no setor como, por exemplo, a disponibilidade de um número cada vez maior de marcadores laboratoriais oferecidos e usados na prática médica. “Hoje já se fala na nova direção da medicina, traduzida pelos ‘4P’: preditiva, personalizada, preventiva e participativa, onde os exames moleculares têm papel central. É a oportunidade ímpar de reverter o conceito de que tudo é resolvido pela automação laboratorial, muitas vezes usado para desvalorizar os serviços oferecidos pelos laboratórios”, diz o patologista clínico. Ele destaca que cabe à SBPC/ML, em sua missão como sociedade médica e científica, mostrar as modificações que têm ocorrido no papel dos laboratórios clíni- 6 cos e abrir espaço para que os profissionais que neles atuam participem desse novo cenário e se integrem às equipes de saúde. O presidente do congresso diz que o profissional de laboratório deve se capacitar para conscientizar os demais integrantes do sistema de saúde sobre a importância de evitar desperdícios e da otimização em um ambiente onde os recursos são finitos e insuficientes. Segundo ele, um exemplo de contribuição possível é fornecer resultados de exames acompanhados de comentários elucidativos, baseados em evidências científicas que ajudem a interpretação do médico assistente. “Ficaremos muitos satisfeitos se, após o 48º Congresso, nossos profissionais saírem capacitados a discutir e responder a perguntas como: ‘Este exame contribui para a melhora clínica do paciente? Ele ajuda a resolver o problema clínico de forma rápida e menos invasiva? Vale a pena investir dinheiro na realização de tal exame?’, segundo proposição de Anonychuk e colaboradores”, conclui Shcolnik. Posicionamento da SBPC/ML em TI está em livro eletrônico Lançado no 47º Congresso da SBPC/ML, em setembro, em São Paulo, o livro eletrônico (e-book) Posicionamento da SBPC/ML 2013: Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial apresenta artigos sobre temas atuais e de interesse para todos os profissionais de laboratórios clínicos, e não apenas para aqueles que atuam na área de TI. Entre os assuntos abordados no livro destacam-se as redes neurais; ambiente de tecnologia de informação para os laboratórios; certificação digital de laudos e gestão de mudanças. Esta é a terceira edição do posicionamento da SPC/ML sobre tecnologia da informação, trabalho que começou em 2011, no congresso realizado em Florianópolis, e prosseguiu no ano seguinte, no evento de 2012. “Ao publicar mais uma edição do Posicionamento de TI, a SBPC/ML mantém-se fiel à sua missão, que é ser a Sociedade Médica que integra pessoas e organizações que se dedicam à área científica e profissional de Medicina Laboratorial, visando ao aprimoramento contínuo desta atividade na assistência à saúde”, desNo lançamento, o vice-diretor cien- taca o presidente da SBPC/ML no tífico da SBPC/ML no biênio biênio 2012/2013, Paulo Azevedo. 2013/2013 e coordenador da publi- O livro eletrônico recebeu o apoio cação, Murilo Melo, explicou que “a das empresas Veus Technology, finalidade é orientar os laboratórios Shift e ND Engenharia em parceria e seus profissionais, sejam de tec- com a SBPC/ML. nologia da informação ou de outros O arquivo da publicação, em “pdf”, setores, em uma área que está em pode ser baixado gratuitamente em constante desenvolvimento e que se www.sbpc.org.br/timl. atualiza a cada dia”. Quanto custava um exame há 69 anos? Você sabia que a dosagem de bilirrubina custava 150 cruzeiros (Cr$) em 1944? E que a coleta de material em domicílio podia custa de Cr$ 80 a Cr$ 300? Esses valores estão na Lista de preços de exames de Laboratórios de Análises Médicas de São Paulo, publicada em 1º de março de 1944, elaborada por diversos profissionais do setor que atuavam na capital paulista naquele ano. Os exames estão divididos em cinco grupos: sangue, bacteriológicos, urina, fezes e diversos. Estes compreendem, entre outros, punção lombar, diagnóstico anatomopatológico, metabolismo de base e análise de cálculos. O grupo que engloba os testes de sangue está subdividido em “Reações sorológicas”, “Exames químicos” e “Exames hematológicos”. A lista de preços de exames é um dos itens do acervo do Museu da Patologia Clínica Evaldo Melo, lançado durante o 47º Congresso da SBPC/ML, em setembro, em São Paulo. O museu é virtual e vinculado ao site institucional da Sociedade. É uma homenagem ao patologista clínico que presidiu a SBPC/ML em 1975/1977 e em 1993/1995, foi o primeiro presidente e um dos fundadores da Associação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML) e vicepresidente da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). história da patologia clínica e da própria SBPC/ML, e seu acervo está sempre em expansão. Quem deseja colaborar com fotos, documentos e outros itens ou enviar sugestões deve entrar em contato pelo e-mail [email protected]. O curador do museu, o patologista clínico David Bichara, destaca que a proposta é contar um pouco da 7 Anvisa prorroga notificação de eventos adversos A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aumentou de 120 para 180 dias (janeiro de 2014) o prazo para os serviços de saúde estruturarem seu Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e desenvolverem o Plano de Segurança do Paciente (PSP). O início da notificação mensal também foi prorrogado e passou de 150 para 210 dias (fevereiro de 2014). Esta decisão está na Resolução RDC 53/2013, de 14 de novembro, publicada no Diário Oficial da União do dia 20 do mesmo mês, que alterou o Artigo 12 da RDC 36/2013. Os novos prazos são contados a partir da publicação no Diário Oficial. O objetivo das normas estabelecidas na RDC 36/2013 é promover a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, a disseminação sistemática da cultura de segurança, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde. O PSP deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para a identificação do paciente, a higiene das mãos, a segurança cirúrgica, os cuidados com a prescrição, o uso e a administração de medicamentos, entre outros. O NSP tem a responsabilidade de notificar eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em até 15 dias após a ocorrência, com exceção para os casos que resultarem em morte. Estes devem ser notificados em até 72 horas. Quedas de pacientes, infecções hospitalares e o agravamento da situação de saúde por falhas ocorridas durante cirurgias são exemplos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde. O registro destas notificações será feito por meio de ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa. No site da Agência, em www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/public acoes.html, existem manuais, protocolos, publicações e outros materiais de apoio sobre o Programa. As RDC 36 e 53 estão em arquivo “pdf” no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), na seção “Profissional”, item “Legislação e Consultas Públicas”, página “Anvisa”. Fonte: Imprensa da Anvisa Resolução da ANS confirma adiamento do TISS 3.0 PALC No dia 27 de novembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Normativa 341, que prorroga para 30 de maio de 2014 o prazo final de implantação do padrão TISS 3.0. A data limite anterior era 30 de novembro deste ano. Regulamentada pela Resolução Normativa 305 e pela Instrução Normativa 51 da ANS, ambas de 9 de outubro de 2012, o TISS 3.0 vem acompanhado da Terminologia Unificada para a Saúde Suplementar (TUSS). Outra novidade da versão 3.0 é a inclusão de todo o processo de cobrança, demonstrativos de pagamentos e o que se refere a glosas. Segundo a ANS, isso vai permitir à Agência acompanhar de perto o relacionamento entre prestadores e operadoras. O TISS 3.0 também inclui terminologias de diárias, taxas, gases medicinais, medicamentos, 8 materiais especiais, órteses e próteses, entre outras mudanças. Fonte: ANS Pesquisa descobre mecanismo de defesa contra leishmaniose Um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP (www.fmrp.usp.br) revela os processos intracelulares em células de defesa de hospedeiros, em resposta à infecção pelo parasita da leishmaniose. mensageira imunológica, ela se liga a receptores celulares que orientam o macrófago a produzir NO e matar a leishmania. “Esse processo leva à resistência dos mamíferos frente à leishmaniose”, conclui Zamboni. Segundo o professor Dario Zamboni (foto), coautor do trabalho, já era conhecida a ação do óxido nítrico (NO) na morte do protozoário. O NO tem diversas funções no organismo. No sistema imunológico, é uma arma importante na defesa contra patógenos. De acordo com Zamboni, ainda era ignorado o processo em que as células reconhecem a doença e ativam determinadas vias de sinalização que levam à produção de óxido nítrico durante a leishmaniose. O artigo Inflammasome-derived IL-1β production induces nitric oxide–mediated resistance to Leishmania foi publicado online em Nature Medicine, em 9 de Junho de 2013. Foto: divulgação Fonte: Agência USP de Notícias Quando o organismo é atacado pelo protozoário causador da doença, ele é fagocitado pelos macrófagos. “Existe uma plataforma molecular, chamada inflamossoma, que reconhece a leishmania no interior dos macrófagos e avisa ao sistema imune que se trata de uma infecção por um patógeno que pode causar danos ao organismo”, explica Zamboni. O macrófago ativa a inflamossoma, que é formada por várias proteínas que estão no citoplasma da célula. Em seguida, essa plataforma induz a produção de outra molécula, a interleucina 1-beta (IL-1ß). Como uma O livro discute as principais fontes de erros na fase préanalítica e as interferências nos resultados dos exames, os aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as soluções para evitar a recorrência. Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui em uma ferramenta muito útil para todos os profissionais do laboratório clínico. Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta por formadores de opinião, com larga experiência no ambiente laboratorial. Mais informações em www.sbpc.org.br realização apoio 9 Foto: divulgação Dispositivo para diagnóstico usa tira de papel A busca por técnicas simples e de baixo custo para diagnóstico de doenças em regiões remotas e sem recursos tem resultado, com frequência, no uso de dispositivos que utilizam papel com substâncias reagentes. É o caso do protótipo desenvolvido pela equipe de Scott T. Phillips (foto), do Departamento de Química da Universidade Estadual da Pensilvânia (www.psu.edu), nos EUA. O dispositivo consiste de uma tira de papel, que possui pontos sensíveis que mudam de cor quando entram em contato com enzimas, proteínas ou outros marcadores no sangue que indicam diversos estados clínicos ou doenças. Em experiências iniciais a equipe usou o teste para detectar uma enzima do fígado que, em grandes quantidades, pode sugerir problemas no órgão ou nos ossos. Após a aplicação de uma amostra de sangue no dispositivo, um pequeno ponto branco torna-se verde caso a enzima esteja presente. Depois de alguns minutos, outro pequeno ponto branco também fica verde. Quanto maior o tempo para esse segun- do ponto mudar de cor após a primeira aparição, maior a concentração da enzima na amostra. De acordo com Phillips, o dispositivo utiliza apenas materiais de baixo custo e pode ser alterado para monitorar diferentes condições de saúde e até mesmo contaminação fecal na água. O artigo Point-of-Care Assay Platform for Quantifying Active Enzymes to Femtomolar Levels Using Measurements of Time as the Readout foi publicado em 27 de setembro de 2013 em Analytical Chemistry. Fonte: Science Daily Dosímetro simplifica análise de irradiação de sangue Uma equipe da Faculdade de Filosofia, Ciências e Let r a s d e R i b e i r ã o Pr e t o ( F F C L R P ) , d a U S P (www.ffclrp.usp.br), desenvolveu um dosímetro químico que pode ser preparado e analisado por profissionais de banco de sangue de maneira mais rápida e simples. “Com nosso dosímetro e nossas sistemáticas de auferição e aferição, esse processo pode ser realizado em poucos minutos”, explica o pesquisador Lucas Del Lama, que, para obter esse resultado, caracterizou e adaptou o dosímetro Fricke Xilenol Gel (FXG). Nos bancos de sangue, ele ajuda a controlar a dose recomendada de irradiação de sangue, técnica empregada para diminuir a viabilidade dos linfócitos T no sangue doado, o que reduz no paciente o risco de rejeição do órgão ou do tecido transplantado. Os principais métodos utilizados na pesquisa para a caracterização e a adaptação do FXG para a dosimetria associada à irradiação de sangue basearam-se em “curvas de calibração e em comparações teóricas, as quais relacionavam parâmetros de interação da radiação com a matéria entre o dosímetro e o sangue”, diz o pesquisador. “O princípio físico responsável pela inferência da dose absorvida pelo FXG é a oxidação radio-induzida dos íons ferrosos (Fe+2) presentes na solução em íons férricos (Fe+3), sendo estes últimos pigmentados pelo Alaranjado de Xilenol (XO). Sua análise é realizada principalmente por métodos óticos, embora outros, como a ressonância magnética e a fotoacústica, também possam ser empregados”, acrescenta Del Lama. Fonte: Agência USP de Notícias Mais de 576 mil novos casos de câncer 10 Bancos de cordão umbilical no Brasil Em 2014, o Brasil deve registrar 576.580 novos casos de câncer, conforme estimativa do Ministério da Saúde. A previsão é que 52% dos casos sejam registrados entre homens. “A incidência em homens deve ser maior por eles estarem mais expostos a fatores de risco como tabagismo, má alimentação e consumo de bebidas alcoólicas", aponta Cláudio Noronha, coordenador de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A Anvisa publicou em seu site (www.anvisa.gov.br) o Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário referente a 2011 e 2012. O documento apresenta um panorama da distribuição dos serviços no país, uma avaliação dos dados de produção quanto a quantidade de unidades armazenadas e os motivos referentes à desqualificação e o destino das unidades progenitoras hematopoéticas (CPH). O relatório também tem informações sobre os indicadores de qualidade dos bancos. Fonte: Agência Brasil Fonte: Imprensa da Anvisa Marcador prediz declínio cognitivo em HIV positivos Monitorar os níveis de determinadas gorduras no líquido cefalorraqueano pode indicar quais pacientes com HIV são mais propensos a sofrer danos na função cognitiva, é o que sugere um estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins (www.hopkinsmedicine.org), nos EUA. “Cerca da metade dos pacientes com a doença vai desenvolver alguma forma de perda, mas nenhum teste, até agora, foi capaz de mostrar quais pessoas apresentam maior probabilidade. Uma vez que é muito difícil reverter danos cerebrais após seu início, queremos descobrir o quanto antes essa propensão e parar o processo antes que ele comece”, diz Norman J. Haughey, professor associado do Departamento de Neurologia e Psiquiatria da universidade. Os resultados foram baseados na análise de amostras de líquido cefalorraqueano coletadas de 524 pessoas — 291 soropositivos e 30 HIV negativos. Foi observado que quanto mais cedo o paciente apresentar acúmulos de moléculas como colesterol e a gordura esfingomielina (veja na ilustração), mesmo que em pequenas quantidades, maiores serão os riscos de sofrer declínios cognitivos. O artigo A lipid storage-like disorder contributes to cognitive decline in HIVinfected subjects foi publicado em 11 de setembro de 2013, em Neurology. Fonte: Science Daily “Notamos uma redução gradual na capacidade dos lisossomos processarem e descartarem as moléculas que não são mais necessárias. Conforme essa função perde força, aumenta o acúmulo de moléculas de gordura, em quantidade e tipos, e, consequentemente, maior é a perda cognitiva”, acrescenta Haughey. Tecnologia da informação em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013 www.sbpc.org.br/timl Exemplar gratuito disponível para download Aborda os seguintes temas: Ambiente de TI adequado para seu laboratório. Quais os pontos mais relevantes a considerar (profissionais, equipamentos, sistemas etc.) Gerenciamento de mudanças – Uma abordagem baseada no modelo ITIL® Como implementar a certificação digital para a garantia da segurança da informação no seu laboratório Rotina inteligente realização apoio 11 Foto: divulgação Proteínas como marcadores precoces para doença de Alzheimer Proteínas identificadas no líquido cefalorraqueano podem indicar o caminho para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer e para desenvolver novos medicamentos, segundo um estudo realizado na Universidade de Linköping (www.liu.se), na Suécia. Os autores explicam que a dificuldade de combater a doença atualmente é que a desagregação das células no cérebro ocorre dez anos ou mais antes de surgirem os sintomas. “A maioria dos pesquisadores concorda que uma das causas do Alzheimer é a acumulação tóxica da proteína beta amiloide. Em um cérebro saudável, as células são purificadas desse excedente por meio dos lisossomos”, diz a médica do Departamento de Medicina Clínica e Experimental da universidade Katarina Kågedal (foto), coautora do estudo. “Na doença, algo acontece com os lisossomos e eles não conseguem cuidar do excesso.” Ela sugere que essas mudanças na rede lisossômica do cérebro podem ser refletidas no líquido cefalorraqueano. No estudo foram analisadas amostras de líquor de 20 pacientes com Alzheimer e de outros 20 saudáveis. A triagem foi destinada a identificar 35 proteínas que estão associadas à rede lisossomal. “Seis dessas proteínas apresentavam-se aumentadas nos indivíduos com a doença, mas nenhuma delas era conhecida anteriormente como um possível marcador para Alzheimer", observa Kågedal. O artigo Lysosomal Network Proteins as Potential Novel CSF Biomarkers for Alzheimer's Disease foi publicado em 8 de outubro de 2013, em NeuroMolecular Medicine. Fonte: Science Daily Método não invasivo para detecção precoce de câncer colorretal “Nos estágios iniciais da doença, as células tumorais já são liberadas nas fezes. No entanto, é muito difícil detectar uma mutação genética com as técnicas usuais. É como procurar uma agulha em um palheiro”, diz Bettina Scholtka, coautora e professora assistente do Departamento de Toxicologia Nutricional da universidade. “O que fizemos, então, foi combinar técnicas de alta precisão para tornar esse teste mais sensível. Dessa forma, somos capazes de encontrar em uma mostra de fezes quantidades muito pequenas de diferentes tipos de mutações genéticas que iniciam o câncer.” Scholtka e sua equipe analisaram 80 amostras de tecido colorretal humano em estágios de câncer e pré-câncer. 12 Apesar dos resultados animadores, a pesquisadora ressalta que ainda é necessário que novos estudos validem a sensibilidade e a especificidade desse método de diagnóstico em comparação com os usados atualmente, como a colonoscopia. O artigo Ultrasensitive Detection of Unknown Colon Cancer-Initiating Mutations Using the Example of the Adenomatous Polyposis Coli Gene foi publicado em setembro de 2013, em Cancer Prevention Research. Fonte: Press News Foto: divulgação Uma técnica não invasiva pode ajudar a detectar precocemente as variações genéticas que iniciam o câncer colorretal, com a vantagem de ser mais sensível que os métodos que usam amostras de sangue. Esta é a proposta de um estudo da Universidade de Potsdam (www.uni-potsdam.de), na Alemanha, que trabalha com amostras de fezes. 13 Into estuda perfil genético de pacientes com artrose Um estudo da Coordenação de Ensino e Pesquisa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro, em parceria com uma tese de doutorado do Programa de Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pretende identificar fatores genéticos em pacientes com artrose e prevenir e até impedir que a doença se instale em pessoas que tenham o gene de predisposição à doença. “A nossa ideia é verificar o perfil genético comum a todos com artrose e poder rastrear quem tem um gene que possa identificar a pessoa com possibilidade de desenvolver a doença”, diz o responsável pela pesquisa, o ortopedista Eduardo Branco de Sousa. Segundo ele, o trabalho é inédito e usa também o banco de tecidos de pessoas mais jovens que morreram, a fim de fazer estudos compa- rativos com outras faixas de idade. “O banco tem material de pacientes jovens sem artrose. A ideia é pegar as células dessas pessoas e cultivá-las com células de pacientes doentes e ver se isso se reproduz de novo. Estamos tentando analisar se há relação entre os tecidos da articulação para ver como a doença se manifesta. Até agora sabemos que ela é multifatorial”, explica. Sousa alerta que apesar da maior incidência da doença estar na faixa etária acima dos 60 anos, ela também pode afetar obesos e atletas que praticaram esportes com alta intensidade na juventude. Pelos estudos do Into, dos 8,9 mil pacientes que aguardam cirurgias de quadril, de joelho, de mão e de coluna, 57% sofrem de artrose. Atualmente, segundo o médico, a cirurgia é o principal tratamento adotado. Fonte: Agência Brasil Vírus da dengue tipo 2 tem baixa variabilidade genética O vírus da dengue tipo 2 apresenta baixa variabilidade genética em hospedeiros humanos em período de epidemia, segundo estudo do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (www.imt.usp.br), da USP. As amostras de sangue foram coletadas durante surto no litoral paulista, em 2010. A pesquisa utilizou uma técnica que permite o sequenciamento de toda a extensão do vírus. Os pesquisadores acreditam que os resultados podem contribuir para a criação e aperfeiçoamento de vacinas contra a dengue. Segundo o professor de Imunologia Clínica e Alergia da USP e coautor, Esper Kallas, ao comparar amos14 tras coletadas entre fevereiro e junho, verificaram que o genoma do vírus era praticamente o mesmo, o que significa uma variabilidade genética pequena em cada infectado. Kallas observa que durante a epidemia o vírus se multiplica rapidamente em um período curto de tempo. Como o sistema de defesa do organismo humano não oferece resposta ágil diante da progressão da doença, o vírus sofre menos pressões para se modificar. “Com as informações detalhadas do genoma será possível identificar regiões do vírus que possam ser atacadas pelas defesas do corpo, o que deve facilitar a criação de vacinas mais eficazes para combater a den- gue”, diz o pesquisador. O artigo Inter- and Intra-Host Viral Diversity in a Large Seasonal DENV2 Outbreak foi publicado em 2 de agosto de 2013 em Plos ONE. Fonte: Agência USP de Notícias Chip faz biópsia “líquida” para diagnóstico de câncer O dispositivo conseguiu identificar e capturar de três a cinco células tumorais em um universo de cinco a dez bilhões de células existentes na amostra de sangue. Em dez tentativas, o chip capturou todas as células de câncer em 73% das vezes. O artigo Sensitive capture of circulating tumor cells by functionalized graphene oxide nanosheets foi publicado em 29 de setembro de 2013 em Nature Nanotechnology. Internamente, o chip possui uma base de silício sobre a Fonte: Michigan News qual há uma “grade” composta por 60 mil películas de ouro, mais finas que um fio de cabelo humano. Cada película tem o formato de uma flor com quatro pétalas, onde aderem camadas sobrepostas de óxido de grafeno, composto à base de carbono. A disposição em camadas permite formar densas cadeias moleculares onde existem anticorpos que capturam as células tumorais existentes na amostra de sangue que circula pelo dispositivo. Foto: divulgação Um chip que usa a tecnologia de microfluidos foi desenvolvido na Universidade de Michigan (www.umich.edu), nos EUA, para ser usado como um método diagnóstico de câncer. O dispositivo (foto) captura células tumorais circulantes em amostras de sangue de pacientes em estágio inicial da doença, para que possam ser cultivadas e analisadas em detalhes. O objetivo é utilizá-lo como alternativa aos métodos tradicionais de biópsia. “Nos testes usamos amostras com 1 mililitro de sangue de um paciente com câncer de pulmão. As células tumorais foram marcadas com moléculas fluorescentes para facilitar sua identificação e contagem”, explica a médica Diane Simeone, coautora do estudo. 15 Óxido nítrico auxilia no diagnóstico de asma infantil Segundo ela, esse marcador é usado há alguns anos como um complemento à espirometria, utilizada para avaliar a função pulmonar. Em sua pesquisa, ela mostra que os níveis de óxido nítrico são importantes para diagnosticar e acompanhar o tratamento da asma na infância. “A asma é a doença crônica mais frequente na infância e, apesar dos avanços que têm ocorrido nos últimos anos, ela continua a ter consequências significativas para pacientes, suas famílias e o sistema de saúde”, diz. A médica desenvolveu uma técnica para fazer a medição em bebês que ainda estão amamentando. mostra que o método é válido e útil para o diagnóstico e o monitoramento da doença. O artigo Young infants with recurrent wheezing and positive asthma predictive index have higher levels of exhaled nitric oxide foi publicado em março de 2013, em Publimed. “Usamos uma máscara que cobre o na- Fonte: AlphaGalileo riz e a boca do bebê. Desta maneira, coletamos o óxido nítrico que ele tenha exalado em respirações consecutivas com volume corrente”, explica. Depois de oito anos de pesquisa, Corcuera admite que a técnica ainda tem certas limitações. Por isso, sempre deve ser complementada com a observação clínica e a espirometria. No entanto, seu estudo Estudo compara testes para detectar C. difficile Pesquisadores da Universidade de Leeds (www.leeds.ac.uk), no Reino Unido, em parceria com outros centros acadêmicos, desenvolveram um teste mais eficaz para detectar a presença de Clostridium difficile (foto), responsável por infecção que afeta o sistema digestivo e é mais comum em pacientes hospitalizados em tratamento com antibióticos. O estudo testou mais de 12 mil amostras de fezes para estabelecer o melhor método para o diagnóstico. Segundo Mark Wilcox, professor de microbiologia da universidade e coautor do trabalho, foram comparados os principais métodos para identificação da bactéria, incluindo os dois considerados padrão-ouro: o teste que detecta a C. difficile em amostras fecais e o que procura erros em amostras fecais que poderiam produzir a toxina. Os resultados indicaram que o primeiro tem os indicadores mais confiáveis. E também destacaram a importância do uso de testes adequados para detectar a bactéria. “Um diagnóstico confiável é um caminho fundamental para continuar a luta contra a infecção, mas ele se tornou complicado, pois há muitos testes alternativos. Nosso estudo é abrangente, não apenas pela sua extensão, mas por acompanhar o que aconteceu aos pacientes. Estamos prontos para mostrar quais são os melhores testes para detectar a C. difficile”, afirma Wilcox. O artigo Laboratory diagnosis of Clostridium difficile foi publicado online em 3 de setembro de 2013, em The Lancet Infectious Diseases. Fonte: Press-News.org Diretrizes de educação para profissionais de saúde A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o site “Transformando e ampliando a educação e formação de profissionais da saúde” (o conteúdo está em inglês). A proposta é reforçar os assuntos debatidos no 3º Fórum Global sobre Recursos Humanos para a Saúde, realizado em novembro, em Recife, e divulgar as Diretrizes de Educação da OMS lançadas no evento. O endereço é http://www.whoeducationguidelines.org. Fonte: Imprensa da AMB 16 Foto: divulgação A medição de óxido nítrico exalado é válida como um procedimento complementar no diagnóstico e no acompanhamento do tratamento para a asma na infância. É o que sugere o estudo realizado pela médica Paula Corcuera (foto) para sua tese de doutorado na Universidade do País Basco (www.ehu.es), na Espanha. O site Lab Tests Online BR auxilia a população leiga e os profissionais de saúde a conhecerem melhor os exames laboratoriais. Há informações sobre os exames, sua finalidade, preparativos, tipo de amostra coletada e forma de coleta, além de estados clínicos e doenças relacionadas. Lab Tests Online BR é desenvolvido e atualizado por médicos Patologistas Clínicos. Lab Tests Online BR é mantido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC). Lab Tests Online ® BR Uma fonte pública e gratuita sobre exames laboratoriais preparada por profissionais especialistas em medicina laboratorial www.labtestsonline.org.br Coloque o link para Lab Tests Online BR no site do seu laboratório. É gratuito e você oferece um serviço a mais aos seus clientes. Fale com a SBPC/ML: tel. (21) 3077-1400 [email protected]. 17 Foto: divulgação Proteínas de imunidade estão relacionadas a câncer Um grupo de proteínas relacionadas com o sistema imunológico e que, supostamente, defendem o organismo, podem ser prejudiciais porque geram um grande número de mutações no DNA. Estas produzem tumores, principalmente quando as proteínas se transformam. Acredita-se que esse processo é responsável pela maioria das variações de alguns tipos de câncer muito agressivos. A conclusão é de um estudo do Instituto Nacional de Ciências da Saúde (www.niehs.nih.gov), dos EUA, em que foram analisadas 954.247 mutações em 2.680 amostras de câncer. Cerca de 70% das mutações estavam relacionadas a apolipoproteína B (Apobec). Segundo os pesquisadores, as mutações Apobec representam mais de 2/3 de alguns tumores de bexiga, colo do útero, mama, pulmão, cabeça e pescoço. No total foram identificados 218 grupos, coordenados por citosina ou guanina, em cada tipo de câncer analisado, exceto a leucemia mielodie aguda. Vários tipos mostraram níveis elevados de padrões de mutação de Apobec, além de uma ampla variação entre as amostras individuais, o que pode representar diferentes caminhos biológicos que conduzem à carcinogênese. “A presença de grupos Apobec no genoma das células tumorais indica que as enzimas Apobec também podem causar muitas mutações em todo o genoma”, diz Dmitry A. Gordenin, autor principal do estudo. Ele e o coautor Steven Roberts (foto) esperam que ao determinar a relação do meio ambiente com as mutações seja possível criar estratégias de prevenção do câncer. O artigo An APOBEC cytidine deaminase mutagenesis pattern is widespread in human cancers foi publicado em 14 de julho de 2013 em Nature Genetics. Fonte: Labmedica.es Fatores de risco preveem consequências em crianças com cardiomiopatia hipertrófica O risco de morte ou a necessidade de transplante cardíaco para tratar a cardiomiopatia hipertrófica é maior para aqueles que desenvolveram a doença na infância, com falha cardíaca congestiva, e para as crianças que também apresentavam erros seletivos inatos do metabolismo. Um grupo de transtornos genéticos raros, nos quais se interrompe um ou mais dos processos metabólicos chaves do corpo, ajuda a prever os resultados para crianças com cardiomiopatia hipertrófica. Uma pesquisa na Faculdade de Medicina Miller da Universidade de Miami (www.med.miami.edu), nos EUA, acompanhou durante 19 anos mais de mil crianças com diagnóstico da doença obtido em centros de cardiologia pediátrica dos EUA e Canadá. “O objetivo era compreender como os fatores de risco no momento do diagnóstico podem indicar risco de morte ou a necessidade de entrar em fila de espera para transplante de coração”, explica o médico Steven E. Lipshultz, coautor do estudo. O artigo Risk stratification at diagnosis for children with hypertrophic cardiomyopathy: an analysis of data from the Pediatric Cardiomyopathy Registry foi publicado online em 3 de setembro de 2013 na revista Lancet. Fonte: Labmedica.es Teste rápido de HIV será vendido em farmácias Para facilitar o diagnóstico do HIV e antecipar o tratamento de pessoas de grupos de risco, o Ministério da Saúde deve autorizar, a partir de fevereiro, a venda em farmácias de um teste rápido para detectar o vírus. Produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o exame é feito em 20 minutos, com coleta de saliva pela própria pessoa, e deverá custar R$ 8. Fonte: Agência Brasil 18 Reparo natural do DNA ajuda a compreender mecanismo de doenças Durante o processo de divisão e multiplicação celular ocorrem com frequência danos ao DNA. Mas o corpo possui um mecanismo natural que é capaz de identificar o DNA defeituoso e reparar os danos. As proteína MutS e MSH2-MSH6, por exemplo, estão envolvidas nesse trabalho. Descobrir como o organismo identifica os erros e inicia o processo de reparo pode ser importante para compreender como ocorrem certas doenças e desenvolver métodos diagnósticos e tratamentos. Desde 1998, o processo de reparo dos danos do DNA tem sido alvo de estudos de Michael Feig, professor de bioquímica e biologia molecular da Universidade Estadual de Michigan (www.msu.edu), nos EUA. “A pesquisa é extremamente importante porque desvenda o que ocorre por trás de algumas das doenças mais letais para os seres humanos, co- mo o câncer”, destaca Matt Cowperthwaite, coordenador do laboratório de medicina computacional do Centro de Computação Avançada do Texas (TACC), que tem cedido seus supercomputadores para Feig simular em grande escala como as proteínas vasculham o DNA e identificam os trechos que precisam ser reparados. “O DNA normal é como um pedaço duro de borracha, relativamente reto. Quando há defeitos, torna-se possível dobrá-lo”, explica Feig. “O sistema biológico de reparo tira vantagem dessa propensão e testa o DNA, para saber qual pode ser dobrado facilmente. Se esse for o caso, a proteína acha a incompatibilidade e inicia o processo de reparo.” O artigo DNA Bending Propensity in the Presence of Base Mismatches: Implications for DNA Repair foi publicado em 26 de abril de 2013 em Journal of Physical Chemistry B. Fonte: Science Daily Leucemia mieloide crônica tem diretrizes atualizadas A Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde atualizou as Diretrizes Terapêuticas da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) do Adulto. A portaria nº 1.219, de 4 de novembro, foi publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União. De acordo com o documento, fica aprovado, na forma do Anexo da Portaria, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Leucemia Mieloide Crônica do Adulto, que tem caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos. O protocolo considerou as contribuições dadas à Consulta Pública nº 9/SAS/MS, de maio de 2013, a avaliação técnica da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec) e da Assessoria Técnica da SAS/MS. A nova Portaria revoga a Portaria nº 649/SAS/MS, de 11 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União nº 221, de 13 de novembro de 2008, seção 1, página 34. A LMC ocorre com incidência anual de 1,0 a 1,5/100.000 habitantes e afeta principalmente adultos, entre 50 e 55 anos. No Brasil, em 2012, foram registrados 81.001 procedimentos de quimioterapia de LMC do adulto, no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, o que aponta para uma prevalência anual de cerca de 10.125 casos da doença. Dados do SUS mostram que a mediana de idade na apresentação da doença é, no mínimo, dez anos mais baixa que a encontrada na literatura internacional. Fonte: Inca Notícias medicina LABORATORIAL Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386 http://www.sbpc.org.br http://www.facebook.com/SBPCML http://twitter.com/sbpcml Fale com a redação: [email protected] 20 Presidente 2012/2013 Paulo Azevedo Diretora de Comunicação Natasha Slhessarenko Editor-chefe Armando Fonseca Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal Conselho Editorial Adagmar Andriolo Alvaro Martins Carlos Ballarati Carlos Senne Elimar Antônio Bittar João Nilson Zunino José Carlos Lima Marilene Melo Mário Flávio Alcântara Ulysses Moraes de Oliveira Wilson Shcolnik Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP Assinaturas & Publicidade Daniela Queiroz [email protected] Criação e diagramação Rodrigo Paiva Impressão Grafitto Gráfica e Editora Colaborou nesta edição Rede Interação de Comunicação Impresso em papel certificado TLR em boate flagra motoristas alcoolizados ente. Em seguida, zera o sensor para que o teste possa ser repetido para a próxima pessoa que usar o mesmo mictório. Na saída da boate, antes de receber as chaves do carro, o cliente deve devolver o cartão RFID, que é passado em um leitor. Se os níveis de álcool na urina estiverem acima dos limites permitidos por lei, um painel mostra uma mensagem que recomenda que ele não dirija. De acordo com as autoridades de trânsito de Cingapura, a quantidade de acidentes provocados por motoristas embriagados é considerada um problema grave naquele país. Entre julho de 2012 e o mesmo mês deste ano, foram flagrados 2.140 motoristas com teor alcoólico acima dos limites permitidos pela legislação local. Fonte: DarkDaily Foto: divulgação Uma boate de Cingapura instalou nos mictórios do banheiro masculino um teste laboratorial remoto (TLR) que analisa a urina do cliente e, dependendo dos níveis de álcool detectados, recomenda que ele não dirija na volta para casa. Cada motorista que entrega as chaves para o manobrista recebe, ao invés do tradicional tíquete de estacionamento, um cartão RFID (Radio Frequency Identification Device) que emite sinais de radiofrequência. Um leitor RFID em cada mictório identifica o cliente através do seu cartão, mesmo que ele esteja em um bolso na roupa. O dispositivo de TLR no mictório utilizado analisa a urina, lê os níveis de etilglucuronida (EtG) encontrados e memoriza essa informação, relacionando-a com o código do RFID do cli- Segundo a empresa de marketing que implantou esse sistema, em um teste feito ao longo de duas semanas foram identificados 573 motoristas nessa situação. Destes, 342 concordaram em deixar o carro na boate e chamar um táxi ou entregar a direção a outra pessoa que não tivesse bebido. Estudo mostra limitações de teste rápido para malária Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia — ITM (www.itg.be), na Bélgica, que realizaram estudos em Burkina Faso, na África, avaliam que esse método não é adequado para todas as situações. ças que realmente apresentavam, como pneumonia e meningite”, diz o médico Zeno Bisoffi, que coordenou a pesquisa. A equipe observou que os enfermeiros continuavam administrando os medicamentos contra a malária em muitos pacientes, mesmo depois do teste ter dado negativo. Como a doença não pode ser excluída unicamente com base nos sintomas, em caso de epidemia é costume local tratar o paciente para que ele não a desenvolva. O artigo Introducing a Rapid Diagnostic Test for malaria in Burkina Faso: accuracy for malaria attributable fever, cost effectiveness, impact on clinical decision foi publicado como dissertação de doutorado de Bisoffi na Universidade de Antuérpia. Fonte: Science Daily Foto: OMS A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem incentivado o desenvolvimento de testes rápidos para diagnosticar a doença. Um deles é uma variação do teste de gravidez, no qual uma gota de sangue é suficiente para confirmar se o indivíduo está com malária (foto). “Verificamos que o teste não consegue detectar todos os casos, principalmente em crianças pequenas, que são mais vulneráveis. Também houve vários resultados falso positivos em pessoas portadoras do parasita da malária, mas que eram resistentes a ela e estavam doentes por outros motivos. Por causa do resultado do teste, foram submetidas a um tratamento desnecessário contra malária, e não para as doen21 MÉDICO PATOLOGISTA VAGA: MÉDICO PATOLOGISTA CIDADE: CAXIAS DO SUL / RS LOCAL: HOSPITAL GERAL – CAXIAS DO SUL CARGA HORÁRIA: 120 HORAS (HOSPITAL). TAMBÉM HÁ O INTERESSE DE QUE O PROFISSIONAL ATUE EM DUAS CLÍNICAS PARTICULARES. REMUNERAÇÃO: EM TORNO DE 10 000.00 [email protected] CAXIAS DO SUL/RS LUCIANA CARRILHO (54) 3218-7349 CLASSIFICADOS VENDE-SE CIBA CORNING EXPRESS 550 PLUS BAYER VENDE-SE UM ANALISADOR BIOQUÍMICO AUTOMÁTICO DA BAYER: CIBA CORNING EXPRESS 550 PLUS, VALOR 19.000,00. [email protected] COUTO DE MAGALHAES DE MINAS ISAIAS CORREA (38) 3533-1436 ESTUFA ESTUFA DE SECAGEM E ESTERILIZAÇÃO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO [email protected] SERRINHA NUBIA ESTRELA (75) 3261-2777 FARMACÊUTICA-BIOQUÍMICA ESPECIALISTA AN. 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