do arquivo

Propaganda
PALC
Os cinco passos para o
profissional higienizar as mãos.
Página 8
USP contra a aids
Universidade recebe verba para
desenvolver antirretroviral.
Página 10
Fiocruz combate malária
Fundação desenvolve
medicamento mais eficiente.
Página 10
Risco cardíaco
Teste de sangue ajuda na
prevenção.
Página 11
Quantos
somos?
Pesquisa de Assistência MédicoSanitária do IBGE mostra o
número de laboratórios no Brasil.
Página 2
UFRJ x câncer
Nova opção de tratamento
combate doença na tireoide.
Página 12
Infecção hospitalar
Teste rápido para sífilis
Kit produzido por Bio-Manguinhos vai fornecer
resultado em 15 minutos, com eficácia superior
a 90%. Página 16
Sistema especial de iluminação
ataca superbactérias.
Página 15
Editorial
Proteínas em movimento
Espanha cria banco de dados com
milhares de vídeos.
Página 19
Medicamentos
Anvisa mostra influência da
indústria farmacêutica no SUS.
Página 20
Recadastramento
Última chance: médicos devem
procurar o CRM de seu estado.
Página 21
Prezados leitores
Para o editorial desta edição que encerra 2010 é
preciso destacar pontos não explicitados na Pesquisa
de Assistência Médico-Sanitária, do IBGE, muito bem
apresentada na reportagem que começa na página 2.
No mês de novembro, a imprensa nacional deu ampla
cobertura aos dados desse importante trabalho que,
esperamos, mantenha regularidade e periodicidade o
mais curta possível, dado a rapidez com que os
números se alteram no segmento da saúde no Brasil.
As notícias veiculadas concentraram-se no número
de leitos, hospitais, leitos de UTI, equipamentos de
tomografia, de ressonância magnética e outros
itens. Mas um setor de assistência à saúde, que
responde por quase 20 mil unidades de atendimento
no Brasil, e que influencia em cerca de 70% as
decisões propedêuticas e terapêuticas foi, digamos,
sublimado pelos noticiários.
Para que tais dados tão importantes apurados pelo
IBGE, instituição de orgulho nacional, viessem a
público foi preciso que o Notícias - Medicina
Laboratorial desse a ênfase necessária. Essas
informações veiculadas pelo jornal da SBPC/ML são
importantes para servirem de referência à formação
profissional que nossa atividade necessita, à
intensidade dos investimentos financeiros e sua
distribuição geográfica e a tudo que contribua com
as políticas públicas de acesso da população ainda
desassistida de exames laboratoriais de caráter
preventivo, preditivo, diagnóstico e monitoramento
terapêutico.
Leiam com atenção a reportagem e observem os dados
mostrados nas tabelas. Vocês vão se surpreender com
“nossos” números.
Um feliz fim de 2010 e um ano novinho com esperanças
renovadas.
Armando Fonseca - Editor-chefe
Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária apresenta dados que interessam
ao setor de diagnóstico laboratorial
A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária
(AMS) 2009, realizada pelo IBGE e divulgada
em novembro, informa que, no ano passado,
existiam 16.657 laboratórios de análises
clínicas no país e 5.854 de anatomia patológica/citologia. Esses números incluem
laboratórios que estão em hospitais, clínicas
e outros estabelecimentos de saúde com ou
sem internação. A última pesquisa desse
tipo foi em 2005. Naquela ocasião os laboratórios não foram computados separadamente, mas considerados no total de serviços de
apoio diagnóstico. A AMS 2009 mostra quantos laboratórios prestam serviços somente a
particulares (incluindo planos de saúde),
quantos atendem pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) e quantos têm os dois tipos de
atendimento. Os dados se sobrepõem
porque muitos estabelecimentos enquadram-se em mais de uma dessas situações
(tabela ao lado).O quadro da página 3
apresenta o número de laboratórios por
unidade da federação (UF), segundo o tipo
de atendimento.
2
Laboratórios de análises clínicas e
anatomia patológica/citologia no Brasil
Obs: Total = Público (SUS) + Privado
Tipo de atendimento
Total
Público
Análises
clínicas
16.657
Anatomia
patológica /
citologia
5.854
Privado
Privado/SUS
4.917
11.740
5.468
1.300
4.554
1.973
(SUS)
Laboratórios de análises clínicas
por região geográfica
1596
1313
6488
4548
2712
CO
N
NE
S
SE
(vacinas), as análises clínicas estão em primeiro
lugar nos setores público (4.917) e privado
(11.740). Anatomia patológica/citologia aparece
em sexto no segmento privado (4.554) e em
décimo no setor público (1.300), atrás de serviços
como eletrocardiografia, ultrassonografia,
fisioterapia/reabilitação, radiologia, fonoaudiologia e psicoterapia.
Laboratórios de anatomia
patológica/citologia por região geográfica
653
386
2641
1360
CO
N
NE
S
SE
814
O IBGE pesquisou os estabelecimentos de saúde
públicos que têm CNPJ próprio ou da mantenedora, os privados com CNPJ próprio ou da mantenedora e os que estão registrados como Pessoa
Jurídica (têm CNPJ). Nos públicos, foram considerados os estabelecimentos que têm instalações
físicas destinadas exclusivamente a ações na área
da saúde. Nos privados, a pesquisa considerou os
que têm pelo menos um funcionário pertencente
à empresa, independentemente do número de
profissionais de saúde (terceirizados ou não) que
trabalham no local.
A AMS 2009 informa o número de estabelecimentos que ofereciam também, ou exclusivamente,
Serviços de Apoio Diagnóstico (SAD) ou Apoio à
Diagnose e Terapia (SADT), segundo os serviços
mais realizados. Não considerando imunização
Outro dado da pesquisa é o número de estabelecimentos somente de SAD e SADT em cada região
geográfica do país e o tipo de atendimento (SUS,
privado e privado/SUS). Como na tabela da
página 2, os dados se sobrepõem porque muitos
enquadram-se em mais de uma dessas situações.
Em 2009, a maioria
dos laboratórios
concentrava-se
na Região Sudeste
A tabela abaixo também mostra que, em 2009, do
total de estabelecimentos que realizavam exclusivamente SAD e SADT, 17.526 (90,8%) faziam
atendimento privado e 1.768 (9,2%) atendiam
pacientes do SUS. Desses, 6.148 atendiam pacientes particulares e também mantinham convênio
com o sistema público.
Estabelecimentos exclusivamente SAD/SADT por região e tipo de atendimento
Obs: Total = Público (SUS) + Privado
Total
Público
(SUS)
Privado
Privado/SUS
Brasil
19.294
1.768
17.526
6.148
Norte
837
102
735
272
Nordeste
3813
517
3.296
1.209
Sudeste
8.545
740
7.805
2.181
Sul
4.265
170
4.095
1.996
Centro-Oeste
1.834
239
1.595
490
3
Perfil da saúde no Brasil
A pesquisa AMS 2009 do IBGE procura apresentar
uma visão dos serviços de saúde no país. O
número de laboratórios é uma parte das
informações disponíveis. A realização da AMS
2009 foi antecipada na edição de outubro do ano
passado do Notícias - Medicina Laboratorial.
O IBGE mostra o total de estabelecimentos de
saúde no Brasil. Destes, ele informa o número dos
que estavam em atividade, os desativados –
parados, mas com possibilidade de reabertura –,
os extintos e aqueles que estavam em atividade
parcial – funcionavam mas tinham pelo menos
uma atividade paralisada ou desativada. Foram
pesquisados estabelecimentos como postos e
centros de saúde; clínicas e postos de assistência
médica; pronto-socorros; unidades mistas;
hospitais civis e militares; unidades de
complementação diagnóstica e/ou terapêutica;
clínicas odontológicas, radiológicas e de
reabilitação; e laboratórios clínicos. Não foram
incluídos consultórios particulares mantidos por
médicos, psicólogos e outros profissionais de
saúde autônomos que não se enquadram nos
tipos mencionados antes. Também não foram
pesquisados estabelecimentos como
ambulatórios e gabinetes médicos ou dentários
A pesquisa do IBGE
apresenta um
panorama dos serviços
de saúde no Brasil
em 2009.
de rede escolar que atendem somente alunos e
funcionários, de empresas particulares e
públicas exclusivos para os empregados;
ambulatórios médicos que fazem exclusivamente
exames de capacitação (como clínicas de exames
de vista para o Departamento de Trânsito);
instituições de pesquisa e ensino que não
atendem pacientes regularmente; e serviços de
saúde criados para campanhas provisórias.
Postos de trabalho
A Pesquisa AMS 2009 mostra a evolução do
número de postos de trabalho na área da saúde
em geral, sem especificar a atividade ou tipo de
estabelecimento em que os profissionais atuam.
Em relação a 2005, quando foi realizada a
pesquisa anterior, a oferta de vagas para nível
superior cresceu 26,9% até 2009. Nesse período,
passou de 870.361 para 1.104.340. O aumento foi
mais acentuado na região Norte (42%). Nas outras
regiões, ficou entre 21,8% e 28,3%.
Em 2009, os médicos eram a maioria entre os
profissionais de nível superior, com 57,6% (636
mil), seguidos de enfermeiros, 163 mil (14,8%).
Do total de postos de trabalho de nível superior, a
região Sudeste ocupava o primeiro lugar, em
2009, com 51,4% (567.707), seguida de Nordeste,
4
com 21,4% (236.397), Sul, 15,2% (167.466),
Centro-Oeste, com 77.185 (7%), e Norte, 55.505
(5%) (gráfico abaixo).
Postos de trabalho de nível superior
por região geográfica
5%
15%
7%
51%
21%
CO
N
NE
S
SE
Laboratórios de análises clínicas e anatomia patológica/citologia em
estabelecimentos de saúde, com e sem internação, por tipo de atendimento
Obs: Total = Público + Privado
A coluna "Privado/SUS" refere-se aos laboratórios que fazem atendimento particular mas também atendem pacientes do SUS.
Análises clínicas
Anatomia patológica/citologia
UF
Total
Público
Privado
Privado/SUS
Total
Público
Privado
Privado/SUS
AC
50
27
23
4
12
4
8
1
AL
167
77
90
55
84
24
60
41
AM
215
141
74
32
33
16
17
6
AP
50
29
21
2
9
4
5
1
BA
1387
344
1043
420
439
96
343
156
CE
564
266
298
125
155
64
91
41
DF
111
29
82
13
85
13
72
9
ES
445
86
359
161
115
15
100
42
GO
808
205
603
358
407
48
359
207
MA
388
218
170
87
135
54
81
44
MG
2603
969
1634
872
743
189
554
280
MS
323
92
231
49
75
18
57
18
MT
354
144
210
80
86
36
50
28
PA
538
213
325
157
201
55
146
65
PB
485
188
297
84
104
41
63
19
PE
649
202
447
140
203
64
139
41
PI
318
98
220
134
88
27
61
41
PR
864
190
674
399
286
39
247
130
RJ
1173
255
918
273
672
99
573
170
RN
398
177
221
77
99
37
62
32
RO
272
106
166
54
55
14
41
19
RR
47
30
17
3
13
4
9
3
RS
1141
128
1013
677
308
39
269
162
SC
707
94
613
459
220
39
181
106
SE
192
57
135
94
53
14
39
24
SP
2267
490
1777
618
1111
233
878
261
TO
141
62
79
47
63
14
49
26
5
Balanço de fim de ano
A cada final de ano é uma tradição analisarmos o
que passou e o que fizemos, com o objetivo de
melhorar nossa vida pessoal e profissional nos 12
meses que vêm pela frente, sempre com a expectativa que sejam melhores que aqueles que
ficaram para trás.
O primeiro ano de gestão da atual Diretoria da
SBPC/ML foi marcado por grandes conquistas e
novidades. Em primeiro lugar, destaco nosso 44º
Congresso, realizado no Rio de Janeiro após sete
anos sem acontecer na Cidade Maravilhosa. O
sucesso foi total, sob todos os aspectos.
Canal direto
No congresso lançamos o livro Gestão da Fase Préanalítica - Recomendações da SBPC/ML, publicação de referência para o mercado que inova
também em seu formato de fichário para poder ser
atualizado com novos capítulos que serão lançados em 2011, de modo a tornar-se uma obra
completa e de fácil consulta.
Os que não estiveram presentes no congresso do
Rio, onde o livro foi distribuído, podem encontrá-lo
na Biblioteca Digital SBPC/ML onde está disponível
gratuitamente para download.
Ainda na área de publicações, apresentamos no
congresso o novo jornal Notícias - Medicina
Laboratorial, com projeto gráfico moderno e leitura
agradável, sem perder a qualidade do conteúdo.
Outro destaque – e igualmente bem sucedido – foi o
lançamento do portal Lab Tests Online BR, que
oferece ao público leigo informações confiáveis e
sem viés comercial de exames laboratoriais, além
de ser uma importante fonte de consulta e de
atualização para os profissionais do setor. Esse
sucesso não poderia ser possível sem a importante
parceria firmada com a Câmara Brasileira de
Diagnóstico Laboratorial (CBDL), que viabilizou
economicamente o lançamento do portal.
O PALC também trouxe novidades, como o lançamento da versão 2010 de sua Norma, que apresenta
um capítulo específico sobre gestão dos riscos e da
segurança do paciente. Com isso, o PALC mais uma
vez mostra seu pioneirismo ao ser o primeiro
programa brasileiro de acreditação laboratorial a
incluir esse tema em seus requisitos.
No apagar das luzes de 2010 o PALC realizou mais um
curso de formação de auditor externo da qualidade.
Após cinco dias seguidos de aulas, com uma programação puxada, os alunos foram submetidos a uma
avaliação para serem escolhidos os novos auditores
do Programa da SBPC/ML. Os aprovados continuarão
sendo avaliados nas auditorias que realizarão sob
supervisão nos meses seguintes.
No começo deste texto mencionamos as conquistas
desta gestão. É importante destacar que essas
conquistas são resultado do trabalho de diretorias
anteriores que se dedicaram a fazer da SBPC/ML
uma sociedade científica difusora do saber e do
conhecimento, além de ser uma referência entre
profissionais e organizações na área da saúde e,
especificamente, na medicina laboratorial.
Para todos vocês, um feliz 2011!
Carlos Ballarati
Presidente da SBPC/ML
Biênio 2010/2011
Conheça a Diretoria Executiva do biênio 2010/2011
Presidente:
Diretor Científico:
Diretor de Comunicação:
Carlos Alberto Franco Ballarati
Nairo Massakazu Sumita
Luiz Eduardo Rodrigues Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-presidente:
Vice-diretor Científico:
Diretor de Acreditação:
Ismar Venâncio Barbosa
Murilo Rezende Melo
Wilson Shcolnik
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Diretor Administrativo:
Diretora Financeira:
Diretor de Defesa de Classe:
César Alex de Oliveira Galoro
Leila Sampaio Rodrigues
Paulo Sérgio Roffe Azevedo
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-diretor Administrativo:
Vice-diretora Financeira:
Presidente do Conselho de Ex-presidentes:
Rubens Hemb
Natasha Slhessarenko
Alvaro Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Agenda da SBPC/ML
2011 - 16 a 19 de agosto
45º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica
Medicina Laboratorial
Centro de Convenções de Florianópolis - CentroSul
Florianópolis - SC
Mais informações:
www.sbpc.org.br
7
Cinco passos para higienizar as mãos
A conscientização dos profissionais de saúde para a importância de higienizar as mãos é alvo de
campanha mundial liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Abaixo, reproduzimos o
conteúdo de material de divulgação distribuído no Brasil, com apoio da World Alliance Pacient Safety,
Organização Pan-americana de Saúde, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
com o paciente
1 Antes do contato
Higienize as mãos antes
2
de entrar em contato
com o paciente.
4
3
Antes da realização de
procedimento asséptico
Higienize as mãos imediatamente
antes da realização de qualquer
procedimento asséptico.
Após contato
com o paciente
Após risco de exposição
a fluidos corporais
Higienize as mãos
imediatamente após
risco de exposição a
fluidos corporais
(e após a remoção de luvas).
Higienize as mãos após contato
com o paciente, com as
superfícies e objetos próximos
a ele e ao sair do ambiente de
assistência ao paciente.
5
Após contato com as
áreas próximas ao
paciente
Higienize as mãos após tocar
qualquer objeto, mobília e outras
superfícies nas proximidades do
paciente
mesmo sem
ter tido contato
com o
ele.
PALC faz curso de
auditores externos
Entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro
aconteceu o Curso de Formação de Auditores
Externos da Qualidade Norma PALC 2010, do
Programa de Acreditação de Laboratórios
Clínicos da SBPC/ML.
Durante os cinco dias, os participantes
submeteram-se a uma programação
puxada, com aulas das 8h às 18h30. Além
da parte teórica houve discussão de casos e
trabalhos em grupo.
PALC
Os instrutores foram a gerente Técnica do
PALC, Carla Chaves e as auditoras Derliane
Oliveira, Claudia Meira, Luisane Oliveira e
Paula Távora (na foto, junto com os alunos).
A turma era formada por 16 profissionais das
cidades de Aparecida de Goiânia (GO), Belém,
Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Petrópolis
(RJ), Rio de Janeiro, Sabará (MG), Santa Maria
e São Leopoldo (RS) e São Paulo.
“Cerca de 20% dos exames realizados no país
por mês são feitos por laboratórios
acreditados pelo PALC. Uma das grandes
diferenças do Programa da SBPC/ML em
relação a outras certificadoras está na
formação de seus auditores externos, que se
reflete na confiança depositada pelos
laboratórios”, diz o diretor de Acreditação da
SBPC/ML, Wilson Shcolnik.
Ele lembra que existem requisitos para
participar do curso como, por exemplo, ter
experiência comprovada de pelo menos cinco
anos na área e ser profissional habilitado
legalmente para exercer a responsabilidade
técnica de laboratórios clínicos.
O curso reuniu profissionais de laboratórios
acreditados pelo PALC e não acreditados.
“Fui picado pelo mosquito da qualidade há
cerca de 1,5 ano, quando me tornei gerente
da qualidade”, diz Fernando Miranda, de
Belo Horizonte, que trabalha há seis anos
em laboratório.
Inês Murai, de Curitiba, conta que o
laboratório no qual trabalha há 25 anos tem
PALC. Ela, que está há oito na área da
qualidade, quer tornar-se auditora externa
do Programa da SBPC/ML para ampliar seus
conhecimentos e disseminá-los a outros
colaboradores. “O curso é muito importante
porque podemos conhecer melhor a Norma
PALC”, acrescenta a paranaense.
Belém recebe Jornada e curso do PALC
Entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro a SBPC/ML
realizou a 1ª Jornada de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial de Belém e o Curso de Formação de
Auditor Interno da Qualidade - Norma PALC 2010.
Aos que não conseguiram participar por falta de vagas,
a SBPC/ML explica que é necessário limitar o número
de participantes para não prejudicar a qualidade das
aulas e o desempenho do grupo.
A Jornada, que aconteceu no dia 2, contou com mais de
100 participantes, o que demonstra o interesse dos
profissionais da região em se atualizar e adquirir novas
informações sobre a atividade.
Os alunos do curso tiveram aulas sobre o processo de
acreditação, auditorias da qualidade, gestão do
sistema da qualidade, controle de documentos e
registros, de não conformidades, da fase pré-analítica,
de equipamentos, de pessoal e de garantia da qualidade, entre outros temas.
Os palestrantes apresentaram conferências sobre
temas como urinálise, risco cardiovascular, infecções
da corrente sanguínea, doença renal crônica, analisadores hematológicos, resistência bacteriana e anemias.
O curso do PALC começou no dia 31 e durou três dias,
com lotação máxima - 50 pessoas (foto). Como era de
se esperar, todas as vagas foram preenchidas logo no
início do período das inscrições.
Homenagem a patologista clínico
Na cerimônia, ele recebeu do presidente da Associação, Dario Feres, uma placa
alusiva à sua escolha como “Médico do Ano”. A votação foi unânime.
Jacob Sessim é associado da SBPC/ML desde 1977. Sua participação no
Conselho Fiscal da Sociedade começou na diretoria do período 1987/1989.
Reconhecimento
internacional
Foto: divulgação
O médico patologista clínico Jacob Sessim (na foto, à direita), membro do
Conselho Fiscal da SBPC/ML, foi homenageado no dia 28 de outubro pela
Associação Médica de São João de Meriti (AMSJM), no estado do Rio de Janeiro.
O médico patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML Mario
Flavio Paes e Alcantara recebeu da Associação Latino-americana
de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML) o título de
Doctor Honoris Causa por sua dedicação à especialidade no
continente e no mundo e sua atuação como delegado da
Alapac/ML junto à Associação Mundial das Sociedades de Patologia
e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês).
A homenagem aconteceu no 20º Congresso da Alapac/ML, realizado em novembro, na cidade de Quito, Equador.
Foto: divulgação
Associado da SBPC/ML desde 1969, o patologista clínico foi presidente da SBPC/ML de 1981 a 1983. Membro da diretoria da
Alapac/ML desde 1982, foi seu presidente de 1992 a 1994.
Em 2003, foi eleito Diretor para a América Latina da WASPaLM,
cargo em que permaneceu por seis anos representando os interesses do continente. Atualmente, na associação mundial é membro
do Secretariado para Educação da Patologia nos Países em
Desenvolvimento. Também participou da organização de cursos de
acreditação, para os quais obteve financiamento, realizados no
Uruguai, Peru, Cuba e Equador.
9
USP vai desenvolver droga contra a Aids
A USP de Ribeirão Preto (SP) vai
receber R$ 9,85 milhões para
desenvolver e produzir medicamentos. Um deles é o antirretroviral
tenofovir, que compõe o coquetel
anti-HIV. A verba para este é R$ 4,8
milhões e destina-se à Faculdade de
Ciências Farmacêuticas.
Segundo um dos membros da
pesquisa na universidade, o
professor Giuliano Cesar Clososki,
a patente do medicamento deve
expirar em breve. Até lá, a USP
pretende viabilizar a fabricação
em escala industrial, em parceria
com uma indústria farmacêutica.
Os recursos são da Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep),
ligada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia.
Além desse projeto, a instituição
vai liberar R$ 1,8 milhão para a
Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto desenvolver uma droga para
imunoterapia de pacientes com HIV.
Mais R$ 1,6 milhão será destinado a
uma pesquisa sobre o uso farmacêutico do óleo da copaíba, e R$
1,4 milhão será empregado na
avaliação de um anti-inflamatório.
A Finep ainda aprovou recursos
para pesquisas do Hospital das
Clínicas de São Paulo, da Unicamp
e das universidades federais de
São Paulo, Goiás, Pernambuco e
Santa Catarina.
Fonte: jornal Folha de S.Paulo
Fiocruz desenvolve novo medicamento contra a malária
O sal híbrido Mefas promete ser
mais eficiente no combate a
malária, com a vantagem de não
apresentar efeitos colaterais
provocados pelo tratamento usado
atualmente, o ASMQ, dose combinada de artesunato e mefloquina,
recomendado pela OMS.
Resultante da combinação dessas
duas substâncias, o Mefas está
sendo desenvolvido pelo Instituto
de Tecnologia em Fármacos da
Fiocruz (Farmanguinhos). Mesmo
quando utilizado em dose 100
vezes maior que a necessária, o sal
híbrido causou menos efeitos
colaterais do que o artesunato e
mefloquina usados separadamente
ou sob a forma do ASMQ.
Em testes feitos em animais, o
Mefas mostrou que pode curar a
doença com metade da dose desses
medicamentos.
“Espera-se também que haja uma
redução no custo de desenvolvimento e produção do medicamento, tendo em vista que as dificuldades técnicas poderão ser minimizadas pela utilização de apenas um
IFA – insumo farmacêutico ativo –, o
que não ocorre no ASMQ, no qual
são utilizados dois IFAs”, explica a
pesquisadora Núbia Boechat, que
coordena o trabalho.
Agora, é preciso encontrar uma
empresa farmacêutica ou instituição que financie os estudos finais
até obter o produto registrado.
Fontes: Agência Fapesp e Agência
Fiocruz de Notícias
Relatório sobre bancos de sangue umbilical
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) divulgou o
primeiro relatório sobre Bancos
de Sangue de Cordão Umbilical e
Placentário para Uso Autólogo.
Esses serviços fazem coleta,
testagem, processamento,
armazenamento, liberação e
transporte de Células
Progenitoras Hematopoéticas
(CPH) provenientes de sangue de
cordão umbilical e placentário.
As CPH, ou células-tronco hematopóéticas, são células primitivas
que têm a capacidade de autorrenovação e diferenciação em
diversos tipos de células. No Brasil,
10
existem dois tipos de bancos de
sangue de cordão. Os serviços para
uso alogênico não-aparentado
(BSCUP) são mantidos pelo poder
público. Nestes, o sangue armazenado é proveniente de doações e
poderá ser utilizado por qualquer
pessoa que necessite, inclusive
pelo próprio doador, desde que
haja compatibilidade e o sangue
estiver disponível.
Já os bancos para uso autólogo
(BSCUPA) são instituições privadas
que possuem autorização exclusivamente para armazenar unidades que serão utilizadas pelo
próprio paciente.
O relatório aponta que existem, em
todo o país, 15 bancos do tipo
BSCUPA: um no Centro-Oeste, dois
no Sul, três no Nordeste e nove no
Sudeste. Entre 2003 e 2009, foram
armazenadas nesses bancos 34.136
unidades de CPH para uso autólogo.
O primeiro balanço mostrou, ainda,
que muitos bancos enviam informações incompletas. Por isso, a
Agência estuda a implantação de
uma planilha padronizada e explicativa para facilitar o preenchimento e informar os prazos de envio das
informações. O relatório está no
site da Anvisa: www.anvisa.gov.br .
Fonte: Imprensa da Anvisa
Alguns motores intracelulares trabalham melhor sozinhos
Um estudo da Universidade de Rice
(www.rice.edu), nos EUA, mostra
que as cinesinas – proteínas que
atuam como motores intracelulares
que se locomovem usando microtúbulos como trilhos – trabalham
melhor sozinhas do que em pares.
Há algum tempo são investigadas
as propriedades mecânicas
individuais dessas proteínas, mas
esta é a primeira vez que se
consegue estudá-las trabalhando
em conjunto.
professor assistente de bioengenharia em Rice.
fracos que as cinesinas, podem
funcionar melhor em grupo.
O estudo mostra que duas cinesinas
devem permanecer próximas uma
da outra para atuarem de forma
eficaz, mas sem estarem ligadas.
Do contrário, uma delas tende a
assumir toda a carga.
O artigo Two Kinesins Transport
Cargo Primarily via the Action of
One Motor: Implications for
Intracellular Transport foi publicado na edição on line de 3 de novembro de 2010 do Biophysical Journal.
Os pesquisadores acreditam que
outras classes de motores intracelulares, que são um pouco mais
Fontes: Science Daily e
Universidade de Rice
O transporte intracelular ganhou
importância nos últimos anos
porque descobriu-se que avarias
nesse sistema estão relacionadas a
doenças neurodegenerativas,
como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e a doença de Huntington.
“Sabemos que alguns desses
motores estão atrelados à maioria
das cargas. Então, entender como
eles funcionam bem juntos, ou não
funcionam, é a chave para uma
melhor compreensão do sistema de
transporte intracelular”, diz o
pesquisador chefe, Michael Diehl,
Teste de sangue ajuda a prever risco cardíaco
Uma equipe da Faculdade de Medicina
da Universidade de Maryland em
Baltimore (www.umaryland.edu), nos
EUA, desenvolveu um teste que ajuda a
prever com antecedência os riscos de
problemas cardíacos em pessoas sem
sintomas. O método, que ainda não
está disponível comercialmente,
mede a troponina T em indivíduos
aparentemente saudáveis em níveis
dez vezes mais baixos do que se
consegue atualmente.
“Quanto maior o nível de troponina,
maior é o risco de falha cardíaca e
de morte em dez a 15 anos”, explica
o médico Christopher deFilippi,
autor principal do estudo.
O trabalho baseou-se no projeto
Cardiovascular Health Study (CHS),
feito nos EUA desde 1989, que
estudou cerca de 4 mil pessoas com
65 anos ou mais que não estavam
hospitalizadas, sem sintomas de
falha cardíaca e sem doença
aguda. As amostras, coletadas ao
longo dos anos, foram preservadas em condições especiais. Com
isso, os pesquisadores de
Maryland puderam analisá-las
usando técnicas modernas. O
estudo também mostrou que os
níveis de troponina variam com o
tempo, para mais ou para menos,
com correspondente variação do
risco cardíaco.
O artigo Association of serial
measures of cardiac troponin T
using a sensitive assay with incident heart failure and cardiovascular mortality in community
dwelling older adults foi publicado
na edição on line de 15 de novembro de 2010 do The
Journal of American
M e d i c a l
Association
(JAMA).
F o n t e :
Science
Daily
O estudo não considera os novos
tratamentos, como o uso de
estatinas, que podem alterar os
valores preditivos dos níveis de
troponina.
11
PCR identifica tuberculose em até 1 hora
Pesquisadores da Agência de Proteção da Saúde do
Reino Unido – HPA, na sigla em inglês (www.hpa.org.uk)
– desenvolveram um teste molecular tão sensível como
o tradicional, capas de detectar o Mycobacterium
tuberculosis em uma hora.
A técnica utiliza a reação em cadeia da polimerase
(PCR) para identificar uma pequena região do DNA da
bactéria. PCR é um técnica de biologia molecular que
amplifica e gera milhões de cópias de uma determinada sequência do DNA.
sis. A doença ressurgiu recentemente nos países
desenvolvidos devido à resistência que as cepas
adquiriram aos medicamentos.
Os resultados do trabalho Prospects for new molecular
diagnostic and typing approaches foram apresentados
dia 15 de setembro de 2010 na convenção anual da HPA,
realizada na Universidade de Warwick, no Reino Unido.
Fontes: HPA e OMS
Segundo os autores, o método consegue detectar
quantidades muito pequenas da bactéria. O teste
tradicional de escarro pode demorar várias semanas
para fornecer o resultado. Nesse período, há risco do
paciente infectar muitas outras pessoas.
“Como o novo teste apresenta um resultado rápido, o
tratamento pode ser iniciado imediatamente, o que
representa um grande avanço”, comemora a autora
principal, a médica Catherine Arnold, chefe da Unidade
de Genômica da HPA.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1/3
da população mundial é portadora da M. tuberculo-
Foto: divulgação
UFRJ desenvolve
tratamento contra
câncer de tireoide
12
Pesquisadores do Programa de
Oncobiologia e médicos endocrinologistas da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) criaram uma
alternativa para aperfeiçoar o
tratamento utilizado em pacientes
com câncer na tireoide.
de câncer, o que exige reposição dos
hormônios produzidos pela glândula.
Mas há casos em que as reposições
hormonais criam problemas em
outras áreas do corpo e afetam a
qualidade de vida do paciente. Para a
pesquisadora é necessário impedir a
progressão do tumor para aliviar as
“Desenvolvemos estudos relacionacomplicações e aumentar a sobrevidos a novas opções terapêuticas para
da do paciente.
os pacientes que apresentam carcinoma avançado da tireoide. “Esse tratamento oferece principalUtilizamos ácido retinoico na tenta- mente o aumento nas chances de
tiva de aumentar a reposta dos sobrevida do paciente com câncer na
pacientes à radioiodoterapia. tireoide”, diz a pesquisadora.
Iniciamos novos protocolos com a
Ela explica que pacientes com
associação de drogas nos pacientes
carcinoma avançado na tireoide já
que não responderam ao ácido
recebem essa medicação como
retinoico isoladamente”, explica a
protocolo experimental no Instituto
professora Denise Pires de Carvalho
Nacional do Câncer e hospital da
(foto), pesquisadora do programa de
UFRJ, e em outros estados, com
Oncobiologia e diretora do Instituto
resultados positivos.
de Biofísica Carlos Chagas Filho
Fonte: Olhar Vital/UFRJ
(IBCCF), da UFRJ.
A retirada da tireoide ocorre na
maioria dos pacientes com esse tipo
A culpa é da hemoglobina
A sepse grave, que se caracteriza por queda repentina
da pressão sanguínea e perda progressiva das funções
de órgãos vitais após infecção, é uma das causas de
morte mais comuns em UTIs em todo o mundo. A taxa
de mortalidade varia de 30% a 70%, mesmo nas melhores condições médicas.
Uma equipe do Instituto Gulbenkian de Ciência - IGC
(www.igc.gulbenkian.pt), de Portugal, descobriu que
o grupo heme, liberado pelos glóbulos vermelhos
durante uma infecção, é responsável pela perda de
funções dos órgãos. Os pesquisadores também encontraram uma forma eficaz de neutralizar o efeito tóxico
do grupo heme através da molécula hemopoxina,
encontrada no organismo.
da Fiocruz. Eles verificaram que entre pacientes de
UTIs com sepse grave, os que morreram tinham nível
baixo de hemopoxina circulante, comparado com os
que sobreviveram.
O artigo A central role for free heme in the pathogenesis of severe sepsis foi publicado na edição on line
de 29 de setembro de 2010 de Science Translational
Medicine.
Fontes: AlphaGalileo e IGC
A equipe, liderada pelo PhD Miguel Soares, descobriu
que a hemoglobina é o principal responsável por essa
reação. Ela está associada a quatro moléculas, os
grupos heme, cada um dos quais tem um átomo de
ferro que captura o oxigênio.
No desenvolvimento da sepse, a hemoglobina é
liberada dos glóbulos vermelhos e os grupos heme,
agora livres na circulação, tornam-se tóxicos. Eles
podem, então, prejudicar vários órgãos, afetar a sua
função e levar o paciente à morte.
A pesquisa contou com o apoio de uma equipe internacional, da qual fez parte o brasileiro Fernando Bozza,
Pele transformada
em sangue
Pesquisadores da Universidade
McMaster (www.mcmaster.ca), do
Canadá (foto), transformaram fibroblastos de tecido conjuntivo diretamente em geradores de sangue.
A técnica foi repetida várias vezes
durante dois anos usando pele de
jovens, adultos e idosos para comprovar se ela funciona independentemente da idade do doador.
Isso foi conseguido sem precisar passar
por um estágio intermediário, pluripotente, em que podem dar origem a
outros tipos de células humanas. A
equipe usou o fator de transcrição
OCT4 junto com um tratamento
específico com citocinas (proteínas ou
peptídeos que podem ser produzidos
por diversas células) para gerar, em
laboratório, progenitores capazes de
dar origem a uma ampla gama de
células sanguíneas maduras.
Os autores acreditam que essa técnica
ajudará a desenvolver fontes de
células para aplicações clínicas. No
futuro, pacientes que precisarem de
sangue para cirurgia, tratamento de
câncer, anemia ou outra condição
poderão ser capazes de ter o sangue
criado a partir de células de sua
própria pele. O grupo avalia que os
testes clínicos começarão em 2012.
O artigo Direct conversion of human
fibroblasts to multilineage blood
“Agora que aprendemos o processo, progenitors foi publicado na edição on
vamos trabalhar para poder criar line de 7 de novembro de 2011 da
outros tipos de células humanas a revista Nature.
partir da pele”, diz Mick Bhatia, diretor
Fontes: Agência Fapesp e Universidade
científico do Instituto de Pesquisas em
McMaster
Células Tronco e Câncer da universidade e um dos autores do trabalho.
14
Luz combate
infecção hospitalar
Um sistema de iluminação que
pode matar superbactérias (foto)
foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de
S t r a t h c l y d e e m G l a s g o w volveram uma variação na
(www.strath.ac.uk), Escócia.
tonalidade da luz que permite
Os testes clínicos mostraram que usá-la na iluminação ambiente
consegue-se reduzir considera- dos hospitais.
velmente a contaminação no ar e “O comprimento de onda de luz
em superfícies expostas, em usado mata os patógenos e é
ambientes hospitalares, onde há inofensivo aos seres humanos, o
presença de Staphylococcus que significa que será possível
aureus resistente à metilcilina fazer desinfecções contínuas de
(MRSA) e Clostridium difficile.
UTIs e salas de isolamento”, diz
O dispositivo usa um facho de luz
HINS – sigla em inglês de “Espectro Visível de Alta Intensidade”.
As moléculas que contêm as
bactérias são estimuladas pela
luz, o que provoca uma reação
química mortal a elas.
um dos autores do estudo, o
microbiologista John Anderson.
O artigo Environmental decontamination of a hospital isolation
room using high-intensity
narrow-spectrum light foi
publicado na edição de novemSegundo os pesquisadores, os bro de 2010 do The Journal of
efeitos são notados até mesmo Hospital Infection.
nos locais alcançados somente F o n t e s : S c i e n c e D a i l y e
por luz refletida. Eles desen- Universidade de Strathclyde
Países testam em bloco antirretroviral
O Brasil e mais seis países
começam a testar em bloco,
em 2011, o ritonavir termoestável, variação do antirretroviral tradicional que tem a
vantagem de não precisar ser
guardado em geladeira.
O medicamento usa matériaprima da China e de laboratórios particulares brasileiros e foi
desenvolvida pela Fundação
Oswaldo Cruz com uma nova
tecnologia.
“É um esforço conjunto. Uma
vez verificada a segurança do
produto, o Brasil repassará a
tecnologia para os demais
países do bloco”, diz a consultora do Ministério da Saúde e
coordenadora do projeto do
desenvolvimento da droga,
Eloan Pinheiro.
Além de ser mais fácil de
conservar, a droga pode ser
combinada com outros medica-
mentos, segundo o diretor do
Departamento de Aids e
Hepatites Virais do Ministério
da Saúde, Dirceu Greco.
O governo brasileiro gasta por
ano R$ 11,45 milhões na compra
do remédio, atualmente usado
por 38.650 pacientes. “A tendência é que a indicação do medicamento aumente nos próximos
anos”, acrescenta Greco.
Os países envolvidos no teste
compõem uma rede de cooperação tecnológica em aids que
procura desenvolver e testar
medicamentos, kits de diagnóstico e outros produtos
importantes para o tratamento contra a doença.
A rede de cooperação tecnológica é formada pelo Brasil,
Tailândia, Rússia, Ucrânia,
Argentina, Cuba e China.
Foto: divulgação
Novas infecções por HIV
caíram 20% em dez anos
É o que informa relatório do Programa
Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids). Em 2009, foram
registrados 2,6 milhões de novos casos
contra 3,1 milhões em 1999.
O documento mostra também que,
entre os jovens, a taxa de
prevalência do HIV caiu em mais de
25% nos 15 países mais severamente
afetados pelo vírus. De acordo com o
Unaids, a redução se deu em razão
da adesão dos jovens a práticas
sexuais mais seguras.
Fonte: Agência Brasil
Obesidade nos jovens
preocupa deputados
Tramitam na Câmara dos Deputados
pelo menos 15 projetos relacionados à
obesidade e à promoção da
alimentação saudável em crianças e
jovens. Um deles prevê a criação de
uma Política Nacional de Combate à
Obesidade Infantil, com princípios e
diretrizes para ações voltadas para
educação nutricional e segurança
nutricional da população e a
obrigatoriedade da divulgação de
advertência sobre o risco de
obesidade em embalagens de
produtos altamente calóricos.
Fonte: Agência Câmara
480 mil novos casos de
câncer
Esta é a estimativa para o ano de
2010, segundo o Instituto Nacional
do Câncer (Inca). Os tipos de tumor
mais frequentes nos homens são os
de pele (não melanoma), próstata e
pulmão. Nas mulheres, os mais
diagnosticados são os de pele (não
melanoma), mama e colo do útero. A
pesquisa do instituto foi feita em 17
cidades brasileiras, de 2000 a 2005.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: jornal O Estado de S.Paulo
15
Camundongo recebe células T humanas
Segundo o professor Thomas
Blankenstein (foto), que coordena o
trabalho, o sistema imunológico tem
limitações para combater células de
tumores e não consegue diferenciálas das células “saudáveis”.
Para contornar essa condição,
foi usado um processo no qual,
No timo são desativadas as células
T que identificam as estruturas do
próprio organismo e poupadas as
que reconhecem os “invasores”.
Foto: Maj Britt Hansen
Em uma experiência realizada no
Centro de Medicina Molecular
Max-Delbrück de Berlim
( w w w. m d c - b e r l i n . d e ) , n a
Alemanha, um camundongo
transgênico recebeu um repertório de células T humanas. Elas têm
receptores na superfície que
reconhecem invasores para que o
sistema imunológico os combata.
As células também identificam as
proteínas “estranhas” ao corpo,
de modo que o organismo não
ataque suas próprias proteínas.
em mamíferos, células T
imaturas do sistema imunológico, que ainda não possuem
receptores, deslocam-se para
o timo, onde seus genes são
“rearrumados”, e tornam-se
maduras automaticamente.
“Os receptores das células T no
camundongo reconhecem as
tumorais como invasoras. Em
humanos, os receptores não são
tão eficientes porque o organismo
os destrói para que ataquem suas
próprias estruturas. Só permanecem as células T com receptores
menos eficientes”, explica
Blankenstein.
O artigo Transgenic mice with a
diverse human T cell antigen
receptor repertoire foi publicado
na edição de setembro de 2010 de
Nature Medicine.
Fontes: Medica.com e MDC
Teste rápido para sífilis
a doença congênita pode se
manifestar provocando de anemias a deformidades ósseas e
dificuldades cognitivas.
Antonio Gomes Pinto, gerente do
Programa de Reativos para
Diagnóstico de Bio-Manguinhos,
explica que os testes disponíveis
no mercado - como VDRL, RPR,
FTA-ABS ou Elisa - dependem, em
O teste vai usar a Dual Path Platform boa medida, da qualidade dos
(DPP), que reúne dois tipos de exames técnicos e dos laboratórios
em uma mesma plataforma tecnoló- responsáveis pelo exame.
gica. A solução é resultado do desen“Os resultados podem variar se não
volvimento conjunto entre uma
forem obedecidos os mínimos
empresa dos EUA e Biomanguinhos,
detalhes da técnica de execução, e
através de um contrato de transfemuitas vezes não são confiáveis.”
rência de tecnologia.
O novo exame será oferecido na
Segundo estudos de 2004, cerca
forma de um kit prático que
de 1,6% das gestantes no Brasil
dispensa treinamento complexo
tinham sífilis. Dessas, 0,4% seria
para ser usado.
portadora do HIV.
Fontes: Agência de Notícias da
Cerca de 40% das crianças infectaFiocruz e jornal O Estado de
das com sífilis morrem ainda no
S.Paulo
útero ou prematuras. Nas demais,
16
Foto: Peter Ilicciev - Fiocruz Imagens
O Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos da Fiocruz (BioManguinhos) produzirá um teste
para detectar sífilis em 15 minutos, com eficácia superior a 90%.
O objetivo principal é diminuir os
casos da doença congênita, que
atinge cerca de 12 mil crianças
todos os a n os, se gu n do o
Ministério da Saúde.
Técnica usa chip para diagnóstico de câncer
Uma parceria internacional,
batizada de Projeto Miracle
(www.miracle-fp7.eu), reúne 14
universidades, institutos de
pesquisa e empresas da Europa
para desenvolver um lab-on-a-chip
para localizar, contar e genotipar
células tumorais que se disseminam na corrente sanguínea.
A tecnologia lab-on-a-chip consiste
de um dispositivo que reúne uma
ou várias funções de um laboratório clínico em um único chip, mede
de poucos milímetros a alguns
centímetros quadrados e processa
pequenos volumes de fluidos,
podendo chegar a picolitros (1 pL =
1 trilionésimo de litro).
Para determinar o genótipo, o
dispositivo do Miracle extrai o RNA
Bélgica, que participa do projeto,
o uso da tecnologia lab-on-a-chip
aumenta a rapidez do processo e
diminui os custos porque integra
muitas etapas que seriam necessárias caso o trabalho fosse
realizado em um laboratório
clínico tradicional
mensageiro (RNAm) das células.
Vários marcadores relacionados
ao câncer serão amplificados
pela técnica de multiplex (MLPA)
e detectados por sensores
eletroquímicos.
Segundo informações do Centro
Interuniversitário de
Microeletrônica - IMEC
(www2.imec.be/be_en), da
Neste, a análise para detectar
células tumorais pode levar mais
de um dia.
O método desenvolvido pelo
Projeto Miracle promete revolucionar o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com câncer.
Fontes: LabMedica.es, IMEC e
Projeto Miracle
Amostra de sangue determina idade
Uma técnica desenvolvida por
um grupo do Centro Médico da
Universidade de Rotterdam
( w w w. e r a s m u s m c . n l ) , n a
Holanda, permite estimar a
idade do indivíduo a partir de
uma amostra de sangue. Esse
método pode ser aplicado
para identificar criminosos ou
suas vítimas.
Circles. O número dessas
moléculas diminui em uma
taxa constante com o aumento
da idade.
“Quantificamos o número de
sjTRECs no DNA total extraído
de uma pequena amostra de
sangue e usamos um gene de
referência que não se altera
com a idade para compensar a
“Os métodos convencionais que quantidade total de DNA na
existem para determinar a amostra”, explica Kayser.
idade baseiam-se na análise de
Os resultados permitem estidentes, ossos ou outras partes
mar a idade com uma variação
do corpo. O nosso teste é
de até nove anos. Segundo
simples e muito sensível”, diz
Kayser, essa precisão é maior
Manfred Kayser, um dos autores.
que a dos testes usados hoje em
Seu método emprega células T dia que se baseiam em DNA para
do sistema imunológico. Estas determinar a idade.
usam seus receptores para
O artigo Estimating human age
identificar organismos invasofrom T-cell DNA rearrangeres. A diversidade de receptoments foi publicado na edição
res é obtida por um rearranjo
on line de 23 de novembro de
específico do DNA das células T,
2010 da revista Current
processo que produz pequenas
Biology.
moléculas circulares de DNA “sj TRECs”, sigla em inglês de Fonte: ScienceDaily
signal joint TCR Excision
18
Banco de dados tem vídeos de proteínas
Depois de quatro anos de
cálculos intensos no supercomputador MareNostrum, do
Centro de Supercomputação de
Barcelona, pesquisadores do
instituto de pesquisas daquela
cidade, IRB Barcelona
(www.irbbarcelona.org), na
Espanha, montaram o MoDEL,
banco de dados com mais de
1,7 mil proteínas que permite
vê-las “em movimento”. O
objetivo é ajudar nas pesquisas
sobre proteínas e de novos
medicamentos.
“Os estudos atuais trabalham
com as proteínas estáticas e
perde-se muito tempo procurando descobrir as falhas das
terapias com novos fármacos
porque usa-se um cenário que
não é o real pois as proteínas
são dinâmicas. O MoDEL tem
de 10 mil a 100 mil fotos por
proteína, o que permite
observar o movimento de suas
estruturas e estudá-las com
mais precisão”, explica
Modesto Orozc, que coordena
o trabalho.
Ele diz que o MoDEL possui em
seu acervo 30% das estruturas
de proteínas humanas que têm
potencial para uso em pesquisas de medicamentos. O
objetivo é crescer mais ainda
para que, em até três anos,
chegue a ter 80% das proteínas
de interesse farmacêutico.
O artigo MoDEL (Molecular
Dynamics Extended Library): A
Database of Atomistic
Molecular Dynamics
Trajectories foi publicado na
edição de 10 de novembro de
2010 da revista Structure.
Fontes: Science Daily e IRB
Barcelona
250 milhões de
diabéticos no mundo
É o que mostra relatório da OMS. A
estimativa é que haverá 380 milhões,
em 2025, se não forem adotadas
políticas eficientes de prevenção.
No Brasil, existem 10 milhões de
pessoas com a doença. Destes, 7,6
milhões têm o tipo 2. Segundo o
Ministério da Saúde, o número dos
portadores desse tipo de diabetes
equivale a 5,8% da população com
mais de 18 anos. O maior número de
pessoas com o tipo 2 está na Região
Sudeste, cerca de 3,5 milhões de
pessoas, sendo 2,06 milhões somente
no estado de São Paulo.
Fonte: Agência Brasil
Pesquisa mostra influência da
propaganda de medicamentos
Nem o SUS escapa das ações de
marketing da indústria farmacêutica. É o que mostra uma pesquisa
da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) em parceria
com instituições de ensino superior de 15 cidades.
O objetivo foi obter um diagnóstico
de como está a promoção de
medicamentos nas Unidades
Básicas de Saúde do SUS, segundo
explica a gerente geral de
Monitoramento e Fiscalização de
Propaganda da Anvisa, Maria José
Delgado Fagundes.
“As informações irão subsidiar
tanto as ações de monitoramento,
fiscalização e regulação da propaganda quanto as estratégias para
fortalecer a racionalidade na
aquisição, dispensação e uso de
medicamentos nas unidades
básicas de saúde”, diz.
Dentre os médicos e dentistas das
UBS, 41,3% afirmaram receber
visitas de representantes de medicamentos em seu local de trabalho,
sendo que essas podem ocorrer
mensalmente (60,9%), quinzenalmente (14,5%), semanalmente
(16,4%) ou diariamente (8,2%).
A indústria também age sobre os
gestores. Segundo a pesquisa, 75%
dos entrevistados recebem representantes da indústria que ofertam
brindes e impressos sobre os
medicamentos. A frequência
destas visitas é, na maioria das
vezes, mensal.
Entre os dispensadores – responsáveis pelas farmácias das UBS –,
70,4% não são farmacêuticos.
Desses, 57,9% são da área da
enfermagem (enfermeiro, técnico
de enfermagem e auxiliar de
enfermagem), o que viola a legislação e constitui exercício ilegal da
profissão farmacêutica.
Os resultados da pesquisa estão no
site da Anvisa (www.anvisa.gov.br).
Fonte: Anvisa
Queda nos níveis de hemoglobina pode indicar câncer colorretal
A variação a longo prazo nos
níveis de hemoglobina no sangue
pode mostrar um sangramento
gastrointestinal sutil que indica,
precocemente, o surgimento de
câncer colorretal.
Um estudo da Escola de Saúde
Pública da Universidade de Tel Aviv
(www.tau.ac.il), em Israel, comparou 1.074 casos de pacientes entre
45 e 75 anos que desenvolveram
essa doença e tinham níveis
normais de hemoglobina, com
indivíduos sadios.
No estudo retrospectivo, os pesquisadores analisaram os dados das
amostras de sangue dos participantes em um período de dez anos.
Descobriram que a redução
contínua, em um longo período,
pode indicar o início do câncer.
Mesmo que os níveis de hemoglobina possam variar em cada
indivíduo como resultado do
envelhecimento, eles encontraram uma tendência definida nos
participantes do estudo que
apresentaram câncer colorretal.
Aproximadamente quatro anos
antes do diagnóstico, as amostras
de sangue começaram a mostrar
uma redução contínua nos níveis de
hemoglobina, em uma taxa superior a 0,28 g/dL a cada seis meses.
“É importante observar a tendência de redução para cada paciente.
Se uma pessoa apresenta uma
diminuição constante em relação a
seus níveis médios, pode ser um
sinal de preocupação”, alerta o
médico e autor principal do estudo
Inbal Goldshtein.
O artigo Variations in hemoglobin
before colorectal cancer diagnosis
foi publicado na edição de julho de
2010 do European Journal of
Cancer Prevention.
Fonte: Labmedica.es
Notícias
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20
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Criação e diagramação
Rodrigo Paiva
Impressão
Grafitto Gráfica Ltda.
Técnica não invasiva calcula
níveis de glicose no sangue
Essa técnica não invasiva
mede a concentração de
glicose no líquido intersticial e
não no sangue. Ela fornece em
poucos segundos e em alta
resolução informações químicas e da estrutura de muitos
materiais, compostos orgânicos e inorgânicos.
Dez voluntários participaram
do estudo. Cada um ingeriu
uma solução rica em glicose.
Foram colhidas amostras de
sangue a cada dez minutos
para o teste de tolerância à
glicose, e também realizada a
medição por espectrometria
Raman em seus antebraços a
cada cinco minutos (foto).
Foi usado um algoritmo para
correlacionar os resultados
obtidos em cada método.
Segundo os pesquisadores, os
valores obtidos pela técnica
Raman foram de 15% a 30%
mais precisos.
Foto: Patrick Gillooly / MIT
Um estudo do Instituto
Tecnológico de Massachussets MIT (web.mit.edu), nos EUA,
comparou a medição dos níveis
de glicose no sangue realizada
pelo teste de tolerância à
glicose com o uso de espectroscopia Raman.
No entanto, os níveis de glicose
no tecido intersticial demoram
mais tempo que no sangue para
mostrar um aumento correspondente. Em média, leva de
cinco a dez minutos após os
voluntários terem ingerido a
solução rica em glicose.
A espectroscopia Raman usa a
dispersão de luz monocromática, geralmente laser, que se
situa no espectro visível ao olho
humano, perto do infravermelho ou do ultravioleta.
O artigo Accurate
Spectroscopic Calibration for
Noninvasive Glucose
Monitoring by Modeling the
Physiological Glucose Dynamics
foi publicado na edição on line
de 24 de junho de 2010 na
revista Analytical Chemistry
Fontes: Labmedica.es e MIT
Mais uma chance para
quem não se recadastrou
Os médicos que perderam o
prazo para o recadastramento
obrigatório pela Internet
ainda podem fazê-lo diretamente na sede do Conselho
Regional de seu estado ou na
delegacia do CRM mais próxima. Mas é preciso marcar uma
data para fazer isso.
Reembolso de
servidores públicos
mais segura contra fraudes. A
atualização permitirá também
definir o perfil do médico
brasileiro, indicando suas
características (idade, gênero,
local de trabalho, qualificações
e área de atuação, entre
outras), dados importantes para
auxiliar pesquisas e estudos
estatísticos para traçar as
O formulário eletrônico esteve
necessidades da categoria e
disponível por dois anos no site
desenvolver estratégias para
do CFM. O médico recadastrado
enfrentar os principais desafios.
está apto a receber a nova
Carteira de Identidade Médica, Fonte: Imprensa do CFM
O governo federal vai reembolsar os
servidores públicos federais – ativos,
aposentados ou pensionistas – que
contratarem planos de saúde
privados. O ressarcimento será feito
nos limites definidos em dezembro
de 2009. Os valores variam de R$ 72 a
R$ 129 por beneficiário, conforme a
faixa salarial e a idade do titular do
plano de saúde.
Fonte: Agência Brasil
Protocolo e diretrizes
terapêuticas
A Comissão de Finanças e Tributação
da Câmara dos Deputados aprovou o
Projeto de Lei 7445/10, do Senado,
que define protocolo clínico de
referência para a assistência
terapêutica integral do SUS, prevista
na Lei Orgânica da Saúde (Lei
8.080/90). De acordo com a proposta,
esse procedimento envolve o
fornecimento de medicamentos e a
terapia do paciente, em casa,
ambulatório ou hospital.
Fonte: Agência Câmara
Navio de assistência
hospitalar
Em novembro, foi entregue à Marinha
o Navio de Assistência Hospitalar
(NasH) Soares de Meirelles que fará
atendimento médico e dentário à
população ribeirinha da Amazônia e
ajudará a Defesa Civil em situações de
catástrofes. A tripulação será
composta por 44 militares.
Fonte: Agência Brasil
21
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INTERFACEAMENTO COM O SISTEMA
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LÂMPADA DE ALTA PRECISÃO XENON,
SENDO ATIVADA POR POUCOS
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DEIONIZADA OU DESTILADA. POR
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