EXERCÍCIOS 3 1. Seja X uma v.a. que representa a pressão sanguínea sistólica. Para a população de homens de 18 a 74 anos, nos Estados Unidos, a pressão sanguínea sistólica tem distribuição aproximadamente normal com média de 129 mm Hg e desvio-padrão de 19,8 mm Hg. Dessa forma, pede-se: a) a porcentagem de indivíduos, dessa população, que possui pressão sanguínea sistólica superior a 156 mm Hg; b) a probabilidade de encontrarmos um indivíduo cuja pressão sanguínea sistólica esteja entre 120 e 138 mm Hg; c) o valor de pressão sanguínea sistólica que limite os 2,5% maiores valores para pressão sanguínea sistólica, ou seja P(X>x)=0,025; d) caso fosse encontrado um indivíduo cuja pressão fosse de 218 mm Hg, quais seriam as possíveis conclusões a respeito desse indivíduo? e) Se colhêssemos uma amostra aleatória de tamanho 100 de certa população e encontrássemos uma média para a pressão sanguínea sistólica de 139 mm Hg, você, de fato, acreditaria que esses indivíduos pertençam à população estudada? 2. No Estudo de Framingham, os níveis séricos de colesterol foram medidos para um grande número de homens sadios. A população foi acompanhada durante 16 anos. No final desse período, os homens foram divididos em dois grupos: os que tinham desenvolvido doença cardíaca coronariana (A) e os que não (B). As distribuições dos níveis séricos para os dois grupos foram consideradas aproximadamente normais. Entre os indivíduos do Grupo A, o nível sérico médio foi de 244 mg/100ml e o desvio-padrão de 51 mg/100ml. Já para o Grupo B, µB = 219 mg/100ml e σB = 41 mg/100ml. Dadas as informações, pedese: a) suponha que um nível de colesterol inicial de 260 mg/100ml ou maior seja utilizado para predizer a doença cardíaca coronariana. Qual seria, então, a probabilidade de se prever corretamente essa doença para um homem que virá a desenvolvê-la? Dado X : o nível sérico de colesterol P(X ≥ 260) =? Transformando para a Normal padrão: P(Z ≥ (260 – 244)/51) = P(Z ≥ 0,314) = 0,5 – P(0 < Z < 0,314) = 0,5 – 0,12362 = 0,37638 = 37,638% b) Qual a probabilidade de se predizer a doença para um homem que não a desenvolverá? P(X ≥ 260)=? P(Z ≥ (260 – 219)/41) = P(Z ≥ 1 ) = 0,5 – P(0 < Z < 1) = 0,5 – 0,34134 = 0,15866 = 15,866% c) Qual a probabilidade de falha em se predizer a doença para um homem que virá a desenvolvê-la? = 1 – 0,37638 = 0,62362 = 62,362% d) O que aconteceria às probabilidades de erros falso positivo e falso negativo se o ponto de corte para se prever a doença for diminuído para 250 mg/100ml? Falso positivo : P( X ≥ 260 | Não Doença ) = 15,87% Falso Negativo : P (X ≤ 260 | Ter Doença ) = 62,17% Para ponto de Corte = 250 mg/100 ml => P( X ≥ 250 | Não Doença ) = P(Z ≥ (250 – 219)/41) = P(Z ≥ 0,7561) = 0,5 – P( 0 < Z < 0,7561) = 0,5 – 0,27488 = 0,22512 = 22,512% => PROBABILIDADE AUMENTOU. P( X ≤ 250 | Ter Doença ) = P(Z ≤ (250 – 244)/51) = P(Z ≤ 0,1176) = 0,5 + P( 0 < Z < 0,1176) = 0,5 + 0,04578 = 0,54578 = 54,578% => PROBABILIDADE DIMINUIU. e) Nessa população, os níveis iniciais séricos de colesterol parecem úteis para a previsão da doença cardíaca coronariana? Provavelmente não. Pois, as probabilidades associadas aos erros falsos positivos e falsos negativos são elevadas. 3. A distribuição dos “pesos” para a população feminina das alunas da UFPR pode ser considerada normal com média 52 kg e desvio-padrão 8 kg. Assim, pede-se: a) qual a probabilidade de que uma aluna, selecionada aleatoriamente, pese menos de 44 kg? E mais do que 74 kg? b) Qual seria a porcentagem aproximada de alunas com “peso” entre 50 e 60 kg? E entre 55 e 65? E exatamente 60 kg? c) Qual a probabilidade de que entre cinco alunas, escolhidas ao acaso, pelo menos uma tenha “peso” fora do intervalo de 50 e 60 kg? d) Obtida uma amostra de 36 alunas, qual seria a probabilidade de que a média observada fosse superior a 59 kg? Nesse contexto, quais seriam as possíveis conclusões caso essa amostra fornecesse resultados dentro desse intervalo?