Bom-nome

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Bom-nome
1 – NOMENCLATURA:
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Nome científico: Maytenus rigida Mart. (46, 91, 115, 124, 133, 134, 135, 149, 164,
•
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Família: Celastraceae (46, 91, 115, 135, 181)
Origem:
Sinônimos: Celastrus rigida J. Caminhoá. (133)
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Nomes vulgares:
175, 181, 195, 200, 206. 278)
•
Elaeodendron cauliflorum Mas. A. R. Schultr. (140) ?????
Também conhecida como casca-grossa. (115)
Também conhecida como bonome, bom homem, pau-de-colher (133)
Também conhecido como pau-de-colher. (135)
O bom-nome é conhecido nas caatingas, mas em alguns lugares, passa a ser rompegibão e em Limoeiro e Caruaru, além desses apelidos, aparece mais o de carrasco. (140)
Também se conhece pela denominação de cabelo-de-negro, a qual é alusiva à
disposição dos frutos maduros no ramo frutífero. (181)
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Origem/significado do nome:
2 – OCORRÊNCIA
É uma espécie da flora brasileira característica de vegetação de caatinga.
Atualmente, é uma espécie rara nesse ecossistema. (46)
Da região litorânea, serras de Maranguape e Aratanha. (91, 115)
É uma árvore das caatingas e agrestes. (140)
Comum nos tabuleiros e ainda freqüentes em capoeiras e na mata seca da parte
inferior da Serra de Maranguape. (200)
Aparece do Nordeste até São Paulo e Minas Gerais. (206)
3 – DESCRIÇÃO
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Informações ecológicas
Condição: silvestre. (124)
De preferência, esta espécie ocupa áreas muito secas das caatingas, de solo compacto
ou cascalhento. Ocorre, freqüentemente, em aglomerados de fácil reconhecimento, por suas
folhas verde escuro contrastante com cinza, em vários tons, do seu caule. (135)
Apresenta-se com esgalhamento desordenado, retorcido, parecendo que vive fazendo
um esforço tremendo para vencer o meio xerófilo em que o destino o colocou. (140)
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Hábito de crescimento
1
Árvore ramificada 4-5 m de altura. (46)
Hábito: arbóreo. (124)
Arvoreta que normalmente não ultrapassa os 4 a 5 metros de altura. (135)
Árvore que cresce uns 8 a 10 metros com diâmetro, no caule, de uns cinqüenta
centímetros. (140)
É uma arvoreta. (181)
Árvore pequena. (200)
Arvoreta. (206)
Hábito: arbusto. (278)
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Caule
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Casca
Casca do caule e dos ramos de cor cinza-escura, manchas esbranquiçadas,
externamente, vermelho-vinosa internamente. (46)
Casca lisa, fosca, cinza escuro, irregularmente manchada de cinza claro e branco.
Ramos cinzentos, glabros, com abundância lenticelas. (135)
•
Folhas
Folhas alternas, simples, espiraladas, curto pecioladas. (46)
Folhas alternas, helicoidais, curto-pecioladas (1,0-2,0mm); limbo coriáceo, verde
escuro, glabra variando de elíptico a oval ou suborbicular de base obtusa e subcodiforme e
ápice agudo, obtuso, arredondado a retuso; bordo espinescente-serreado; nervura mediana
saliente em ambas as faces. (135)
As suas folhas são pequenas, quase arredondadas e crespas nas margens. (140)
Folhas curtamente pecioladas, inteiras ou irregularmente ripadas, coriáceas, obtusas ou
retusas. (181)
Folhas duras. (200)
Folhas curtamente pecioladas, inteira, cortiáceas, obtusas ou retusas. (206)
•
Flores
Inflorescência curto-penduculadas, por brácteas diminutas, triangulares, esverdeadas.
(46)
Inflorescência axilar, séssil e curtamente penduculada, em fascículos paucifloros.
Brácteas mínimas, triangulares, congestas. Sépalas largo-ovais, verdes. espessas. Pétalas
ovais, verdes, com bordo algo mais claro. Estames 5, alternipétalos. Ovário súpero, cônico,
envolvido na base por disco verde bilocular; rudimentos seminais. (135)
As flores, em cachinhos, não só brotam nos lugares ordinários como nas expansões dos
ramos como estrelinhas amareladas. (140)
Flores pequenas, brancacentas, dispostas em cimos. (181)
Flores pequenas, brancas, em cimos. (206)
•
Fruto
2
Fruto capsular, ovóide, semente arilada. (46)
Fruto cápsula loculicia, bivalva, castanho-escuro. (135)
O fruto é uma cápsula em forma de pinhão guardando uma polpa branca. (140)
Frutos dupáceos, monospérmicos; sementes castanho-avermelhadas. (181)
Frutos capsulares. (206)
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Sementes
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Dispersão
•
Madeira
A madeira tem cerne vermelho, é forte, de fibras intricadas. (140)
Produz madeira castanho-avermelhada, dura, de alburno pardo-amarelado, de casca
cinzenta. (181)
•
Características que pode diferenciar esta de outras espécies
•
Outros
Foram detectadas propriedades antimitóticas e antileucêmicas em espécies de
Maytenus. (46)
Floresce e frutifica na época não chuvosa. (181)
É considerada uma planta tóxica e abortiva na região de Juazeiro, Casa Nova e Pilão
Arcado na Bahia e Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Floresta em Pernambuco. (149)
4 – USOS
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Madeira
Madeira para pequena carpintaria e lenha. (91)
Madeira para pequena carpintaria e lenha. (115)
Madeira de pouco aproveitamento, por suas pequenas dimensões e pouca resistência aos
decompositores. Mesmo assim, é referida como servindo “para pequena carpintaria”. (135)
É a preferida, devido a essa particularidade, para fabricação de cangas e pilão; dá boa
estaca, ótima lenha e superior carvão. (140)
Madeira usada para pequena carpintaria. (181)
Madeira para pequena carpintaria. (206)
•
Forragem
•
Medicinal
O decocto, o infuso ou o macerato da entrecasca do caule e dos ramos são usados
internamente contra as inflamações ovarianas e renais, e nos problemas hepáticos. O
decocto é usado como cicatrizante, em uso tópico e lavagem, nas úlceras externas e
vaginais. (46)
3
Parte usada: casca, folha Atividade atribuída (para que o povo usa): impetigo, espinhas.
Atividade comprovada: em estudo. (124)
Seu “entrecasco” é muito conceituado como medicinal, para os rins. (135)
O cozimento das raspa do caule é usado com vantagem para lavar úlceras e para
lavagens uterinas; torradas e reduzidas a pó, servem para sarar feridas. O chá do entrecasco
é um poderoso remédio para males internos das senhoras, normalizando-as
satisfatoriamente. É específico para o fígado, rins e baço e é tido ainda como esplêndido
regulador da tensão arterial. Para as pessoas que sofrem do fígado e dos rins, basta colocar
um pouco de raspa em uma quartinha com água para uso comum. (140)
Parte usada: casca. Uso: interno. Tratamento de: infecção e inflação (278)
•
Ornamental
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Outros usos
5 – MANEJO
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Obtenção de sementes
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Produção de mudas
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Plantio
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Manutenção
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Comercialização
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Produtividade
6 – ASPECTOS NEGATIVOS
7 – OUTRAS INFORMAÇÕES
A extração da casca do caule para comercialização, sem um programa de manejo
apropriado, tem contribuído para diminuir o número de indivíduos desta espécie de
caatinga e, provavelmente em todo o país, tornando-a seriamente ameaçada. (46)
Embora sem a tradição de que goza o juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.), o bomnome mantém folhagem na época da estiagem, só a perdendo, da mesma forma que o
juazeiro, no rigor da seca mais intensa. (135)
Habitantes da região de Paulo Afonso informam que o bonomeiro é, talvez, mais
resistente do que o joazeiro, persistindo com suas folhas, mesmo quando a seca mais
intensa e prolongada obriga a este se despir das suas. Bastante encontrada na região. (164)
4
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