OFICINA CORPO INSTRUMENTO Com Hugo Rodas

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OFICINA
CORPO INSTRUMENTO
Com Hugo Rodas
Carga Horária: 15 a 30 horas/aula
Vagas: 10
Metodologia: O intérprete poderá entrar em contato com a
metodologia de trabalho de Hugo Rodas, ampliando suas
referências na forma de atuar, sugerindo outras opções de
exploração vocal e gestual. A Oficina-residência “CorpoInstrumento” pretende estimular o indivíduo à criação de uma
gestualidade desvinculada da memória usual que empobrece a expressividade, em busca de lugares não convencionais
de expressão vocal aliada ao gesto. São caminhos musculares, onde se trabalha vocalidade, dança e musicalidade.
Hugo Rodas
Doutor Notório Saber em Artes Cênicas, pela Universidade de Brasília – UnB e condecorado em 2014 como professor
emérito da mesma instituição. Foi professor Titular da UnB durante mais de 20 anos. Nascido no Uruguai e radicado
há 30 anos no Brasil, o diretor, coreógrafo, ator, bailarino e professor Hugo Rodas firmou-se como um dos mais
talentosos e importantes diretores de seu tempo. À frente do Grupo Pitu, realizou espetáculos antológicos como Os
Saltimbancos (Prêmio do Serviço Nacional do Teatro, como melhor espetáculo infantil de 1977) que marcaram o
cenário artístico da cidade, ajudando a consolidar uma atividade, então incipiente.
De 1981 a 1984, trabalhou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com o diretor Antônio Abujamra, e no Teatro
Oficina, do diretor José Celso Martinez Corrêa. Em Brasília, concebeu e dirigiu inúmeros espetáculos de teatro e de
dança, muitos dos quais foram apresentados em diversas partes do país e do exterior, e em vários festivais de teatro.
Em 1997, a Universidade de Brasília – UnB reconheceu o Notório Saber de Hugo Rodas e o Governo do Distrito Federal
conferiu-lhe o título de Oficial da Honra do Mérito de Brasília.
Em 1996, o diretor recebeu o Prêmio Shell de Direção pelo espetáculo Dorotéia, ao lado de Adriano e Fernando
Guimarães; e no ano 2000 foi reconhecido Cidadão Honorário de Brasília. Alguns dos maiores sucessos de público e
crítica da história do teatro e da dança de Brasília contam com Hugo Rodas, entre eles: Senhora dos Afogados, Romeu
e Julieta, O Olho da Fechadura, The Globe Circus, Shakespeare in Concert, A Menina dos Olhos e A Casa de Bernarda
Alba.
Um criador fértil e inquieto, Hugo é fundador do Teatro Universitário Candango (TUCAN). Em 1999, realizou o antigo
projeto de dirigir uma companhia estável, a Companhia dos Sonhos, onde pode experimentar linguagens, pesquisar
textos e trabalhar com mais liberdade e motivação. Na direção da companhia, Hugo realizou peças como Arlequim,
servidor de dois patrões, de 1999, e Álbum Wilde, de 2001, esta última apresentada no ECCO – Espaço Cultural
Contemporâneo, e depois encenada também em Porto Alegre e Rio de Janeiro; Preciosas Promessas com temporadas
em Brasília e Goiânia em 2003 e 2004; e Rosanegra – uma saga sertaneja, de 2002, que teve estréia no ECCO e depois
foi apresentada no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia, escolhida para participar do Palco Giratório nacional
promovido pelo SESC.
Em 2005, lança dois novos espetáculos, Adubo ou a sutil arte de escoar pelo ralo, criação coletiva de atores recém
saídos da Faculdade de Artes Cênicas da UnB e O Rinoceronte, livre adaptação da obra de Eugéne Ionesco que ganhou
seis estatuetas do II Prêmio Sesc de Teatro Candango. No ano seguinte, co-dirige, com Antônio Abujamra, o espetáculo
Lady Macbeth, com Marília Gabriela, no SESC Vila Mariana. A parceria com Abujamra se repete em 2007, com o
espetáculo Cantadas, monólogo de Denise Stocklos, no Rio de Janeiro, e com Os Demônios, Centro Cultural Banco do
Brasil Brasília e Rio de Janeiro. Ainda em 2007, estréia o espetáculo Édipo no Festival Goiânia em Cena e apresenta
Lady Macbeth em Lisboa (Portugal).
O ano de 2008 marca o retorno de Hugo Rodas aos palcos como ator. Ele dirige e protagoniza o monólogo Boleros,
apresentado no Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO, em Brasília, e vencedor do Prêmio Myriam Muniz/
FUNARTE, em projeto da ARTE 21. Também dirige Leopoldina – Cartas e Relatos, no Teatro Maria Clara Machado/ RJ.
Em 2009, encena Estrada Griô, no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. Também dirige No Muro–Ópera hiphop, na sala Plínio Marcos/ Funarte e é homenageado no Goiânia Em Cena 2009. Assina a montagem de conclusão de
curso de alunos de Artes Cênicas da UnB, a Ópera de três Vinténs, de Bertold Brecht, apresentado na programação do
festival Cena Contemporânea, na Sala Martins Penna, Teatro Nacional, e em 2010 na 7ª edição do Palco
Giratório/SESC, em Brasília. No mesmo ano estreia “O BOI” da SerTão TEATRO INFINITO CIA. (GO) Este espetáculo
solo foi convidado para vários festivais, dentre eles: Festival de Curitiba (abril/2010), Piauí, Maranhão e Rio de
Janeiro.
Em 2012 estreia ENSAIO GERAL, primeiro trabalho do grupo ATA e ganha o Prêmio Myriam Muniz para circulação do
espetáculo por 3 estados brasileiros em 2013. Também em 2013 realiza a circulação do espetáculo “BOI” com atuação
de Guido Campos pelo Palco Giratório, que visitou vários estados.
Atualmente ensaia com seu grupo, o ATA – Agrupação Teatral Amacaca – seu novo espetáculo inspirado em obra de
Luiz Bernardo Pericás, Cansaço – A Longa Estação, este projeto conta com o apoio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura
– da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e tem estreia prevista para novembro de 2014.
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