RELEASE O ATA - Agrupação Teatral Amacaca – dirigido por Hugo Rodas, investe em pesquisa de linguagem desde 2009. Grupo oriundo e apoiado por projetos de pesquisa acadêmicos como o LADI – Laboratório de Dramaturgia Imaginária – Mousiké e TUCAN da Universidade de Brasília, seu principal foco é descobrir formas de dramaturgia por meio da exploração vocal, muscular, gestual, estudo de instrumentos musicais e ritmos. Hugo Rodas em Palmas durante as apresentações do Ensaio Geral no SESC, 20 de setembro de 2013 A montagem reflete bem os traços estéticos deste grande encenador que está à frente do grupo. Com mais de 50 anos de carreira, Hugo Rodas influenciou gerações no Teatro Brasiliense, tornando-se uma de suas principais figuras. O espetáculo revive as nostalgias setentistas do diretor quando estava à frente do bem-sucedido Pitú, um dos mais relevantes grupos de teatro desta década, envolvendo a pesquisa de aspectos que ele explorava nesta época em diálogo com a nova safra de atrizes e atores brasilienses, como declara Hugo em entrevista para o Correio Braziliense: “Acho que estou fazendo algo jovem (...) Uma vez mais estou ao lado do teatro que quero”. A montagem com narrativa descontínua se estrutura em um grande ensaio de teatro musical e discursa a partir de um apanhado de textos livremente adaptados pelo grupo de autores como Charles Chaplin, Caio Fernando Abreu, Drumond, Hilda Hilst, dentre outros. Segundo a descrição do Correio: “Apetite de erotismo e bom humor são alguns dos ingredientes condutores (...) na trama, os atores descrevem o amor como protagonista (...) e anunciam a peça em fotos, câmera lenta e ritmos marcados, traço fundamental do teatro corporal de Hugo Rodas. Os atores encaram, abordam e seduzem a plateia. Docemente pornográficos, na linguagem plástica de Hugo Rodas, atuam famintos em nome da juventude. (...) Para compor a montagem o grupo aprendeu a tocar desde instrumentos tradicionais como violão e trompete, até os mais improváveis – cano de descarga, percussão irlandesa e contrabaixo elétrico tocado com o arco do violino. No total mais de 20 elementos sonoros costuram a interação entre músicos e atores.” (Caroline Maria, Correio Braziliense, 11 de outubro de 2012) Ensaio Geral temporada fez no sua primeira Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO entre os dias 11 de outubro e 18 de novembro de 2012. Em seguida foi selecionado para a única mostra de teatro competitiva do DF – o Prêmio Sesc de Teatro Candango – onde recebeu o Prêmio de Melhor Trilha Sonora e as indicações para: Melhor Ator, Atriz e Melhor Iluminação. Foto: Diego Bressani Foi selecionado pelo principal festival de teatro de Brasília – o Cena Contemporânea, onde se apresentou 5 vezes – 2 no Sesc Taguatinga Norte (Teatro Paulo Autran) e no Centro Cultural Banco do Brasil. Em setembro circulou por Palmas pelo projeto Idas e Vindas da Universidade de Brasília. Também integrou a programação do Goiânia em Cena em outubro de 2013. Em 2014 o grupo iniciou a pesquisa e criação de um novo espetáculo inspirado na obra de Luíz Bernardo Pericás – Cansaço, a longa estação. Este projeto foi contemplado no edital do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal e estreou em maio de 2015. O grupo investe na manutenção de repertório, através da promoção da circulação da sua primeira montagem. Ensaio Geral foi vencedor do Prêmio Myriam Muniz da FUNARTE – Fundação Nacional das Artes, que auxiliou a sua circulação três estados brasileiros – Goiás, Tocantins e Distrito Federal. Também foi selecionado pelo edital de Ocupação da CAIXA Cultural, onde fez apresentações em seus espaços em setembro de 2014 na CAIXA Recife e no início de 2015 em Brasília. A mais recente apresentação do espetáculo foi em junho de 2015 em Brasília a convite da Embaixada do Uruguai que convidou Hugo Rodas para abertura as Semana da Língua Espanhola no Instituto Cervantes. Em 2016 o espetáculo viaja para 4 estados – BA, ES, RJ e SP com o apoio da Petrobrás e SECULT/DF. Sinopse Sob qual discurso se faz teatro no Séc XXI e como fazê-lo? Com duração de 60 minutos o espetáculo "Ensaio Geral” se estrutura em um grande ensaio de teatro musical e discursa a partir de um apanhado de textos livremente adaptados pelo grupo. É elaborado a partir da composição de quadros de uma degustação sonora e visual particular discorrendo de forma não convencional sobre as facetas da palavra Amor. Dirigido pelo consagrado diretor uruguaio Hugo Rodas, a montagem investe na pesquisa de elementos teatralidade, teatro Foto: Kaká Bessa linguagem, como plasticidade, musicalidade, irreverente abusando com dança, elaborando estética de um simples e surpreendente, puramente corporal, que se torna o principal material dramático em pauta. FICHA TÉCNICA Direção: Hugo Rodas Elenco: Camila Guerra, Diana Poranga, Flávio Café, Isumy Kudo, Juliana Drummond, Márcia Duarte e Tulio Starling Músicos: Nobu Kahi, Victor Abrão e Iano Fazio Iluminação: Raquel Rosildete e Hugo Rodas Cenografia e figurino: Hugo Rodas e o grupo Grafitti de banquetas da cenografia: Gabriel Marx Painéis de Grafitti: Diana Poranga Duração: 60 minutos Classificação: 16 anos Tempo de montagem: 6 horas Apoio: Departamento de Artes Cênicas da UnB; Dac/DeaUnB, Espaço Cultural Contemporâneo/Ecco, Arte 21, Funarte e Ministério da Cultura. Patrocínio: Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal – Fundo de Apoio à Cultura e Petrobrás Distribuidora. Foto: Bernardo Rebello CURRÍCULO DIRETOR HUGO RODAS Doutor Notório Saber em Artes Cênicas, pela Universidade de Brasília – UnB. Professor Titular da UnB durante mais de 20 anos. Nascido no Uruguai e radicado há 30 anos no Brasil, o diretor, coreógrafo, ator, bailarino e professor Hugo Rodas firmou-se como um dos mais talentosos e importantes diretores de seu tempo. À frente do Grupo Pitu, realizou espetáculos antológicos como Os Saltimbancos (Prêmio do Serviço Nacional do Teatro, como melhor espetáculo infantil de 1977) que marcaram o cenário artístico da cidade, ajudando a consolidar uma atividade, então incipiente. De 1981 a 1984, trabalhou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com o diretor Antônio Abujamra, e no Teatro Oficina, do diretor José Celso Martinez Corrêa. Em Brasília, concebeu e dirigiu inúmeros espetáculos de teatro e de dança, muitos dos quais foram apresentados em diversas partes do país e do exterior, e em vários festivais de teatro. Em 1997, a Universidade de Brasília – UnB reconheceu o Notório Saber de Hugo Rodas e o Governo do Distrito Federal conferiu-lhe o título de Oficial da Honra do Mérito de Brasília. Em 1996, o diretor recebeu o Prêmio Shell de Direção pelo espetáculo Dorotéia, ao lado de Adriano e Fernando Guimarães; e no ano 2000 foi reconhecido Cidadão Honorário de Brasília. Alguns dos maiores sucessos de público e crítica da história do teatro e da dança de Brasília contam com Hugo Rodas, entre eles: Senhora dos Afogados, Romeu e Julieta, O Olho da Fechadura, The Globe Circus, Shakespeare in Concert, A Menina dos Olhos e A Casa de Bernarda Alba. Um criador fértil e inquieto, Hugo é fundador do Teatro Universitário Candango (TUCAN). Em 1999, realizou o antigo projeto de dirigir uma companhia estável, a Companhia dos Sonhos, onde pode experimentar linguagens, pesquisar textos e trabalhar com mais liberdade e motivação. Na direção da companhia, Hugo realizou peças como Arlequim, servidor de dois patrões, de 1999, e Álbum Wilde, de 2001, esta última apresentada no ECCO – Espaço Cultural Contemporâneo, e depois encenada também em Porto Alegre e Rio de Janeiro; Preciosas Promessas com temporadas em Brasília e Goiânia em 2003 e 2004; e Rosanegra – uma saga sertaneja, de 2002, que teve estréia no ECCO e depois foi apresentada no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia, escolhida para participar do Palco Giratório nacional promovido pelo SESC. Em 2005, lança dois novos espetáculos, Adubo ou a sutil arte de escoar pelo ralo, criação coletiva de atores recém saídos da Faculdade de Artes Cênicas da UnB e O Rinoceronte, livre adaptação da obra de Eugéne Ionesco que ganhou seis estatuetas do II Prêmio Sesc de Teatro Candango. No ano seguinte, co-dirige, com Antônio Abujamra, o espetáculo Lady Macbeth, com Marília Gabriela, no SESC Vila Mariana. A parceria com Abujamra se repete em 2007, com o espetáculo Cantadas, monólogo de Denise Stocklos, no Rio de Janeiro, e com Os Demônios, Centro Cultural Banco do Brasil Brasília e Rio de Janeiro. Ainda em 2007, estréia o espetáculo Édipo no Festival Goiânia em Cena e apresenta Lady Macbeth em Lisboa (Portugal). O ano de 2008 marca o retorno de Hugo Rodas aos palcos como ator. Ele dirige e protagoniza o monólogo Boleros, apresentado no Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO, em Brasília, e vencedor do Prêmio Myriam Muniz/ FUNARTE, em projeto da ARTE 21. Também dirige Leopoldina – Cartas e Relatos, no Teatro Maria Clara Machado/ RJ. Em 2009, encena Estrada Griô, no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. Também dirige No Muro–Ópera hip-hop, na sala Plínio Marcos/ Funarte e é homenageado no Goiânia Em Cena 2009. Assina a montagem de conclusão de curso de alunos de Artes Cênicas da UnB, a Ópera de três Vinténs, de Bertold Brecht, apresentado na programação do festival Cena Contemporânea, na Sala Martins Penna, Teatro Nacional, e em 2010 na 7ª edição do Palco Giratório/SESC, em Brasília No mesmo ano estreia “O BOI” da SerTão TEATRO INFINITO CIA. (GO) Este espetáculo solo foi convidado para vários festivais, dentre eles: Festival de Curitiba (abril/2010), Piauí, Maranhão e Rio de Janeiro. Em 2012 estreia ENSAIO GERAL, primeiro trabalho do grupo ATA e ganha o Prêmio Myriam Muniz para circulação do espetáculo por 3 estados brasileiros em 2013. Também em 2013 realiza a circulação do espetáculo “BOI” com atuação de Guido Campos pelo Palco Giratório, que visitou vários estados. Vídeo do Espetáculo na íntegra no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Qj3VX6dWZYQ https://www.youtube.com/watch?v=hIJAc8084Sg CONTATO Camila Guerra 61-81032552 61-99691332 61-35428447 [email protected] [email protected] amacaca.com.br https://www.facebook.com/agrupacaoteatralamacaca