TIPOS DE SURDEZ

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A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e
atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo.
Porém, traz para o surdo consequências sociais,
educacionais e emocionais amplas e intangíveis.
Podemos definir a surdez, também, como a privação
auditiva que constitui grave distúrbio neurológico-sensorial,
afetando a capacidade de comunicação vivida, as relações
sociais e a construção do pensamento infantil.
A audição é o sentido responsável por captar as informações sonoras,
sejam verbais ou não. O órgão que realiza esse processo é o ouvido que
pode ser dividido em ouvido externo, médio e interno, sendo este o
caminho percorrido pelo som até chegar ao cérebro.
C
A
M
I
N
H
O
D
O
S
O
M
O som se espalha pelo ar através de uma vibração.
Esta vibração é captada pela orelha externa (pavilhão
auditivo e canal externo do ouvido) e é conduzida até a
orelha média, onde estão localizadas estruturas
responsáveis pela amplificação desta vibração.
Depois de amplificada, a vibração chega à orelha interna,
gerando uma pequena energia elétrica que é transmitida ao
cérebro pelo nervo coclear, que é o nervo da audição, onde
será decodificada para gerar a compreensão dos sons.
A surdez pode ocorrer
caso haja anomalias em
qualquer uma das etapas
deste processo de audição.
TIPOS DE SURDEZ:
Condutiva
 Ocorre quando há alguma interrupção na condução do
som.
 Ocorre no ouvido externo ou médio.
 Defini-la como grau: leve ou moderado.
 Geralmente não acarreta danos consideráveis na aquisição
da linguagem oral.
 Dificuldades em distinguir alguns fonemas em ambientes
ruidosos ou no telefone.
TIPOS DE SURDEZ:
Neurossensorial
 Ocorre quando há lesão no ouvido interno, ou seja, no
labirinto (cóclea) onde se localiza as células da audição; e
lesão nos nervos condutivos.
 Defini-la como grau: severo ou profundo.
 Ocorre privação sensorial que influencia na aquisição
natural da linguagem.
TIPOS DE SURDEZ:
Mista
 Ocorre a associação
neurossensoriais.
das
lesões
condutivas
e
TIPOS DE SURDEZ:
CLASSIFICAÇÃO DA SURDEZ PELA PERDA AUDITIVA
Grau da surdez
Perda em decibéis (db)
Leve
25– 40
Moderada
41 – 70
Severa
71 – 90
Profunda
Acima de 91
CAUSAS DA SURDEZ:
PRÉ NATAL
período gestacional
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Desordens genéticas
Cosanguinidade
Rubéola
Sífilis
Citomegalovírus
Toxoplasmose
Herpes
Drogas ototóxicas
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Alcoolismo materno
Deficiência nutricional
Meningite
Pressão alta
Diabetes
Exposição à radiação
Outros
CAUSAS DA SURDEZ:
PERI NATAL
momento do nascimento
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Prematuridade
Pós maturidade
Anóxia
Fórceps
Infecção hospitalar
Outros
CAUSAS DA SURDEZ:
PÓS NATAL
após o nascimento
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Meningites
Remédios em excesso
Sarampo
Caxumba
Exposição contínua a ruídos
Traumatismo craniano
Outros
DIAGNÓSTICO DA
SURDEZ
APARELHO DE
AMPLIFICAÇÃO
SONORA – AASI
O implante coclear é um dispositivo
eletrônico de alta tecnologia, também
conhecido como ouvido biônico, que
estimula eletricamente as fibras nervosas
remanescentes, permitindo a transmissão
do sinal elétrico para o nervo auditivo,
afim de ser decodificado pelo córtex
cerebral.
Atualmente existem no mundo,
mais de 60.000 usuários de
implante coclear.
O implante coclear consiste em
dois tipos de componentes:
Componente Interno:
O componente interno é inserido
no ouvido interno através do ato
cirúrgico e é composto por uma
antena interna com um imã, um
receptor estimulador e um cabo
com filamento de múltiplos
eletrodos envolvido por um tubo
de silicone fino e flexível.
Componente Externo:
O componente externo é constituído por um microfone
direcional, um processador de fala, uma antena transmissora e
dois cabos. A sensação auditiva ocorre em frações de segundos.
Todo o processo inicia-se
no momento em que o microfone
presente no componente externo
capta o sinal acústico e o
transmite para o processador de
fala, por meio de um cabo.
O processador de fala seleciona e codifica os elementos
da fala, que serão reenviados pelos cabos para a antena
transmissora (um anel recoberto de plástico, com cerca de
3mm de diâmetro) onde será analisado e codificado em
impulsos elétricos.
Por meio de radiofrequência, as informações são
transmitidas através da pele (transcutaneamente), as quais
serão captadas pelo receptor estimulador interno, que está sob
a pele.
O receptor estimulador contém
um “chip” que converte os
códigos em sinais eletrônicos e
libera os impulsos elétricos para
os eletrodos intracocleares
específicos, programados
separadamente para transmitir sinais elétricos, que variam em
intensidade e frequência, para fibras nervosas específicas nas
várias regiões da cóclea.
Após a interpretação da informação no cérebro, o usuário de
Implante Coclear é capaz de experimentar sensação de
audição.
Quanto maior o número de eletrodos implantados, melhores
serão as possibilidades de percepção dos sons.
Candidatos ao Implante Coclear (IC)
Com a evolução tecnológica, os implantes
cocleares atuais já são considerados de 3ª
geração. Com isso, são considerados
candidatos ao uso do dispositivo de Implante
Coclear, crianças a partir dos 12 meses de idade
e adultos que apresentam deficiência auditiva
neurossensorial bilateral de grau severo e
profundo e que não obtiveram benefícios com
o uso de Aparelhos de Amplificação Sonora
Individual.
A avaliação dos pacientes candidatos ao
Implante Coclear é realizada por meio de uma
equipe interdisciplinar, composta por médicos,
fonoaudiólogos, psicólogos e outros.
No entanto, os resultados variam de
indivíduo para indivíduo, em função de uma
série de fatores, entre eles, memória auditiva,
estado da cóclea, motivação e dedicação e
programas educacionais e/ou de reabilitação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Documentário: Implante Coclear - Instituto Nacional de
Educação de Surdos – INES. Disponível em:
http://www.implantecoclear.com.br/index.php?pagina=oqu
ee .
CARDOSO, M. Libras. Santa Catarina: 2010, Editora Nupre.
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