DEFICIÊNCIA AUDITIVA Componentes : Layne Dias Simone Gabriely Ana Luíza Dias Eleide Santos Radilma Figuerêdo DEFINIÇÃO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo. É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, é considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiênte, é funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais necessidades pelas quais a Escola tanto proclama. CARACTERÍSTICAS As características de uma criança com perda auditiva leve serão, em muitos aspectos, mais semelhantes às de uma criança com audição do que às de uma criança surda, cuja condição causará uma série de outros problemas sérios, ligados à sua incapacidade de receber ou expressar mensagens e pensamentos através do som. O problema fundamental de comunicação das crianças surdas consiste em duas partes significativas: as limitações de um modo de comunicação com outras pessoas e as limitações progressivas no desenvolvimento normal da linguagem. Cada uma dessas limitações afeta gravemente os processos de desenvolvimento da criança, bem como as áreas de realização académica, ajustamento social e pessoal e ajustamento ocupacional PODEMOS CONSIDERAR TRÊS TIPOS DE SURDEZ: 1º Surdez de transmissão ou condução: é quando existe uma lesão a nível do ouvido externo ou médio, que impede a transmissão das ondas sonoras. Aqui há uma situação de audição reduzida, mas não de surdez. Para haver surdez é necessário que o próprio nervo auditivo esteja danificado. 2º Surdez de recepção ou neurossensorial: é quando existem lesões do ouvido interno ou do nervo auditivo que transmite o impulso ao cérebro. A transmissão das vibrações sonoras é feita normalmente mas a sua transformação em percepção auditiva está perturbada. Existe assim, uma dificuldade na identificação e integração da mensagem. 3º Surdez mista: é quando existe, ao mesmo tempo, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção. O QUE CAUSA A DEFICIÊNCIA AUDITIVA ? São várias as causas que levam à deficiência auditiva. A deficiência auditiva condutiva, por exemplo, tem como um dos fatores o acúmulo de cera no canal auditivo externo, gerando perda na audição. Outra causa são as otites. Quando uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua capacidade de "conduzir" o som até o ouvido interno. No caso da deficiência neurossensorial, há vários fatores que a causam, sendo um deles o genético. Algumas doenças, como rubéola, varíola ou toxoplasmose, e medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar rebaixamento auditivo no bebê. Também a incompatibilidade de sangue entre mãe e bebê pode fazer com que a criança nasça com problemas auditivos. Uma criança ou adulto com meningite, sarampo ou caxumba também pode ter como sequela a deficiência auditiva. Infecções nos ouvidos, especialmente as repetidas e prolongadas e a exposição frequente a barulho muito alto também podem causar deficiência auditiva. COMO É REALIZADO ESSE TRABALHO DE ACORDO COM A DEFICIÊNCIA ? Oralismo : Consiste no desenvolvimento das habilidades de observação, concentração e imitação por parte da criança surda, utilizando recursos visuais, tácteis, auditivos e cinéticos, de tal forma que a resposta verbal, resultante do conceito mental de som, se manifeste na dicção de palavras completas e significativas para a criança. Bilinguismo: A criança é exposta exclusivamente, no primeiro momento, à linguagem de sinais e, posteriormente, à língua falada. Esta corrente assume, portanto, como primeira língua da criança surda, a língua de sinais, que deve ser aprendida o mais cedo possível; como segunda língua está, provavelmente, a linguagem, tendo-se em vista que a maioria das crianças surdas têm pais ouvintes. Comunicação Total: Na comunicação total, têm-se acesso simultaneamente à linguagem oral, ao alfabeto digital e a outros códigos e técnicas de comunicação, para que esta possa ocorrer através da fala e de gestos simultâneos, bem como do alfabeto digital.