Resumo de Historia – 1ª série – 3º bimestre

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Resumo de Historia – 1ª série – 3º bimestre - Provão
História do Brasil:
1500: Chegada dos Portugueses ao Brasil
Contexto histórico: Idade Moderna e expansão marítima europeia (período conhecido como
grandes navegações)
Sistema econômico: mercantilismo (a exploração de colônias, como o Brasil, gerava acúmulo de
metais preciosos)
O Brasil fazia parte do Império Colonial Português.
A matéria prima saia da colônia para a metrópole (monopólio comercial) e saia manufatura da
metrópole para a colônia
O Período Pré-colonial (1500 a 1530)
Brasil não tinha importância econômica para Portugal: no começo, Portugal não teve interesse
no Brasil, pois o comércio com especiarias com o Oriente era mais lucrativo. Também porque
os portugueses não encontraram metais preciosos no início.
As Primeiras Expedições:
1501:
o Reconhecimento do litoral: nomes aos acidentes geográficos.
o Localização do pau-brasil no litoral.
o Fundação da primeiras feitorias (local para armazenar madeira e também para a
proteção da região).
o Presença de franceses no litoral: os franceses não respeitavam o tratado de
Tordesilhas, roubavam madeira no brasil e faziam alianças com alguns índios.
1516: expedição guarda costa: Tinha função de proteger nosso litoral e prender invasores
estrangeiros.
Ciclo do Pau-Brasil
Madeira para tinta (tecidos) e construção
Localização: Litoral do Espírito Santo até Pernambuco.
Prática do escambo: troca de mercadorias: os portugueses podiam explorar a colônia e pegar
madeira do pau-brasil em troca de dar miçangas, espelhos e machados para os índios
Mão de obra livre: índios
Devastação da Mata Atlântica.
1530: Início da colonização do Brasil.
Os motivos que levaram Portugal colonizar o Brasil foram que o comércio de especiarias estava
em decadência e o governo português temia uma invasão francesa no Brasil.
O primeiro colonizador mandado ao Brasil pelo governador Português foi Martim Afonso de
Souza (1530), o qual fundou a 1ª vila do Brasil (São Vicente), além de criaro primeiro engenho
de cana-de-açúcar.
Projeto colonial português (retirado de
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20121129072653AA5y2gG) (1954): Foi o
famoso mapa cor de rosa, do ultimo quartel de sec. XIX. Por convenção entre os colonos
Europeus, cada um tinha uma cor definida e a cor de Portugal era a cor de rosa. O objetivo era
tomar posse de todo o território desde Angola até Moçambique. Pintar o mapa em toda essa
área de cor de rosa. Só que esse objetivo chocava com o objetivo da Inglaterra de pintar a sua
cor desde a África do Sul até ao Egito e daí resultou o Ultimato Inglês.
Ciclo do açúcar:
Agricultura tropical: cana-de-açúcar.
Neste ciclo a mão de obra era escrava (índios e africanos; grande maioria africana), diferente
do ciclo do pau-brasil, em que era principalmente mão de obra livre.
Resumo de Historia – 1ª série – 3º bimestre - Provão
Financiamento: ricos banqueiros e holandeses tinham que pagar pelos gastos que faziam aqui
no Brasil enquanto colonizavam. Os holandeses emprestavam dinheiro para a produção de
açúcar, vendiam equipamentos, transportavam para a Europa, refinavam e distribuíam no
mercado Europeu.
A estrutura produtora de açúcar era o plantation:
o Latifúndio: propriedade agrícola de grande extensão pertencente a uma única pessoa,
uma família ou empresa e que se caracteriza pela exploração intensiva de seus
recursos.
o Monocultura: produção/cultivo de apenas um tipo de produto agrícola.
o Mão de obra escrava (índios e africanos; grande maioria africana).
o Produção para exportação (produziam para vender no exterior).
Maior região produtora de açúcar: nordeste (Bahia e Pernambuco).
O Engenho: Era o grande latifúndio que produzia açúcar no Brasil colônia.
Casa Grande: morava o senhor do engenho com a sua família e os escravos domésticos.
Senzala: moravam os escravos.
Moenda: local onde moía a cana e produzia o açúcar.
A sociedade do açúcar era rural (a maioria das pessoas habitava próximo ao engenho),
aristocrática e as pessoas não tinham mobilidade social.
Classes Sociais:
o Aristocratas: grandes proprietários donos do engenho.
o Escravos: a maioria era africana (haviam índios também), trabalhavam para seu dono.
o Homens livres: trabalhadores brancos dentro do engenho. Faziam coisas como o
ajuste de máquinas.
Capitanias hereditárias:
Pedaço de terra que passa de pai para filho. Sistema usado pelos portugueses para colonizar o
Brasil. Era usado pelos portugueses nas Ilhas do Atlântico (Açores, Madeira, Cabo Verde).
Terceirização do Brasil: o governo português entregava um lote de terra para um nobre investir
na colonização do Brasil.
o Donatário: nobre que recebia a capitania.
o Carta de doação: documento que dava posse de terra ao donatário.
o Carta de foral: direitos e deveres donatário.
O Brasil foi dividido em 15 lotes e somente duas capitanias prosperaram (Pernambuco e São
Vicente). Os motivos do fracasso foram: ataques de índios, doenças, grandes distâncias entre as
capitanias e dificuldade de comunicação.
Atenção: o sistema de capitanias descentralizou o poder do governo português no Brasil.
O governo Geral
Cargo criado pelo governo português para administrar o Brasil colônia, este cargo era exercido
por uma pessoa de confiança do rei.
o 1º governador geral: Tomé de Souza: fundou Salvador (1ª capital) e trouxe os
primeiros jesuítas para o Brasil.
o 2º governador geral: Duarte da Costa: franceses invadiram o Rio de Janeiro.
o 3º governador geral: Mem de Sá: expulsou os franceses e fundou a cidade do Rio de
Janeiro.
As câmaras municipais Administravam as vilas no Brasil e somente Aristocratas (Homens Bons)
participavam.
A União Ibérica (1580 a 1640)
Período aonde Portugal foi governado pela Espanha.
Causas: Morte do rei português (Dom Sebastião). O rei da Espanha (Filipe II, primo de D.
Sebastião) anexou as terras e a coroa portuguesa.
Consequências: inimigos da Espanha viram inimigos do Brasil e Holandeses invadem o Brasil e
ficam no Nordeste por 24 anos.
Holandeses são expulsos e passam a produzir açúcar nas Antilhas concorrendo com o açúcar
brasileiro.
Consequências: declínio do açúcar no Brasil e crise econômica em Portugal.
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