ACIDUM ACETICUM C H O ; 60,06 2 4 2 Sinonímia homeopática. Aceti acidum, Acetic acidum. Nome químico. Ácido etanóico, ácido acético glacial, ácido acético. DESCRIÇÃO Caracteres físico-químicos. Líquido límpido, volátil, incolor, de odor ácido, penetrante, picante, irritante, de sabor ácido. Solidifica-se a 16,7ºC como massa cristalina, em lâminas delgadas, hexagonais, incolores e transparentes. Seus vapores são facilmente inflamáveis, queima produzindo chama azulada. Ponto de ebulição. 118 ºC. Densidade relativa (V.2.5) F. Bras. IV. 1,05 g/ml, a 25 ºC. Solubilidade. Miscível em todas as proporções com água, etanol, éter, acetona, clorofórmio, benzeno e glicerina. Incompatibilidades. Álcalis, carbonatos alcalinos, sais de ferro, glicosídeos, alguns óxidos, fosfatos e lactose. ESPECIFICAÇÃO Contém, no mínimo, 99,4 % de C H O . 2 4 2 IDENTIFICAÇÃO A. Em tubo de ensaio, aquecer 5 ml da amostra com igual quantidade de etanol e gotas de ácido sulfúrico concentrado. Observa-se a formação de acetato de etila, de odor característico. B. Em tubo de ensaio, colocar 2 ml da amostra; adicionar gotas de solução de hidróxido de sódio a 10 % (p/V) até neutralização. Em seguida, acrescentar gotas de solução de cloreto férrico a 1 % (p/V). Observa-se o desenvolvimento de cor vermelha escura a qual desaparece por adição de gotas de solução de ácido clorídrico a 1 % (V/V). ENSAIOS DE PUREZA Ácido sulfúrico. Diluir 1 ml da amostra com 20 ml de água purificada. Adicionar gotas de solução de cloreto de bário a 1 % (p/V). Não deve ser observada precipitação ou mesmo turvação. Ácido clorídrico. Diluir 1 ml da amostra com 20 ml de água purificada. Adicionar gotas de solução de nitrato de prata a 1 % (p/V). Não deve ser observada precipitação nem turvação. Arsênio. Deve satisfazer o ensaio-limite para arsênio (V.3.2.5 – Método I) F. Bras. IV. No máximo, 2 ppm. Cloretos. Dissolver 5 ml da amostra com 15 ml de água purificada. A solução deve satisfazer o ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F. Bras. IV. No máximo, 20 ppm. Metais pesados. Evaporar 5 ml da amostra em cápsula de porcelana, até a secura, em banho-maria fervente. Tratar o resíduo obtido com 25 ml água purificada. A solução deve satisfazer o ensaiolimite de metais pesados (V.3.2.3) F. Bras. IV. No máximo, 10 ppm. Substâncias não voláteis. Em cápsula de porcelana previamente tarada, colocar 20 g da amostra. Evaporar até a secura em banho-maria fervente; secar até peso constante em dessecador à vácuo contendo dessecante. O resíduo não deve ser superior a 0,01 % (p/p) em relação à amostra inicial. DOSEAMENTO Em erlenmeyer contendo 50 ml de água purificada, adicionar 5 g da amostra pesada com precisão de 1 mg; titular com solução padronizada de hidróxido de sódio M empregando como indicador solução de fenolftaleína SI. Cada ml de hidróxido de sódio M consumido é equivalente a 0,060 g de C H O . 2 4 2 CONSERVAÇÃO Em frasco de vidro neutro, âmbar, bem fechado, ao abrigo da luz e do calor. FORMA DERIVADA Ponto de partida. Ácido acético glacial (C H O ). 2 4 2 Insumo inerte. Utilizar água purificada até 3CH ou 6 DH e para as demais, seguir a regra geral de preparação de formas farmacêuticas derivadas. Método. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contínuo (XI.III); Farm. Hom. Bras. II,1997. Dispensação. A partir da 1CH até 3CH ou da 3DH até 6DH, preparar em água purificada (preparação extemporânea). A partir da 4CH ou 7DH seguir regra geral de dispensação. Conservação. Em frasco de vidro neutro, âmbar, bem fechado, ao abrigo da luz e do calor.