ACIDUM FORMICUM H CO ; 46,03 2 2 Sinonímia homeopática: Formic acid Nome químico: ácido metanóico, ácido fórmico. DESCRIÇÃO Caracteres físico-químicos. Líquido límpido, incolor, de odor pungente, sabor acre e intensamente corrosivo. Solubilidade. Miscível em todas as proporções com água, etanol, éter e glicerol. Parcialmente solúvel em benzeno, tolueno e xileno. Ponto de ebulição. 100,8 ºC. Densidade relativa. (V.2.5) F. Bras. IV. Próxima a 1,22 g/ml a 25 ºC. Incompatibilidades. Álcalis e carbonatos alcalinos em geral, sais solúveis de chumbo, sais solúveis de prata. ESPECIFICAÇÃO Contém, no mínimo, 98 % de H CO . 2 2 IDENTIFICAÇÃO A. Diluir pequena quantidade de ácido fórmico anidro com quantidade suficiente de água purificada. A solução é fortemente ácida. B. A 1 ml de ácido fórmico anidro, acrescentar 2 ml de solução de nitrato de prata a 1 % (p/V). Aquecer até a ebulição. Observa-se a formação de precipitado negro podendo chegar à formação de espelho de prata. C. A 0,5 ml de ácido fórmico anidro, acrescentar 2 ml de solução de acetato de chumbo. Observase a formação de precipitado branco. ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. A 2 ml de ácido fórmico anidro, acrescentar 8 ml de água purificada. A solução deve ser límpida e incolor. Cloretos. Dissolver 2,5 g de ácido fórmico anidro com 15 ml de água purificada. A solução deve satisfazer ao ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F.Bras. IV. No máximo 20 ppm. Sulfatos. A 5 g de ácido fórmico anidro, acrescentar 0,05 g de carbonato de sódio anidro. Evaporar até a secura em capela com exaustão. Dissolver o resíduo em 1 ml de solução de ácido clorídrico diluído SR e levar o volume a 25 ml com água purificada. 15 ml da solução devem satisfazer ao ensaio-limite para sulfatos (V.3.2.2.) F. Bras. IV. No máximo 50 ppm. Arsênio. 1 g de ácido fórmico anidro deve satisfazer o ensaio-limite de arsênio (V.3.2.5 – Método I ); F. Bras. IV. No máximo 1 ppm. Perda por dessecação. Evaporar em banho-maria 20 g de ácido fórmico anidro e dessecar a 100105 ºC até peso constante. O resíduo não deve exceder a 0,05 % (p/p). Metais pesados. Dissolver o resíduo obtido na prova anterior em 1 ml de ácido clorídrico; completar o volume com 20 ml de água purificada. A 1 ml dessa solução, acrescentar 11 ml de água purificada. A solução, quando comparada com solução-padrão de chumbo contendo 1 ppm, deve satisfazer o ensaio limite para metais pesados. (V.3.2.3.) F. Bras. IV. No máximo 10 ppm. DOSEAMENTO Em erlenmeyer com tampa esmerilhada, contendo 10 ml de água purificada, colocar 1 ml de ácido fórmico anidro. Acrescentar, em seguida, 50 ml de água purificada. Titular com solução padronizada de hidróxido de sódio M empregando como indicador 0,5 ml de solução de fenolftaleína SI, até viragem para a cor rósea. 1 ml de solução padronizada de hidróxido de sódio M é equivalente a 0,046 g de H CO . 2 2 CONSERVAÇÃO Em frasco de vidro neutro, bem fechado, ao abrigo da luz e do calor. FORMAS DERIVADAS Ponto de partida. Ácido fórmico anidro (H CO ). 2 2 Insumo inerte. Utilizar água purificada até 3CH ou 6 DH e para as demais, seguir a regra geral de preparação de formas farmacêuticas derivadas. Método. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contínuo (XI.III); Farm. Hom. Bras. II, 1997. Dispensação. A partir da 2CH até 3CH ou da 3DH até 6DH, preparar em água purificada (preparação extemporânea). A partir da 4CH ou 7DH seguir regra geral de dispensação. Conservação. Em frasco de vidro neutro, âmbar, bem fechado, ao abrigo da luz e do calor.