MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Grupo de Trabalho de Humanização do Hospital de Clínicas Av. Getulio Guaritá, 130 - Abadia - Fone: (34) 33185206 Email: humanizaçã[email protected] PLANO DE TRABALHO GRUPO DE TRABALHO EM HUMANIZAÇÃO DO HC-UFTM 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................. 3 2. Princípios norteadores da Política de Humanização ......................................................................................................................................... 5 3. Diretrizes: ......................................................................................................................................................................................................... 6 4. Resultados esperados/prioridades: .................................................................................................................................................................. 6 5. “Tecnologias” ou “modos de fazer”: .................................................................................................................................................................. 7 6. Estratégias gerais: ............................................................................................................................................................................................ 7 7. O Hospital de Clínicas e as primeiras ações do GTH: ..................................................................................................................................... 8 8. Projetos que contemplam ações humanizadas em saúde no HC/UFTM .........................................................................................................10 9. Prioridades para 2015: ....................................................................................................................................................................................27 10. Considerações: .............................................................................................................................................................................................28 11. Referências bibliográficas:.............................................................................................................................................................................29 Plano de trabalho em Humanização do Hospital de Clínicas da UFTM 2015 1. INTRODUÇÃO Os inúmeros avanços no campo da saúde pública brasileira, operados ao longo das últimas décadas, convivem de modo contraditório com problemas de diversas ordens. Se podemos, por um lado, apontar avanços na descentralização e na regionalização da atenção e da gestão da saúde, com ampliação dos níveis de universalidade, equidade, integralidade e controle social, por outro, a fragmentação e a verticalização dos processos de trabalho esgarçam as relações entre os diferentes profissionais da saúde e entre estes e os usuários; o trabalho em equipe, assim como o preparo para lidar com as dimensões sociais e subjetivas presentes nas práticas de atenção, fica fragilizado. O baixo investimento na qualificação dos trabalhadores, especialmente no que se refere à gestão participativa e ao trabalho em equipe, diminui a possibilidade de um processo crítico e comprometido com as práticas de saúde e com os usuários em suas diferentes necessidades. Há poucos dispositivos de fomento à co - gestão, à valorização e à inclusão dos trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde com forte desrespeito aos seus direitos. Um processo de gestão com tais características é acompanhado de modos de atenção baseados na relação queixa-conduta, automatizando-se o contato entre trabalhadores e usuários, fortalecendo um olhar sobre a doença e, sobretudo, não estabelecendo o vínculo fundamental que permite, efetivamente, a responsabilidade sanitária que constitui o ato de saúde. O quadro se complexifica, quando também, verificamos que o modelo de formação dos profissionais de saúde mantém-se distante do debate e da formulação das políticas públicas de saúde. O debate sobre os modelos de gestão e de atenção, aliados aos de formação dos profissionais de saúde e aos modos com que o controle social vem se exercendo, é, portanto, necessário e urgente. Necessário para que possamos garantir o direito constitucional à saúde para todos, e urgente porque tal debate é uma condição para viabilizar uma saúde digna para todos, com profissionais comprometidos com a ética da saúde e com a defesa da vida. Tematizar a humanização da assistência abre, assim, questões fundamentais que podem orientar a construção das políticas em saúde. Humanizar é, então, ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais. Portanto, para a construção de uma Política de Qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, uma política que opere transversalmente em toda a rede SUS, entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde e nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva. A Humanização supõe que sejam ultrapassadas as fronteiras dos diferentes núcleos de saber/poder que se ocupam da produção da saúde. Como política, a Humanização deve, portanto, traduzir princípios e modos de operar no conjunto das relações entre profissionais e usuários, entre os diferentes profissionais, entre as diversas unidades e serviços de saúde e entre as instâncias que constituem o SUS. O confronto de ideias, o planejamento, os mecanismos de decisão, as estratégias de implementação e de avaliação, mas principalmente o modo como tais processos se dão, devem confluir para a construção de trocas solidárias e comprometidas com a produção de saúde, tarefa primeira da qual não podemos nos furtar. De fato, nossa tarefa se apresenta dupla e inequívoca, qual seja, a da produção de saúde e a da produção de sujeitos. É neste ponto indissociável que a Humanização se define: aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a rede SUS, na produção da saúde, implica mudança na cultura da atenção dos usuários e da gestão dos processos de trabalho. Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção o vínculo com os usuários, é garantir os direitos dos usuários e seus familiares, é estimular a que eles se coloquem como atores do sistema de saúde por meio de sua ação de controle social, mas é também ter melhores condições para que os profissionais efetuem seu trabalho de modo digno e criador de novas ações e que possam participar como co - gestores de seu processo de trabalho. Nesse sentido, a Humanização supõe troca de saberes (incluindo os dos pacientes e familiares), diálogo entre os profissionais e modos de trabalhar em equipe. E aqui vale ressaltar que não estamos nos referindo a um conjunto de pessoas reunidas eventualmente para “resolver” um problema, mas à produção de uma grupalidade que sustente construções coletivas, que suponha mudança pelos encontros entre seus componentes. Levar em conta as necessidades sociais, os desejos e os interesses dos diferentes atores envolvidos no campo da saúde constitui a política em ações materiais e concretas. Tais ações políticas têm a capacidade de transformar e garantir direitos, constituir novos sentidos, colocando-se, assim, a importância e o desafio de se estar, constantemente, construindo e ampliando os espaços da troca, para que possamos caminhar na direção do SUS que queremos. Assim, tomamos a Humanização como estratégia de interferência no processo de produção de saúde, levando-se em conta que sujeitos sociais, quando mobilizados, são capazes de transformar realidades transformando-se a si próprios nesse mesmo processo. Trata-se, então, de investir na produção de um novo tipo de interação entre os sujeitos que constituem os sistemas de saúde e deles usufruem, acolhendo tais atores e fomentando seu protagonismo. A Humanização, como um conjunto de estratégias para alcançar a qualificação da atenção e da gestão em saúde no SUS, estabelece-se, portanto, como a construção/ativação de atitudes ético-estético-políticas em sintonia com um projeto de corresponsabilidade e qualificação dos vínculos interprofissionais e entre estes e os usuários na produção de saúde. Éticas porque tomam a defesa da vida como eixo de suas ações. Estéticas porque estão voltadas para a invenção das normas que regulam a vida, para os processos de criação que constituem o mais específico do homem em relação aos demais seres vivos. Políticas porque é na pólis, na relação entre os homens que as relações sociais e de poder, se operam, que o mundo se faz. Construir tal política impõe, mais do que nunca, que o SUS seja tomado em sua perspectiva de rede. Como tal, o SUS deve ser contagiado por esta atitude humanizadora, e, para isso, todas as demais políticas deverão se articular por meio desse eixo. Trata-se, sobretudo, de destacar os aspectos subjetivos e sociais presentes em qualquer prática de saúde. Humanizar a atenção e a gestão em saúde no SUS se coloca, dessa forma, como estratégia inequívoca para tais fins, contribuindo efetivamente para a qualificação da atenção e da gestão, ou seja, atenção integral, equânime com responsabilização e vínculo, para a valorização dos trabalhadores e para o avanço da democratização da gestão e do controle social participativo. Nesta perspectiva, o Grupo de Trabalho em Humanização do HC/UFTM, busca, através de ações diárias, fazer com que os princípios e diretrizes da PNH sejam de fato implementadas. 2. Princípios norteadores da Política de Humanização 1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização. 2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos. 3. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e agrupalidade. 4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS. 5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos. 6. Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as instâncias gestoras do SUS; 7. Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos trabalhadores da saúde, estimulando processos de educação permanente; 8. Valorização da ambiência, com organização de espaços saudáveis e acolhedores de trabalho. 3. Diretrizes: 1. Gestão participativa; 2. Acolhimento com avaliação e classificação de risco; 3. Clínica ampliada; 4. Equipe de referência; 5. Projeto terapêutico singular; 6. Redes Sociais; 7. Trabalho e redes de saúde: valorização do trabalhador da saúde; 8. Visita aberta e direito à acompanhante 9. Ambiência: humanização dos territórios de encontros do SUS. 4. Resultados esperados/prioridades: 1. Reduzidas filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. 2. Informar aos usuários do SUS quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 3. Garantir, através das unidades de saúde, as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS. 4. Garantir, através das unidades de saúde, gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores. 5. “Tecnologias” ou “modos de fazer”: Acolhimento com classificação de risco; Equipes de Referência e de Apoio Matricial; Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; Projetos de Construção Coletiva da Ambiência; Colegiados de Gestão; Contratos de Gestão; Sistemas de Escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação; Projeto “Acolhendo os familiares /rede social participante”: Visita Aberta, Direito de Acompanhante e envolvimento no Projeto Terapêutico; Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa; Programas de Qualidade de Vida e Saúde para os Trabalhadores da Saúde; Grupo de Trabalho de Humanização. 6. Estratégias gerais: A implementação da PNH pressupõe a atuação em vários eixos que objetivam a institucionalização, a difusão dessa estratégia e, principalmente, a apropriação de seus resultados pela sociedade. 1. No eixo das instituições do SUS, pretende-se que a PNH faça parte dos planos estaduais e municipais dos vários governos, aprovados pelos gestores e pelos conselhos de saúde correspondentes. 2. No eixo da gestão do trabalho, propõe-se a promoção de ações que assegurem a participação dos trabalhadores nos processos de discussão e decisão, reconhecendo, fortalecendo e valorizando seu compromisso com o processo de produção de saúde e seu crescimento profissional. 3. No eixo da educação permanente, indica-se que a PNH componha o conteúdo profissionalizante na graduação, na pós graduação e na extensão em saúde, vinculando-a aos Polos de Educação Permanente e às instituições formadoras. Atendendo ao item 3, o HC dispõe de um Serviço de Educação em Enfermagem e, que, trabalhando de forma transversal com outras políticas, oferece cursos diversos para toda a equipe multiprofissional de saúde. Nesta mesma linha, dispõe, também, de projetos de extensão com a maioria dos cursos de graduação da Universidade e com a Gerência de Ensino e Pesquisa. 4. No eixo da informação/comunicação, indica-se – por meio de ação de mídia e discurso social amplo – sua inclusão no debate da saúde, visando à ampliação do domínio social sobre a PNH. 5. No eixo da atenção, propõe-se uma política incentivadora do protagonismo dos sujeitos, da democratização da gestão dos serviços e da ampliação da atenção integral à saúde, promovendo a intra e a intersetorialidade com responsabilização sanitária pactuada entre gestores e trabalhadores. 6. No eixo do financiamento, propõe-se a integração de recursos vinculados a programas específicos de humanização e outros recursos de subsídio à atenção, unificando-os e repassando os fundo a fundo mediante adesão, com compromisso, dos gestores à PNH. 7. No eixo da gestão da PNH, indica-se a pactuação com as instâncias intergestoras e de controle social do SUS, o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação sistemáticos das ações realizadas, de modo integrado às demais políticas de saúde, estimulando a pesquisa relacionada às necessidades do SUS na perspectiva da Humanização. 7. O Hospital de Clínicas e as primeiras ações do GTH: Em 1968 aconteceu a incorporação da Santa Casa de Misericórdia pela então Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Cinco anos mais tarde, em 1973, tinha início a construção do Hospital Escola da FMTM, inaugurado em agosto de 1982. Ampliado e modernizado, o hospital passa a ser chamado Hospital de Clínicas, a partir da transformação da FMTM em 4 Universidade, em 2005. O HC-UFTM atende aos 27 municípios que compõem a macrorregião Triângulo Sul de Minas Gerais como único hospital público que oferece atendimento de alta complexidade. Recebe, contudo, pacientes de outras regiões de MG e diversos estados brasileiros. Dispõe de 290 leitos, sendo 20 de UTI Infantil, 10 de UTI Adulto e 10 de UTI Coronariano. Certificado como Hospital de Ensino, disponibiliza campo de estágio para os cursos técnicos e de graduação da UFTM, em especial os da área da Saúde, além de atender às demandas de formação profissional no que diz respeito à residência médica e à pós-graduação - lato sensu e stricto sensu. No HC-UFTM, a pesquisa encontra favorável campo de investigação científica, pela densidade de casos implicados e face à infraestrutura operacional e tecnológica disponível. O corpo clínico é composto por 448 médicos com diferentes especializações que atuam tanto na área acadêmica quanto assistencial. A área física, constantemente em evolução tanto na sua estrutura quanto na aquisição de equipamentos de alta tecnologia, mede 25.811,42 metros quadrados, distribuídos entre estruturas operacionais de internação hospitalar, ambulatorial, pronto socorro e serviços de diagnóstico e tratamentos especializados. Foi em meio a estas inúmeras e significativas mudanças que em 2005 teve início no HC as ações do GTH, quando uma enfermeira e uma Assistente Social que, apoiadas pela Superintendência da instituição e, conhecendo bem a realidade do HC e características de seus diferentes setores, estudaram a Política Nacional de Humanização e, na sequencia foram a Belo Horizonte onde receberam da Secretaria Estadual de Saúde o treinamento necessário para que pudessem voltar à Uberaba e dar início a um trabalho que vem crescendo a cada dia. Atualmente o grupo de Trabalho em Humanização do HC/UFTM conta com diferentes membros que participam de reuniões mensais onde são traçadas metas para projetos relacionados à educação permanente para colaboradores, com base nos princípios da humanização e projetos de valorização e cuidado com o trabalhador, gestor e usuário da saúde. O grupo tem como missão promover e consolidar ações de humanização. Tem como proposta demonstrar a valorização das relações interpessoais e dos profissionais de saúde, favorecendo assim, espaços para que ações humanizadoras sejam desenvolvidas. O grupo busca estruturar redes de contato que abranjam o maior numero possível de áreas no hospital, fazendo um trabalho de sensibilização, proporcionando melhorias no ambiente e no atendimento ao cliente. 8. Projetos que contemplam ações humanizadas em saúde no HC/UFTM SITUAÇÃO PROBLEMA OBJETIVO Falta de informações, o Acolher suficiente, para pacientes, acompanhantes familiares e cuidadores; pacientes Equívocos na PROJETO familiares e de internados, (1) Grupo de AÇÕES INTERVENTIVAS RESULTADOS Escuta dirigida; - Acolhimento Familiar Otimização das informações calmos e motivados a seguir com o tratamento - GRAF acerca médico indicado; das rotinas Pacientes,familiares e cuidadores mais mediando e/ou prevenindo institucionais e programas de - Usuários dos serviços de saúde do HC bem compreensão dos relatos, conflitos saúde disponíveis interna e informados devido multiprofissional externamente; facilitação de deveres; acesso -Queda de 80% nas reclamações diversas no a linguagem com a equipe técnico-profissional; a equipe multiprofissional. Alto nível de stresse, Propiciar atenção e suporte (2) devido ao cansaço físico e aos cuidadores dos idosos Cuidador mental hospitalizados da longa permanência em hospital; perspectiva Insegurança multiprofissional frente ao tratamento e incerteza da cura da doença interdisciplinar numa e Cuidando do Realizar quanto aos seus direitos Serviço de Ouvidoria do HC encontros aos - Cuidadores mais calmos e colaborativos na sábados, onde os cuidadores rotina de tratamento do paciente; assistirão aulas expositivas - sobre educação em saúde e cuidadores e profissionais de saúde; cuidados acerca da saúde do - Beneficiadas 630 pessoas em 2014 idoso; cuidados específicos para o cuidador em nível físico e mental; e veicular informações pertinentes ao tratamentos e direitos da pessoa e recursos sociais da Otimização da comunicação entre comunidade local. A doença e a Promover a reflexão acerca (3) Palhamedicos do 1)Em visitas semanais ao Dentre pacientes, familiares e cuidadores, hospitalização, do Senhor HC, através de brincadeiras 2.800 pessoas beneficiadas em 2014, com a desencadeiam uma série hospitalização no sentido diversas estimulam o riso visita hospitalar dos Palhamédicos. de novas e desagradáveis de entender melhor este que promove sensações que deixam as processo e colaborar com o sistema pessoas tratamento facilitando a liberação de fragilizadas, processo de imunológico impotentes frente a perda endorfina da substâncias autonomia percepção da e a própria estima. de baixa alta e serotoninaresponsáveis pela sensação de prazer. fragilidade. Instala-se um quadro alteração do - A recreação visa o resgate da possibilidade de vida sadia através da estimulação da criatividade; -Acompanhamento famílias a carentes distribuição de com cestas básicas e remédios; - Campanha de incentivo e esclarecimento quanto à doação de sangue e medula; - Campanha dia das crianças (arrecadação de brinquedos e guloseimas para o hospital e comunidades carentes); - Campanha de Natal com arrecadação de brinquedos para crianças internadas. - Campanha de dia das mães e dia dos pais com distribuição de lembrancinhas a todas as mães e pais internados; - Campanha de páscoa com arrecadação e distribuição de ovos de páscoa para todos os pacientes internados; - Doação de roupas e calçados para internos; Pacientes sem visitantes Doar e/ou Serviço Social, contendo financeira hiposuficiência Kits, sabonete, através do desodorante, (4) Perfumar humanizar para 280 kits entregues em 2014 pelo Setor de Serviço Social nas enfermarias da Clínica Médica, Cirúrgica, Neurologia, Neurocirurgia, escova e creme dental, Ortopedia, Pediatria, Hematologia, hidratante de pele e toalha Ginecologia e Obstetrícia e PSs Adulto e de banho Infantil Pacientes em ambulatoriais longo espera período por de consulta Oferecer lanches rápidos e nutritivos entre (5) Lanches as principais refeições Distribuição de lanches nos 1300 pessoas foram beneficiadas com este 03 ambulatórios do HC nos serviço em 2014 períodos médica e ou exames matutino e vespertino composto de café, chá mate, pão e bolacha salgada e doce; Falta de enxoval infantil Doação de enxovais para (6) por bebês cuidados insuficiência financeira nascidos na Maternidade do HC AVHC e os Doação de enxovais para com os parte das crianças nascidas recém-nascidos Foram beneficiadas 140 crianças em 2014 na enfermaria de ginecologia e obstetrícia do HC Paciente renal em com tratamento falta Natal Perfumado (7) UTR Solidária ou Doação de Kits composto Foram beneficiadas pessoas 480 pessoas em por 2014 sabonete, insuficiência de produtos escova de higiene para o auto desodorante. creme dental e e cuidado; O tempo de espera em Promover saúde através de (8) Sala de Espera: Abordagens uma instituição de saúde ações Minutos para Saúde reuniões gera englobando sentimentos como informativas ansiedade, medo, angustia educativos dos frente campos da ao diagnóstico, prognóstico e tratamento. coletivas abertas aspectos antecedendo diversos médicas saúde, pediatria. em as consultas ambulatoriais em Ocorrendo de proporcionando assistência segunda a sexta feiras com no cuidado da pessoa que exposição participa aproximadamente e sua família, oral de 20 Foram beneficiadas 1.600 pessoas no ano de 2014 estimulando a busca por minutos direitos. Estado depressivo devido Estimular a internação hospitalar; positivos e momentos de Saudade alegria e descontração de de casa, dos familiares e amigos forma a pensamentos elevar a (9) Falando de Mães Dia das Mães (1) Apresentações de peças 260 pessoas beneficiadas em 2014 teatrais e musicais; (2) Dinâmicas e exercícios auto de estima. relaxamento físico e mental; (3) Distribuição de presentes; (4) Corte de maquiagem, cabelos, manicure, pedicuri e outros; (5) Massoterapia; Insegurança e pouco Promover, através de (10) Capacitação conhecimento acerca da palestras informativas e legislação que fundamenta motivacionais, a reflexão diariamente procedimentos e rotinas crítica acerca de Temas de idosos, a fim de esclarecer no tratamento de saúde de interesse dos profissionais acerca crianças e idosos da saúde. legais de tais intervenções e Técnico-profissional Palestras oferecidas aos profissionais que atendem crianças das implicações procedimentos, preconiza e conforme Estatuto da Criança e do Adolescente- 490 profissionais do HC foram beneficiados no ano de 2014 ECA, Estatuto do Idoso e Lei da Informação entre outras. O pouco conhecimento Dar visibilidade aos direitos (11) O Direito a ter Confecção de informativos acerca dos direitos das sociais Direito: que serão entregues com as pessoas pacientes do HC e civis dos proposta informação uma de devidas e setores cidadania orientações de obstetrícia, pediatria, nos ginecologia enfermaria PS 990 pessoas beneficiadas em 2014 infantil e de e enfermaria de pediatria. A alta hospitalar após o Ensinar a mãe às técnicas (12) Mamãe Coruja: -Esclarecer nascimento de um filho é de Educação em saúde mães um momento de dúvidas para na mãe-bebê, quanto as aleitamento aleitamento o técnicas de desenvolvimento materno, o neuropsicomotor que gera insegurança. criança. materno bom da atenção ao dúvidas quanto ao das vínculo aleitamento cuidado com recém- materno e desenvolvimento nascido e cuidadores motor através de palestras, folders e cartilhas proporcionando acolhimento o às mães durante o pós-parto; - Desenvolver educativas ações englobando aspectos educativos na área humana e da saúde; - Proporcionar uma 105 pessoas beneficiadas em 2014 assistência cuidado integral com o no recém- nascido e seus cuidadores; - Reduzir a ansiedade melhorando a autoconfiança materna nos cuidados gerais com o bebê. A rotina do acompanhante Oferecer de acompanhantes crianças para os e (13) Saúde em Movimento Projeto realizado duas vezes na semana com uma hospitalizadas é carregada profissionais da enfermaria proposta de alongamentos, de a pediátrica do HC, Ginástica exercícios sensação de impotência, laboral, possibilitando um massagem, relaxamento e cansaço momento de auto-cuidado respiratórios. stresse e devido estado irritabilidade de que com a saúde população, promoção da de cuidar. qualidade mudança do auto- desta acompanham o processo de de 95 pessoas beneficiadas em 2014. vida foco e de atenção e socialização. O processo de Se apropriar de brincadeiras Foram contexto hospitalar com o como adolescentes em 2014. criança e o adolescente intuito os superação do difícil processo alteram suas vidas como efeitos negativos advindos de internação/hospitalização, um todo desiquilibrando da hospitalização. minimizando a ansiedade, os hospitalização para a Inserção de do brincar minimizar no (14) Brincarterapia; estratégia de beneficiadas 160 crianças e seu organismo interna e receios e as angústias frente externamente. aos procedimentos hospitalares. Este atende crianças a projeto e adolescentes internados em atividades em oficinas de artes plásticas como escultura, pintura, desenho e gravura. O Idoso devido ao seu Fortalecer a participação (15) Vem Cuidar de Promoção processo dos idosos em atividades Mim musicais e conversa em de envelhecimento, apresenta de maior e importância da integração e convivência, vulnerabilidade frente aos socialização promovendo a internados períodos humanização em saúde. médica fragilidade de internação lazer, mostrar da de incentivando ainda mais, desagradável. facilitando rodas de sala de com nas e tornando a hospitalização, atividades Foram beneficiadas 640 pessoas em 2014. idosos clinicas cirúrgica, o diálogo e os relacionamentos interpessoas entre pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde. A hospitalização para os Promover a reflexão acerca (16) idosos caracteriza-se por do Acolhendo depressão, hospitalização no sentido solidão, processo de Acolher Promover reuniões com pacientes, acompanhantes/cuidadores Foram beneficiadas 680 pessoas em 2014. insegurança vulnerabilidade e de entender melhor este e pessoal, processo e colaborar com o temas tratamento tratamento social e familiar. familiares abordando relacionados equipe ao proposto pela multiprofissional, motivando a discussão e reflexão acerca deste importante processo. O tratamento quimioterapia deixa pacientes fragilizados passíveis de em Desenvolver os humanizadas em saúde na e cuidados mais específicos de saúde. ações central de Quimioterapia (17) Humanização em quimioterapia Os profissionais RIMS/HC/UFTM da prestam assistência continuada aos pacientes Clínica internados de Hamatologia; desenvolvem educação ações em conforme na de saúde demanda e durante sessões de quimio; promovem educativas ações e sócioveiculam informações sobre direitos da pessoa em tratamento de câncer; incentivar hábitos saudáveis no tratamento à doença; Foram beneficiadas 320 pessoas em 2014. Falta de adequada capacitação Geral: (18) para Melhorar a qualidade do Humanização: trabalho registros reflexão acerca do trabalhadas em encontros e desenvolvidos, as relações cuidado integral em quinzenais e mensais, no sociais e a comunicação Saúde considerando os seguintes a efetividade nas informações encaminhamentos complexo do HC e entre os Caminhos usuários, da uma A partir de dezembro de 2014 as ações 280 pessoas beneficiadas em 2014 serão Temas: profissionais e gestores do - Humanização hospitalar; HC, como também entre as - instituições de saúde. institucional; Marketing pessoal e - Comunicação; . - Técnicas de inteligência emocional. - Motivação para o trabalho; - Acolhimento com escuta dirigida; Acolher familiares e cuidadores e capacitá-los para um cuidar humanizado e adequado a cada tipo de tratamento Proporcionar atenção à saúde no domicílio aos pacientes egressos do Hospital de Clínicas da UFTM. (19) PADHOSP Ampliar as ações de saúde de um hospital público universitário; Incentivar a participação do discente na atenção domiciliar delegando atividades conforme qualificação e nível de competência; Oferecer à família orientações que melhor auxiliem na assistência e apoio ao paciente; Contatar profissionais de saúde visando garantir a assistência Oram beneficiados 04 pacientes por semana; 16 ao mês, totalizando 192 no ano de 2014. da rede básica de saúde ao paciente; Avaliar a situação de saúde, socioeconômica e estrutura familiar das pessoas atendidas. Visitas domiciliares, semanalmente, com o objetivo de verificar, orientar e fazer encaminhamentos pertinenetes ao tratamento adequado e manutenção dos ganhos obtidos; Oferecer assistência de - Prestar assistência religiosa O número de pessoas beneficiadas no período religiosa e espiritual aos Assistência Religiosa e espiritual aos pacientes, de janeiro de 2012 à dezembro de 2014 foi de pacientes, e Espiritual - Care familiares, e 52.412, sendo 11.830 em 2012, 14.452 em acompanhantes, docentes, discentes e servidores que a 2013 e 26.130em 2014. Podemos inferir que familiares, solicitarem, houve um aumento crescente da população. discentes, Apoio religioso e espiritual. (20) Comissão docentes respeitando a docentes, funcionários da sua vontade e convicções; UFTM - Oferecer os benefícios da e a comunidade externa em conforme necessidades apresentadas respeitando diversas. geral, prática religiosa-espiritual, como bem-estar psicológico e (satisfação com a vida, afeto crenças positivo e moral elevado) e menos depressão, ideação e comportamentos suicidas e abuso de drogas e álcool; - Regulamentar e definir os horários de visitas religiosasespirituais de acordo com normas do Hospital de Clínicas da UFTM; -Participar e colaborar no debate ético, bem como nas comissões trabalho ou grupos de para que for designado; - Estabelecer bons níveis de colaboração e comunicação com os diversos serviços do âmbito Hospitalar particularmente, com e, as equipes clínicas; - Promover, colaborar ou organizar palestras, cursos e ações temáticas culturais relativas com à intervenção do Care; - Promover visando pesquisas evidenciar os benefícios da religiosidade/espiritualidade na melhoria da saúde; - Estabelecer parcerias de natureza cultural e/ou de solidariedade com a comunidade; - Desenvolver atividades de voluntariado. Usuários, familiares acompanhantes de e Veiculação de informações carentes informações e A AVHC atua nas seguintes Com 500 pessoas beneficiadas diariamente; acerca do HC e UFTM, áreas bem como (21) AVHC do Hospital de 2.500 semanalmente; 10.000 mensalmente, Clínicas: atendimento nas totalizando 120.000 (cento e vinte mil) durante central, do encaminhamentos encaminhamentos portarias adequados a atender às diversos. Ambulatório Maria da Glória suas necessidades saúde e outros. de e no Pronto-Socorro; atividades festivas como comemorações de Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal e Dia da Criança, além de projetos contínuos que incluem a compra de equipamentos para o HCUFTM e o fornecimento o ano de 2014. diário de alimentação para pacientes carentes, doação de kits de higiene pessoal, roupas, enxovais e alguns medicamentos. Ofertar ginástica laboral Reduzir os danos a saúde de forma dinâmica aos dos funcionários dos setores realizam do Hospital de Clínicas da grande carga horária; UFTM, Conscientizar a criação de para desenvolvimento o da melhor qualidade de vida. servidores (22) Agita Servidor Com 80 pessoas beneficiadas mensalmente. Com 120 pessoas beneficiadas mensalmente. que atividades com hábitos saudáveis; Correção de Vicios posturais que podem causar danos ao longo da jornada de trabalho; Diminuir a sobrecarga dos trabalhadores Realizar uma assistência Avaliar a ferida quanto à (23) multiprofissional extensão, bordas, aspecto, Ambulatorial hidratação entre outros; Pacientes Tomar decisões quanto à Feridas Crônicas portadores crônicas de aos feridas Atendimento a com conduta a ser implementada; Realizar curativo; Orientar paciente e família sobre cuidados com as lesões no domicílio; Estimular hábitos para prevenção de lesões; Trabalhar de forma multidisciplinar, assistindoo de forma biopsicossocial. Avaliar problemas sociais; Proporcionar Assistência uma Humanizada Multiprofissional. Divulgar o programa de Divulgar as atividades (ex: (24) Residência Integrada projetos extensão, Residência Integrada em eventos, palestras) Multiprofissional em Multiprofissional Saúde, Federal Mineiro. da do de Universidade realizadas pelos residentes Saúde Triângulo do programa de Residência UFTM Integrada Multiprofissional em Saúde junto com os tutores e preceptores do Site (RIMS) da - Com 300 pessoas beneficiadas mensalmente. programa, usuários, servidores, graduandos, profissionais e comunidade externa; Facilitar a comunicação entre os próprios residentes, tutores, preceptores e envolvidos direta ou indiretamente no Programa da RIMS – UFTM; Possibilitar espaços de discussão que favoreçam o trabalho das equipes multiprofissionais. Realizar uma assistência Realizar multiprofissional multiprofissional pacientes com HIV/AIDS. à assistência e humanizada; Realizar saúde tratamento Atendimento domiciliar aos pacientes da unidade educação com (25) enfoque em em de doenças infecto- no contagiosas (UDIP) ambiente domiciliar; Identificar dificuldades de Com 64 pessoas beneficiadas mensalmente. adesão ao tratamento; Orientar o paciente quanto a importância à adesão ao tratamento. Realizar uma assistência Realizar multiprofissional multiprofissional à pacientes com HIV/AIDS. assistência e humanizada; Realizar saúde Atendimento ambulatorial Com 106 pessoas beneficiadas mensalmente. na unidade de doeças educação com (26) enfoque em infecto-contagiosas no tratamento; Identificar dificuldades de adesão ao tratamento; Instigar o paciente para importância à adesão ao tratamento. Profissionais de saúde Propiciar um ambiente de (27) estão propensos a serem acolhimento e vínculo entre daquele que Cuida acometidos por problemas os profissionais da Unidade os profissionais da Unidade tanto Matricial Matricial físicos, quanto psicológico-afetivos, vindo a adoecer fatores por vários relacionados ao Júnior. Valdemar Hial Cuidando -Proporcionar momentos de interação, socialização entre Valdemar Hial Júnior. -Trabalhar sentimentos por os meio de Com 280 pessoas beneficiadas mensalmente. trabalho. atividades expressivas. Uma das formas de se Promover realizar (28) Sala de Espera Desenvolver assistência à saúde. como Estratégia de educativas, saúde no nível primário de Propiciar um ambiente de Educação em Saúde preventivo e de promoção da atenção acolhimento e vínculo aos na Unidade Matricial saúde, usuários. de Saúde Valdemar necessidades dos usuários. Hial Júnior. Incentivar o empoderamento promoção é através da da educação que se constitui melhoria da um conjunto de saberes e ações de caráter direcionadas práticas orientados para a dos prevenção de doenças e autocuidado às quanto ao e a promoção da saúde (REIS, corresponsabilização pela 2014). sua saúde. Dar visibilidade aos Divulgar o HC e suas serviços oferecidos pelo atividades, HC, para as comunidades Ressaltando da sua interna e externa. importância para os usuários do SUS usuários (29) Dia do Hospital Apresentações culturais: de Clínicas. -17 de dezembro de cada “Presépio Vivo” Insttuição, externamente. 9. Prioridades para 2015: Foram beneficiadas em 2014 900 pessoas ano- Teatro com o tema -Divulgação do Com 74 pessoas beneficiadas mensalmente. PDE interna da e Reuniões mensais para discutir, propor, planejar, implementar e acompanhar o desenvolvimento da cultura institucional da humanização em saúde; Desenvolver ações para a qualificação das práticas de Gestão e de Atenção em saúde; divulgar as Diretrizes da PNH e plano de trabalho do GTH no HC e Ambulatórios da UFTM e nos diferentes meios de comunicação; estudar, de forma contínua e sistemática as ações humanizadas em saúde sugeridas e divulgadas pelo Ministério da Saúde e outros órgãos; motivar, através de ferramentas adequadas todos o s atores envolvidos no processo, através de palestras e oficinas; Promover a Educação Permanente dos trabalhadores, sempre que necessário e possível; Monitorar as ações humanizadas, através das Linhas de Cuidado em Saúde, fazendo uso de ferramentas adequadas; promover ações que assegurem os direitos dos usuários, controle social e ações de promoção à saúde com base na Lei de informação (nº 12.527/11) e outras legislações; promover, em parceria com a Gerência de Ensino e Pesquisa, a pesquisa em humanização a fim da elaboração e publicação de trabalhos científicos; avaliar, de forma contínua e sistematizada, as ações do GTH/HC/UFTM em reuniões do grupo de trabalho. 10. Considerações: No HC, desde outubro de 2014, com o mapeamento da Linha de Cuidado Materno Infantil e reestruturação do Pronto Socorro, as ações humanizadas em saúde, contempladas em plano de implementação e monitoradas regularmente, ficaram evidentes, dando a real noção da qualidade dos serviços prestados. De forma semelhando, com a implantação e implementação do PDE da instituição, composto por 17 Nós Críticos e mais de 260 ações previstas no período de 24 meses, todos os serviços prestados ficam evidentes e passíveis de avaliação, o que se confirmou em pesquisa de satisfação do usuário, aplicada pelo serviço de ouvidoria, em junho de 2015 com 92% de aprovação. 11. Referências bibliográficas: - www.saude.sc.gov.br/hijg/GTH/Cartilha da PNH.pdf