Humanização hospitalar e a qualidade de vida dos pacientes

Propaganda
Humanização hospitalar e a qualidade de vida dos
pacientes oncológicos
O Instituto de Oncologia do Paraná possui entre os seus valores o humanismo na
relação com o paciente e, a cada ano que passa, a importância deste princípio
aumenta ainda mais, possibilitando que todas as pessoas que utilizam os
serviços do IOP possam receber o melhor tratamento.
Na oncologia a humanização é ainda mais importante, pelo fato de lidar com uma
doença carregada de estigma de muitos mitos e medos. Mesmo com os avanços
da medicina, aumento das taxas de cura, parte das pessoas ainda associa câncer a
sofrimento, dor, mutilação e morte.
De acordo com o oncologista clínico da unidade IOP no Oncoville, Dr. João Soares
Nunes, a preocupação com a humanização é um conceito recente, que vem
fortalecer a relação médico-paciente, reconhecendo no paciente questões que
vão além da cura da parte física ou do tratamento exclusivamente da doença. “A
humanização abrange todas as possíveis demandas do paciente e família, tais
como emocionais, conforto no espaço físico, apoio social, eficiência dos
processos, entre outras. Todo o trabalho consiste em qualidade do tratamento
combinado a respeito e carinho para com o paciente e família”, diz.
Ao acolher diversas necessidades do paciente e da sua família, a humanização
durante o tratamento oncológico permite criar uma relação mais próxima e
global da equipe multiprofissional com o paciente, encontrando soluções para
problemas que o médico isoladamente não está atento e que impactam
negativamente na qualidade de vida. “Antes a preocupação era somente ter a
melhor taxa de cura, sem observar se o paciente estava com outras
preocupações. A humanização, com uma visão mais humana do paciente, dá
abertura para que ele participe das prioridades do seu acompanhamento”,
aponta.
Quando o paciente se sente bem acolhido, vários benefícios são notados em
relação ao tratamento. “Quando a humanização é bem trabalhada, percebemos
uma adesão maior durante todo o processo de consultas, quimioterapia,
radioterapia e outros tratamentos complementares, resultando num impacto
positivo nas taxas de cura. Isso gera mais satisfação e confiança nos médicos e
em toda a equipe, criando um ciclo virtuoso”, ressalta o oncologista.
Para melhorar a qualidade de vida do paciente, deve-se ter a preocupação
constante com a humanização, o que já é realidade dentro de algumas clínicas e
hospitais do Brasil. “Todos devem ter a consciência de que o paciente deve ser
visto como um todo, além da parte física, é preciso considerar também a parte
emocional, familiar, social, financeira e tudo o que puder atrapalhar o bem-estar
durante o tratamento. Para esta abordagem é fundamental a integração
humanizada de toda equipe multidisciplinar”, finaliza.
Download