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Propaganda
E STA D O D E M I N A S
●
T E R Ç A - F E I R A ,
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1 5
D E
M A I O
D E
2 0 1 2
CULTURA
EM MOVIMENTO
NOVIDADE NA REDE
Regina Spektor acaba de divulgar o video Call
them brothers. O álbum What we saw from the
cheap seats será lançado em junho. Confira em
www.youtube.com/watch?v=nBnjLsUqYBY>
MANDEL NGAN/AFP-27/5/10
brit-pop
Em voo solo
N A P R AT E L E I R A
LOGON/TATU FILMES/DIVULGAÇÃO
ERA VARGAS 1930–1935
JEFF FUSCO/GETTY IMAGES/AFP-11/11/11
ARTHUR G. COUTO DUARTE
Espécie de adaptação da história bíblica de Caim e Abel para
o rock’n’roll, a saga dos irmãos
Liam e Noel Gallagher – felizmente, ainda sem registro de
homicídio! – não parece ter chegado a seu fim nem mesmo
com a dissolução do Oasis. Ainda se digladiando na esfera jurídica, Noel move processo contra
o irmão, no qual não só o acusa
de ter interrompido vários shows de sua antiga banda, mas
também de quase tê-lo nocauteado com sua guitarra em um
camarim. Por seu turno, Liam se
referiu a Noel como um “parasita desgraçado” e um “completo
idiota” em recente depoimento
à imprensa, acusando-o de abusar do repertório do Oasis durante a turnê de divulgação do
seu primeiro trabalho solo.
Aliás,nessenovocampodebatalha,foiLiamquemsaiunafrente com o Beady Eye e seu Different gear, still speeding (2011),
porém a cômica fixação do cantor-compositor em John Lennon (vide a faixa The roller, um
autêntico caraoquê de Instant
karma) e pastiches do próprio
Oasis colocam em xeque o talento daquele que um dia recebeu um prêmio da indústria fonográfica com a frase lapidar
“aceito que agora sou um gênio,
como Deus”. Ponto para Noel,
Noel Gallagher mostra seu talento longe da sombra do irmão Liam
que confrontou a marmita requentada do irmão com seu aditivado High Flying Birds.
LançadohápouconoBrasilpeladobradinhaSourMash/Universal em uma edição de luxo com
um DVD bônus contendo vi-
deoclipes, making-offs e o documentário It’s never too late
to be what U might have been,
o álbum de estreia de Noel não
deixa dúvidas sobre quem
sempre foi a espinha dorsal do
Oasis. Ainda que a voz e a irre-
verência de Liam sempre estivessem em primeiro plano, foram as superlativas composições de Noel – de estalo, impossível deixar de fora coisas como
Don’t look back in anger, Wonderwall ou Live forever quando
se pensa nas melhores músicas
do rock inglês feitas nos anos
1990 – que proveram estofo ao
mito brit-pop. Algo que pode
ser atestado novamente na homônima gravação de Liam e
seus novos acólitos.
Pródigo em referências inusitadas – ao longo da gravação, reverberações do jazz de New Orleans, batidas tecno, house e disco, orquestrações à la Burt Bacharach e Ennio Morricone, acordes
lisérgicos e do rock rural norteamericano certamente vão provocar expressões de surpresa no
ouvinte –, mas sem se furtar às
esperadas retomadas da estética
do Oasis, a High Flying Birds
mostra seu mentor disposto a
ampliar suas fronteiras sônicas.
Se o Beady Eye soa como um Oasis sem as músicas daquele, faixas como AKA...What a life, The
death of you and me, Dream on e
Soldier boys and Jesus freaks
mostram que os “pássaros” comandados por Noel Gallagher já
alçaram voo para outras paragens, novas alturas.
revelação
ILANA LANSKY/DIVULGAÇÃO
Novos rumos
KIKO FERREIRA
O mineiro Pedro Vianna está
lançando seu primeiro disco solo, Outros sentidos, pregando
um universo além da percussão,
seu principal objeto de estudo e
execução: “Pensei em fazer um
disco que não puxasse a sardinha para a percussão propriamente dita, embora eu seja percussionista. Queria trazer outros
músicos, de formações diferentes, para soar juntos da minha
percussão. Explorar sonoridades universais e habilidades no
âmbito da burocracia musical,
que precisavam ser conhecidas
e exercitadas.”, define Pedro.
Seguindo a tendência atual
do músico, que comanda todo
o processo de execução de um
disco, ele foi construindo o
trabalho aos poucos, da composição à gravação e distribuição, incluindo concepção da
capa, registros burocráticos e
a parte técnica. Daí o nome do
CD. Todos os sentidos a serviço da música.
Mesclando o tambor de congado a instrumentos mais “ortodoxos”, como piano, guitarra,
saxofone e teclados eletrônicos,
ele busca resumir a formação,
eclética a atemporal: “Cresci na
capital, ouvi e ainda ouço de tudo, desde as coisas mais tradicionais até o rock dos anos 1970, o
pop dos 1980, jazz, música jamaicana, indiana, africana, árabe, cubana, o cenário de bandas
e artistas que surgiram a partir
da década de 1990 até os dias de
hoje. Ouço tudo”, conclui , antes
de definir sua proposta artística:
“Sou um percussionista que
procura pela música, seja em
qual linguagem ou estética for
ou estiver a música”.
O álbum abre com Aboio certo, criado a partir de uma viagem ao interior e inspirado nas
ideias de O samba chora, de Kiko Klauss, e mescla influência
do blues, do canto de trabalho,
da música árabe e, claro, do
aboio, com um tanto de Alceu
Valença no pano de fundo. Parente do jazz, Perdidas é uma
viagem por uma trilha de bicicleta na subida da BR-040, na saída de Belo Horizonte, com direito a groove e um sax viajante.
Ainda nesta abertura dedicada à
natureza, As águas trata do encanto do homem pelas ondas e
correntes, com um texto de Hilda Hilst amarrando as ideias:
“tua boca, minha trilha”.
O samba Mal-me-quer, que
Pedro conheceu num disco do
grupo Aquarela Carioca com
Ney Matogrosso, ganha versão
instrumental e elétrica, com
guitarra na linha de frente. Bateia, que abre com canto em yorubá, surgiu de um improviso
de baixo feito por um amigo,
um funk climático, com trumpete à la Miles Davis. Depois de
uma rápida passagem pelas influências do congado, na vinheta Poesia bantu, vem o lirismo
bucólico de Lapinha, conduzido
por uma acordeom nostálgico e
sentimental. E, para confirmar o
ecletismo anunciado, ele apresenta a bossa-jazz Um índio tu
serás, de inspiração sessentista,
Vianna fez o que queria em seu
primeiro CD: explorar sonoridades
encerrando o disco com a climática Momentaufnahme (“instantâneo”, no idioma eslavo),
um quase reggae que celebra a
vida, de riscos e encontros.
É disso que trata o disco: de
encontros, de riscos, de caminhos nem sempre paralelos,
nem sempre convergentes, mas
possíveis. E que Pedro Vianna
não tem medo de percorrer.
A Marvel disponibilizou em
seu site oficial 268 histórias em
quadrinhos totalmente
gratuitas para leitura na
internet. Entre elas, estão
clássicas aventuras do
Homem-Aranha em 1994 e
também sagas mais recentes,
como Vingadores vs. X-Men, de
2012. O endereço? Simples:
marvel.com.
Mortal kombat
tem versão para
PlayStation Vita
A versão de Mortal kombat para
PlayStation Vita chega ao Brasil
em junho por R$ 149,90.
O jogo traz uma experiência
de jogo imersiva, com novas
características de jogabilidade
e conteúdo completo
desenvolvido exclusivamente
para o sistema portátil.
Saiba mais em
facebook.com/wbgamesbr.
O time de grandes cantoras de soul e rhythm’n’blues ganha mais um
nome de peso. Em seu primeiro disco, Rebecca Ferguson mostra que
não veio a passeio. Revelada dois anos atrás no programa de TV The
X factor (exibido pelo canal Sony), ela faz sua estreia com a
segurança das grandes divas do momento, como Adele, Duffy, Joss
Stone, Macy Gray, Gabriella Cilmi e até a falecida Amy Winehouse. A
pegada é parecida. Além do CD, a gravadora divulgou um DVD
promocional com cinco clipes e um
SONY/DIVULGAÇÃO
breve depoimento da artista que
atestam sua elegância, boa
presença de palco e talento para
cantar e compor – ela é autora das
10 faixas, produzidas por
profissionais competentes como Eg
White, Fraser T. Smith e Claude
Kelly. O primeiro single é
Nothing’s real
but love. (MS)
DESCOBRINDO BEETHOVEN/DESCOBRINDO VIVALDI
A divulgação na internet do hit pornô de Valesca Popozuda e MC
Catra levantou discussões sobre os limites da baixaria e as
possibilidades de estrago que uma letra de péssimo gosto pode
provocar numa criança com gosto em formação. Por estas e
outras é que a série de discos Descobrindo…, que procura
simplificar a música de grandes mestres para apresentá-la a
bebês e crianças, é sempre bem recebida. Os volumes mais
recentes são dedicados a
MCD/DIVULGAÇÃO
Beethoven e Vivaldi. Pablo
Duchovni arranja e executa
trechos de obras conhecidas dos
autores clássicos em versões
delicadas, capazes de lembrar as
antigas caixinhas de música.
Recomendada a partir do
quinto mês de
gestação.(KF)
Lançado em 1984, Still hungry é tido como um dos mais
relevantes discos da história do heavy metal norte-americano.
Em 2004, por ocasião do 20º aniversário da sua edição original,
seus integrantes tiveram a idéia de regravá-lo na íntegra, sob o
empuxo da volta do Twisted Sister aos palcos com sua formação
clássica. Com peso adicional e uma crueza calculada que as
distingue dos seus registros de
ARMOURY RECORDS/ST2/DIVULGAÇÃO
2004, temas clássicos como
We’re not gonna take it, I wanna
rock e Burn in hell continuam tão
relevantes quanto antes. Pena
que tal impacto seja amortecido
por múltiplas faixas bônus que,
em sua imensa maioria, acabam
por depor contra o próprio
grupo. (AGCD)
SAMBALADA – O SOM DA SUA FESTA
Para quem é fã do chamado pagode, esta coletânea é um prato
cheio. O samba de raiz fica meio esquecido, mas de vez em
quando dá para ouvir um batuque mais caprichado, de gente que
entende do ritmo e é capaz de produzir uma roda mais
animadinha. Mas evidentemente a seleção tem altos e baixos.
Entre os momentos mais felizes, o grupo Revelação comparece
com Tá escrito e o medley que juntou a batida afro de Levada
louca, Maimbé Dandá e
DECK/DIVULGAÇÃO
Dandalunda. E embora distante
de seus melhores trabalhos, o
veterano Arlindo Cruz emenda
Entra no clima e Para de
paradinha. E tome Sorriso
Maroto, Exaltasamba, Bom Gosto,
Art Popular, Clareou, 100% e o
cantor Chrigor. (MS)
vídeos
Body of proof,
saiu em DVD
A série Body of proof,
exibida no Brasil pelo
canal pago AXN, está
chegando às lojas. A
produção tem sua
primeira temporada
lançada em DVD.
Dana Delaney (de
Desperate
housewives)
interpreta a protagonista, uma
neurocirurgiã obrigada a trabalhar
como médica legista.
ABC/DISNEY/DIVULGAÇÃO
Site da Marvel
na internet já
liberou 268 HQs
games
HEAVEN
STILL HUNGRY
E TEM MAIS...
quadrinhos
O cineasta Eduardo Escorel
reconstitui episódios marcantes
das primeiras décadas do século
20 em três documentários
reunidos neste DVD: 1930 –
Tempo de revolução, 1932 – A
guerra civil e 1935 – O assalto ao
poder. Com minucioso trabalho
de pesquisa e uma produção
esmerada, que tomou 20 anos
do diretor, a série se destaca
não só pelas imagens raras, mas
também pela coleta de
depoimentos de importantes agentes e testemunhas daqueles
tempos, como Luiz Carlos Prestes, e cientistas políticos e
historiadores, como Paulo Sérgio Pinheiro e Boris Fausto. No
centro está mesmo Getúlio Vargas, mas remonta ainda aos
governos de Arthur Bernardes (1922–1926) e Washington Luís
(1926–1930), tudo devidamente contextualizado. Espera-se
agora o complemento, com Imagens do Estado
Novo, cobrindo o período de 1937 a 1945 e
prometido para este ano ainda. (Mário Sérgio)
SIMPLES
Ex-participante do reality show tabajara Astros, o paulistano
Wander Peixoto já deu mostras da sonoridade que agora desfia
em seu primeiro CD solo ao compor a música de abertura para a
telenovela Vende-se um véu de
EPICENTRO PRODUÇÕES/DIVULGAÇÃO
noiva. Dramalhões à parte,
Peixoto não vai além de baladas
rasas e do romantismo piegas
que impregna faixas de títulos tão
singelos quanto Um novo amor,
Virtual love, Será que é amor? e A
canção que traz você
pra mim. (AGCD)
C
Ruim
O
Regular
T
Bom
A
Ç
Muito Bom
Ò
E
S
Ótimo
Download