RELEASES QUARTO DE TOM Formado por professores do Conservatório Estadual de Uberlândia, músicos que já se destacam por seu desempenho profissional e por seu compromisso com a arte, o grupo QUARTO DE TOM se dedica à interpretação da musica popular com ênfase nos ritmos afrobrasileiros e latinos. Em seu repertório destacam-se obras de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Tom Jobim, Baden Powell, Milton Nascimento, Hermeto Paschoal, Chick Corea, Paquito D’Rivera, entre outros. Atualmente, vem trabalhando na divulgação do CD “Parangaba”, com direção, produção e composições de Adriano Giffoni (renomado contrabaixista e compositor). O grupo, que existe desde 1997, tem atualmente em sua formação Regina Romanielo na flauta, Cícero Mota no violão, Kleper Resende no contrabaixo e violoncelo e Alex Mororó na percussão, e já se apresentou em várias cidades mineiras como Belo Horizonte, Araxá, Ituiutaba e Araguari, em intercâmbios entre Conservatórios e em projetos internos na cidade de Uberlândia. Em 2003, o recebeu o prêmio de Mérito Musical na categoria Música Instrumental, concedido pela Câmara Municipal e pela Secretaria de Cultura de Uberlândia. Em 2006, foi o único grupo musical da região do Triangulo Mineiro a ser selecionado para se apresentar no Conexão Telemig Celular. A importância de cada timbre no grupo, faz com que os músicos sejam dependentes uns dos outros. A necessidade de estar sempre aprendendo dá ao Quarto de Tom a responsabilidade perante o seu ofício. E, finalmente, o reconhecimento pelo talento alheio, os leva ao respeito e à admiração essenciais no trabalho em grupo”. DUOFEL Quando o Duofel iniciou seu projeto comemorativo de 25 anos de carreira, ousou na criação de vários produtos, entre eles, o DVD “Frente & Verso”, gravado ao vivo, trazendo um pouco de cada instante da carreira e lançado pela gravadora MCD em 2004, e o CD “Precioso”, um álbum gravado em estúdio, com repertório inédito e inspirado no cotidiano da cidade de Manaus, lançado no final de 2005 pela Fine Music, recém criada por eles. Surge então o disco “Duofel Experimenta”, o segundo trabalho de uma nova fase e um marco de independência total desde que abriram este misto de gravadora, editora e distribuidora, criada para lançar, exclusivamente, os seus discos, “sem discriminação ou boicote criativo”. Pode parecer sem sentido um grupo instrumental reclamando de boicote de gravadora. Mas esse boicote criativo, mesmo que sutil ou até subjetivo, incomoda quem faz música com a alma. Mais que isso, depois de 29 anos de carreira, Luiz Bueno e Fernando Melo constataram que tinham um público cativo e seleto e, graças ao suporte das novas tecnologias e da Internet, perceberam que era hora de eliminar os intermediários, de travar um contato bem direto com seu público. Comprovada a funcionalidade da Fine Music com o disco Precioso, a dupla sentiu segurança para lançar o disco mais experimental de sua história, o nono da carreira, batizado com propriedade de “Duofel Experimenta”. E foi tamanha, a experimentação, que rendeu um álbum duplo. Os discos “Playing at Home” e “Lounge Eletrônico”, apesar de tão díspares, estão juntos num mesmo álbum, justamente porque se completam, uma vez que causam sensações opostas. Enquanto o Lounge Eletrônico empolga, evoca energia, dá gás, o Playing at Home proporciona divagação, relaxamento, reflexão. Se um acelera antes de ir para uma balada, o outro relaxa na volta pra casa. Se um anima em horas de tédio, o outro espairece em momentos de stress. Playing at Home é fruto da realização de uma vontade antiga: sentar em roda e simplesmente tocar com o coração, com a alma aberta, sem pensar em nenhum tema, sem ensaio, sem pausas. Acompanhados dos percussionistas Daniel Moreno (californiano de raízes mexicanas) e Badal Roy (indiano introdutor da tabla no jazz, parceiro de grandes nomes do gênero, como Miles Davis, e co-autor de Espelho das Águas, disco do Duofel de 1993), depois de quatro horas de sessão ininterrupta na sala da casa de Badal, nos EUA, nascia um dos discos mais inspirados da carreira da dupla. Lounge Eletrônico também é um trabalho em parceria. O Duofel convidou a dupla, Lunatics, composta dos DJs e produtores Manoel Vanni e Franco Jr. O formato do casamento entre a digitalidade de uma bateria eletrônica e a analogia de um violão de 12 cordas surgiu depois de muita conversa. Assim, o quarteto inventou um novo jeito de fazer música. Fernando e Luiz enviaram aos produtores trechos e fragmentos de músicas previamente compostas, e a partir de uma infinidade de linhas de baixo, melodias e solos de violão Vanni e Franco compuseram músicas eletrônicas, de diferentes vertentes. MAKELY KA Poeta, músico e agitador cultural, Makely Ka é um artista que atua em diversas frentes, incorporando à sua produção um componente crítico e reflexivo. Como compositor, está entre os mais gravados de sua geração, contando já com mais de vinte canções registradas por intérpretes como Alda Rezende, Anthonio, Regina Spósito, Titane, Júlia Ribas, Estrela Leminski, entre outras. Além disso, dezenas de canções suas vêm sendo executadas em shows por nomes como, Ná Ozzetti, Sílvia Klein, Zé Miguel Wisnik, Chico Saraiva e Virgínia Rosa. Em 2003, lançou o trabalho “A Outra Cidade”, em parceria com Kristoff Silva e Pablo Castro e, em 2006, “Danaide”, com Maísa Moura. Também compõe, freqüentemente, para cinema, dança e teatro. Escreveu o livro “Ego Excêntrico” e a “Revista de Antropofagia”. Com notada atuação política na área da cultura, Makely Ka tem rodado o país participando de fóruns e eventos como o Mercado Cultural (Salvador / 2005), o Festival Pré Amp (Recife / 2006) e a Feira da Música Independente (Fortaleza / 2006). Foi representante de Minas Gerais do Fórum Permanente de Música na Câmara Setorial criada pelo Ministério da Cultura (2005) e do Fórum Nacional de Música na Cúpula Social do Mercosul (2006). Recentemente, lançou o disco “Autófago”, primeiro trabalho solo de sua carreira. No palco, constrói um debate poético-musical com grandes criadores da cultura brasileira como Itamar Assumpção, Paulo Leminski, Jorge Mautner, Torquato Neto, Tom Zé, Waly Salomão e Jards Macalé. O álbum é permeado por vinhetas e trechos de falas de personagens tão díspares e curiosos quanto Glauber Rocha, Subcomandante Marcos, Maiakóvski e Hugo Chávez, formando um painel complexo e instigante de referências. Com uma formação básica de violão, guitarras, baixo e bateria, além da intervenção eventual de pianos, sintetizadores, pífanos e percussão, Makely Ka transforma sua verve irônica, sarcástica e combativa, em música e poesia de invenção. Marcado pela irreverência e intertextualidade, "Autófago" retoma o vigor e a malandragem no fazer poético-musical. Acompanham Makely Ka no show “Autófago”, Renato Villaça (guitarra e programação), Rafael Azevedo (guitarra), Fernanda Starling (baixo), D’Artagnan Oliveira (bateria), Alcione Oliveira (Percussão), além das cantoras Maísa Moura e Patrícia Rocha, que também tiveram participação no disco. O vídeo-maker Chico de Paula fica a cargo das projeções de vídeo e poesia do show, além de assinar a cenografia. O QUARTO DAS CINZAS O Quarto das Cinzas é uma fusão da música moderna eletrônica com as raízes musicais brasileiras. Estamos falando de influências ou de impressões, pois a música vem pura, vem homogênea, vem visceral. Por ser experimental, espontânea, é como a chamada escrita instantânea, abre espaço para a criação livre de cada artista. Sem seguir formas ou tendências, o grupo externa uma música que lhes povoa, que povoa as influências que respiram e as que relembram, dentro de suas individualidades. Não é uma simples mistura de estilos. É uma miscigenação, uma ancestralidade eletrônica. É uma música que causa sensações, visualizações, que propõe uma concentração mental, introspecções e reflexões, e também uma descontração, uma sensualidade envolvente, como toda música boa. MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU Banda de rock? Com o nome baseado em um evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal – os Móveis Coloniais de Acaju formam uma banda de estilo singular. No que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara' é possível perceber o rock e ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira. "Como um liquidificador inteligente, eles se utilizam de uma infinidade de gêneros e ritmos sem, no entanto, exalar aquele 'ecletismo' premeditado", analisa o jornalista Hélio Franco (Correio Brasiliense, 13 de maio 2005). Ao longo de sete anos, os Móveis Coloniais conquistaram seu espaço. "A banda começou a tocar em 1998, mas somente agora, depois de diversos festivais e muitos shows, chegou ao disco que, pela sua qualidade, garante a passagem para o primeiro time da música brasileira", comenta o jornalista e produtor cultural Fernando Rosa (Senhor F). A banda tem passagem em eventos como o Humaitá pra Peixe (2007), Festival Indie Rock (2007), Brasília Music Festival (2003), Curitiba Rock Festival (2005), Bananada (2003 e 2004) e Porão do Rock (2000 e 2005). Entre shows e festivais, o grupo esteve ao lado de bandas americanas como Weezer, Live, Alanis Morissete, Simple Red, Slackers e Voodoo Glow Skulls; os ingleses The Rakes, a venezuelana Desorden Publico; e as conhecidas brasileiras Nação Zumbi, Ultraje a Rigor, Ira, Pato Fu, Barão Vermelho, Dead Fish e Los Hermanos. André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, teclados e escaleta), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone) formam os Móveis Coloniais de Acaju.