NOME DO ESTAGIÁRIO

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NÁGILA FRANCINE ROCHA RIBEIRO
PSICOLOGIA HOSPITALAR
Relatório
Final
de
“Psicologia
Hospitalar”
Psicologia,
sob
Estágio
supervisão
Monalisa de Cássia Fogaça
UNINOVE
São Paulo
2011
do
Básico
Curso
da
de
Prof.
Resumo
A inserção do psicólogo no contexto hospitalar se apresenta como prática recente e
permeada de questionamentos frente à dinâmica de trabalho e sua relação com o
paciente. O principal objetivo do psicólogo que atua na área hospitalar é tentar
minimizar o sofrimento do paciente e de sua família. O trabalho é focal, centrando-se no
sofrimento e nas repercussões que o paciente sofre com a doença e a hospitalização,
associado a outros fatores como historia de vida, a forma em que assimila a doença, e
seu perfil de personalidade. O objetivo deste trabalho é o de apresentar a atuação do
psicólogo no hospital geral, suas práticas e formas de intervenção no ambiente
hospitalar. Realizou-se a leitura e discussão de textos diretamente relacionados ao tema
para uma melhor apropriação do assunto.
Palavras Chaves: Psicologia, Ambiente Hospitalar, Intervenção Psicológica, Processo
de Adoecimento.
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Sumário
Introdução................................................................................................ 4
Objetivo (s)................................................................................................. 4
Justificativa................................................................................................ 5
Método...................................................................................................... 5
Discussão................................................................................................... 5
Considerações Finais................................................................................ 6
Bibliografia............................................................................................... 6
Anexos....................................................................................................... 8
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Introdução
O trabalho do psicólogo no contexto hospitalar tem como foco o tratamento dos
aspectos psicológicos entorno do adoecimento. Mesmo hoje, apesar de haver um
número de profissionais na área hospitalar, ainda persiste uma série de dificuldades em
relação à inserção deste profissional no contexto hospitalar. (Ismael, 2008)
Quando se fala de um paciente hospitalizado não se deve excluir os processos
emocionais e sociais na tentativa de compreender e diagnosticar a doença, desde sua
instalação até seu desenvolvimento. Desta forma pode-se dizer que a atuação do
psicólogo hospitalar visa à integralidade do paciente, ou seja, uma visão
biopsicossocial, no qual o foco será o paciente e sua doença, o entendimento e a
elaboração frente ao processo de hospitalização.
Neste estágio básico I percorremos várias temáticas no que tange a atuação do psicólogo
no contexto hospitalar. Refletimos sobre a concepção psicanalítica no hospital, a
importância da interconsulta psicológica, os processos psicológicos envolvidos na dor,
na cirurgia e suas reações emocionais no paciente, a pediatria e suas formas de atuação,
o paciente terminal e seus cuidados paliativos e a comunicação de um diagnóstico
inesperado ou da própria morte.
Os autores utilizados em nossas discussões teóricas foram: Ismael (2008), Parrelli
(2008), Elias (2008), Carvalho e Lustosa (2008), Rabello (2003), entre outros.
Objetivo(s)



Apresentar ao aluno as atividades do psicólogo hospitalar,
suas características e sua implicação com a equipe
multidisciplinar.
Propiciar ao aluno a leitura e compreensão de importantes
aspectos relacionados à prestação de serviços de qualidade
voltados a atenção à saúde da população.
Enfatizar a importância da atuação do psicólogo em equipes
interdisciplinares.
Abordagem teórica / Enfoque: Cognitivo Comportamental,
Fenomenologia, Psicanálise.
Autores de referência: Botega, NJ; Angerami-Camon, VA;
Simonetti A.
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Justificativa
Sabe-se que a inserção do psicólogo no contexto hospitalar se deu de forma gradativa. A
psicologia hospitalar só foi reconhecida no ano de 2000 como especialidade pelo
Conselho Federal de Psicologia. Assim conhecer as formas de atuação do psicólogo
neste campo no trabalho é necessário, pois se identifica outra forma de atendimento e
psicoterapia num contexto, no qual o setting é configurado através da demanda e
particularidades do espaço institucional, ou seja, o psicólogo deverá enfrentar os
desafios de um atendimento, muitas vezes interrompidos por outros profissionais da
saúde.
Método
O estágio básico I foi realizado semanalmente no centro de formação de psicólogos
sobre a supervisão da professora Monalisa de Cássia Fogaça. Foram discutidos artigos
vinculados a proposta de estágio, além de seminários apresentados pelos alunos para
constatar a teoria estudada. Assistimos a um filme, no qual pudemos identificar a
dinâmica paciente-médico, médico-família e equipe multidisciplinar.
Discussão
Comunicar más notícias é, provavelmente, uma das tarefas mais difíceis que os
profissionais de saúde têm que enfrentar, pois implica em um forte impacto psicológico
do paciente e sua rede de apoio. O médico é a melhor pessoa para anunciar o
comunicado, levando em consideração os interesses e crenças pessoais do paciente,
falar com tom de voz suave e utilizar uma linguagem sincera e clara. (Victorino,
Nisenbaum, Gibello, Bastos & Andreoli, 2007) Mas mesmo sendo o médico a melhor
pessoa, ele não saberá confortar e orientar da melhor forma os passos seguintes do
paciente, sendo esta tarefa do psicólogo. A presença deste profissional no contexto
hospitalar é importante, pois ele irá abordar com o paciente e seus familiares a
significação da doença, tentando fazer com que a situação seja aceita de forma positiva
e que não haja a negação dela por parte do doente. (Ismael, 2008)
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No contexto hospitalar, o psicólogo deve buscar estabelecer um contato mais próximo
com outras profissões. A saúde não é de competência de um único profissional, ela é
uma prática interdisciplinar e os profissionais das muitas e diferentes áreas de atuação,
devem agregar-se em equipes de saúde (Lustosa, 2008).
A hospitalização caracteriza-se também como um momento de contato mais próximo
com o sofrimento ou a dor e, por isso, favorece uma situação propícia para a implicação
do sujeito com a sua subjetividade. Isso possibilita uma abertura para a escuta do
inconsciente se o psicólogo psicanalítico se colocar na posição de desejar escutar, ainda
que a busca principal seja da cura da enfermidade inscrita no corpo biológico. (Elias,
2008)
Considerações Finais
Os psicólogos hospitalares atuam como intérpretes das demandas do
paciente, da família e da equipe profissional. Ele ajuda família e paciente a
entender melhor a doença que o atinge.
A psicologia no contexto hospitalar atua para a melhor integração, e
compreensão das diferentes práticas teóricas, minimiza os espaços entre as
diversidades dos saberes, e lapida o cuidado à saúde e a prevenção de
doenças. Através dele é possível estabelecer as condições adequadas de
atendimento aos pacientes, familiares e melhora o desempenho das equipes
Multidisciplinares.
Referências Bibliográficas
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EFKEN, Karl Heinz. Morte e vida: a dialética humana. Aletheia, Canoas,
n. 28, dez. 2008.
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Laura Ziskin: EUA. 1991.
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CARVALHO, Marcele Regine de; LUSTOSA, Maria Alice. Interconsulta
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ELIAS, Valéria de Araújo. Psicanálise no hospital: algumas considerações a
partir de Freud.Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, jun. 2008
ISMAEL, Silvia Maria Cury. A inserção do psicólogo no contexto
hospitalar. . A prática psicológica e sua interface com as doenças. 1. ed.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
JUAN, Kelly de. O impacto da cirurgia e os aspectos psicológicos do
paciente: uma revisão.Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo, v. 5, n. 1,
2007.
MEDRANO, Carlos Alberto; PADILHA, Maria Itayra Coelho de Souza;
VAGHETTI, Helena Heidtmann. O brinquedo terapêutico: notas para uma
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PARRELLI, Ana Lílian M.. Relações entre o pensar e o fazer clínico:
atuação ou prova terapeutica. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, dez.
2008 .
PEREIRA, Fernanda Speggiorin; RABELLO, Getúlio Daré. Aspectos
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VICTORINO, AB et al . Como comunicar más noticias: revisão
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