LITERATURA DE QUASSIA

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LITERATURA DE QUASSIA
Nome Científico: Quassia amara L.
Sinônimos Científicos: Quassia alatifolia Stokes, Quassia officinalis Rich
Nomes Populares: Amargo, pau-quassia, quassia, quassia-amarga, quassia-decaiena, quina, quinarana
Família Botânica: Simaroubaceae
Parte Utilizada: Lenhos
Descrição:
Arbusto grande ou arvoreta de 2-5m de altura, dotada de copa estreita e mais ou
menos rala, nativa do Norte do Brasil, principalmente da região do Baixo
Amazonas. Possui folhas compostas tri ou penta-folioladas, de raque e pecíolo
alados, de 10-15cm de comprimento; folíolos cartáceos, glabros, de cor mais clara
na face inferior, de 4-6cm de comprimento. Inflorescências em racemos terminais,
com muitas flores vermelhas muito vistosas.
Constituintes Químicos Principais: Princípios amargos, quinino, quassinóides,
quassin, quassina, quassimarina, simalikalactona D, neoquassina, hidroxiquassina,
dehidroquassina, isoquassina, isoparaina, nigacillactona, quassialactol, norquassina, e 12α-hidroxi-13,18-dehidroparaina, paraina, iso-paraina, paraina 11acetilparaina, quassinol e quassol A, 18-hidroxiquassina e 14-15-dehidroquassina,
16α-O- metilneoquassina, 1-α-O-metilquassina resina, mucilagens, pectina e
taninos,açúcar,
alcalóides,
óleo
essencial,
matéria
resinosas,
pectina.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE QUASSIA
Indicação e Usos:
Esta planta é largamente usada na região Amazônica desde longa data em
substituição á casca do quinino para malária, contendo muitos dos mesmos
fitoquímicos encontrados naquela planta. Além deste uso é também empregada
com inseticida, tônico e contra febres e hepatite. Algumas tribos amazônicas a
usam em banhos contra sarampo e em lavagem bucal após extração de dentes.
Entre nós, esta planta é considerada tônica, estomáquica e aperitiva, recomendada
para diarreias, prisão de ventre, anemias, problemas hepáticos, estomacais e
gastrointestinais. Sua casca contém muitos fitoquímicos ativos e princípios amargos
considerados 50 vezes mais amargos que o quinino. Além de “quassinóides” típicos
do quinino, contém um outro composto amargo denominado de “quassin”, cujo
amargor desta planta em função de sua presença é avaliado em 40 mil. Contém
ainda quassimarin, uma substância com propriedades antileucêmicas e
anticarcinogênicas. Vários estudos farmacológicos conduzidos no passado com
extratos de sua casca demonstraram ser eficientes no controle de piolho em
crianças. Outros estudos conduzidos na Índia demonstraram atividade larvicida
contra diversos tipos de insetos, incluindo mosquitos e pernilongos. Estudos
recentes conduzidos na Nigéria demonstraram que esta planta tem efeito na
fertilidade de ratos, baixando o número de espermatozoides e os níveis de
testosterona.
Tanto a madeira como as folhas de Quassia amara são utilizadas na medicina. A
escolha da parte dependeria teoricamente do uso pretendido. Assim, a
simalikalactona D e a quassimarina encontradas na folha foram relacionadas com a
atividade contra a malaria e neoplasias. A atividade inseticida foi relacionada as
quassina e neoquassina, encontradas principalmente no caule, porem achadas
tambem nas folhas, especialmente nas folhas jovens.
Estocagem e validade:
Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do
calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
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Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem,
sem alterar as propriedades.
Alterações da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas.
Efeitos Colaterais: Em doses altas, pode produzir diminuição de pressão arterial e
não se deve ingerir acompanhada de bebidas alcoólicas. São registrados problemas
gastrintestinais, cefaleia, tontura e arritmia cardíaca.
Contraindicações: É contraindicado para gestantes, lactantes e para crianças.
Revisão de Interação Altas dosagens podem interferir quando associadas a
drogas para tratamentos cardíacos e anticoagulantes.
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Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
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Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. QUASSIA.
Disponível
em:
<http://www2.far.fiocruz.br/redesfito/v2/revista/wpcontent/uploads/2011/02/Quassia-amara-L.-Simaroubaceae2.pdf>
3. QUASSIA.
Disponível
em:
<http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/quassia.html#.UXGKLZ25d94
>
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