FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI

Propaganda
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
1. Um capnograma com uma linha de base crescente indica:
A) Pneumotórax
B) Defeito na válvula expiratória do ventilador mecânico
C) Reinalação de CO2
D) Assincronia paciente-ventilador
E) Intubação esofágica
2. Ao analisar o Rx de um paciente com pneumonia no lobo médio direito vemos:
A) Condensação com borramento da área cardíaca direita
B) Hipertransparência no terço médio à direita
C) Broncogramas aéreos difusos à direita
D) Opacidade com nitidez do contorno cardíaco à direita
E) Hipotransparência à direita com desvio do mediastino para o mesmo lado
3. Ao extubar uma paciente com disfunção sistólica cardíaca grave,podemos esperar:
A) Diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo
B) EAP por aumento agudo da pré-carga
C) Manutenção da pressão intratorácica
D) Congestão pulmonar por redução da pós-carga
E) Fibrilacão atrial com alta resposta
4. Uma curva volume x tempo que não retorna à linha de base indica:
A) Auto-PEEP
B) Pneumotórax
C) Fluxo excessivo
D) Ciclagem tardia
E) Vazamento
5. Sobre a monitorização da mecânica ventilatória podemos afirmar que:
A) A medida da complacência dinâmica na prática clínica pode ser obtida por meio de uma pausa
inspiratória de, pelo menos, 5 segundos de duração
B) A medida da complacência estática deve ser obtida com presença de fluxo inspiratório
C) A complacência estática é alterada por variações na resistência inspiratória
D) A mensuração da pressão alveolar na prática clínica pode ser obtida por meio de uma pausa
inspiratória de,pelo menos, 2 segundos de duração
E) A pressão obtida ao final de uma pausa inspiratória é denominada pressão média das vias
aéreas
6. Na modalidade volume-controlado, o fluxo ajustado aquém da demanda do paciente gera uma
concavidade voltada para cima em qual curva ventilatória?
A) Volume
B) Fluxo
C) Pressão x Volume
D) Pressão
E) Fluxo x Volume
7. Ventilar um paciente adequadamente requer o conhecimento do seu peso predito. Para
homens, podemos obtê-lo pela seguinte fórmula:
A) 45,5 + 0,82 x (altura em cm – 152,4)
B) 50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4)
C) 40 + 0,91 x (altura em cm – 154,3)
D) 55+ 0,42 x (altura em cm – 153)
E) 60 + 0,82 x (altura em cm – 153)
1
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
8. A monitorização da pressão de perfusão cerebral pode ser obtida pela seguinte fórmula:
A) PAM-PIC
B) FSC - PIC
C) PAS -PIC
D) PAS+PAD / PIC
E) PAM x PIC
9. Como ajustar os paramêtros ventilatórios para um paciente com falência de VD?
A) PEEP alta (> 10cmH2O) e Vc 6-8 ml/kg de peso predito ou maior
B) PEEP baixa (< 10 cm H2O) e VC 6 ml/kg de peso predito ou menor
C) Pressão de platô ≤ 30 cmH2O e Vc 6-8 ml/kg de peso predito
D) Pressão de distensão ≤ 15 cmH2O
E) PEEP ajustada para SpO2 ≥ 90%
10. Com base na figura abaixo, pode-se dizer que as curvas P-V são, respectivamente, de
paciente:
A) Sem patologia pulmonar e restritivo
B) Obstrutivo e restritivo
C) Restritivo e sem patologia pulmonar
D) Obstrutivo e sem patologia pulmonar
E) Distúrbio misto e sem patologia pulmonar
11. A aspiração endotraqueal é um procedimento muito comum em uma Unidade de Terapia
Intensiva. Julgue os itens a seguir sobre esta técnica e assinale a alternativa correta:
( ) É indicada na presença visível de secreção na luz do tubo, alteração gráfica de fluxo e pressão
e/ou alteração na ausculta pulmonar
( ) Aumento da pressão de pico durante a ventilação em modo volume controlado ou aumento do
volume corrente durante a ventilação em modo pressão controlada são sugestivos de secreção
em via aérea
( ) A pressão de sucção deve ser entre -80 e -150mmHg e aplicada somente durante a entrada do
cateter
( ) Hipoxemia, atelectasias, broncoespasmo e aumento de pressão intracraniana são possíveis
complicações relacionadas ao procedimento
A) V V V V
B) V V F V
C) V V F F
D) V F F V
E) F F F F
2
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
12. São efeitos esperados da utilização da PEEP em pacientes com atelectasia:
A) Recrutamento alveolar, redução da CRF, melhora da elastância
B) Aumento da CRF, remoção de secreções pulmonares, redução da complacência
C) Redução do shunt intrapulmonar, redução da PaO2, recrutamento alveolar
D) Remoção de secreções pulmonares, aumento da PaO2, redução da complacência
E) Recrutamento alveolar, aumento da complacência, aumento da CRF
13. Em qual situação abaixo a Ventilação Não Invasiva deve ser utlizada com cautela?
A) Tromboembolismo Pulmonar com disfunção de Ventrículo Direito
B) Insuficiência Cardíaca com disfunção de Ventrículo Esquerdo
C) Disfunção do parênquima pulmonar
D) DPOC descompensada
E) Parada cardiorespiratória
14. Assinale a alternativa com possível causa e consequência de hiperóxia em pacientes com
DPOC:
A) Redução do estímulo vasoconstrictor hipoxêmico; hipocapnia
B) Redução da capacidade da hemoglobina em carrear CO2; hipocapnia
C) Melhora da relação ventilação/perfusão; hipercapnia
D) Aumento do estímulo em quimiorreceptores; hipercapnia
E) Efeito Haldane; hipercapnia
Use as informações abaixo para responder as questões 15 a 18:
“José, 68 anos, encontra-se com abertura ocular espontânea e obedecendo a comandos, sem
aminas vasoativas, PA 130/75mmHg, FC 110bpm, Tax 37,2°C, em ventilação mecânica via tubo
orotraqueal, em modo PSV com PS 12cmH20, PEEP 5cmH20, FiO2 25%, FR 16ipm, VC 400ml,
PiMax -70cmH20, com pouca secreção mucopurulenta, gasometria arterial pH 7,39/ PaCO2
55mmHg/ PaO2 75mmHg/ HCO3 30 mEq/L /BE +5mEq/L.”
15. Qual a interpretação da gasometria do paciente acima?
A) Alcalose metabólica com hipóxia
B) Alcalose metabólica compensada
C) Acidose respiratória compensada
D) Acidose respiratória com hiperóxia
E) Acidose respiratória com hipóxia
16. O Índice de Respiração Rápida e Superficial é usado como preditor de desmame. Qual o valor
para este paciente?
A) 4
B) 40
C) 400
D) 64
E) 6
17. O fisioterapeuta é solicitado para avaliar a extubação do paciente José. Qual conduta mais
adequada a ser tomada pelo fisioterapeuta?
A) Não extubar devido fraqueza muscular respiratória
B) Não extubar devido alteração gasométrica
C) Extubar apesar de ausência de proteção de vias aéreas
D) Extubar apesar da febre
E) Extubar e acoplar à oxigenioterapia de baixo fluxo
3
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
18. A Ventilação Não Invasiva pode beneficiar que perfil de pacientes após extubação?
A) Jovens, hipercapnia, obstrução de vias aéreas
B) Idosos, hipocapnia, sem falha em teste de ventilação espontânea
C) Obesos, tempo de ventilação mecânica <72h, tosse ineficaz
D) DPOC, >65 anos, obesos
E) IRpA, APACHE>12, mais de uma comorbidade
19. Julgue os itens a seguir sobre os cuidados a serem observados em pacientes com drenos
pleurais e a seguir assinale a alternativa correta:
( ) Manter o frasco de drenagem abaixo do tórax do paciente
( ) A oscilação do dreno reflete a variação da pressão abdominal
( ) O dreno pode ser retirado independente do volume drenado
( ) O borbulhamento no frasco pode indicar presença de fístula pulmonar
A) V V V V
B) V V F V
C) V F F V
D) F F V F
E) F F F F
20. O cálculo do Duplo-Produto é muito importante na Unidade de Terapia Intensiva. Qual a sua
fórmula e interpretação?
A) FC x PAS; consumo de oxigênio pelo miocárdio
B) FC x PAM; consumo de oxigênio sistêmico
C) FC x PAD; consumo de oxigênio pelo miocárdio
D) PaO2 x DC; consumo de oxigênio sistêmico
E) DC x RV; consumo de oxigênio pelo miocárdio
21. Quais dos gases tem maior permeabilidade na barreira hemato-gasosa no alvéolo pulmonar?
A) H+
B) O2
C) He
D) Ne
E) CO2
22. A inervação parassimpática do pulmão é feita pelo nervo:
A) Frênico
B) Vago
C) Intercostal
D) Acessório
E) Esplanico torácico
23. Os músculos oblíquos são inervados pelas raízes anteriores dos nervos:
A) T3 a T7
B) T5 a T9
C) T7 a L1
D) T12 a L3
E) L2 a L4
24. O sistema nervoso simpático tem a capacidade de fazer na árvore brônquica:
A) Broncoconstrição
B) Aumento de secreção
C) Broncodilatação
D) Hiperinflação
E) Hipoventilacao
4
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
25. O músculo diafragma é inervado pelo nervo:
A) Acessório
B) Frênico
C) Intercostal
D) Supra escapular
E) Músculo cutâneo
26. A acidose desvia a curva de dissociação da hemoglobina para:
A) Esquerda
B) Direita
C) Baixo
D) Frente
E) Cima
27. O movimento de braço de bomba e alça de balde do gradil costal depende dos movimentos
das articulações:
A) Uncovertebrais
B) Costocorporea e costotransversa
C) Intersomåtica
D) Sínfise
E) Gínglimo
28. Em caso de fístula bronco-pleural, a ventilação mecânica deverá:
A) Utilizar baixo volume corrente com a PEEP necessária para boa oxigenação com FiO2 < 0,4
B) Priorizar a redução da FiO2, optando por aumento na variação de pressão quando houver
deficiência nas trocas gasosas
C) Manter pressões baixas, com baixos volumes e permissividade hipercápnica
D) Permitir o esforço respiratório do paciente, objetivando acelerar o desmame
E) Utilizar PEEP baixa, volume corrente de 8 a 10 ml/kg e permitir hipoxemia com SpO2< 85%
29. O suporte ventilatório invasivo é indicado em:
A) DPOC exacerbada
B) EAP hipertensivo
C) Doença oncológica em cuidados paliativos
D) Pneumonia comunitária
E) AVC com ECG < 8
30. Num pós-operatório imediato de artroplastia total de quadril são complicações respiratórias
comuns:
A) TVP, pneumonia e atelectasia
B) IAM, TVP e pneumonia
C) Pneumomediastino, TVP e Pneumonia
D) Pneumonia e TEP
E) Atelectasia e pneumonia broncoaspirativa
5
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
31. Paciente DPOC descompensada apresenta Rx de tórax com presença de bolhas
enfisematosas. Taquicárdico, taquipneico, SpO2 <88%, com uso de musculatura acessória e
referindo dispnéia e bastante ansioso. Neste caso:
A) A VNI está contra-indicada
B) Trata-se de IRpA grave, com indicação de intubação traqueal imediata
C) O uso de VNI está indicado
D) A VNI deve ser usada após drenagem do tórax, se houver estabilidade hemodinâmica
E) Devemos utilizar oxigênio suplementar em alto fluxo e solicitar avaliação de cirurgião
especializado
32. São características da fibrilação atrial:
A) Ritmo sinusal e presença de onda P
B) Ritmo irregular e presença de onda F
C) Ritmo regular, de origem ventricular, com ausência de onda P
D) Ritmo irregular com ausência de onda P
E) Ritmo irregular, onda P isolada e QRS largo
33. Paciente traqueostomizado, HAS, DM e internado há 36 dias em UTI por AVE hemorrágico.
Suspensa sedação há 48 hs após tratamento de seu 2° episódio de sepse pulmonar. Apresenta
abertura ocular sem interação com examinador. Ventila em PSV com PS 12cmH2O e 6 cmH2O
de PEEP com FiO2 30%. Gasometria não evidencia distúrbios e apresenta índice de oxigenação
> 350. Permanece hipersecretivo, apresentando preenchimento do filtro bacteriológico após
tosse. Qual a conduta?
A) Retornar sedação até melhor controle da quantidade de secreção que, abundante, contraindica o desmame
B) Estimular a mobilização e reduzir progressivamente o suporte ventilatório: 2 pontos de suporte
a cada 6 horas
C) Realizar aspiração traqueal e mobilização no leito
D) Realizar terapia de expansão pulmonar, apiração traqueal e teste de respiração espontânea
E) Redução de suporte ventilatório para treino muscular, mas sem a interrupção da ventilação
mecânica, devido ao baixo nível de consciência
Use as informações abaixo para responder as questões 34 a 37:
Paciente DPOC grave, 64 anos, 80 kg com IMC adequado, internado há 10 dias em UTI por
sepse pulmonar. Foi submetido a IOT no dia da internação e desde então permaneceu sedado.
Precisou de noradrenalina até o 4° dia de internação, alcançando doses elevadas nas primeiras
48 horas. Sua gasometria no 10° dia é: pH 7.52 PO2 90 mmHg, PCO2 42 mmHg, HCO3 32
mEq/ml BE + 6 mEq/L e SatO2 97% com os seguintes parâmetros ventilatórios: PCV 15 cm H2O
PEEP 8 cmH2O FiO2 40% FR 15 irpm e I:E 1:2 com VC de 560 ml. Esses parâmetros foram
mantidos nos últimos 3 dias. Os exames laboratoriais já não evidenciam nenhuma alteração
importante.
6
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
34. Sobre a sedação:
A) Mantê-la até o fim do tratamento é necessário para melhor adaptação ao modo ventilatório
B) Devia ter sido retirada no segundo dia de internação
C) Devia ter sido interrompida assim que houvesse estabilidade hemodinâmica, reavaliando-se a
necessidade de retorno posteriormente
D) Deve ficar a critério do plantonista médico
E) Deve ser retornada assim que o paciente despertar
35. Sobre o modo ventilatório:
A) O modo escolhido não foi adequado por não haver controle do volume corrente
B) Há vantagem em utilizar PRVC em DPOC
C) A manutenção da sedação, ainda que superficial, impede a alteração da ventilação para PSV
D) Em DPOC exacerbados por sepse grave, com dependência de amina vasoativa em dose
elevada, devemos priorizar o uso de modos considerados espontâneos, mesmo que haja sinais
de aumento de consumo metabólico com a ventilação
E) Assim que houver estabilidade clínica, deve-se priorizar a utilização de modos espontâneos de
ventilação
36. Sobre os ajustes ventilatórios para este paciente:
A) Os paramêtros ventilatórios estão adequadamente ajustados, tendo em vista que a PCO2 está
normal
B) Existe a necessidade de ajustar a PEEP e a FiO2, objetivando a melhora do índice de
oxigenação, que é <200
C) Se tratando de um DPOC grave, precisamos reduzir a FiO2 com o objetivo de evitar a
retenção de CO2
D) Ajustar o Volume minuto com o objetivo de adequar o pH é essencial no modo controlado
E) Sem conhecer o padrão de retenção prévio a intubação deste paciente, é impossível adequar
a ventilação alveolar para o mesmo
37. Assinale a alternativa verdadeira:
A) A alcalose metabólica num DPOC grave sedado não trará grandes consequências do ponto de
vista ventilatório
B) A alcalose metabólica facilitará o desmame ventilatório
C) Existe grande possibilidade de que a tentativa de mudança de modo ventilatório (para PSV)
seja acompanhada de períodos de apnéia caso ocorra a manutenção do pH desta gasometria
D) Não há vantagem na interrupção da sedação
E) Em DPOC, a TQT precoce é mandatória e deve ser feita até o 3° dia de IOT, com o objetivo de
acelerar o tratamento da sepse
7
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
38. Paciente de 34 anos, sem comorbidades e previamente hígido foi submetido a laparotomia
explordora após ser alvejado por projétil de arma de fogo. Foram realizadas rafias gástrica e
hepática. Em seu 3° dia de PO foi extubado sem maiores intercorrências após realização de TRE.
No momento de sua avaliação, apresenta-se sem queixas e, apesar de taquipneico, não refere
desconforto respiratório. A ausculta pulmonar está reduzida em bases, mas sem ruídos. Seus
exames laboratoriais estão dentro da normalidade. O cirurgião responsável não referiu nenhum
cuidado especial.Qual a conduta fisioterapêutica a ser tomada?
A) VNI preventiva e mobilização ativa no leito
B) Orientações gerais sobre mobilidade e independência no leito
C) Estímulo à tosse e alongamentos
D) Prevenção de complicações respiratórias e retirada do leito. Caso tolere bem, tentar
ortostatismo/deambulação
E) Respiron e mobilização passiva
39. São causas de polineuropatia do doente crítico:
A) Desnutrição, hipoglicemia e hipercalemia
B) Uso prolongado de bloqueadores neuromusculares e disglicemia
C) Uso indiscriminado de sedativos, dieta enteral e amina
D) Hiperglicemia e dieta parenteral
E) Disglicemia e dieta parenteral
40. O melhor preditor para sucesso em desmame é:
A) TRE
B) Pins
C) Pexp
D) CROP
E) Capacidade vital
8
FISIOTERAPIA HOSPITALAR CTI - 2017
Download